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Prática Simulada I Exercicio plano de aula 12

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AO JUÍZO DA 6ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE JUIZ DE FORA/MG
PROCESSO Nº XXXXX
AUTORA: REGINA SILVA
RÉ: ISABEL PIMENTA
Isabel Pimenta, brasileira, solteira, médica, inscrita no CPF sob nº xxxx, portador do RG nº xxx emitido pela xxx/xx, domicilio eletrônico xxxx@xxxxx.xxx.xx , residente e domiciliada à Rua xxx, xxx, na cidade de Juiz de Fora/MG, CEP xxxxx-xxx, vem por intermédio de seu advogado infra assinado, devidamente constituído por instrumento de mandato anexado aos autos, perante Vossa Excelência, propor a presente 
CONTESTAÇÃO
à ação proposta por Regina Silva, já qualificada nos autos em epígrafe, pelas razões de fato e de direito que, a seguir, passa a expor.
 
I - DOS FATOS 
Trata-se de ação na qual a autora requer a anulação de contrato de compra e venda de imóvel, situado na Rua Bucólica, nº158, em Belo Horizonte, datado de 10/10/2016, ao argumento de que houve simulação.
Todavia não deve prosperar o pleito autoral pelas razões que se expõe a seguir.
II - DAS PRELIMINARES
II.1 DA PEREMPÇÃO 
A autora move ação de anulação de negócio jurídico em face da ré, ato reiterado, pois por outras três vezes, conforme se observa dos processos de nº xxxxx, xxxxx, e xxxxx, ora anexados aos autos, foram extintos por abandono da mesma.
Observa-se da inteligência do parágrafo 3º do artigo 486 do CPC/2015 que:
“(...) Art. 486. O pronunciamento judicial que não resolve o mérito não obsta a que a parte proponha de novo a ação.
(...)
§ 3o Se o autor der causa, por 3 (três) vezes, a sentença fundada em abandono da causa, não poderá propor nova ação contra o réu com o mesmo objeto, ficando-lhe ressalvada, entretanto, a possibilidade de alegar em defesa o seu direito. (...)”
Como resta demonstrado, in casu, a autora abandonou outras três ações propostas contra a ré, as quais tinham os mesmos pedidos e causa de pedir, e foram extintos por sua causa, ocorrendo, salvo melhor juízo, a perempção, razão pela qual requer a extinção da exordial sem resolução de mérito conforme prevê o artigo 485, V, do CPC/2015.
II.2 DO LITISCONSORCIO PASSIVO NECESSÁRIO
Percebe-se dos autos, que a decisão que venha a ser proferida nesta contenda, afetará o ex companheiro da autora, Sr. Andre das Neves, anterior proprietário do imóvel que a autora deseja anular o negócio jurídico de compra e venda.
Destarte, em respeito aos princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa, faz-se necessário que o Sr. Andre das Neves componha o polo passivo desta demanda, para que possa se manifestar sobre seu interesse nesta causa, sob pena desta ser declarada nula ou ineficaz.
O artigo 114 do CPC/2015 assim estabelece:
“(...) Art. 114. O litisconsórcio será necessário por disposição de lei ou quando, pela natureza da relação jurídica controvertida, a eficácia da sentença depender da citação de todos que devam ser litisconsortes. (...)”
III DO MÉRITO
III.1 DA LEGALIDADE DO CONTRATO DE COMPRA E VENDA. DA FALTA DE PROVAS DE SIMULAÇÃO
A autora requer a anulação de contrato de compra e venda de imóvel, situado na Rua Bucólica, nº158, em Belo Horizonte/MG, datado de 10/10/2016, ao argumento de que houve simulação e, alegando ser o negócio eivado de vício, que serviu para encobrir uma doação feita pelo ex-companheiro da autora à ré, com a qual aduz que mantinha relação extraconjugal. 
Entretanto, os interesses da reclamada, terceira de boa-fé, uma vez que nunca, antes do contrato de compra e venda, estabelecera contato com o Sr. André, devem ser preservados, razão pela qual a ausência de autorização da autora só seria capaz de anular a venda do imóvel que integrava o patrimônio comum se a existência da união estável fosse de ampla notoriedade ou registrada na certidão do imóvel.
Ademais, a autora teve sua união estável dissolvida por sentença judicial, datada de 23 de agosto de 2016, antes da realização da alienação, determinando a partilha de todos os bens adquiridos na constância da relação, dentre os quais está arrolado este imóvel. 
Sendo assim, não há que falar de negócio jurídico nulo, pois, conforme se observa do dispositivo da sentença de dissolução de união estável, o imóvel em questão desta celeuma, foi objeto de partilha, tendo sido designado como de propriedade final do Sr. André.
Por derradeiro, a autora não se desincumbiu do ônus de provar a simulação alegada que justifique a anulação do negócio celebrado, razão pela qual a reclamada requer sejam os autos julgados totalmente improcedentes.
IV - DOS REQUERIMENTOS:
Diante dos fatos e fundamentos expostos, requer a reclamada a V. Exa.: 
que seja reconhecida a perempção alegada, com a extinção dos autos sem resolução de mérito;
ultrapassada a preliminar anterior, a determinação a autora que requeira a citação do Sr. André das Neves, dentro do prazo que assinar, sob pena de extinção do processo;
por fim, seja a demanda julgada TOTALMENTE IMPROCEDENTE, com a condenação da reclamante ao pagamento das custas, despesas judiciais e honorários advocatícios.
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova admitidos em direito, especialmente pela juntada de documentos, e por tudo o mais que se fizer indispensável à cabal demonstração dos fatos articulados na presente contestação. 
Termos em que 
Pede deferimento. 
Aracaju/SE, 18 de novembro de 2017.
ADVOGADO
OAB XXX
ALUNO: Fedro Alves de Carvalho Portugal 
MATRÍCULA: 201601248415

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