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Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * FRATURAS NO ANTEBRAÇO Prof.: Pedro Paulo Guimarães * * * INTRODUÇÃO As fraturas dos ossos do antebraço apresentam peculiaridades anatômicas em relação aos demais ossos longos, pois é muito difícil que se consiga uma redução incruenta satisfatória e sua manutenção durante todo o tratamento. Esta característica é que torna tais de caráter cirúrgico. * * * ANATOMIA E BIOMECÂNICA O rádio é um osso curvo, o que possibilita que ele gire no redor da ulna nos movimentos de prono-supinação. O rádio e a ulna são unidos por uma banda fibrosa, denominada membrana interóssea. Estudos demonstram que para que haja instabilidade na membrana interóssea é necessário que ocorra rotura de 85% ou mais desta estrutura. * * * ANATOMIA E BIOMECÂNICA Os principais músculos do antebraço, são os que estão relacionados com o cotovelo e com o punho. MÚSCULOS * * * MECANISMOS Os principais mecanismos de lesão nas fraturas do antebraço são: Acidentes automobilísticos; Quedas; Agressão Física; PAF; Acidentes Ocupacionais; Lesões Desportivas. * * * * * * * * * FRATURA DE MONTEGGIA Em 1814, Monteggia, descreveu que esta era uma fratura na ulna localizada entre o terço proximal e médio, associada a luxação anterior da radioumeral. Já em 1967, Bado, convencionou que estas lesões poderiam ser de 4 tipos. Equivale a 2% das lesões. * * * * * * OUTROS 4 TIPOS fratura da diáfise da ulna associada a fratura da cabeça radial; luxação posterior do cotovelo associada a fratura da diáfise da ulna e da cabeça radial; luxação anterior isolada da cabeça radial; fratura de ambos os ossos do antebraço com a fratura do rádio proximal à lesão da ulna. * * * FRATURA DE GALEAZZI É caracterizada pela fratura do rádio associada à luxação da articulação radioulnar distal. É uma lesão incomum, aparecendo em 6% das fraturas do antebraço. O mecanismo traumático, é a queda com o punho hiperextendido e antebraço pronado. * * * FRATURAS DO RÁDIO DISTAL Constitui-se numa fratura muito comum no sexo feminino, em especial em pacientes idosas. Seu principal mecanismo de lesão também a queda com os punhos hiperextendidos. Na maioria dos casos a primeira sensação do paciente é de que “apenas algo saiu do lugar”. Mas um exame radiográfico evidencia a perda da integridade óssea. * * * * * * FRATURAS DO RÁDIO DISTAL Estas fraturas podem ser subdivididas em: Colles; Smith; Hutchinson; Barton. * * * COLLES É a mais comum das fraturas no antebraço; Acomete tanto os idosos nos acidentes domiciliares, como acomete indivíduos jovens na prática recreacional e desportiva; Seu mecanismo é a queda com o punho em hiperextensão. * * * SMITH É uma das fraturas mais comuns no antebraço; Acomete preferencialmente indivíduos jovens na prática de esporte de luta; Seu mecanismo é a queda com o punho em hiperflexão. * * * AVALIAÇÃO Colher a história do trauma; Inspecionar a pele; ADM’s; FM; Perimetria; Pulsação; Dor; Limitações; Funcionalidades. * * * TRATAMENTO Abordagem fisioterapêutica precoce; Respeitar a proteção da lesão, a consolidação óssea; Controle do quadro hemorrágico e inflamatório; Controle álgico; FES no músculos principais do punho; Cinesioterapia ativa ou resistida para outras articulações; * * * TRATAMENTO Mobilizações cuidadosas no punho e antebraço; Mobilização radioulnar; Fortalecimento isométrico; Moderados exercícios de alongamento; Investir nos estímulos cicatriciais; Cinesioterapia resistida para outras articulações. * * * TRATAMENTO Investir nos alongamentos para o punho; Introduzir técnicas de energia muscular; Iniciar a cinesioterapia ativa livre, devendo evoluir pra a resistida; Propriocepção; Devolução às suas atividades habituais. * * * NÃO REPREENDA O HOMEM QUE SE ARREPENDEU DO PECADO. LEMBRE-SE DE QUE TODOS SOMOS CULPADOS!!!
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