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TIPOS DE GUARDA

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TIPOS DE GUARDA
	Devido separação dos pais, nasce a obrigação de regulamentar em juízo a guarda dos filhos que poderá ser unilateral (pai e mãe) ou compartilhada. 
	A guarda unilateral como o próprio nome fala, é quando o juiz determina a guarda para um dos genitores no caso de uma separação, ou quando não convivem sobre o mesmo teto, sempre deixando claro por mais que a guarda venha a ser deferida a um dos genitores, o outro genitor continua com o dever no sustento, de auxílio na educação do menor mesmo não detendo a guarda dele, a lei diz que a guarda será determinada em favor daquele que agregar condições melhores para desempenha-las e mais propensão para ofertar afeto, saúde, inclusão familiar, educação e segurança. Não quer dizer que reflete na lei prioridade que considere o pai ou a mãe como guardião.
	No código civil atual, ele se divide em dois tipos:
UNILATERAL – que é uma guarda proveniente do código de 1916 elencada no artigo 1.583 do Código Civil, é um modelo de guarda que atribui apenas um dos genitores ou quem for substituí-lo. 
Art. 1.583. CC - A guarda será unilateral ou compartilhada. 
§ 1º: Compreende-se por guarda unilateral a atribuída a um só dos genitores ou a alguém que o substitua (art. 1.584, § 5o) e, por guarda compartilhada a responsabilização conjunta e o exercício de direitos e deveres do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto, concernentes ao poder familiar dos filhos comuns. (BRASIL, 2002).
No ano de 2003 surgiu no código civil atual o instituto da chamada guarda compartilhada, na realidade este instituto ele vem de várias pesquisas no sentido de que o menor será ou ficará sempre numa situação melhor, quando ele tem contato com ambos os genitores por mais que eles não vivem debaixo do mesmo teto. Pelo instituto da guarda compartilhada os genitores participam igualmente no mesmo patamar de igualdade na criação, da educação, do zelo, da administração do patrimônio do menor. Como falamos é um instituto em que não se determina que a guarda está com o genitor A ou com o genitor B, ambos detenham a guarda daquele menor e ambos contribuem em todos os sentidos de cuidados deste menor.
É evidente que a lei vem deixando claro que em situações de divergências entre os genitores, qualquer advergência será solucionada pelo juiz. Até para o instituto da guarda compartilhada ele requer também uma certa maturidade dos genitores que possam exercer a guarda de forma igualmente e pra que o menor possa saber que eles tem na sua presença tanto o pai quanto a mãe. É um instituto que tem sido bem usado e que na prática ele tem surtido um efeito muito bom, em especial nas hipóteses de separação. E a lei diz que quando os genitores não chegarem a um acordo na questão da guarda unilateral o juiz dará preferência e determinará ao instituto da guarda compartilhada. O estatuto da criança e do adolescente que é uma lei de 1990, que vem prevendo no caso de uma colocação do menor adolescente em família substituta, deixa evidente que há três possibilidades, uma delas é através da guarda, a outra através da tutela e a outra através da adoção. Se os pais não estão atendendo as necessidades do menor, este poderá ser colocado sobre a guarda de um terceiro mesmo que não seja parente. O outro meio de colocar o menor numa família substituta é a tutela.
	Diferentemente da guarda a tutela não coexiste do poder familiar.
	O menor que é colocado sobre tutela, obrigatoriamente o poder familiar foi extinto ou pela morte de ambos os genitores ou porque ambos decairão do poder familiar em razão de decisão judicial.
	Somente se presta ao menor púbere aquele que tem até dezesseis anos, ou seja menor impúbere aquele abaixo de dezesseis anos, mas eu não posso ser tutora de um menor que ainda tem pai ou mãe vivos.
	Nada impede que os genitores quando vivos ainda em conjunto nomeia um tutor através de testamento ou qualquer outro documento para que zelem pelos interesses dos seus filhos ou de seu filho quando menor deixando claro que o mesmo que tenha sido nomeado em testamento, caso o juiz entenda que aquele tutor não atenda aos interesses do menor, o juiz não é obrigado a ficar vinculado a tutela testamentária.
	Se por ventura os genitores tem mais de um filho e nomeiam mais de um tutor presume que prevalece a primeira nomeação pra todos os filhos, porque quando são irmãos	órfãos dá se preferência apenas um tutor pra todos pra que não haja separação do núcleo familiar. 
	E não havendo tutela testamentária a nomeação de um tutor fica a cargo do magistrado, primeiramente se dá preferência aos ascendentes, sendo que os mais próximos, os cunhos, os mais remotos, ou seja falecendo os genitores e havendo os avós eles tem preferência sobre os bisavós, na falta de ascendente nenhum deles podendo exercer a tutela ou se escusando de tanto, a preferência será para os colaterais, lembrando que os colaterais vai até o 4º grau, mas para o instituto a lei privilegia os colaterais até 3º grau que são os tios, agora se há irmão maior, então a preferência é do irmão ao invés do tio, justamente até por um sentido lógico há uma aproximação maior entre irmãos. 
	Há situações em que a lei possibilita que algumas pessoas não exerçam a tutela pelo encargo que ela oferece, então algumas pessoas podem se escusar do exercício da tutela, as mulheres casadas, militares na ativa, pessoas que tem mais de três filhos ou até pra quem não tem encargos muito grande, os enfermos com que a enfermidade pode dificultar no exercício da tutela, aquelas pessoas que já exerçam uma tutela, e pessoas também que moram numa cidade muito longe. 
	O tutor deve prestar contas pelo menos a cada dois anos e no final de cada ano deve se fazer um balanço de todo exercício daquele ano, submetendo a apreciação do magistrado quanto do ministério público.
	O tutor é nomeado pelo prazo de dois anos, há casos em que este prazo é estendido, geralmente ocorre na prática, onde o tutor acaba assumindo uma posição de um segundo pai ou segunda mãe. Quando não há conflitos de interesse , costuma se ultrapassar este prazo, é interessante que o código civil deixa claro que o tutor é o administrador de patrimônio. Na verdade o tutor não tem nenhum vínculo de ser pai ou mãe, tanto que o legislador permite o casamento entre o tutor e o pupilo desde que prestadas as devidas contas.

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