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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ Processo civil III (Recursos) Professor: Carlos Gustavo Aluna: Edivânia dos Santos Evangelista da Silva Matrícula: 201402491859 CASO CONCRETO 10 Em sessão plenária o SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL alterou o entendimento pacificado através do precedente judicial extraído da ADPF 186, no sentido de admitir a constitucionalidade das cotas raciais nas universidades públicas, determinando que a partir da data da referida sessão o único critério a ser utilizado para ingresso nas universidades deve ter como base a meritocracia. Considerando a sistemática de aplicação dos precedentes judiciais podemos afirmar que o SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL agiu adequadamente? Sim, tendo como base temas que sofreram modulação dos efeitos no que diz respeito ao interesse social e no da segurança jurídica, conforme preceitua o artigo 927, do NCPC, assim vejamos: “Art. 927. Os juízes e os tribunais observarão: ‘§ 3o Na hipótese de alteração de jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal e dos tribunais superiores ou daquela oriunda de julgamento de casos repetitivos, pode haver modulação dos efeitos da alteração no interesse social e no da segurança jurídica”. Questões objetivas: 2) Com o objetivo de expandir a prestação jurisdicional e aperfeiçoar a legislação outrora em vigor, promulgou-se a Lei nº 9.099/95, criando os “JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS”. A sentença proferida em processo seguindo este rito está sujeita a recurso ao próprio Juizado, sendo julgado por turma composta por 3 (três) juízes togados, em exercício no primeiro grau de jurisdição. No âmbito civil, o acórdão prolatado pela turma recursal está sujeito (XLV Concurso para ingresso na Magistratura do TJRJ): a) à reclamação ao SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, desde que o acórdão contrarie jurisprudência firmada na Corte Superior, versando sobre direito material; b) à interposição de recurso extraordinário, dispensando-se o prequestionamento em razão da informalidade e simplicidade que regem a lei; c) à interposição de recurso especial, nas hipóteses constitucionalmente previstas; e d) à oposição de embargos infringentes, para casos em que a decisão tenha sido não unânime. 3) A autoridade federal competente para julgar processo administrativo de imposição de multa, decidiu por aplicar a pena de multa ao administrado, impondo-lhe, ainda, o ônus de depositar o respectivo valor como condição de admissibilidade do recurso administrativo cabível. Sabendo que a exigência da autoridade administrativa contraria teor da súmula vinculante 21 (segundo a qual é inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para a admissibilidade de recurso administrativo), o administrado pretende propor reclamação constitucional para que não seja obrigado a depositar o valor da multa como condição de admissibilidade do recurso administrativo. De acordo com a Constituição Federal, a reclamação constitucional é, em tese: a) incabível; b) cabível, devendo ser proposta perante o SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL; c) cabível, devendo ser proposta perante o Superior Tribunal de Justiça; d) cabível, devendo ser proposta perante o Tribunal Regional Federal competente; e e) cabível, devendo ser proposta perante a autoridade administrativa superior.
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