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CONTESTAÇÃO 6ª VARA CÍVEL DE JUZ DE FORA EDITANDO

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 6ª VARA CÍVEL DE JUÍZ DE FORA-MG
Processo nº...
ISABEL PIMENTA, brasileira, solteira, médica, inscrita no CPF...; com RG... residente em Juiz de Fora, Minas Gerais, onde deverá ser intimada para dar andamento aos atos processuais, nos autos da AÇÃO DE ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO, pelo procedimento comum, movida por REGINA SILVA, brasileira, solteira, do lar, inscrita no CPF....; com RG de número...., residente em Juiz de Fora, Minas Gerais, vem a este Juízo, apresentar:
CONTESTAÇÃO
para expor e requerer o que se segue:
I - DAS PRELIMINARES
I.I – DA PEREMPÇÃO
A Ré vem arguir preliminarmente a perda do direito de demandar, uma que vez que, a Autora já deu causa por três vezes à extinção do processo por abandono sem quaisquer justificativas, configurando assim, a perempção no caso proposto. Desta forma, requer a extinção do feito sem a apreciação do mérito, nos ditames dos artigos 337, Inc. V, 267, III, c/c o art. 268, parágrafo único, todos do CPC.
I.II – DA AUSÊNCIA DO LITISCONSÓRCIO PASSIVO NECESSÁRIO
	Ora, Excelência, verifica-se na ação proposta pela autora a obrigatoriedade de também figurar no polo passivo da presente relação processual o Sr. André das Neves, ex companheiro da parte autora, residente na rua ..., como preceitua os artigos 114, 115 II e 485 X do Código de Processo Civil. Sendo assim, requer seja acolhida a preliminar de ausência de litisconsórcio passivo determinando que o autor se manifeste acerca da inclusão do Sr. André no polo passivo da presente demanda.
II - DOS FATOS 
 A ré celebrou a compra do imóvel localizado na rua Bucólica, nº 158, em Belo Horizonte-MG em 10/10/2016, no valor de R$ 95.000,00 (noventa e cinco mil reais) com o Sr. André das Neves. A autora alega que equivocadamente que a demandada mantém ou já manteve relações afetivas com o vendendo do imóvel em questão, quando na verdade a ré sequer conhecia o autor antes da compra do bem. A autora ainda alega em sua tese que o negócio jurídico firmado entres Sr. André a parte ré, é eivado de vício, que houve simulação de negócio jurídico para que houvesse uma suposta “esquiva” quanto a partilha do bem imóvel já mencionado, pois ambos viveram em uma união estável durante oito anos. Ocorre que houve a tradição do negócio jurídico firmado, sendo a escritura de compra e venda devidamente lavrada em cartório. Ainda, além de todo o alegado, a Autora está ingressando pela quarta vez em juízo para pleitear a anulação do negócio jurídico, abandonando e desconsiderando as outras três ações idênticas, propostas anteriormente, sob qualquer justificativa.
III - DOS FUNDAMENTOS
	Na ação proposta estamos diante de negócio jurídico plenamente válido e perfeito, não devendo assim, prosperar a tese defendida pela autora, não tendo que se falar em simulação. De acordo com o artigo 481 do CC, vemos:
“Art. 481. Pelo contrato de compra e venda, um dos contratantes se obriga a transferir o domínio de certa coisa, e o outro, a pagar-lhe certo preço em dinheiro.”
	O negócio jurídico firmado entre a Ré e o Sr. André, de acordo com a lei, é exatamente um contrato de compra e venda, onde a Ré realizou o pagamento de R$ 95.000,00 (noventa e cinco e mil reias) conforme descrição na escritura que fora lavrada em cartório. Dessa forma, fica evidente que não houve qualquer simulação, e que o negócio jurídico firmado não está eiva do vício, sendo sim, válido e perfeito. Diz o artigo 104 do CC:
 "A validade do negócio jurídico requer: I - agente capaz; II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável; III - forma prescrita ou não defesa em lei".
	Ainda em análise aos pedidos formulados pela parte demandante, percebemos que a autora, pleiteia indevidamente parte de bem que já não lhe cabe mais por sua união estável ter sido dissolvida em 23/08/2016 com a devida partilha dos bens. Reafirmando que o pedido autoral não deve ser provido.
IV - PEDIDOS
Diante do exposto, o réu requer a esse Juízo:
1 - Seja acolhida a preliminar de perempção extinguindo-se o processo sem resolução de mérito.
2 – Que acolha a preliminar de ausência de litisconsórcio passivo determinando que o autor se manifeste acerca da inclusão do...... no polo passivo da presente demanda.
3 – A improcedência do pedido autoral.
4 – A condenação ao ônus de sucumbência.
V - PROVAS
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do CPC, em especial documental, testemunhal, pericial e depoimento pessoal da autora.
Termos em que pede deferimento.
Local, Dia, Mês do Ano.
Nome do advogado
OAB/UF

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