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O que são glicoproteínas?
As glicoproteínas são proteínas que contêm cadeias de oligossacarídeos (glicanos) covalentemente ligados a cadeias laterais de polipeptídios. O hidrato de carbono é ligada à proteína numa modificação translacional ou pós-traducional. Este processo é conhecido como a glicosilação. Proteínas extracelulares segregadas são geralmente glicosiladas. Em proteínas que possuem segmentos que se estendem no meio extracelular, os segmentos extracelulares também são glicosiladas. As glicoproteínas são muitas vezes proteínas integrais de membrana importantes, em que desempenham um papel nas interações célula-célula. As glicoproteínas são também formadas no citosol, mas as suas funções e os caminhos que produzem estas modificações neste compartimento são menos bem compreendidas.
Exemplos de glicoproteínas:
Muitos hormônios como o folículo-estimulante, gonadotrofina coriônica e luteinizante presentes nas mulheres; imunoglobulina e as diversas secreções presentes nos tecidos mucosos.
As glicoproteínas sulfatadas como componentes das membranas basais: laminina e estatina (esta última se liga a primeira na composição).
Envolvidas na adesão celular como a tenascina, encontrada particularmente no tecido embrionário.
As glicoproteínas são facilmente marcadas com o corante PAS (ácido periódico-Schiff), sendo esse utilizado na histologia para identificar células ricas em conteúdo glicoproteico. As células assim marcadas são ditas PAS+, é um exemplo de célula rica em glicoproteína a célula caliciforme, amplamente distribuída por diversas mucosas do organismo.
FUNÇÕES: • Função: estrutural, lubrificante e agente protetor, transportado, etc. Algumas funções das cadeias oligossacaridicas das glicoproteínas • Modulam as propriedades físico-químicas, como solubilidade, viscosidade, carga, conformação, desnaturação e locais de ligação. Protegem contra a proteólise. Exercem ações biológicas Afetam a inserção nas membranas, a migração intracelular e a secreção. • São mediadoras da interação entre as células e a matriz extracelular.
Basicamente a glicoproteína é a proteína ligada ao glicídio... Na membrana plasmática da célula em geral, ela serve para reconhecer as substâncias, partículas ou células externas... quando virada para dentro da célula ela impede que o meio ácido da célula destrua a membrana plasmática. Quando estiver dentro do Lisossomo ele serve para proteger a membrana plasmática do meio ácido do interior o lisossomo também
A maior parte das proteínas eucarióticas são designadas por glicoproteínas, isto é, estão covalentemente associadas a hidratos de carbono. O teor de hidratos de carbono de uma glicoproteína pode variar entre < 1 % e > 90 % do seu peso.
Segue imagem mostrando esta informação 
As glicoproteínas, possuem composições variáveis de hidratos de carbono, um fenómeno conhecido por micro heterogeneidade. As glicoproteínas mais comuns são:
Proteoglicanos: As proteínas e os glicosaminoglicanos (GAG) são compostos fundamentais, presentes em lâminas basais (membranas basais; matriz extracelular, e nas membranas da superfície celular) originando desta forma um grupo diverso de moléculas conhecidas como proteoglicanos. Os proteoglicanos consistem num núcleo de proteína na qual, pelo menos, uma cadeia de glicosaminoglicano, na maioria das vezes de sulfato de queratano e /ou sulfato de condroitina, estão ligados de uma forma covalente. Portanto, os proteoglicanos apresentam várias funções: organizam a morfologia do tecido através das suas interações com moléculas como o colágeno; funcionam como filtros seletivos que regulam a trajetória de moléculas de acordo com o seu tamanho e/ou carga; e regulam as atividades de outras proteínas, particularmente das que estão envolvidas nas vias de sinalização. Estudos a partir de electromicrografias e de experiências de reconstituição indicam que os proteoglicanos podem formar complexos de grandes dimensões.
Glicosaminoglicanos (GAG): São glicídios complexos de elevado peso molecular constituídos por aminoácidos e uronatos, com sequências repetitivas de dissacáridos. No entanto, dos pelo menos 7 glicosaminoglicanos existentes (Hialuronato, sulfato de condroitina, sulfatos de queratano I e II, heparina, sulfato de heparano e sulfato de dermatano) todos são sulfatados, excetuando o hialuronato que também se distingue dos restantes por não se ligar de uma forma covalente à proteína.
As glicoproteínas são um dos componentes principais da parede celular das bactérias, desempenhando um papel fulcral no reconhecimento/identidade celular e na manutenção da assimetria da membrana, assim como na proteção contra a proteólise. As bactérias são constituídas por paredes celulares rígidas que lhes vão conferir a sua forma e que lhes permite viver em condições hipotónicas (menos concentração de sal intracelularmente), evitando que em ambientes adversos, que levam ao “inchaço” da célula por osmose, provoquem a rotura da membrana plasmática (lise celular).
Observar a estrutura do ácido siálico. É um carboidrato, proteína ou lipídeo?
O ácido siálico é uma classe de carboidratos de nove carbonos, encontrado extensamente em seres eucarióticos, especialmente em tecidos animais. Seu representante mais abundante é o ácido N-acetilneuramínico. Contribui na diferenciação de glicoesfingolípideos. O vírus H1N1 apresenta o receptor mucoproteico possuindo resíduos terminais de ácido siálico. Pode ser encontrado na superfície dos glóbulos vermelhos
A estrutura química do ácido siálico é:
 
Sua formula é C11H19NO9
Quando presente nas glicoproteínas, o ácido siálico desempenha qual função?
A perda do grupamento fosfato, mediada pela enzima ácido siálico 9-fosfato fosfatase fornece o ácido siálico (ácido N-acetilneuramínico – Neu5Ac) livre que é direcionado ao núcleo da célula. Neste compartimento, o ácido N-acetilneuramínico (Neu5Ac) é ativado à custa de hidrólise de citidina trifosfato (CTP), sendo formado CMP-ácido siálico que é transportado para o complexo de Golgi. Nesta organela, CMP-ácido siálico atuará como doador de glicosídeo no processo de alongamento de cadeias dos oligossacarídeos de glicoproteínas e glicolipídeos, por ação de enzimas denominadas sialiltransferases9,10 (Figura 3). Assim, glicoproteínas ou glicolipídeos sialilados são secretados ou entregues à membrana plasmática da célula.
Localizados nas posições terminais de glicoconjugados da superfície celular, os ácidos siálicos estão intimamente envolvidos em processos biológicos fundamentais à manutenção da vida, mas em funções diferentes daquelas normalmente atribuídas a carboidratos como armazenadores de energia (glicogênio e amido, por exemplo) ou como componentes de blocos estruturais (quitina e celulose)1-3. Exemplos do envolvimento dos ácidos siálicos em processos biológicos incluem as funções de mediadores na adesão célula-célula, mediadores na comunicação intercelular, renovadores celulares, receptores para bactérias e vírus, entre outras14-17. Como mediadores na renovação celular, pode-se citar o papel dos ácidos siálicos em eritrócitos. Os eritrócitos são células que se formam na medula óssea e que, ao atingirem a maturação, passam ao sangue e têm como principal função o transporte de oxigênio a todos os tecidos do corpo
Um dos eventos biológicos que determinam a "idade" do eritrócito, cuja vida média é de aproximadamente 120 dias, é a perda dos resíduos de ácidos siálicos presentes em seus glicoconjugados de membrana. As unidades de ácidos siálicos encontradas nas extremidades protegem essas células da captação pelo fígado. Quando os eritrócitos estão velhos e prontos para a destruição e reposição, ocorre a remoção dos ácidos siálicos terminais pela enzima sialidase expondo resíduos de galactose, que interagem com receptores dos hepatócitos18 
Outro exemplo da importância dos ácidos siálicos refere-se ao processo de inflamação. Neste caso, os leucócitos que circulam na corrente sanguíneadevem se ligar à superfície de células endoteliais (células que revestem os vasos sanguíneos) antes de migrarem entre as células para chegar ao local atingido1-3,17,19. No local da inflamação, a selectina P da superfície de células endoteliais interage com um resíduo de ácido siálico específico das glicoproteínas dos leucócitos circulantes. Esta interação diminui a velocidade de difusão dos leucócitos, devido à adesão e à rolagem destes ao longo do revestimento endotelial dos capilares. Uma segunda interação entre as moléculas das integrinas na membrana plasmática dos leucócitos e uma proteína de adesão na superfície das células endoteliais diminui o movimento dos leucócitos, permitindo sua passagem através da parede do capilar para os tecidos danificados, para iniciar uma resposta imune. Fármacos que interferem na ligação selectina-carboidrato auxiliam no tratamento de doenças inflamatórias crônicas causadas por leucócitos hiperativos17,19.
De todos os processos biológicos mediados por ácidos siálicos, os que despertaram maior interesse e se tornaram alvo de estudos mais detalhados, a maior parte deles ainda em andamento, são referentes à infecção dos humanos por bactérias e vírus. Por exemplo, a toxina pertussis, produzida por Bordetella pertussis, bactéria que causa a coqueluche, penetra na célula alvo somente depois de interagir com um oligossacarídeo contendo uma unidade de ácido siálico terminal. A compreensão de detalhes dos sítios de ligação das toxinas (lectinas) aos oligossacarídeos, ainda incipiente, pode permitir, por engenharia genética, a produção de toxinas análogas para uso em vacinas. As toxinas podem ser modificadas de forma a perder a sua potencialidade, tornando-se atenuadas, o que permitiria o desencadeamento de uma resposta imune que proteja o organismo quando exposto à toxina natural
	
Qual a consequência de sua retirada da superfície da proteína? 
Qual é o provável causa do aumento do ácido siálico livre no seu paciente?

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