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Panorama da evolução da politica ambiental no mundo 
Três etapas da politica ambiental
Após grandes alterações na estrutura e função dos sistemas naturais da Terra, percebeu-se a necessidade da intervenção estatal para solucionar os problemas decorrentes. As políticas deveriam buscar um equilíbrio entre progresso social, sustentabilidade ambiental e economia. Porem há um grande dilema, uma vez que, os governos e as grandes corporações estabelecem como prioridade a situação econômica e não a do bem-estar geral, visto que, é mais lucrativo o funcionamento dos grandes conglomerados, bancos e multinacionais. De um modo geral podemos estruturar a política ambiental a nível mundial a partir de três fases.
A primeira fase corresponde ao período que vai do final do século XIX até o período anterior à Segunda Guerra Mundial, quando as externalidades econômicas do crescimento passaram a se impor, exigindo a intervenção estatal para o combate à degradação ambiental. Durante essa etapa, a política ambiental era estabelecida via tribunais, onde os poluidores e as vítimas de poluição se embatiam. No entanto, com o passar dos tempos às disputas em tribunais, caso por caso, foram se acumulando e tornou-se excessivamente custosa, dificultando as soluções dos casos.
Assim sendo, temos uma progressiva passagem para uma segunda fase iniciada aproximadamente na década de 1950. Tal etapa foi caracterizada pela premissa chamada Comando-Controle, que como o próprio nome sugere, estabeleceu normas e metas a serem atingidas e cumpridas. Com duas características muito definidas:
A imposição, pela autoridade ambiental,de padrões de emissão incidentes sobre a produção final ( ou sobre o nível de utilização de um insumo básico) do agente poluidor;
A determinação da melhor tecnologia disponível para abatimento da poluição e cumprimento do padrão de emissão.
Embora compreensível em suas medidas, a política de Comando-Controle também mostrou deficiências, pois sua implementação foi excessivamente morosa, ampliada por contestações judiciais e a utilização de tecnologias limpas não foram ampliadas.
Tentando solucionar todos esses problemas, de certo modo acumulados e agravados ao longo do tempo, surgiu à terceira fase, a qual os autores chamam de política “mista” de Comando-Controle. É mista porque além de utilizar os padrões de emissão incidentes como instrumentos, passam a serem utilizados os padrões de qualidade ambiental e instrumentos econômicos.
 A ascensão dos padrões de qualidade 
Como a aplicação da politica “pura” de comando e controle de combate a poluição, tanto no que se refere ao ar quanto à agua, não apresenta resultados palpáveis, há uma grande mobilização ambientalista e contratual durante os anos 60, especialmente nos Estados Unidos devido a promulgação do NEPA (National Environmental Policy Act) de 1970.
Representa um marco na história da gestão ambiental pelo Estado, não tanto pelo que é mais conhecida (a instituição dos Estudos de Impacto Ambiental (EIAs) e respectivos Relatórios de Impactos Ambientais (RIAs), como instrumentos preferenciais na tomada de decisão e gestão ambiental) mas, sim, pelo estabelecimento do Conselho da Qualidade Ambiental, órgão diretamente ligado ao Poder Executivo e encarregado de elaborar anualmente, para o presidente dos EUA, o relatório ao Congresso sobre o estado do meio ambiente em todo o território nacional
Trata-se de um primeiro e importante passo, no sentido do Estado assumir em nome da coletividade, a efetiva administração desse bem publico que é o meio ambiente, mantendo os cidadãos informados sobre sua qualidade. A sociedade passa, então, a discutir os padrões de qualidade desejáveis e, depois, a estabelecê-los. 
A adoção de instrumentos econômicos 
O instrumento econômico se dá mediante cobrança de tarifas e taxas sob a utilização dos recursos, onde esse capital será revertido em prol dos órgãos ambientais, assim como poderá subsidiar a implantação de tecnologias limpas nas empresas. Pode ser feito também a redução fiscal de empresas comprometidas com o cuidado com o meio ambiente.

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