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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ Processo civil III (Recursos) Professor: Carlos Gustavo Aluna: Edivânia dos Santos Evangelista da Silva Matrícula: 201402491859 CASO CONCRETO 11 Arlete celebrou com José um contrato de promessa de compra e venda de um imóvel, cujo pagamento do valor do bem foi parcelado em 50 parcelas de R$10.000.00. José, diante da necessidade financeira, realizou contrato de mútuo com o Banco XZV onde ofereceu o referido imóvel em garantia, sem comunicar previamente a Arlete. Diante do descumprimento do contrato de mútuo por José, o Banco instaurou processo judicial visando à execução da garantia. Considerando que José está em local incerto e Arlete não mais vem recebendo os boletos para pagamento das parcelas, a compradora propôs ação de consignação em pagamento, nos termos do art. 547 do NCPC, em face de José e do Banco XZV, pois teve dúvida acerca da titularidade do crédito. O juiz extinguiu o feito, sem resolução do mérito, por entender que inexiste, nesse caso, interesse de agir vez que não há dúvida acerca de quem é o titular do crédito. O juiz agiu corretamente? O juiz não agiu corretamente, considerando que não existe certeza objetiva acerca da titularidade do crédito. Neste caso, Arlete poderá fazer o deposito em nome dos dois credores e estes decidirão judicialmente quem é o verdadeiro e legitimo credor, com fundamento legal no art.547 do CPC. “Art. 547. Se ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber o pagamento, o autor requererá o depósito e a citação dos possíveis titulares do crédito para provarem o seu direito”. Questões objetivas: 2) Na ação de consignação em pagamento, o réu, em contestação, poderá alegar, EXCETO: a) que foi justa a recusa; b) que não houve recusa ou mora em receber a quantia ou a coisa devida; c) que o depósito não é integral; e d) que o depósito apesar de efetuado dentro do prazo pactuado não foi no lugar onde deveria ocorrer o pagamento. 3) Na ação interposta por aquele que pretende exigir a prestação de contas, conforme a disposição do NCPC, se o réu não negar a obrigação de prestar contas, é INCORRETO afirmar que, em consequência: a) o Juiz conhecerá diretamente do pedido, proferindo sentença; b) a sentença que julgar procedente a ação condenará o réu a prestar as contas no prazo de quarenta e oito (48) horas; c) as contas serão, desde logo, apresentadas pelo autor, em dez (15) dias, sendo julgadas segundo o prudente arbítrio do Juiz; e d) a sentença que julgar procedente a ação, condenando o réu a prestar as contas, também, imporá a este a pena de não lhe ser lícito impugnar as que o autor apresentar, caso não cumpra a condenação no prazo fixado;
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