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INTRODUÇÃO Em meados do século XIX, devido aos avanços da revolução industrial o uso irracional da natureza pelo homem a fim de satisfazer as suas necessidades e desejos, desencadeou uma série de impactos negativos ao meio ambiente, gerando um aumento significativo da degradação ambiental por ações antrópicas, acarretando poluição do ar, rios, degradação dos solos, extinção da fauna e flora, etc. Surge então a necessidade de uma intervenção estatal, obrigando os agentes econômicos a adotarem procedimentos menos devastadores ao meio ambiente, reduzindo assim a degradação ambiental. Portanto, criou-se a política ambiental no qual estabelece um conjunto de normas, metas, regras e instrumentos, que visa alcançar um desenvolvimento sustentável, ou seja, propõe o uso racional dos recursos renováveis, sem prejudicar a economia e as gerações presentes e futuras, diminuindo assim a degradação ambiental causada pelas ações antrópicas. A política ambiental passou-se por três fases distintas, a primeira fase ocorre em meados do século XIX até o século XX, está ação se dava por meio de disputa de tribunais, onde a vítima dos impactos negativos entravam em juízo contra o responsável por gerar tal impacto, esse processo tornou-se difícil, pois era longo e de alto custo, com o tempo a disputa de tribunais foram se acumulando. Em 1950 iniciou-se a segunda fase conhecida como Comando-Controle, está caracterizou-se por estabelecer padrões de emissões tanto na utilização dos recursos como o produto final gerado pelo agente poluidor e determinou o uso de tecnologias limpas diminuindo a poluição e cumprindo o padrão de emissões, apresentou dificuldades em sua aplicação com uma série de contestações judiciais e a aplicação de tecnologias limpas. A terceira fase e atual consiste na Política Mista de Comando e Controle, a intervenção deixa de ser estatal e começa a fazer parte de uma política que utiliza diversos instrumentos e alternativas para a execução de suas metas, está estabelece regras, normas, procedimentos, fiscalizações para o cumprimentos das tais, proíbe e permite o uso dos recursos, cobra tarifas e taxas devido a utilização do bem ambiental, atribui selos ambientais às empresas que aplicam ações em prol do meio ambiente. O presente trabalho visa objetivar a importância da adoção da política ambiental, adoção de instrumentos econômicos para a solução de problemas ambientais, razões para adoção dessa política, relação entre política ambienta e comércio internacional e a implantação essa política no Brasil. CONCLUSÃO Vimos que a evolução da política ambiental passou por três fases, desde a disputa de tribunais, comando e controle onde estabeleceu-se padrões de qualidade, até a política mista comando e controle no qual foram criados regras e medidas. A política ambiental visa a redução dos impactos negativos provocados ao meio ambiente devido ao seu uso, buscando o seu uso sustentável, garantindo a disponibilidade dos recursos as gerações futuras, o desaceleramento da exploração dos recursos naturais, redução das emissões, acarretando na redução da degradação ambiental. Portanto, foram aplicados três grupos de instrumentos de política ambiental que são adotados nos em cada local que emite os poluentes, são comando e controle (ou regulação direta), instrumentos econômicos (ou de mercado) e de comunicação. A política ambiental dos países pode afetar o mercado internacional, onde é estabelecido barreiras não tarifárias (barreira verde), com o intuito de proteção ambiental, visado que a atividade econômica cause o menor dano possível ao meio ambiente. Contudo, no Brasil, a política ambiental iniciou-se com certo atraso em relação aos outros países, adotou-se o comando e controle porém a deficiência de fiscalização ambiental no Brasil é muito grande, assim como a corrupção, o que torna difícil manter a qualidade do meio ambiente ao mesmo nível de outros países.
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