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PROCESSO CIVIL III

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
	 Processo civil III (Recursos)
		Professor: Carlos Gustavo
Aluna: Edivânia dos Santos Evangelista da Silva
Matrícula: 201402491859
CASO CONCRETO 15
 	Deise Lucia e Álvaro ingressaram com uma ação de separação judicial consensual perante o Juízo de Família da Comarca de Recife. O juiz indeferiu a petição inicial sob o argumento de que a separação judicial consensual foi extinta após a Emenda Constitucional nº66/2010. O juiz agiu adequadamente?
	Não agiu corretamente o Magistrado, vez que a emenda constitucional nº 66/2010, embora tenha possibilitado o divórcio direto, não extinguiu o instituto da separação judicial.
	Igual entendimento vem nossos Tribunais, acórdão abaixo: 
“Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. FAMÍLIA. SEPARAÇÃO. SENTENÇA EXTINTIVA DO FEITO, SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, POR IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO. SENTENÇA QUE DEVE SER DESCONSTITUÍDA. PEDIDO DE SEPARAÇÃO JUDICIAL QUE SE MOSTRA JURÍDICAMENTE POSSÍVEL, POIS A EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 66/2010, EMBORA TENHA POSSIBILITADO O DIVÓRCIO DIRETO, NÃO EXTINGUIU O INSTITUTO DA SEPARAÇÃO JUDICIAL. FEITO QUE DEVE TER SEU PROSSEGUIMENTO REGULAR. APELAÇÃO PROVIDA PARA DESCONSTITUIR A SENTENÇA. POR MAIORIA.” (Apelação Cível Nº 70043207265, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Desembargador Relator Roberto Carvalho Fraga, Julgamento de 24/08/2011, DJRS de 25/08/2011).
Nesse sentido, entende Pablo Stolze Gagliano:
“(...) O que estamos a defender é que o ordenamento jurídico, numa perspectiva de promoção da dignidade da pessoa humana, garanta meios diretos, eficazes e não-burocráticos para que, diante da derrocada emocional do matrimônio, os seus partícipes possam se libertar do vínculo falido, partindo para outros projetos pessoais de felicidade e de vida(...)”.
Questões objetivas:
2) Sobre a jurisdição voluntária, é correto afirmar que (Analista do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro – 2011):
a) assim como na contenciosa, o juiz é obrigado na jurisdição voluntária a observar a legalidade estrita;
b) o Ministério Público pode atuar como órgão interveniente na jurisdição voluntária, mas não como órgão agente;
c) o interditando não pode constituir advogado, devendo ser nomeado curador especial para sua defesa; 
d) cessando as funções do tutor ou curador pelo decurso do prazo em que era obrigado a servir, ser-lhe-á lícito requerer a exoneração do encargo; e
e) o tutor ou curador poderá eximir-se do encargo, apresentando escusa ao juiz a qualquer tempo.
3) A interdição daqueles que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiveram o necessário discernimento para os atos da vida civil será declarada em procedimento de jurisdição:
a) contenciosa, sendo dispensada a intervenção do Ministério Público se o interditando constituir advogado para defendê-lo, mas é o Ministério Público também legitimado para promover a interdição em casos especificados em lei;
b) contenciosa, com intervenção obrigatória do Ministério Público que, entretanto, em nenhuma hipótese tem legitimidade para promover a interdição;
c) voluntária, se o interditando concordar com o pedido e contencioso, se o interditando resistir ao pedido de interdição;
d) voluntária, não sendo obrigatória a intervenção do Ministério Público, nem sendo Ministério Público legitimado em qualquer hipótese para requerer a interdição; e
e) voluntária, com intervenção OBRIGATÓRIA do MINISTÉRIO PÚBLICO, o qual, também, tem legitimidade para promover a interdição em casos especificados na lei.

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