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Aprendizagem baseada em Problemas - Fisiologia Animal, Relatório teórico.

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RELATÓRIO TEÓRICO
Problema 1
Algumas pessoas afirmam que a fisiologia muscular de atletas maratonistas pode ser comparada a animais que percorrer grandes distancias em busca de alimentos ou para se reproduzirem/nidificares. E a fisiologia muscular de atletas que competem aos 100 metros podem ser comparadas a animais velozes. 
Há fundamentos na fisiologia muscular para estas afirmações? E se houver, por que há estas diferenças entre estes animais?
As diferentes características dos movimentos realizados são determinadas por propriedades das fibras musculares (células que compõe o músculo), sendo que existem alguns tipos de fibras. São esses tipos de fibras que influenciam na função do músculo, em relação à força, rapidez, resistência à fadiga e etc. A composição dos músculos em relação a porcentagem dos tipos de fibras está associado à treinos e inatividades, ou seja, o perfil de distribuição das fibras musculares pode ser alterado conforme a exigência. 
Ao se comparar atletas maratonistas a animais que percorrem longas distâncias infere-se que eles possuem o mesmo tipo fibras musculares, que irão propiciar a energia necessária para uma atividade prolongada. Logo podemos afirmar que esses possuem fibras musculares TIPO I (lenta), caracterizado pelo metabolismo aeróbico, e suas propriedades são baseadas nesse tipo de metabolismo, sendo uma delas a maior resistência à fadiga. Essa resistência é que possibilita uma maior duração e continuidade da atividade. 
Quando se compara atletas de competições de 100 metros aos animais velozes percebe-se que a sua necessidade é de uma “explosão” de energia para atingir o objetivo. Assim as fibras musculares pertencentes a essa categoria são a TIPO II (rápida), que possui o metabolismo anaeróbico, produzindo energia rapidamente, porém limitado, causando fadiga. As principais características dessas fibras é a velocidade e a força, fundamental para uma atividade de alta intensidade. 
Problema 2
A miastenia grave é uma doença autoimune caracterizada pela presença de anticorpos contra receptores nicotínicos da acetilcolina pós-sinápticos. Há consequências para a fisiologia muscular de pessoas com esta doença? 
Ao se tratar da miastenia grave estamos falando diretamente da fisiologia muscular e o seu funcionamento. A partir do momento em que anticorpos se ligam aos receptores nicotínicos, estes permanecem impossibilitados de se ligar a acetilcolina, impedindo o fluxo da cascata de informações posteriores. Ou seja, a acetilcolina responsável pela comunicação química é liberada, porém não se pode ligar ao seu receptor impedindo uma resposta/reação do músculo, como a contração, uma vez que essa porção pós-sináptica se encontra na junção neuromuscular.
Problema 3
Uma criança, com 3 anos de idade, sem sintomas anteriores, que se alimentava bem e não esteve doente nos últimos meses, começou a apresentar, de forma repentina, dificuldade de se levantar, que estão se tornando cada vez mais grave, veja as fotos abaixo:
 
A princípio foram constatados sinais/sintomas de fraqueza dos músculos flexores do pescoço e dos músculos proximais dos membros. 
A partir da descrição dos sinais/sintomas apresentados pode-se deduzir que a criança possui algum tipo de distrofia muscular, que é caracterizado por doenças musculares progressivas. Dentre os tipos de distrofia, o caso apresentado se enquadra à distrofia muscular de Duchenne, pois além de ser a forma mais frequente, está relacionada a homens, em especifico de 3 a 5 anos de idade. 
A distrofia muscular de Duchenne é caracterizada pela ausência da distrofina, uma proteína na membrana da fibra muscular ou do sarcolema, que é responsável pela estabilidade. Ou seja, na ausência da distrofina, o sarcolema é rompido ocasionando pequenas aberturas e assim aumenta a passagem de íons cálcio, de maneira descontrolada para dentro da célula, causando então necrose da fibra muscular.

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