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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
MARCIA GONÇALVES PEREIRA RU: 658121 TURMA: 2011/ 05
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ( DESENVOLVIMENTO)
 CASTELO DE SONHOS-PARÁ
 2012
1.0EDUCAÇÃO E SEU PROCESSO ESCOLAR
A educação é um processo indispensável na vida do ser humano, pois é a partir da mesma que se obtêm conhecimentos científicos e a troca de experiências e a interculturalidade. Sem contar que a educação já passou por várias transformações a qual está a cada dia favorecendo os estudantes em seu processo de pesquisa e como profissional.
De acordo com a história temos como pioneiro da educação infantil, em 1837 Froebel que se preocupou com a educação dos pequenos e seguia a mesma forma de educar de Pestalozzi (1746-1827) que acreditava que através do carinho e brincadeiras conseguia ensinar. Rosenau(2011,p.24) afirma que “Pestalozzi exerceu grande influência no pensamento educacional, foi grande partidário da educação pública e um dos pioneiros da pedagogia moderna”.
Através desses estudiosos as políticas educacionais já foram pensadas em varias vertentes, mas só através do capitalismo é que todos teriam chances de melhorar de vida, e ser um país igualitário e fraterno a qual diante das perspectivas sempre esteve longe de atingir aos objetivos propostos.
A educação foi considerada o principal instrumento para alcançar esses objetivos por isso, a instituição de redes escolares estatais, gratuitas, laicas e com acesso universal passaram a ser implantadas em diversos países.(CORDIOLLI, 2011, p.42)
	Entretanto, a criança nem sempre foi tratado da maneira em que a sociedade contemporânea está habituada como falta de amor, carinho e atenção. Assim que as crianças não necessitavam mais dos cuidados da mãe ou da ama, ela já era considerada como adulto, e uma característica peculiar entre os bebês eram as roupas iguais e logo após o seu crescimento eram vestidos de acordo como os adultos, e viviam entre os mesmos e até trabalhavam. A autora Cartaxo(2011 p.20) revela, “partindo do século XIV, em que a criança se vestia como os adultos e chegamos ao traje especializado da infância, que hoje nos é familiar”.Então com o passar do tempo começou-se separar a criança do adulto, com isso foram surgindo leis a qual foi beneficiando a criança e seus direitos. No século XVIII, as famílias começaram a se interessar pelas questões de crianças e com isso evitou muitas mortes por falta de cuidado.
	A partir do momento em que o capitalismo estava no auge de sua produção, houve a necessidade de mãos de obras, e no Brasil não foi diferente onde os mais cogitados para o trabalho eram as mulheres e as crianças mais velhas, e com isso houve a necessidade de um lugar para deixar as crianças enquanto as mães trabalhavam. Portanto as crianças eram tratadas de forma assistencialista, a qual supria um pouco a falta da família.
O Brasil sempre sofre influência de outros países, e em relação a essa questão não foi diferente, poisapartir dos anos 70 começou atender crianças no “jardim infantil”, dando prioridade para as crianças da classe alta e privando os outros do conhecimento e menosprezando suas culturas.
Nos anos 70, o Brasil absorve as teorias desenvolvidas nos Estados Unidos e na Europa, que sustentavam que as crianças das camadas sociais mais pobres sofriam de “privação cultural” e eram colocadas para explicar o fracasso escolar delas, esta concepção vai direcionar por muito tempo a Educação Infantil, enraizando uma visão assistencialista e compensatória.(http://www.pedagogiaaopedaletra.com.br)
	Tudo no Brasil passou por várias transformações, a concepção de infância o modo de a família ver esse ser com mais atenção e respeito sempre avaliando suas potencialidades. Pensando nisso, os estudiosos estão a cada dia procurando formas para que a educação possa melhorar e assim beneficiar a vida de todos, como por exemplo, a creche foi pensada somente para cuidar, ou seja, de forma assistencialista, mas já hoje de acordo com a autora “no fim da década de 1980 e no início de 1990 a legislação brasileira foi revisada, com a intenção de contemplar um melhor atendimento à criança e à educação”.(	CARTAXO 2011 p.48). Não foi somente nas creches que houve mudanças, crianças que antes eram matriculada na escola com 6 anos no ensino fundamental, agora já são a partir dos 4 anos no jardim I e com 5 no jardim II.
O governo federal publicou (...), no “Diário Oficial da União”, a lei número 12.796 que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Como novidade, o texto muda o artigo 6º tornando “dever dos pais ou responsáveis efetuar a matricula das crianças na educação básica a partir dos 4 anos de idade”.(G1.Globo.com/educação/notícia/2013).
	No entanto, essa mudança veio para melhorar a vida escolar das crianças, apesar dos paradigmas colocados sobre a creche sendoconsiderado um depósito de crianças sem nenhuma informação pedagógica. Contudo sofreu transformações significativasvisando a melhoria por uma base educacional de qualidade embora sendoopcionais, muitos pais não aceitam que seus filhos frequentem essa instituição, porémconstatou-se que as crianças tinham mais dificuldades no aprendizado ao entrar na pré escola e também por que a criança com 4 (quatro) anos e 5 ( cinco) anos ela possui grande possibilidade no aprendizado e desenvolvimento motor, cognitivo social e intelectual. Como é comum toda lei tem os que concordem e os que são contra em algum momento.
Para o doutor e pesquisador em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro João Malheiros, é positivo que os municípios sejam obrigados a garantir vagas a toda população de 4 ( quatro) e 5 ( cinco) anos em pré-escolas,(...). “Os pais são e serão sempre os principais educadores e responsáveis por seus filhos. A decisão de quando matriculá-los deveria caber somente a eles”.( blog.alceniguerra.com.br).
	É um assunto bem delicado, pois a partir do mesmo pode-se chegar à conclusão que a família é e sempre será responsável pela criação de seus filhos, a escola terá o seu papel também muito importante, mas nunca tomará o lugar dos mesmos. O que o doutor João Malheiros quer dizer que, se o governo federal conseguir que todas as prefeituras oferecer vagas com qualidades para não prejudicar o desenvolvimento das crianças será uma boa atitude a ser tomada pelos pais, mas somente quando os mesmo se sentirempreparados. Já temos outra visão positiva em relação ao assunto com da psicóloga da Escola do Bosque Mananciais, Lélia Cristina de Melo que:
A família não abarca sozinho o estímulo de todas as áreas do desenvolvimento infantil. “A escola, com suas características mais formais e sistemáticas, embora lúdica, é importante elemento na formação infantil”(...).(blog.alceniguerra.com.br).
	Pois, de acordo com a psicóloga a família não vai conseguir ajudar a desenvolver as habilidades necessárias para favorecer o ensino-aprendizado de seus filhos, então na escola com o seu processo sistêmico ela abrange todas as áreas necessárias no desenvolvimento, cognitivo, social, biológico etc., portanto trará melhorias na educação.
2.0FAMÍLIA: PRIMEIRO ÂMBITO EDUCACIONAL
	Nos últimos anos, mas precisamente no século XIX no Brasil a sociedade passou por várias transformações com a globalizaçãocomo, a economia capitalista a qual está afetando muitas famílias na sua estrutura e manutenção dos princípios e até na mediação dos mesmos, de acordo com Melo Apud Archêro Júnior (1936,p.54) que “É na família que se recebem os primeiros princípios, aqueles cuja influência se fará sentir durante a vida inteira”.
O modelo de família teve muitas mudanças e consequentemente toda a sociedade se transformou, como por exemplo, o modelo mais conhecido e respeitadodesde séculos passado e a chamada “família tradicional” sendo formados por pai, mãe, filhos entre outros parentes, mas todos com ligação consanguínea. Mas não se pode menosprezarou desconsiderar outras formas de famílias como entre homossexuais sendo, duas mulheres com filhos, ou dois homens com filhos e também sem esquecer-se das crianças adotivas que são pertencentes às famílias. Melo (2011, p.63) faz uma observação “(...) a família é o principal núcleo de socialização das novas gerações (...)”.
A partir do começo da globalização veio às tecnologias e com elas as mulheres começaram a ser aceitas nas indústrias e comércios, entretanto não queriam mais ficar presa aos cuidados da família, ou até mesmo a manutenção dos casamentos já não era mais tão necessária, pois a mulher já tem condições de sustentar seus filhos. Portanto os casais estão a cada dia mais frágeis em suas relações. Paulo Freire faz uma observação
A mudança é uma constatação natural da cultura e da história. O que ocorre é que há etapas, nas culturas, em que as mudanças se dão de maneira acelerada. É o que se verifica hoje. As revoluções tecnológicas encurtam o tempo entre uma e outra mudança. (FREIRE, 2000)
	O que significa dizer, em que as pessoas estão a cada dia queimando etapas, e não estão se preocupando no que tem que ser aprendido hoje, e as informações obtidas já podem serdemagogos, e não servir para mais nada e, entretanto não é preciso aprender. Contudo todos estão perdidos no meio de tantas decisões que tem que ser tomadas e cada um tem que encontrar o seu caminho e com isso a educação familiar fica perdida nesse emaranhado de informação e caminhos. 
FAMÍLIA E SUAS RELAÇÕES CULTURAIS COM A EDUCAÇÃO
	Família uma instituição a qual é formada por várias pessoas que possuem ligação consanguínea e a mesma cultura, e todos se preocupam e se cuidam. “A família desempenha papel fundamental no que à transmissão dos valores e comportamento nas diferentes classes sociais” (...) Bordieu (1996). E é na família que aprendemos os primeiros passos da vida para poder tomar outras tantas decisões. De acordo com Gokhale(1980) acrescenta que “a família não é somente o berço da cultura e a base da sociedade futura, mas é também o centro da vida social”.
	A partir dos registros, antes do século XVII as famíliaseram mantidas pelos mais velhos que passavam os ensinamentos aos mais novos assim garantindo a sobrevivência de todas as experiências, culturas e o trabalho. Cunha (2000) relata que “esse conjunto de valores e ensinamentos técnicos que eram transmitidos aos mais novos era suficiente para a sobrevivência na sociedade”. 
Portanto não era difícil manter os mesmos costumes as coisas não mudavam, mas a partir do século XVII houve a industrialização e ao inicio do capitalismo, a sociedade já estava mais evoluída e complexa por causa das máquinas, então tudo o que era passado de pai para filho já não era tão importante e não fazia tanta diferença no mercado de trabalho. De acordo com o autor 
A presença de um conjunto de indústrias na cidade, e a exigência delas com relação ao certificado escolar para contratação, exerce um papel primordial de pressão pela escolarização das novas gerações. (MELO, 2011, p.92)
Já era necessário ter uma profissão, com isso à educação foi transferida para as escolas, onde havia uma continuidade dos ensinamentos iniciados em casa e seriam ensinados conteúdos científicos e técnicos.
 A partir do século XIX na corrida pela industrialização os governantes do Brasil perceberam que amaioria da população era analfabeta, com isso houve a preocupação com a escolarização para a mão de obra, ou seja, com a massa popular. Melo (2011)“A instrução escolar passa a ser uma mediadora importante nas relações sociais urbanas em uma sociedade industrial”. Entretanto começaram a pensar no que podia ser feito para melhorar a forma de atingir tal meta, começaram a se pensar na educação pública de acordo com Paiva Rui Barbosa já demonstrava preocupação em relação à educação popular ele acreditava que através do ensino o país teria seu desenvolvimento eficaz.
A produção [...] é um efeito da inteligência: está, por toda a superfície do globo, na razão direta da educação popular. Todas as leis protetoras são ineficazes para gerar a grandeza econômica do país; todos os melhoramentos são incapazes de determinar a riqueza, se não partirem da educação popular, a mais criadora de todas as forças econômicas, a mais fecunda de todas as medidas financeiras. (SOUZA, 2011, Apud PAIVA, 1987, p.72-73).
	
Portanto através da ideia de escolarizar a massa popular houve a necessidade de profissionalização dos professores, e a família perdeu por um tempo a responsabilidade da educação de seus filhos deixando tudo por conta da escola. Mas a partir do inicio da década de 20 houve uma preocupação a mais com a educação primárias 
Pela reforma educacional, lei nº88, de 8 de setembro de 1982, surgiram os grupos escolares e uma valorização no que se refere aos materiais pedagógicos e à organização de tempo e da rotina escolares, ocorrendo também uma renovação no currículo escolar”.(http://navegandohistedbr.comunidades.net). 
Mas a família teve que voltar a frequentar as escolas para acompanhar seus filhos e saber como a escola esta lidando com as dificuldades existentes. Com a nova maneira de pensar da nova escola o modo tradicionalista estava perdendo forças, mas havia muitos estudiosos que chamavam essas pessoas de sonhadoras e românticas, portanto começou uma nova forma de ver como a educação pode mudar e ter uma relação harmônica entre escola e família. Cecília Meireles foi uma das autoras que se preocupou com a relação da família com a escola e essa aproximação garantia o sucesso da educação dos filhos e os pais compreendem o processo educativo e pretendia esclarecer aos professoresa importância da interação com as famílias dos alunos, ou seja, a troca de informações. De acordo com a autora 
“Família e professores deveriam compreender o alcance de suas responsabilidades quanto ao fornecimento de “um ambiente tanto quanto homogêneo para desenvolvimento de um plano educacional” que trouxesse” resultados positivos na construção de um Brasil melhor” (MEIRELES, 2001, v.1, p.116).	Comment by Kelen: Não finalizar direto com a citação, fazer um parágrafo de sua autoria para concluir
	
4.0ESCOLA E AS PROPOSTA PARA PARTICIPAÇÃO DA FAMILIA.
	A integração da família na escola é muito importante e existem muitas maneiras de fazer essa ação como 
as relacionadas aos mecanismos coletivos de participação( conselho de escola, associação de pais e mestres, grêmio estudantil conselho de classe); as relativas à escolha democrática dos dirigentes escolares; e as que dizem respeito a iniciativas que estimulem e facilitem, por outras vias, o maior envolvimento de alunos, professores e pais nas atividades escolares. ( MELO, 2011, p.161, Apud PARO, 2007).
Mas mesmos com esses mecanismos não temos uma participação assídua dos pais na escola. Quando se aborda o assunto sobre a integração da família na escola se espera e se fala mais na responsabilidade das famílias para com a escola, ou seja, a escola não precisa fazer nenhum projeto para facilitar este acesso. Mas é importante ressaltar os dois lados, tanto à família quanto a escola tem que estar promovendo esta relação democrática, pois com isso somente o aluno sairá privilegiado com esta ação. De acordo com Melo 
A participação democrática ao se dá espontaneamente, sendo antes um processo histórico em construção coletiva, coloca-se a necessidade de se preverem mecanismos institucionais que não apenas viabilizem, mas também incentivem práticas participativas dentro da escola pública.(PARO,1998, p. 46).
	De acordo com a Lei de Diretrizes Bases da Educação Nacional (LDBEN), Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, “estabelece que a relação da educação escolar deva se dar com o mundo do trabalho e com a prática social” (art.Iº, s 2º). Então a partir dessa constatação a educação não é um mundo fechado e não pode ficar preso aos conteúdos científicos tem que envolver a comunidade parahaver uma interação com as práticas sociais.
	Pensando na fragilidade daeducação e nos problemas existentes desde sempre na educação brasileira e o afastamento das famílias nas escolas, os governantes propõem projetos a qual possa beneficiar os alunos com o atendimento no contra turno, assim a criança passa praticamente o dia inteiro na escola, tirandoas mesmas da rua sem cuidado de um adulto.
O Ministério da Educação por meio das Secretarias de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD) e da Educação Básica (SEB), em parceria com o FNDE, retomou esse ideal para, a partir do aprendizado com experiências bem sucedidas, levá-lo como prática às redes de ensino dos estados e municípios do país. (http://portal.mec.gov.br)
	Um dos projetos que mais tem difusão no meio escolar é o “Mais Educação”, pois a partir do mesmo as crianças vem à escola no contraturno para ter aulas de danças, teatro, cantos, leituras, pinturas entre outras ações a qual beneficia o conhecimento cientifico e social de cada aluno.
	Outra forma de projeto que ajuda o processo educacional nas escolas é o trabalho voluntário, como “Amigos da Escola” sendo criado pela emissora de televisão Rede Globo objetivando a participação dos agentes comuns na transformação do ser humano.
Portanto, é parte do senso comum a ideia de que as pessoas devem participar como agentes da transformação, e que as ações promovidas individualmente, se somadas, contribuem para fazer um país melhor. (MELO, 2011, p.191).
	Além dos projetos conhecidos adotados pelo governo para beneficiar a educação brasileira, tem-se os investimentos de empresas que adotam escolas com doações e consequentemente tem o abatimento no imposto de renda. De acordo com o autor “trata-se de uma iniciativa que envolve empresas, instituições públicas e privadas, ONGs, fundações, educadores e outros”.(MELO, 2011,p.202). Desde a década de 1940 com a fundação do Serviço Nacional de aprendizagem Industrial (Senai) e do serviço Social da Industrial (Sesi), os empresários procuram formas para melhorar a frente do trabalho em todas as áreas, com isso ajuda a pressionar o governo para oferecer uma educação de qualidade no mesmo sentido destas fundamentações.
Outra crítica que os empresários fazem à educação pública é o seu descompasso com as necessidades das empresas, ou, como prefere falar, o descompasso com as “necessidades sociais”. Na verdade esse tipo de opinião está generalizada, inclusive entre os profissionais da educação (...) (MELO 2011, p.199).
	Em meios de tantos projetos e escolas na tentativa de uma melhor participação da família na escola, como a Escola Primeira, localizada na Vila Nova Conceição (zona sul de São Paulo) com uma ideia de projeto a qual registrou uma parceria da escola com a comunidade pensando na seguinte ideia que “A escola é uma interface cultural capaz de dialogar com o mundo externo” (GIULIO CEPPI, p.5).
A escola se preocupou com a interação dos alunos e propôs visitas em lugares como, museu, feira livre, santuário ecológico, onde todos tiveram uma interação e conseguiram entender muitos conteúdos que o professor estava ensinando. E os pais ficaram maravilhados com essas visitas e conseguiram entender como funciona o ensino-aprendizado das crianças.
Tais experiências são exemplos de como a comunidade modifica-se à medida que é apropriada pelas crianças, pelos pais e professores, que desenvolvem uma relação familiar e cuidadosa com o espaço que ocupam, transpondo os muros da escola. (PÁTIO EDUCAÇÃO INFANTIL ,p.33).
	Esses projetos fazem grandes diferenças na escola no desenvolvimento dos alunos, onde várias escolas apresentam a mesma proposta com um resultado satisfatório.
5.0 RELAÇÃO FAMÍLIA ESCOLA EM CASTELO DE SONHOS
	A escola no Distrito de Castelo de Sonhos-PA esteve sempre em seu limite, pois a mesma sempre esteve esquecidas dos investimentos da parte dos governantes acredita-se que pelo fato de ficar a quase 1000KM de distância do Município de Altamira PA, sempre foi sustentada pela comunidade que sempre se preocupou com a educação de baixo nível. Mas essa realidade mudou e os investimentos começaram a chegar e beneficiar a população castelense através de materiais pedagógicos, construção de escolas, formação para os professores e materiais diversos que há necessidade em uma escola.
	Contudo os pais sempre se preocuparam com a parte financeira das escolas, mas não com a participação efetiva na aprendizagem e comportamento de seus filhos. Um dos motivos é a forma de como a economia no Distrito acontece, tudo gira em torno da exploração da madeira, garimpo e agropecuária e por agora a agricultura que está começando a dar seus primeiros passos, com isso os pais deixam seus filhos com babas, tias, avós para pode trabalhar e nem sempre os mesmos terão as mesmas preocupação com as crianças, assim vai ficando a desejar em muitos casos.
	Outro fator que contribui para essa falta da participação da família é a falta de estrutura familiar, econômica e cultural. Muitos pais não entendem a necessidade de estar acompanhando seus filhos no aprendizado acha que somente a escola tem a responsabilidade de educar e passar os conhecimentos científicos. Muitos pais não tiveram a oportunidade enquanto crianças de estudar e se dedicar ao aprendizado foram obrigados a trabalhar desde pequeno e passam para os filhos a mesma condição. E a taxa de analfabetismo e grande, onde se preocupa em levar para a escola os primeiros anos escolares, após já estar em uma série, mas avançada e sente que a escola solicita sua presença constantemente leva seu filho ou até a família toda para morar nas fazendas distantes, garimpos.
	É importante ressaltar que o aprendizado está diretamente ligado ao dia-a-dia desse aluno, sua alimentação, o corpo familiar, e o fator cultural. Todos esses fatores podem prejudicar o aprendizado do aluno, entretanto desanimando o mesmo a participar das aulas na escola entre outras atividades que a escola oferece.
	Contudo é relevante observar que a falta de interesse de aprender também nem sempre é culpa da família, a escola tem sua parte de culpa nesse processo. As escolas em Castelo de Sonhos desde sua criação não ofereciam nenhuma atividadesextras, as crianças iam para a escola para ter as aulas normais e ficavam em casa sem nenhuma atividades que estimulassem o aprendizado, só a partir da implantação do projeto “Mais Educação” sendo um projeto do governo federal que beneficia escola com várias oficinas como dança, canto, pintura, atendimento na leitura, áreas específicas, artesanatos entre outras várias, depende da escola e qual é o seu publico alvo.
	A escola investigada é uma escola em que o prédio é alugado para o Município e atende crianças de 4 anos há crianças de 8 anos, sendo o jardim I e II e o ensino fundamental I. E poucos têm uma estrutura familiar saudável, muitos nunca tiveram a presença dos pais em uma confraternização da escola que dirá em uma reunião, mas formal, para ser tratado de algum assunto que envolve a criança em questão. Assim os professores até ficam desmotivados, pois não tem a participação integral dos pais.
6.0METODOLOGIA
	Este trabalho será realizado através de pesquisas bibliográficas, estudos em revistas, jornais, artigos, livros juntamente com o estudo de campo que terá como método a entrevista dirigida a qual contribuirá para a pesquisa na elaboração do mesmo. De acordo com a autora Vergara,
A pesquisa bibliográfica é o estudo sistematizado desenvolvido com base em material publicado em livros, revistas, jornais, redes, eletrônicas, isto é, material acessível ao público em geral. Fornece instrumental analítico para qualquer outro tipo de pesquisa, mas também pode esgotar-se em si mesma. (VERGARA, 2007, p.48).
	Na pesquisa de campo será utilizada a observação e através de conversas informais com vários pais que estão presentes na escola para saber como a educação está acontecendo e se realmente acontece de forma digna e respeitosa.
	Para um melhor entendimento ainda será usado questionários contendo 10 perguntas sendo abertase fechadas para os familiares dos alunos. E trabalho terá uma abordagem qualitativa para entendermos o conteúdo e compreendermos o assunto. De acordo com Urbanetz e Melo (2009, p.93). Esses instrumentos são úteis para que o pesquisador possa ter ciência dos meios dos quais pode ser utilizar para coletar os dados pertinentes à sua pesquisa.
	Após a coleta dos dados, serão realizadas as discussões a cerca dos resultados e posteriormente as considerações finais dessa investigação.	Comment by Kelen: Use no mínimo 1 página para a metodologia
7.0 REFERÊNCIAS
REVISTA
CEPPI, Giulio; FEDRIZZI, Beatriz; HADDAD, Lenira e HORN, Maria da Graça Souza. Educação infantil e espaço externo um convite para aprender prazerosamente. Pátio educação infantil, ano XI, p.33, Nº 34 JAN/MAR 2013.
CEPPI, Giulio; FEDRIZZI, Beatriz; HADDAD, Lenira e HORN, Maria da Graça Souza. Educação infantil e espaço externo um convite para aprender prazerosamente. Pátio educação infantil, ano XI, p. 05, Nº 34 JAN/MAR 2013.
LIVRO
ARCHÊRO JUNIOR, ApudMELO, Alessandro de – Relações entre escola e comunidade. Curitiba IBPEX, 2011.
CARTAXO, Simone Regina Manosso- Pressupostos da educação infantil. Curitiba IBPEX, 2011.
CORDIOLLI, Marcos – Sistemas de ensino e políticas educacionais no Brasil. Curitiba IBPEX, 2011.
MELO, Alessandro de – Relações entre escola e comunidade. Curitiba IBPEX, 2011.
PAIVA, Apud SOUZA, Antônia de – Educação de Jovens e adultos.Curitiba 2º ed. IBPEX, 2011, p. 72-73.
PARO(2007), Apud MELO, Alessandro de – Relações entre escola e comunidade. Curitiba IBPEX, 2011.
PARO (1998), Apud MELO, Alessandro de – Relações entre escola e comunidade.Curitiba IBPEX, 2012.
ROSENAU, Luciana dos Santos – Diagnósticos do fazer docente na educação infantil. Curitiba IBPEX, 2012.
MELO, Alessandro e URBANETZ, Sandra Terezinha – Trabalho de Conclusão de curso em pedagogia.Curitiba IBPEX, 2009.
VERGANA, Silva Constant - Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. 8ª Ed. São Paulo Atlas, 2007.
RETIRADOS DA INTERNET
LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL- Nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996 (art. 1º, s 2º). Acessado em 30/05/2013 as 12h25.
G1.globo.com/educação/notícia/2013, Acessado no dia 30/05/2013 às 12h30.
MEIRELES, Cecília – E o temário da escola nova, 2001 v. 1 p. 116. Disponível em: 
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=s0100-15742011000300011&script=sciarttext. Acesso em 23/07 às 17h17.
FREIRE, Paulo – Pedagogia da Indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: UNESP, 2000. http://www.espacoacademico.com.br/067/67hulsendeger.htmPauloFreire. acesso em 18/07 às 17:17.

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