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Aspectos bioquímicos e de segurança do aspartame Prevalência padronizada da obesidade no mundo (2015) 107,7 milhões de crianças e 603,7 milhões de adultos Health Effects of Overweight and Obesity in 195 Countries over 25 Years (The new England journal of medicine) Edulcorantes substâncias naturais ou artificiais, diferentes dos açúcares, que conferem sabor doce aos alimentos Aspartame Sacarina Ciclamato James M. Schlatter Éster metílico da L-α-aspartil-L-fenilalanina (1965) Reação Éster Éster metílico de fenilalanina Reação de Condensação Tem o sabor doce 200x superior ao da sacarose Desenvolver-se mais lentamente e persistir por mais tempo Sem sabor residual amargo, químico ou metálico Valor calórico é 4 kcal/g,mas para 200 x, cai para 0,02 kcal/g. . O caminho bioquímico do sabor doce Aspartame Sacarose T1R2 e T1R3 e os compostos que podem ativá-los. As cores da fonte indicam compostos doces que unem T1R2 (vermelho), T1R3 (azul) ou ambas as subunidades (roxo). Modificado de Vigues et al. (12) com permissão. Estrutura de cristal do heterodímero de domínio de ligação do ligando T1r2-T1r3 do receptor do sabor. Okayama University Estrutura geral do receptor do sabor e desenho esquemático dos bolsos de ligação à substância saborosa. Okayama University O receptor doce heterodimérico T1R2 + T1R3 ativa a proteína G, levando a elevação de [Ca2 +] e a despolarização da membrana. Toxicidade 1 2 3 4 Metabolismo do Aspartame • 10% do aspartame é absorvido como metanol • Metanol em suco de tomate é seis vezes maior que em bebida adoçada 100% com aspartame • Metanol libera formaldeído e ácido fórmico: Acidose, cegueira, problemas motores e cognitivos. Para toxicidade precisaria de 2000 mg/ kg de aspartame. Por exemplo, um individuo com 70kg precisaria beber mais de dois mil litros de refrigerante dietético. Fenilcetunúria Forma tetramérica da Fenilalanina hidroxilase humana • Condição genética recessiva; • Ausência ou inatividade da enzima, que converte fenilalanina em tirosina; Retardo mental, microcefalia, urina com odor característico, pele clara, dificuldades motoras, entre outros. O ASPARTAME E A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA A ANVISA permite o uso de aspartame no Brasil, estabelecendo um limite diário de 40 mg/Kg de peso corpóreo. Referências Bibliográficas • Freitas, A. S., & Araujo, A. B. (2010). Edulcorante artificial: aspartame-uma revisão de literatura. Revista Eletrônica Científica do IFBA, Bahia, (1). • Magnuson, B. A., et al. "Aspartame: a safety evaluation based on current use levels, regulations, and toxicological and epidemiological studies." Critical reviews in toxicology 37.8 (2007): 629-727. • A Segurança do Aspartame, Carlos Werutsky. Disponível em: http://abiad.org.br/wp-content/uploads/2017/02/ASeguran%C3%A7adoAspartame_Carlos- Alberto- Werutsky.pdf. Acessado em Novembro de 2017. • Silva, A. E., et al. "Evaluation of aspartame effects on food intake, physical, biochemical, and histopatological parameters in rats." Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia68.6 (2016): 1516-1522. • DE LEMOS JÚNIOR, Hernani Pinto; DE LEMOS, André Luis Alves. Aspartame: afinal, seu uso é seguro ou não? • Ashok, Iyaswamy, and Rathinasamy Sheeladevi. "Biochemical responses and mitochondrial mediated activation of apoptosis on long-term effect of aspartame in rat brain." Redox biology 2 (2014): 820-831. • Anton, Stephen D., et al. "Effects of stevia, aspartame, and sucrose on food intake, satiety, and postprandial glucose and insulin levels." Appetite 55.1 (2010): 37-43. • ASPARTAME AND BASES OF SWEET TASTE PERCEPTION . Disponível em : http://flipper.diff.org/app/items/4284. Acessado em novembro de 2017. • Xu, Hong, et al. "Different functional roles of T1R subunits in the heteromeric taste receptors." Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America 101.39 (2004): 14258-14263. • Virtual Chembook. Disponível em http://chemistry.elmhurst.edu/vchembook/549receptor.html e http://chemistry.elmhurst.edu/vchembook/549aspartame.html. Acessado em novembro de 2017. • Fernstrom, J. D., Munger, S. D., Sclafani, A., de Araujo, I. E., Roberts, A., & Molinary, S. (2012). Mechanisms for sweetness. The Journal of nutrition, 142(6), 1134S- 1141S. • A fish of all flavours. Disponível em : https://phys.org/news/2017-06-fish-flavours.html. Acessado em novembro de 2017. • Revista Fi. Disponível em http://www.revista-fi.com/materias/58.pdf. Acessado em novembro de 2017. • Basic Research on Phenylketonuria (PKU). Disponível em: http://stevenslab.usc.edu/PKU_BasicResearch.html. Acessado em novembro de 2017. • 10.2210/pdb2pah/pdb
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