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GESTÃO DA QUALIDADE Prof. Luiz Augusto Bichara CURSO: GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA – ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA : GST1269 - GESTÃO DA QUALIDADE 1 2 FERRAMENTAS DA QUALIDADE APLICAÇÃO DAS FERRAMENTAS CATEGORIA FERRAMENTAS CONHECIMENTO DO PROCESSO ANÁLISE CAUSA X EFEITO (Como oprocesso produtivo opera – relação entre causas e efeitos) Diagramade causa-efeito Gráficos de Pareto Diagrama de Dependência Expressões simplificadas de um processo (criarimagens do processo produtivo – destacar elementos de maior importância) Histograma Fluxograma Diagramade dispersão Análise do Desenvolvimentode ações do processo (analisar o fluxo do processo) Folhas de Verificação Gráficos de Controle Diagrama de Programação de Decisão Representações da operaçãodo processo (detalhar o desenvolvimento das operações) Diagrama-matriz Diagrama-seta Diagramade similaridade 3 FERRAMENTAS DA QUALIDADE APLICAÇÃO DAS FERRAMENTAS CATEGORIA FERRAMENTAS AÇÕESNO PROCESSO ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO PRODUTIVO Células de Produção Kanban Círculos de Qualidade Otimizaçãodo processo produtivo Perda Zero Qualidade na Origem Envolvimento dos RH no processo produtivo Manutenção produtiva total Círculos de Qualidade 4 FERRAMENTAS DA QUALIDADE DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO 4 5 FERRAMENTAS DA QUALIDADE – DIAGRAMA DE PARETO: O princípio de Pareto, também conhecido como o princípio 80/20, foi criado em 1897 por Vilfredo Pareto. Ele concluiu que 80% da riqueza mundial se concentrava em 20% da população. Mais tarde, foi observado que essa relação de concentração acontece em diversos outros ramos da ciência, como em concentrações demográficas, em diversos setores de empresas. O principio que afirma que 4/5 (80%) dos problemas são provenientes de 1/5 (20%) das causas foi introduzido nas ciências organizacionais em 1941 por Joseph M. Juran. Juran propôs que, em uma organização, 80% dos problemas podem estar ligados a apenas 20% das causadoras desses problemas. Isso quer dizer que, focando esses 1/5 das causas potenciais, 80% de todos os nossos problemas tenderiam a ser resolvidos. 6 FERRAMENTAS DA QUALIDADE DIAGRAMA DE PARETO: 1. Selecione o tópico a ser avaliado: tipos de defeitos, custo de manutenção por equipamento, entre outros. 2. Selecione um padrão de comparação: custo ou frequência de ocorrência como medida de comparação. 3. Especifique o período de tempo em que os dados serão coletados. 4. Elabore uma planilha de dados, com as seguintes colunas: Categorias, Quantidades (totais individuais), Totais acumulados, Porcentagens, Porcentagens acumuladas. 5. Colete os dados necessários para cada categoria e preencha a planilha de dados, listando as categorias em ordem decrescente com relação à unidade de comparação. 6. Construa um gráfico de barras utilizando a escala do eixo vertical do lado esquerdo. Para construir um gráfico de barras, acima de cada categoria, basta desenhar um retângulo cuja a altura representa a frequência ou custo daquela categoria. 7. Construa a curva de Pareto marcando os valores da porcentagem acumulada acima e no centro ou lado direito do intervalo de cada categoria, e ligue os pontos por segmentos de reta. 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE DIAGRAMA DE PARETO: 8 FERRAMENTAS DA QUALIDADE DIAGRAMA DE PARETO: 9 FERRAMENTAS DA QUALIDADE – EXPRESSÕES SIMPLIFICADAS DE UM PROCESSO HISTOGRAMA Construção do HISTOGRAMA: Marcar na reta horizontal as medidas (ou intervalos que as representam) e na reta vertical são anotadas as frequências de ocorrência de cada medida ou cada intervalo. 9 10 FERRAMENTAS DA QUALIDADE HISTOGRAMA – EXEMPLO: Distribuição de frequência de altura de peças Analisando o gráfico nota-se que a maior quantidade de medidas está entre 74 e 74,01 (50 vezes); há áreas de ocorrência de poucos dados (de 73,96 a 73,97 há apenas 0,1 medida) e há lacunas (entre 73,97 e 73,98 ou 74,03 e 74,04). 10 11 FERRAMENTAS DA QUALIDADE HISTOGRAMA Exemplo: Construir um histograma para as viscosidades (Cps) abaixo, obtidas de 50 lotes de certo produto químico. Tamanho da Amostra: n = 50 Valores de xmax e xmin = 189 e 156 Amplitude Total: R = xmax - xmin = 189 – 156 = 33 Número de Classes: k = √n = 7,0710678 = 7 Amplitude de cada Classe: h = R/k = 4,7 = 5 184 182 169 167 181 170 162 167 160 166 176 156 172 187 172 184 172 170 177 172 163 187 184 166 168 176 159 180 189 170 179 169 169 181 180 164 177 180 175 182 165 173 173 167 171 176 172 164 184 172 11 12 FERRAMENTAS DA QUALIDADE HISTOGRAMA Tabela defrequências: Limites das Classes Contagem [156a161) 3 [161a166) 4 [165a170) 10 [170a175) 12 [175a180) 7 [180a185) 11 [185a190] 3 Total 50 12 13 FERRAMENTAS DA QUALIDADE - EXPRESSÕES SIMPLIFICADAS DE UM PROCESSO FLUXOGRAMA É uma configuração (desenho) que contem as indicações (passo a passo) das etapas ou atividades de um processo de produção ou execução de um serviço. Representa uma sequência de trabalho, de forma detalhada ou macro na qual as operações ou os responsáveis e os departamentos envolvidos são visualizados nos processo. É conhecido também com os nomes de flow-chart, carta de fluxo do processo, gráfico de sequência, gráfico de processamento dentre outros. É uma ferramenta para a avaliação de processos administrativos e produção, que pode ser utilizada para a melhoria de processos. 13 14 FERRAMENTAS DA QUALIDADE FLUXOGRAMA Principais objetivos Padronização na representação dos métodos e os procedimentos operacionais e administrativos; Descrever com maior rapidez os métodos operacionais e administrativos; Facilita a leitura e o entendimento das rotinas operacionais e administrativas; Identifica os pontos mais importantes das atividades; Permite uma maior flexibilização e um melhor grau de avaliação do processo 14 15 FERRAMENTAS DA QUALIDADE FLUXOGRAMA Como construir um fluxograma (Passos) Para entender como o processo funciona na realidade é necessário seguir os cinco passos abaixo: Escolher o processo específico que se quer documentar Defina os limites do processo / fluxograma (o início e o fim do processo que será documentado) Definir quem irá documentar o processo - uma pessoa ou uma equipe (geralmente multidisciplinar) Documentar os passos reais do processo Validar a exatidão do fluxograma com que conhece o processo 15 16 FERRAMENTAS DA QUALIDADE FLUXOGRAMA 16 17 FERRAMENTAS DA QUALIDADE FLUXOGRAMA 17 18 FERRAMENTAS DA QUALIDADE - EXPRESSÕES SIMPLIFICADAS DE UM PROCESSO DIAGRAMA DE DISPERSÃO Gráfico utilizado para a visualização do tipo de relacionamento entre duas variáveis associadas a um processo. 18 19 FERRAMENTAS DA QUALIDADE - EXPRESSÕES SIMPLIFICADAS DE UM PROCESSO DIAGRAMA DE DISPERSÃO Identifique o problema a ser estudado e as causas prováveis Colete dados de medidas do problema e de cada causa (par x, y) Monte o gráfico Analise o gráfico 19 20 FERRAMENTAS DA QUALIDADE - EXPRESSÕES SIMPLIFICADAS DE UM PROCESSO DIAGRAMA DE DISPERSÃO 20 21 FERRAMENTAS DA QUALIDADE - EXPRESSÕES SIMPLIFICADAS DE UM PROCESSO DIAGRAMA DE DISPERSÃO RELAÇÃO ENTRE CORTES ERRADOS E PRESSÃO DO BICO NO ATO DO CORTE TENSÃO CORTE MEDIDA X Y X.Y X² Y² 9,5 12 114 90,25 144 12,5 10 125 156,25 100 15 13,5 202,5 225 182,25 16 17 272 256 289 20 18 360 400 324 24 23,9 573,6 576 571,21 97 94,4 1647,1 1703,5 1610,46 SOMA 21 22 FERRAMENTAS DA QUALIDADE - EXPRESSÕES SIMPLIFICADAS DE UM PROCESSO DIAGRAMA DE DISPERSÃO – COEFICIENTE DE CORRELAÇÃO - PEARSON 22 23 FERRAMENTAS DA QUALIDADE - EXPRESSÕES SIMPLIFICADAS DE UM PROCESSO DIAGRAMA DE DISPERSÃO 23 24 FERRAMENTAS DA QUALIDADE - EXPRESSÕES SIMPLIFICADAS DE UM PROCESSO DIAGRAMA DE DISPERSÃO 24 25 FERRAMENTAS DA QUALIDADE Tradicionais – Folha de Verificação Formulários planejados nos quais os dados coletados são preenchidos de forma fácil e concisa. Registram os dados dos itens a serem verificados, permitindo uma rápida percepção da realidade e uma imediata interpretação da situação, ajudando a diminuir erros e confusões. Pré-requisitos para a construção da folha de verificação Identificar claramente o objetivo da coleta de dados: quais são e os mais importantes defeitos. Decidir como coletar os dados: como serão coletados os dados? Quem irá coletar os dados? Quando serão coletados os dados? Qual o método será utilizado para coleta dos dados? Estipular a quantidade de dados que serão coletados: tamanho da amostra. Coletar os dados dentro de um tempo específico: decidir o tipo de folha de verificação a ser usada, decidir se usar número, valores ou símbolos, fazer um modelo da folha de verificação. 26 FERRAMENTAS DA QUALIDADE Tradicionais – Folha de Verificação Os propósitos desta coleta são os seguintes: Inspecionar: para aceitar ou rejeitar um produto;- Monitorar: para acompanhar o desempenho de um processo;- Controlar: para diminuir as perdas. Daí a importância das folhas de verificação: elas possibilitam a coleta dos dados e a imediata tomada de ação corretiva por ser um meio bastante simples de coleta de dados. 27 FERRAMENTAS DA QUALIDADE – FOLHA DE VERIFICAÇÃO 28 FERRAMENTAS DA QUALIDADE BENCHMARKING ESPIAR A GRAMA DO VIZINHO Permite aos gestores compararem produtos, práticas empresariais, serviços ou metodologias usadas pelos rivais, absorvendo algumas características para alçarem um nível de superioridade gerencial ou operacional. Tipos de benchmarking: Benchmarking interno: busca pelas melhores práticas adotadas dentro da própria empresa (filiais-modelo, departamentos que desenvolvem metodologias inovadoras, etc); Benchmarking competitivo: nesse formato, o foco é a análise minuciosa das práticas da concorrência, visando superá-las. É difícil de ser efetuada, tendo em vista que as empresas não costumam “vazar” seus segredos tão facilmente aos rivais; 28 29 FERRAMENTAS DA QUALIDADE BENCHMARKING Benchmarking funcional: nesse caso, o que é comparado é o processo de trabalho entre as organizações, ainda que a comparação esteja sendo feita com organizações de segmentos diferentes; Benchmarking de cooperação: duas empresas estabelecem uma parceria, compartilhando informações de seus processos. Também ocorre quando uma empresa “modelo” abre as portas de alguns processos para o aprendizado de outra. Isso pode ocorrer quando duas companhias têm distintos pontos de excelência ou quando uma dela permite o conhecimento de outra por razão de prestígio, notoriedade, etc. 29 30 FERRAMENTAS DA QUALIDADE BENCHMARKING Etapas da implementação do benchmarking? Análise interna: avaliação minuciosa dos processos internos e práticas empresariais. Entender primeiro o que somos para compreender como melhoramos; Identificar as empresas “de excelência”: pesquisa inicial para conhecer os grandes players do mercado; Definir métodos e estratégias para captura de dados: como o segredo dessas grandes empresas chegará até a sua organização. Parcerias e convênios podem ser algumas das saídas; 30 31 FERRAMENTAS DA QUALIDADE BENCHMARKING Análise de mercado: conhecer as melhores práticas da concorrência dentro do que precisa ser melhorado; Identificação de lacunas de desempenho: etapa de comparação, propriamente dita; Projeção de níveis de desempenho futuro para fechamento das lacunas identificadas: quais as metas para melhoria de processos e qual prazo de alcance; Implementação de ações específicas de adaptação; Retroação: reavaliação contínua, sempre tomando por base os melhores do momento. 31 32 FERRAMENTAS DA QUALIDADE BENCHMARKING - EXEMPLO Xerox: pioneira na utilização das técnicas de benchmarking, a fabricante norte-americana desmontava os equipamentos de suas concorrentes nipônicas Cânon e Nashua, para descobrir como elas conseguiam comercializar seus produtos a preços inferiores aos seus. 32 33 FERRAMENTAS DA QUALIDADE O CICLO PDCA DE CONTROLE DE PROCESSOS: Método Gerencial de Tomada de decisões para garantir o alcance das metas necessárias à sobrevivência de uma organização. 33 34 FERRAMENTAS DA QUALIDADE PLANEJAMENTO – Defina as metas, indicadores de avaliação e determine os métodos para alcançá-las (ferramentas de qualidade) – Metas para manter (previsibilidade) ou para melhorar (competitividade). Ex.: “entregar o produto ao cliente num prazo de 2 dias”; “reduzir em 30% a variação na dureza das peças de aço fabricadas pela empresa até o final do ano”. EXECUÇÃO – Eduque, treine e execute o trabalho – procedimentos operacionais – coletar dados que serão utilizados na próxima etapa (verificação). CONTROLE – verificação – comparar os resultados obtidos com os planejados. AÇÃO CORRETIVA – Atuar em função dos resultados obtidos. Adotar o plano proposto como padrão – metas atingidas. Agir sobre as causas do não atingimento das metas – alterações no plano anterior. 34 35 FERRAMENTAS DA QUALIDADE DETALHAMENTO DAS FASES: Identificação do Problema Observação Ferramentas da Qualidade Análise Elaboração do Plano de Ação Execução Controle/Verificação Ferramentas do Planejamento Padronização/Reinício 35 36 FERRAMENTAS DA QUALIDADE 5W3H W/H PALAVRA SIGNIFICADO W WHAT O QUE W WHY POR QUE W WHO QUEM W WHEN QUANDO W WHERE ONDE H HOW COMO H HOW MUCH QUANTO IRÁ CUSTAR H HOW MEASURE COMO AVALIAR 36 37 FERRAMENTAS DA QUALIDADE 5W3H Determinação de Tarefas – O quê? Informações coletadas de um brainstorming ou de uma reunião com funcionários, sócios ou colaboradores. Algumas ideias são boas e outras são ruins. Cabe aos participantes da reunião decidirem. Um bom plano de ação faz com que essas ideias sejam fixadas e bem planejadas. Essa ideia é gravada no primeiro quadrante do plano 5W3H e é utilizado o 1º “W” (What – O quê). 37 38 FERRAMENTAS DA QUALIDADE 5W3H Determinação dos Objetivos - Por Quê? Depois de determinada a tarefa a ser trabalhada devemos ter certeza de que essa ideia é válida e necessária. “Por que”. Por exemplo: “Por que necessitamos desta atividade ou tarefa?” “Terá melhoria para empresa ou algum setor?” Por que, por que, por que... Esse objetivo é gravada no segundo quadrante do plano 5W1H e é utilizado o 2º “W” (Why – Por Que). 38 39 FERRAMENTAS DA QUALIDADE 5W3H Determinação dos Responsáveis – Quem? Não podemos esquecer que, pessoas de ação sempre terminam aquilo que começam, portanto devemos colocar um responsável pela realização da atividade, de preferência uma pessoa proativa. A equipe tem uma boa participação mas a responsabilidade é única e exclusivamente dela. O nome do responsável é gravado no terceiro quadrante do plano 5W3H e é utilizado o 3º “W” (Who – Quem). 39 40 FERRAMENTAS DA QUALIDADE 5W3H Determinação de Prazos – Quando? É importante que a determinação dos prazos sejam determinadas em conjunto. É possível que um funcionário participe de mais de uma atividade ou tarefa então devemos ter o cuidado para eleger os responsáveis e os prazos. O prazo é gravado no quarto quadrante do plano 5W3H e é utilizado o 4º “W”(When –Quando). 40 41 FERRAMENTAS DA QUALIDADE 5W3H Determinação do Local – Onde? Nem todas as atividades são realizadas dentro da empresa Especificar onde será realizada a tarefa - o responsável acompanhar o andamento das atividades e onde estão as fontes necessárias para a sua realização. O Local é gravado no sexto quadrante do plano 5W3H e é utilizado o 5º “W” (Where –Onde). 41 42 FERRAMENTAS DA QUALIDADE 5W3H Elaboração de estratégia – Como? Esse é o momento em que eu determino como fazer as coisas. Os passos que o responsável vai seguir. As estratégias devem ser montadas com o grupo. Isso facilita a comunicação e a divisão de responsabilidades. A estratégia é gravado no quinto quadrante do plano 5W3H e é utilizado o 1º “H” (How –Como?). 42
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