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Caso Concreto Civil 2 e 6

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Caso Concreto 2
De acordo com o Art. 2, § 3, L.I.N.D.B, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a sua vigência, salvo disposição em contrário. A repristinação é o fenômeno de quando a lei revogada volta a ter sua vigência. Tal fenômeno não é admitido no ordenamento jurídico brasileiro, salvo em duas situações: primeira, quando a lei nova dispõe expressamente que a lei revogada volte a ter vigência e, segunda, quando a lei revogadora é declarada inconstitucional, pois os seu efeitos se tornam nulos.
A lei nº 8.212/91 foi derrogada pela lei nº 8.870/94, pois alterou parcialmente alguns dispositivos.
A cobrança da contribuição patronal à Empresa X na forma da lei nº 8.212/91 não é indevida, pois, uma vez que a lei nº 8.870/94 foi declarada inconstitucional, seus efeitos serão nulos, por isso, a lei nº 8.812/91 não perde seus efeitos, volta a viger (efeito repristinatório), sendo devida a sua aplicação, com efeito,extunc. Conforme jurisprudência contida no informativo nº0282 do STJ, “A Seção reafirmou, ao prosseguir o julgamento, o entendimento segundo o qual a não-repristinação é regra aplicável aos casos de revogação de lei, e não aos casos de inconstitucionalidade. É que a norma inconstitucional, porque nula extunc, não teve aptidão para revogar a legislação anterior, que, por isso, permaneceu vigente. Assim, reconheceu-se a repristinação do disposto no art. 22 da Lei n. 8.212/1991, compelindo-se a empresa embargante a pagar as diferenças das contribuições à Previdência Social relativas ao período anterior à declaração de inconstitucionalidade do § 2º do art. 25 da Lei n. 8.870/1994. Precedente citado: EREsp 445.455-BA, DJ 5/12/2005. EREsp 645.155-AL, Rel. Min. José Delgado, julgados em 26/4/2006.”
Caso Concreto 6
A. De acordo com o Art. 44, I,C.C, e também no Art. 5, XVII, C.F, a espécie societária mais adequada para a finalidade pretendida pela turma de direito é associação, neste caso, associação estudantil, que visa atender interesses dos alunos de escolas, colégios ou universidades, como no presente caso, uma comissão de formatura. A associação não possui finalidade lucrativa, de acordo com a professora Maria Helena Diniz, “Tem-se associação quando não há fim lucrativo ou intenção de dividir o resultado, embora tenha patrimônio, formado por contribuição de seus membros para a obtenção de fins culturais, educacionais, esportivos, religiosos, recreativos, morais, etc.”
Bibliografia
GAGLIANO, Pablo Stoze; PAMPLONA, Rodolfo. Novo curso de Direito Civil. 9ª edição. São Paulo: Saraiva, 2007. 
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil brasileiro. 25ª edição. São Paulo: Saraiva, 2008.
VadeMecum. São Paulo: Saraiva, 2016.

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