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REDE BOMPREÇO

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CURSO SUPERIOR DE GESTÃO PÚBLICA
PIM – PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR 
REDE DE SUPERMERCADOS BOMPREÇO
PETROLINA-PE
2017
PIM – PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR 
REDE DE SUPERMERCADOS BOMPREÇO
Projeto Integrado Multidisciplinar II aplicado ao Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública apresentado a Universidade Paulista - UNIP.
PETROLINA-PE
2017
RESUMO
A gestão eficiente de uma organização está pautada em uma abordagem linear de fatores comuns ao empreendedor mas com grande significado no mundo dos negócios. A empresa citada nesse trabalho tem a princípio características de grande administradora, pois apresenta uma rede de supermercados em alguns Estados brasileiros e seus interiores, com uma excelente estrutura física para o atendimento dos clientes e com situações positivas e negativas em todos os âmbitos. Este trabalho tem a pretensão de apresentar algumas características e práticas de gestão relacionando-as com as disciplinas de Finanças e Orçamentos públicos; Planos e Negócios e Ética e Legislação: Trabalhista e Empresarial. As ações que devem ser consideradas visando um aporte detalhado da capacidade real de se praticar uma gestão organizada, respeitando os direitos, buscando alternativas aparentes para estimular os colaboradores a criarem uma relação mais profunda com os clientes, e o compromisso com a empresa, desde que seus direitos sejam reconhecidos sem exploração nem violação. 
 
Palavras Chave: Finanças e Orçamentos Públicos. Planos e Negócios. Ética e Legislação: Trabalhista e Empresarial. Estratégias.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................... 4
2 DESCRIÇÃO DA EMPRESA................................................................................... 5
2.1 Breve Histórico do Supermercado Bompreço........................................................5
3 FINANÇAS E ORÇAMENTOS PÚBLICOS..............................................................6
3.1 Gestão Pública e os Princípios Constitucionais.....................................................8
4 PLANOS E NEGÓCIOS..........................................................................................10
4.1 Estratégias adotadas com os processos de comunicação..................................11
5 ÉTICA E LEGISLAÇÃO: TRABALHISTA E EMPRESARIAL.............................12
5.1 Responsabilidade Social e Código de Conduta...................................................13
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................16
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................17
INTRODUÇÃO
 Este trabalho tem como objetivo fazer o aluno compreender o processo de finanças e orçamentos públicos, os planos de ação e a ética e legislação: trabalhista e empresarial, atrelada a empresa Bompreço uma organização de trabalho e aos procedimentos utilizados em seu cotidiano. 
A empresa citada, demonstrou ao longo dos anos que mantém uma gestão efetiva, apesar dos vários percalços que já surgiram no mercado com concorrência e crises econômicas e políticas que interferem no comércio e na lucratividade. No entanto, a empresa Bompreço com suas estratégias organizacionais consegue uma excelente fatia no mercado econômico e consegue se estabelecer em alguns Estados e interiores.
Esse trabalho tem como objetivo alinhar o conhecimento dos gestores dentro do âmbito financeiro, da ética e da legislação trabalhista e empresarial. Nota-se, que o desenvolvimento da organização está pautado no desempenho dos funcionários, que usam suas habilidades, compartilhando conhecimento e aplicando em seu cotidiano a possibilidade de transformarem produtos e serviços.
A metodologia está embasada em uma pesquisa descritiva, onde foi feita uma análise das informações fornecidas pelo RH da empresa, bem como a consulta a algumas legislações, Constituição Federal e obras já elaboradas. 
Diante do que foi examinado colocar-se-á em questão a seguinte temática: Como pode o gestor ter êxito na sua administração utilizando a ética no setor trabalhista e nos planos de negócios junto as finanças e orçamentos públicos?
As empresas devem buscar criar, inovar novos modelos e produtos que atendam as demandas que se apresentam no contexto social, o desafio de produzir mais e melhor vai sendo suplantado pela necessidade permanente, de criar novos produtos, serviços, processos e sistemas gerenciais. Assim, pode-se afirmar que, atualmente, existe um choque entre os valores da administração pública e os da nova economia. 
Os valores e princípios devem ser divulgados não só em caráter individual, mas sim no coletivo, no que tange a empresa essa marca se torna mais extensa, pois corrobora para a imagem da empresa ser reconhecida como positiva ou negativa. As ações que o gestor determina como missão, visão princípios e valores pode contribuir para sua permanência no mercado global.
ANÁLISES DOS DADOS
2.1 Breve Histórico do Supermercado Bom Preço 
A Bompreço S.A. Supermercados do Nordeste, com sede em Recife - Pernambuco, é considerado a terceira maior empresa supermercadista do país e líder do segmento na região Nordeste. O faturamento anual consolidado das empresas do Grupo Ahold foi de R$ 3,3 bilhões no último ano 2016. A sua rede é composta por mais de uma centena de lojas e emprega mais de vinte mil trabalhadores. 
A Bompreço S.A. controla quatro outras empresas: a Bompreço Bahia (99,76%), a Hipercard Administradora de Cartões de Crédito Ltda. (44,5%4), o Bomclube – Clube de Multifidelização Ltda. (99,99%) e a Transportadora Bompreço Ltda (94,56%). A Bompreço S.A Supermercados do Nordeste comprou a rede baiana SuperMar Supermercados S.A., em 18 de junho de 1997, e criou a empresa Bompreço Bahia S.A. Também adquiriu, em 1999, a empresa Petipreço Supermercados, a partir do arrendamento de 06 lojas. 
O HiperCard, o cartão de crédito do Bompreço, alcançou a marca de mais de 2 milhões de usuários e é aceito em mais de 60 mil estabelecimentos. A Bompreço foi fundada em 1935 e, até junho de 2000, fazia parte do Grupo Bompreço, de propriedade de João Carlos Paes Mendonça, cujos negócios se estendiam aos setores de comunicações, agroindustrial e imobiliário. 
O grupo holandês Royal Ahold iniciou sua participação no capital da empresa em 1996, quando adquiriu 50% das ações ordinárias. A entrada da Ahold no capital da Bompreço viabilizou a modernização tecnológica e a expansão da rede. A compra da rede baiana Supermar (em junho de 1997) e o arrendamento das lojas da Petipreço (em maio de 1999) consolidou sua posição no mercado regional e nacional. Mesmo assim, a Bompreço enfrenta a concorrência tanto de outras redes locais de supermercados como de grupos varejistas líderes no país, tais como o Pão de Açúcar e o Carrefour. 
Em termos de tipos de lojas, predominam os supermercados, que a empresa descreve como tendo área de até 3.200 m², média de 150 empregados e 7.000 produtos à venda. Os hipermercados são maiores, com área média de 7.000 m², 450 empregados e 25.000 itens em comercialização. Os minimercados são menores que os supermercados, tendo entre 700 e 800 metros quadrados, entre 40 e 50 trabalhadores e de 2.500 a 3.000 itens à venda.
Nas lojas da rede, além de alimentos, é comercializada uma grande variedade de outros produtos. Em algumas lojas do tipo hipermercado, por exemplo, são vendidos produtos eletroeletrônicos, acessórios para automóveis, vestuário, calçados, artigos para decoração, cosméticos, revistas, livros, CDs, artigos para viagem, brinquedos, plantas, medicamentos (em alguns deles a Bompreço mantém farmácias), entre outros. 
Nas dependências dessas lojas, ainda, outras empresas mantêm estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços,entre os quais salões de beleza, pizzarias, lanchonetes, perfumarias, lojas de artigos importados, serviço de autoatendimento de bancos comerciais, entre outros.
FINANÇAS E ORÇAMENTOS PÚBLICOS
Diante das novas configurações no cenário político, econômico, cultural e social, o financiamento público constitui-se um desafio para o gestor de qualquer organização de trabalho. Muitas empresas de grande porte recorrem a financiamentos para continuarem no mercado. 
A Bompreço no município de Petrolina-PE, tem viabilizado sua permanência na cidade mediante contratos milionários com o Estado e a prefeitura, esses gestores geralmente fazem acordos com o município em troca da sua efetivação na cidade eles tem uma redução considerável na taxa de impostos.
Grande parte da população local entende como contribuinte que muitos dos recursos públicos são alocados em fundos específicos, que possuem uma legislação própria aplicada a exigências em sua operacionalização, retratando enquanto unidade orçamentária, o caráter dado pela gestão pública à efetivação de direitos. 
O papel atribuído aos fundos públicos para a própria valoração e acumulação, vinculando-o também à dívida pública, cujos credores estão comprometidos com o capital financeiro Salvador (2010). Daí um dos principais motivos do desvirtuamento de finalidades e o impedimento de maior investimento e ampliação de direitos.
Foi a partir da construção do Estado Social, que o fundo público exerceu uma função ativa nas políticas macroeconômicas, tanto na esfera da acumulação produtiva quanto no âmbito das políticas sociais, particularmente da seguridade social. Contudo é no contexto do Estado neoliberal que o financiamento público tem papel relevante para a manutenção do capitalismo na esfera econômica e na garantia do contrato social (SALVADOR, 2010).
A discussão sobre financiamento no interior da gestão pública, passa pelo resgate da dimensão estrutural econômica, política e social. Dentre os muitos e complexos desafios da questão da reforma do Estado, um vem se destacando pela sua recente inclusão no debate político e acadêmico: a capacidade do sistema político de responder satisfatoriamente às demandas da sociedade e de enfrentar os desafios da eficiência e eficácia da ação pública em contextos de complexidade e incerteza crescente. 
Nesse sentido, as multinacionais que vem se estabelecer no Estado, são garantidos por direitos concedidos pela gestão pública municipal, nota-se que a gestão faz parte não só da reforma do Estado de motivação neoliberal, focada nos aspectos financeiros e administrativos, ou a uma gestão burocrático-técnica onde predomina a neutralidade ela, prioriza o aspecto político da gestão, expressando a direção hegemônica das forças políticos sociais e econômicas. 
O financiamento é uma importante ferramenta no interior das decisões da gestão pública e da organização dos espaços de controle social. A concepção de gestão pública está vinculada a articulação das dimensões econômico-financeira, institucional-administrativa e sociopolítica. (OSTERNE, 2012).
Nota-se que à gestão pública refleti diretamente no caráter dado ao financiamento, o que está também relacionado a efetivação das políticas públicas, portanto, é de fundamental importância inserir a referida discussão no contexto político-econômico e social. 
Gestão Pública é um tipo de arranjo institucional que, ao articular as dimensões econômico-financeira, institucional-administrativa e sociopolítica e aceita parceria com a sociedade civil e mercado, buscando soluções inovadoras para solucionar os problemas sociais e o aprofundamento da democracia. 
Compreende-se como uma democracia, o gestor que buscar executar as políticas públicas no seu município, servindo aos cidadãos como sujeitos políticos, contribuindo para uma noção compartilhada de interesse público, valorizando a cidadania ativa, e as pessoas. 
Subentende-se que toda política pública é uma forma de intervenção nas relações sociais em que o processo de decisões condiciona e é condicionado por interesses e expectativas sociais, que envolve Estado e Sociedade. Assim, podemos destacar algumas peculiaridades da administração pública, ou do gestor público, (BRASIL-MP, 2008): 
As organizações públicas são regidas pela supremacia do interesse público e pela obrigação da continuidade da prestação do serviço público; 
˗ O controle social é requisito essencial para a administração pública contemporânea em regimes democráticos, o que implica em transparência de suas ações e atos na institucionalização de canais de participação social; 
˗ A administração não pode fazer acepção de pessoas, deve tratar a todos igualmente e com qualidade; 
˗ A administração pública busca gerar valor para a sociedade e formas de garantir o desenvolvimento sustentável;
 ˗ A administração pública é regida pelos recursos públicos, oriundos de contribuições compulsórias de cidadãos e empresas, os quais devem ser direcionados para a prestação de serviços públicos e a produção do bem em comum. 
Com isso, consideraremos que a concepção de gestão pública é uma referência fundamental na mediatização do financiamento público e da efetivação das políticas públicas. 
Ao gestor público cabe a princípio o conhecimento, a devida aproximação dos instrumentais jurídicos e burocráticos da administração pública, para que a sua consistência e pertinência política lhe permitam superar os limites institucionais na gestão dos recursos públicos. 
Na gestão pública será expresso um projeto societário, bem como, valores que referenciarão a ação do gestor público. Considerar de onde partem as forças política econômica-sociais e culturais que dão a direção hegemônica à gestão pública permitirá entender e discernir posicionamentos e decisões políticas no trato com o financiamento das políticas públicas.
3.1 A Gestão Pública e os Princípios Constitucionais
Com o advento da Constituição de 1988, alguns avanços foram garantidos principalmente porque institucionalizou o funcionamento da gestão pública, estabelecendo assim princípios e normatizações necessárias, para seu exercício. Para que a operacionalização de qualquer ato na gestão pública ocorra, devem ser considerados, necessariamente os seguintes princípios fundamentais: 
Legalidade, segundo o art. 5º inciso II, da CF/88:” ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude da lei”. Portanto na gestão pública somente é possível fazer aquilo que a lei autorize.
A legalidade é uma consequência da lei. Portanto, o gestor público tem aqui nesse princípio, a lei como referência para suas atividades; 
Impessoalidade – Este princípio está relacionado com a própria finalidade pública, decorrendo daí que a administração pública não pode atuar com vistas a prejudicar ou a beneficiar pessoas determinadas, deve-se primar pelo interesse público; 
Moralidade administrativa – Este princípio tem embasamento na CF/88, especialmente em seu art.37, art.85. Este princípio garante a todo cidadão o direito subjetivo de exigir um tratamento moral à coisa pública. 
A moralidade significa a conduta ética no trato com a coisa pública. Para Pazzaglini Filho (2003, p.28) “a decisão do agente público deve atender aquilo que a sociedade, em determinado momento, considera eticamente adequado, moralmente aceito”; 
Publicidade – O embasamento constitucional deste princípio está no art. 37 da CF/88 e no art. 5º que trata dos direitos e deveres individuais e coletivos. A informação que interessa a população deve ter a necessária publicidade. No art. 48 da Lei de Responsabilidade Fiscal, estabelece que plano, orçamentos, documentos orçamentários e contábeis, prestações de contas de governo e outros instrumentos da gestão fiscal devem receber ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público e em versões simplificadas para melhor compreensão da sociedade; 
Eficiência – Este princípio foi incluído no art.37º da CF/88, por meio da Emenda Constitucional nº19/98. É o mais moderno princípio, ondeexige da administração pública resultados positivos, atendendo as necessidades da comunidade e de seus membros. O princípio da eficiência apresenta dois aspectos: o modo de atuação do agente público; e o modo de organizar, estruturar e disciplinar a administração pública. 
A Lei de Responsabilidade Fiscal valorizou bastante este princípio, consolidando os parâmetros de planejamento, controle, responsabilização e transparência na administração pública. 
A gestão pública se organiza a partir de seus princípios constitucionais que são dois tipos: administração direta e administração indireta. Administração direta, é composta por órgãos ligados diretamente ao poder central, federal, estadual ou municipal. São os próprios organismos dirigentes, seus ministérios e secretarias
Administração indireta é aquela composta por entidades com personalidade jurídica própria, que foram criadas para realizar atividades de Governo de forma descentralizada. São exemplos as Autarquias, Fundações, Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista.
Existe todo um fundamento legal no processo da participação de as personalidades jurídicas desde que elas obedeçam as regras estabelecidas pela Constituição Federal (Capítulo II, as Finanças Públicas);
Lei 4.320/1964, que estabelece as normas específicas sobre elaboração e organização orçamentária;
Portarias nº 42/1999, 163/2001 e 300/2002;
 Lei Complementar 101/2000, que versa sobre a Responsabilidade Fiscal em seu art. 48 estabelece que:
 São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o relatório resumido da execução orçamentária e o relatório da gestão fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.”
“Parágrafo Único: A transparência será assegurada também mediante incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e de discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos.”
As empresas aqui descritas tinham que seguir as normas estabelecidas pela responsabilidade fiscal em obediência a Constituição Federal. O processo de desenvolvimento requer por parte do Grupo Bompreço um desempenho hábil e eficaz, conduzindo com sucesso suas metas e atingindo os objetivos propostos pelo seu compromisso com seus clientes de maneira transparente.
PLANOS E NEGÓCIOS
No Balanço Social, a corporação informa a criação do Task Force de Diversidade Global, para desenvolver planos de ação sobre as questões da diversidade. Uma das vantagens desse grupo é a participação das mulheres nos cargos de gerência e direção é um reconhecimento e um grande estímulo a organizações empresariais. Na Bompreço duas mulheres ocupam vice presidência da empresa. 
Ainda existe na Bompreço o Programa Senhoras, as quais atuam nas lojas direcionando o atendimento dos clientes; o Programa de emprego a Portadores de necessidades especiais, o Programa Menor Aprendiz e o Programa Primeiro Emprego.
Quanto à atuação sobre a cadeia de suprimentos, cerca de 35% a 40% das compras das companhias latino-americanas terão cláusulas contratuais relativas a questões sociais e ambientais. Todavia, a empresa informa que desenvolveu parcerias visando a proporcionar, aos seus fornecedores, condições de adquirirem o know-how necessário para atuarem dentro dos padrões desejáveis para um fornecedor socialmente responsável. 
A direção da empresa reconhece que a produção de muitos dos itens comercializados nas lojas são fontes de problemas ambientais não equacionados no país, como a indústria açucareira, produtos industriais em geral, baterias de telefone celular, entre outros. Porém, a empresa demonstra seu empenho em termos de ações filantrópicas através de duas formas: participação direta em eventos comunitários locais e patrocinando causas assistenciais. 
4.1 Estratégias adotadas com os processos de comunicação.
Na contemporaneidade as organizações, buscam a comunicação estratégica como um paradoxo que perpassa o simples processo de emitir, informar, divulgar, anunciar e orientar suas ideias e planos para o corpo interno de sua empresa. 
O gestor precisa manter uma linha de comunicação aberta e transparente com seu público alvo, para que possa conquistar e adquirir a confiança do consumidor e manter-se no mercado ativo. A comunicação consiste em organizar suas ações dentro de um rol de reflexão onde o planejamento e a análise acerca da percepção e visão do seu cliente sejam considerados objeto prioritário dentro da organização.
Esse aspecto inclui uma integração com seus funcionários, a comunicação interna é um ponto bastante relevante em conjunção com todos os setores da organização, a modernidade exige um cabeamento coletivo onde os participantes sejam internos e externos.
A comunicação dentro das organizações está atrelada com a cultura organizacional, compreende-se que através da cultura o processo de comunicação se transforma. De acordo com Chiavenato (2000, p. 444), a cultura organizacional, é de fato o conjunto de crenças e valores, regras, missão e visão estabelecidos pela organização, traduzem o comportamento de todos os colaboradores e indica como realizar as ações cujo objetivo é enaltecer a organização e satisfazer seus membros de modo geral.
As médias e pequenas empresas também devem lançar mão de estratégias inerentes ao eu crescimento como um todo, utilizar da mesma abordagem com clientes e funcionários trará efeitos relevantes para prospecção de novos negócios.
A cultura organizacional também poderá ser transformada na medida que as pessoas executam o conhecimento adquirido desenvolvendo habilidades internas que favoreçam o público externo usuários dos produtos da empresa. 
A diversidade cultural das empresas afiliadas da Bompreço, é composta por centenas de funcionários e clientes que agem individualmente de acordo com seus costumes, no entanto, o trabalho realizado pela empresa consegue associar imagem a história, capta o olhar e seduz a mente do usuário e ele compra a ideia tornando-se um consumidor ativo da loja e sua diversidade de produtos e marcas.
ÉTICA E LEGISLAÇÃO: TRABALHISTA E EMPRESARIAL
A ética indica o comportamento do ser humano, apesar, de o homem não nascer com ela, com o tempo e convivência em sociedade, é adquirido e conquistado por hábito. A ética pressupõe um estado natural de caráter e consciência, na medida que se relaciona com outras pessoas o ser humano passa a compreender o sentido da vida, as regras, as normas, os princípios, valores e respeito pelo outro.
Em uma organização de trabalho, o ambiente deve ser descontraído e motivador no qual os funcionários se sintam respeitados e reconhecidos por suas qualidades e desempenho, a empresa busca construir um ambiente de trabalho estimulante, no qual os colaboradores sintam-se respeitados em sua individualidade, reconhecidos por suas qualidades.
Responsabilidade Social e Código de Conduta 
Com o avanço da tecnologia moderna foi aberto espaço para a criação de novos postos de trabalho, mas, em contrapartida também surgiram os problemas advindos de conflitos entre gestores e funcionários devido a violação de alguns direitos pertinentes a classe trabalhadora. Observa-se que o mundo do trabalho, bem como, o Direito do Trabalho está sempre em constante mudança. 
Apesar de não haver grandes modificações na legislação, a doutrina e a jurisprudência têm acompanhado as recentes atualizações; essa nova fase do Direito merece uma abordagem mais tênue do estudo, de acordo com o artigo 2º da CLT, é considerado empregador a empresa, individual ou coletiva, que assume os riscos da atividade econômica, faz admissões, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. 
Para os efeitos exclusivos da relação de emprego, equiparam-se ao empregador os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativasou outras instituições sem fins lucrativos que admitirem trabalhadores como empregados.
Conforme o artigo 3º da CLT (BRASIL, 1943), empregado é definido da seguinte maneira “define-se empregado “toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário”, não havendo distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual.
A Bompreço tem um código de conduta dirigido aos seus funcionários, bem como divulga a sua filosofia empresarial publicamente. O conteúdo do código restringe-se ao comportamento esperado dos seus empregados, enquanto os princípios de conduta social da organização como um todo aparecem na chamada Filosofia do Bompreço. 
A Ahold enfatiza os princípios de responsabilidade social corporativa. O modelo da companhia é descentralizado, sua missão, visão e valores são definidos no âmbito corporativo de acordo com os princípios das companhias locais, que devem estar de comum acordo com a política interna da empresa, visando priorizar as questões sociais e ambientais conforme as necessidades locais, estabelecendo assim, prioridades e desenvolvendo atividades. 
Nesse sentido, os “Business Principles” da Ahold elege seus princípios no rol de toda a rede de companhias, como referência para seus princípios e códigos de conduta. A Ahold é enfática quando menciona o fato de trabalhar rigorosamente para o cumprimento e a garantia dos direitos fundamentais dos seus empregados, codificados nas leis locais e pela OIT. 
Declara também que deixa os funcionários vontade para escolherem a participação no sindicato da categoria, bem como a escolha da livre negociação junto a empresa, a empresa frisa com veemência a prevenção do trabalho infantil e trabalho forçado, a não discriminação, e igualdade de remuneração para homens e mulheres trabalhadoras por trabalho de igual valor. Desta forma, apresenta-se uma democracia participativa que enfatize a deliberação e conduta ética capaz de possibilitar o desenvolvimento de um papel ativo da sociedade civil. (OSTERNE, 2012). 
A Constituição Federal (1988), é quem regulamenta as questões do trabalho, no Brasil através da CLT – Consolidação das Leis do Trabalho (1943), que trata por sua vez, de regulamentar as relações individuais e coletivas de trabalho, sejam os direitos substantivos (salário, férias, e inúmeros outros), seja de procedimento (como fazer para), seja os termos do sistema de relações de trabalho (define sindicato, negociação, etc.). 
Com o passar dos anos, essa legislação foi sendo alterada, mas a sua concepção original continua mantida; Legislação complementar constituída por normas e portarias ministeriais que se destinam a regulamentar a lei ou desenvolver sua aplicação; Súmulas e enunciados da Justiça do Trabalho, onde está posiciona-se em relação a uma questão ou direito ausente na norma legal ou interpreta a própria lei.
Entre uma alteração e outra, o governo vem flexibilizando a legislação com argumentos de que é necessário para estabilizar a economia do país, no entanto, nota-se que os empresários buscam uma fatia maior no bolo econômico do sistema capitalista é algumas atitudes são tomadas visando apenas o desempenho dos empresários no mercado competitivo. 
Nesse caldeirão de mudanças existem alguns destemperos, a classe trabalhadora tenta discutir a regulamentação do trabalho em relação ao banco de horas, a sugestão é justamente flexibilizar a jornada de trabalho e o pagamento de horas extras, criar contratos de trabalhos temporários, a institucionalização das demissões, estimular a remuneração flexível com a participação em lucros ou resultados, já a classe patronal quer a autorização do funcionamento do comércio aos domingos, a instalação de fóruns de conciliação extrajudiciais. 
Ambas as classes querem proporcionar melhoria em seus direitos e devem levar em consideração o dever de cada um em relação ao modelo de trabalho dentro dos parâmetros legais estabelecidos pela CLT em conformidade com a CF/1988. Os trabalhadores buscam ampliar a participação dos sindicatos para a viabilização da organização dos direitos pertinentes a classe proletária.
De uma vez que, as normas que regem as relações entre a Bompreço e seus empregados, em complemento ao previsto na legislação, são negociadas entre as organizações patronais e de trabalhadores do setor do comércio varejista e/ou do segmento dos supermercados. 
Atualmente, vigoram Convenções Coletivas de Trabalho (CCTs) que compõe ao conjunto das empresas do setor, se caso não houver acordo coletivo específico entre a empresa e os sindicatos envolvidos na pesquisa. 
A prática de negociações diretas entre a empresa e os sindicatos é restrita a impasses ou a situações onde a legislação impõe a concordância do sindicato. Isso só é possível em locais onde a legislação municipal ou a Convenção Coletiva condiciona o funcionamento das lojas nos domingos e/ou feriados ao prévio estabelecimento de acordo com o sindicato, como é o caso de Recife (PE). 
Porém, certos aspectos de alta relevância para os trabalhadores como, por exemplo, o Plano de Cargos e Salários, a PLR e a introdução de inovações tecnológicas nas lojas, não são negociadas pela empresa com os sindicatos. A empresa continua adiado sua responsabilidade em dividir a PLR com seus colaboradores tentando manter a distância o sindicato que luta pelos direitos dos trabalhadores junto a empresa.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conforme observado no conteúdo escrito, a Bompreço produziu uma equipe de gestão com várias habilidades, seu potencial em administrar as diferenças em todo o mercado permitiu tornar-se uma organização forte, potente, determinada, agressiva e arrojada em sua sucessão de negócios. Conseguiu comprar várias empresas e se tornou gigante no mercado varejista de alimentos, eletrodoméstico, eletroeletrônicos, cama, mesa e banho e demais utilidades.
Ao longo dos anos ela enfrentou determinados problemas necessários para o seu crescimento no mercado, muitas decisões tiveram de ser tomadas para encaixar as regras, visão e missão da organização em prol de uma corporação altamente comprometida com a sua segurança no mercado competitivo.
Muitas estratégias foram criadas para transformar a cultura da empresa corroborando para o equilíbrio no mercado, vários aspectos foram sendo trabalhados para ampliar sua eficiência e influenciar o comportamento dos seus consumidores. O processo de comunicação foi uma das áreas relevantes na organização, possibilitou a integração dos setores com gestores.
As prospecções de novos negócios estavam embasadas na forma em como a imagem chegava até o público, a visão dos consumidores faria a diferença no alcance de novos números. Era preciso tomar decisões acertadas, para alinhar a posição da organização com a sustentabilidade, e as condições em que trabalhavam funcionários terceirizados.
O compromisso que a corporação tinha que dedicar aos seus funcionários deve estar pautada na ética, no respeito, no cumprimento dos seus compromissos e na responsabilidade social para com o meio ambiente. Contribuir para o desenvolvimento pessoal e profissional dos seus funcionários potencializou a performance da companhia como uma organização que dar oportunidade para que seus colaboradores inovem, criem e exponham suas ideias sem pressão. 
 Sem a pretensão de esgotar o assunto, observa-se nesse segmento, que as empresas devem inspirar seus funcionários para criarem ideias e inovarem na resolução de abordagens concisas aos clientes e manter um relacionamento agradável com todos os envolvidos no processo de uma gestão eficiente e moderna. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOMPREÇO – Lojas Bompreço – Localização. URL http:// www.bompreço.com.br/lojas/localização.htm; consultado 28 de out. 2017.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 6ªed. São Paulo: Campus, 2000.
OSTERNE, M. S. F; E SILVEIRA, C. M. H. Relações de gênero: uma construçãocultural que persiste ao longo da história. In: O público e o privado. Ceará, n. 19 Janeiro/Junho de 2012, p. 101-107.
PAZZAGLINI FILHO, Marino. Princípios Constitucionais reguladores da administração pública: agentes públicos, discricionariedade, extensão da atuação do Ministério Público e do controle do Poder Judiciário. 3 ed. rev. atual. ampl. São Paulo. Atlas 2008.
SALVADOR, Evilásio. Implicações da reforma da previdência sobre o mercado de trabalho. Serviço Social & Sociedade, São Paulo, ano 16, n. 81 p. 7-39, maio 2005.

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