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DISCURSIVAS AVALIAÇÃO EDUCACIONAL
1: Para Zabala (1998), a partir de uma opção que contempla como finalidade fundamental do ensino a formação integral da pessoa, e conforme uma concepção construtivista, a avaliação sempre tem de ser formativa, de maneira que o processo avaliador, independentemente de seu objeto de estudo, observe as diferentes fases de uma intervenção que deverá ser estratégica. A partir das considerações iniciais, explique as etapas da avaliação formativa proposta por esse autor: avaliação inicial, avaliação reguladora, avaliação final e avaliação integradora.
Avaliação inicial: consiste em conhecer o que cada um dos alunos sabe, sabe fazer e é, e 
o que pode chegar a saber, saber fazer ou ser, e como aprendê-lo. Nesta avaliação cabe ao 
educador responder às perguntas: o que sabem os alunos em relação ao que quero ensinar? Que experiências tiveram? O que são capazes de aprender? Quais são seus interesses? Quais são seus estilos de aprendizagem?
Avaliação reguladora: é o conhecimento de como cada aluno aprende ao longo do processo de ensino/aprendizagem, para se adaptar às novas necessidades que se colocam. 
Avaliação final: são os resultados obtidos e os conhecimentos adquiridos ao longo do processo de ensino/aprendizagem.
Avaliação integradora: refere-se ao informe global da trajetória seguida pelo aluno, as medidas específicas que foram tomadas, o resultado final e as previsões sobre o que é necessário continuar fazendo ou o que é necessário fazer de novo.
 
2 Observe a tirinha:
Atualmente, ressalta-se a importância de uma prática avaliativa que permita a democratização do acesso à educação escolar, a permanência do educando na escola e a qualidade de ensino. “Avaliar para identificar os saberes dos alunos, o que é preciso ensinar, orientá-los ou reorientá-los em sua trajetória, levando-os a construir ou elevar o seu conhecimento de mundo, a se encarar por ele, a se reconhecer como sujeito capaz de aprender e entender a sociedade em que vive”.
A partir da reflexão provocada pela tirinha e pela afirmação sobre a avaliação, descreva três características centrais das novas práticas de avaliação educacional.
O propósito da avaliação não é, portanto, detectar o sucesso ou o fracasso dos alunos para classificá-los, mas o de diagnosticar suas dificuldades para então selecionar metodologias e técnicas mais apropriadas de ensino, bem como planejar atividades que os ajudem a elevar-se a estágios superiores de aprendizagem, ou ainda ajudar na recuperação das aprendizagens necessárias ao seu desenvolvimento. Tal processo inclui não só o progresso pessoal, mas também o processo coletivo de ensino/aprendizagem.
Deve ser uma avaliação que permite identificar o crescimento do aluno no que se refere à elevação do seu patamar cultural, uma avaliação que oriente a intervenção do professor, sem classificar, certificar ou selecionar os alunos. Que seja um instrumento auxiliar da aprendizagem, preocupando-se com o crescimento do educando, descobrindo o nível de conhecimentos compreendidos ee caráter participativo em que professores e alunos discutem juntos os objetivos e o nível de aprendizagem que atingiram.
De acordo com Haydt (1995), a avaliação da aprendizagem:
• deve recair sobre amostras dos resultados alcançados (as amostras devem ser extensas e
representativas);
• exige técnicas variadas e instrumentos diversos adequados aos objetivos propostos para garantir
a validade dos dados obtidos;
• exige verificações periódicas e constantes;
• deve possibilitar que o aluno tome consciência de seus erros;
• é um meio para que o professor e o aluno aperfeiçoem o processo de ensino-aprendizagem.
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Justificativa: a prática da professora valoriza características da avaliação mediadora que se encaixa
em uma perspectiva construtivista, segundo a qual o aluno é sujeito de sua aprendizagem, devendo atuar sobre o objeto de conhecimento com a ajuda do professor, destacando-se as seguintes características:
A professora favoreceu a discussão entre os alunos a partir de situação desencadeadora.
A professora propôs atividades que favorecem a interação social.
A professora solicitou tarefas individuais que não permitem entender as razões das respostas dos alunos.
A professora oportunizou aos alunos momentos de expressar suas ideias.
A professora desenvolveu atividades que favoreceram a interação social.
A professora fez observações significativas para trabalhar a dificuldade maior da turma.
3: Observe a tirinha.
Fonte: WATTERSON, B. Calvin. Disponível em:<http://www.tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/15495318- Avaliacao.pdf> Acesso em: 10 set. 2013. Leia o texto que segue.
A primeira coisa a ser feita, para que a avaliação sirva à democratização do ensino, é modificar a sua utilização de classificatória para formativa. Ou seja, a avaliação deverá ser assumida como um instrumento de compreensão do estágio de aprendizagem em que se encontra o aluno, tendo em vista tomar decisões suficientes e satisfatórias para que possa avançar no seu processo de aprendizagem (SANTOS, Monalize Rigon dos; VARELA, Simone. A avaliação como um instrumento diagnóstico da construção dos conhecimentos nas series iniciais do ensino fundamental. Responda:
a) A respeito de qual tipo de avaliação conversam os personagens da tirinha?
A avaliação classificatória 
b) Relacione a tira com o texto.
Na tirinha os personagens estão conversando sobre como suas notas os classificam, aos olhos da sociedade e da escola, numa perspectiva de avaliação classificatória, que tem a finalidade de apontar a posição que o aluno ocupa em relação à aprendizagem do grupo classe e decidir sobre sua promoção ou reprovação, sob uma perspectiva tradicional de avaliação segundo a qual aprender significa reproduzir o conhecimento de acordo com algum modelo. Os princípios da avaliação mediadora contrapõem-se à prática tradicional da avaliação classificatória, em que a correção tem o objetivo de verificação dos acertos e erros para se tomar decisões quanto ao aproveitamento escolar do aluno, que visa à classificação e à tomada de decisões quanto à aprovação ou reprovação do aluno, com base em indicadores quantitativos. Em uma perspectiva construtivista, coerente com uma abordagem formativa, a prática da avaliação mediadora tem por objetivo analisar teoricamente as várias manifestações dos alunos em situação de aprendizagem para: 
• acompanhar as hipóteses que formula sobre os assuntos;
• favorecer a descoberta de melhores soluções;
• reformular as hipóteses;
• levar o aluno ao acesso gradativo a um saber competente na escola;
• promoção do aluno.
4: Analise a tirinha.
Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=6641>. Acesso em: 10 set. 2013. A tirinha ironiza determinada situação do sistema de ensino-aprendizagem e, mais especificamente, considerando nossos estudos sobre avaliação, podemos afirmar que essa tirinha denuncia:
a) O cuidado dos professores com seus alunos, já que, a exemplo da professora em destaque na tirinha, muitos percebem que seus alunos estão tendo problemas com seu rendimento e procuram recuperar a falha de sua aprendizagem.
b) A inadequação do nosso método de avaliação e a precariedade do nosso sistema de ensino, que, conforme se percebe claramente na situação da tirinha, nada fazem além de atestar o fracasso do aluno.
c) Que os novos métodos de avaliação que vêm sendo propostos e timidamente assumidos estão funcionando, já que são baseados apenas em observação, conforme vimos na tirinha.
Escolha a alternativa correta e justifique sua resposta.
 R: Alternativa B. A tirinha apresenta uma avaliação classificatória, considerada como um processo de seleção em que se classificam os alunos em bons e ruins, conforme a nota da prova. Já a avaliação formativa, está a serviço das aprendizagens. Com isso, percebe-se a importância de repensaras práticas avaliativas. Uma prática de avaliação formativa requer uma transformação na forma tradicional de correção de testes e tarefas de aprendizagem. Neste contexto, é de fundamental importância a tarefa do professor na avaliação da aprendizagem. Cabe a ele discernir entre os erros construtivos – isto é, aqueles que evidenciam progressos na atividade mental – e aqueles que não sinalizam avanços na forma de pensar da criança.
Partindo da aceitação da tese de que, para cumprir sua função social, a escola deve garantir a todos a apropriação do conhecimento elaborado e historicamente construído, vários desafios conceituais e metodológicos estão postos à escola, no que diz respeito à pedagogia que orienta as práticas escolares e aos modelos de avaliação da aprendizagem, no contexto da diversidade de culturas. Nesse contexto de diversidade de saberes e experiências, não há mais lugar na escola para um tratamento pedagógico homogeneizante que desconsidera que nem todos estão, no ponto de partida do ensino, à mesma distância dos objetivos educacionais pretendidos, tendo em vista a preparação do cidadão para atuar e intervir transformadoramente na prática social.
Justificar: A professora usa a avaliação como instrumento de seleção com a finalidade de reter o aluno e não para refletir sobre sua prática pedagógica. Ela aponta o erro sem dar atenção ao que ele apresenta de dificuldade de aprendizagem. Percebe-se uma avaliação vista e julgada quantitativamente levando em consideração o conhecimento adquirido e não o valor do conheciomento
5 Qual a importância da Avaliação Institucional para a escola?
A avaliação institucional interna pode acontecer através de instrumentos e investigações realizadas pela própria escola e a avaliação institucional externa refere-se aos instrumentos avaliativos aplicados pelos órgãos centrais da educação (Secretaria Municipal de Educação - SME, Secretaria Estadual de Educação - SEE, MEC etc.) para identificar o desempenho dos alunos (SARESP, ENEM, Prova Brasil, Provinha Brasil etc.). Busca-se com a avaliação institucional construir um espaço coletivo de tomada de decisão sobre os encaminhamentos da escola por meio da identificação dos problemas e da busca de soluções através da negociação das ideias e dos conflitos entre os atores educacionais envolvidos no processo (funcionários, professores, gestores, pais e estudantes). A avaliação institucional também serve como uma forma de prestar contas do
serviço prestado à comunidade além de servir de referência para um ensino de qualidade. É um instrumento no qual a escola pode analisar, com o coletivo da escola, os problemas, as dificuldades e os avanços das propostas e dos projetos implementados, permitindo o aprimoramento da prática educativa.
Freitas et al consideram que o papel da avaliação institucional é o de fazer a mediação entre a avaliação de sistema (externa) e a avaliação de sala de aula dirigida pelo professor, por acreditar que essa é a forma mais coerente de se utilizar os resultados, validá-los e descobrir formas de melhoria para os problemas apontados. Defende que a avaliação institucional, ao lado de um sistema de monitoramento de desempenho dos alunos, deve “criar as condições necessárias para mobilizar a comunidade local das escolas na construção da sua qualidade e na melhoria de sua organização”
6 O bom profissional de direito não pode ser apenas conhecedor das leis. O mercado de trabalho exige mais. Agora, as faculdades começam a fazer o mesmo. A aposta é “quebrar” o conservadorismo da área e formar profissionais mais versáteis e que consigam dialogar mais facilmente com pessoas de outras áreas. Para isso, as universidades mudaram o método de seleção dos vestibulandos. (...) Exemplo disso é o que a Fundação Getúlio Vargas de São Paulo pretende realizar em seu primeiro vestibular para o curso de Direito. Não haverá prova de múltipla escolha. Na primeira parte do exame, o aluno terá que organizar sua idéia a respeito de um determinado assunto e escrever com embasamento teórico. (...) Espera-se que o profissional de Direito tenha conhecimento sólido e capacidade de dialogar com segurança com pessoas de outras áreas. (...) Na segunda parte do exame, um grupo terá de expor o que acha sobre um determinado tema. Depois o grupo será dividido em dois e os professores farão perguntas pertinentes ao assunto (...)” (Folha de S.Paulo, 09/04/2044 – FOVEST). De acordo com Haydt, podemos afirmar que os recursos de avaliação aplicados no exame de seleção da FGV foram:
Para que a avaliação seja útil ao levantamento de informações sobre as aprendizagens realizadas
pelo aluno e sobre suas dificuldades, é necessário rigor técnico na elaboração de instrumentos de forma que apresentem as seguintes características (HAYDT, 1995):
• Validade: diz respeito à adequação do instrumento ao objetivo, ou seja, que o instrumento
sirva para avaliar o que se pretende avaliar. É necessário que se pergunte: qual é o objetivo
que se pretende avaliar? Que fenômenos ou dimensões do objeto de conhecimento se
pretende avaliar? A validade é relativa, tendo diferentes graus de alcance, dependendo de
variáveis de contexto.
• Fidedignidade: é a coerência interna do funcionamento do instrumento, isto é, a estabilidade
e o grau de consistência de seus resultados. Discrimina com exatidão e com constância o que
pretende medir, o que significa que, se a aplicação do instrumento for repetida, o resultado será
o mesmo ou aproximado.
• Objetividade: embora não se possa eliminar a dimensão subjetiva, o instrumento deve ser
elaborado de forma que reduza a interferência do ponto de vista do avaliador, recomendandose
que as questões sejam apresentadas de forma clara e precisa e que o avaliador organize
previamente uma chave de correção.
7- A educação infantil primeira etapa da educação básica, cuja finalidade “é o desenvolvimento integral da criança até cinco anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade” (Art. 29, LDB, 1996). A partir da LDB (1996), das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil (Resolução CNE/CEB n 5, de 18/12/2009) e do Referencial Curricular Nacional para Educação infantil (1999) Explique qual a função da avaliação na educação infantil, destacando o papel do professor
Quanto à Educação Infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade “o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade” (art. 29, LDB, 1996) “a avaliação far-se-á mediante acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao Ensino Fundamental” (LDB, 1996, Cap. II, art. 31).
Os Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (RCNEI) orientam quanto à necessidade de proceder à avaliação formativa por meio de observação e registro “das formas de expressão das crianças, de suas capacidades de concentração e envolvimento nas atividades, de
satisfação com sua própria produção e com suas pequenas conquistas” (p. 65-66) de forma que o professor possa acompanhar o trabalho e planejar a ação pedagógica de forma adequada. Importante ressaltar que a avaliação formativa, conforme propõem os RCNEI, deve recair sobre as situações de aprendizagem criadas para a criança. Os RCNEI ratificam a importância da avaliação como instrumento para que a escola e os professores possam planejar o trabalho educativo considerando as informações oferecidas pela avaliação e estabelecendo as prioridades para o trabalho educativo.
8- A Professora Cristina, quando assume uma classe, busca reconhecer os conhecimentos prévios dos alunos identificando os conhecimentos que os alunos têm sobre um determinado assunto. A partir dessas informações, a professora sistematiza atividades e situações de aprendizagem desafiadoras que permitam aos alunos avançarem em relação aos seus conhecimentos iniciais.E, ao final de cada etapa de atividades, ela realiza uma “roda de conversa” com seus alunos para discutir as aprendizagens construídas, levando em conta a participação e o interesse de cada um nas aulas, as relações interpessoais vivenciadas e as atitudes conquistadas. Qual é a concepção de avaliação que referencia a prática dessa professora? Apresente dois argumentos que justifiquem a sua resposta.
R:(Fernanda) 
A professora tem uma pratica coerente com uma abordagem formativa, a prática da avaliação mediadora, que tem por objetivo analisar teoricamente as várias manifestações dos alunos em situação de aprendizagem. A avaliação mediadora possibilita ao aluno construir seu conhecimento, respeitando e valorizando suas ideias, ou seja, faz com que o aluno coloque em prática toda sua vivência. O processo de aprendizagem torna-se continuo através da avaliação mediadora, uma vez que o professor possui ferramentas de intervenção adequadas para que os alunos se apropriem de conhecimentos significativos, sem o sentimento de obrigação, ou seja, o aprendizado ocorre de maneira natural com mais facilidade de internalização do conteúdo aplicado em sala de aula. É necessário que a avaliação auxilie o aluno a aprender e a se desenvolver, como a avaliação mediadora que é capaz de compreender o aluno fornecendo indicações para mudanças nas práticas pedagógicas.
e para que o professor guie sua prática por pressupostos da teoria construtivista é necessário algumas atitudes, e a professora Cristina tem várias delas:
• partir dos conhecimentos que os alunos já possuem, ou seja, de seus sistemas de significações;
• apresentar problemas que gerem conflitos cognitivos;
• dar ênfase ao desenvolvimento máximo e não apenas à busca de resultados, centrando-se no
processo de construção de conhecimento;
• aceitar soluções “erradas” como pertinentes, desde que indicadoras de progressos na atividade
cognitiva (erros construtivos);
• fazer com que alunos tomem consciência dos erros cometidos, percebendo-os como problemas a serem enfrentados (HOFFMANN, 1991).
R:(Fernanda) A avaliação mediadora possibilita ao aluno construir seu conhecimento, respeitando e valorizando suas ideias, ou seja, faz com que o aluno coloque em prática toda sua vivência.
O processo de aprendizagem torna-se continuo através da avaliação mediadora, uma vez que o professor possui ferramentas de intervenção adequadas para que os alunos se apropriem de conhecimentos significativos, sem o sentimento de obrigação, ou seja, o aprendizado ocorre de maneira natural com mais facilidade de internalização do conteúdo aplicado em sala de aula.
É necessário que a avaliação auxilie o aluno a aprender e a se desenvolver, como a avaliação mediadora que é capaz de compreender o aluno fornecendo indicações para mudanças nas práticas pedagógicas. 
11-Avaliação de sistema é um instrumento importante para monitoração das políticas públicas e seus resultados devem ser encaminhados, como subsídio, à escola para que, dentro de um processo de avaliação institucional, ela possa consumir estes dados, validá-los e encontrar formas de melhoria.” (Freitas ET AL, 2011, p. 65).
Explique a importância da Avaliação institucional para a escola.
Explicar o desempenho de uma escola implica ter alguma familiaridade e proximidade com o seu dia a dia o que não é possível para os sistemas de avaliação em larga escala realizados pela federação ou pelos estados, distantes da escola (FREITAS et al, 2011, p. 65-66). Freitas et al defende que haja “uma negociação ampla e responsável com toda a comunidade escolar em torno do seu projeto pedagógico, e das suas demandas, incluindo um sistema de monitoramento de qualidade público construído coletivamente” (FREITAS et al, 2011, op. cit. p. 66). Dessa forma, acredita que a escola cumprirá sua função de atender ao direito da população a um serviço público de qualidade e será capaz de desenvolver mecanismos de contrarregulação para impedir ou amenizar os efeitos das políticas públicas neoliberais.
Busca-se com a avaliação institucional construir um espaço coletivo de tomada de decisão sobre os encaminhamentos da escola por meio da identificação dos problemas e da busca de soluções através da negociação das ideias e dos conflitos entre os atores educacionais envolvidos no processo (funcionários, professores, gestores, pais e estudantes). A avaliação institucional também serve como uma forma de prestar contas do
serviço prestado à comunidade além de servir de referência para um ensino de qualidade. É um instrumento no qual a escola pode analisar, com o coletivo da escola, os problemas, as dificuldades e os avanços das propostas e dos projetos implementados, permitindo o aprimoramento da prática educativa.
Freitas et al consideram que o papel da avaliação institucional é o de fazer a mediação entre a avaliação de sistema (externa) e a avaliação de sala de aula dirigida pelo professor, por acreditar que essa é a forma mais coerente de se utilizar os resultados, validá-los e descobrir formas de melhoria para os problemas apontados. Defende que a avaliação institucional, ao lado de um sistema de monitoramento de desempenho dos alunos, deve “criar as condições necessárias para mobilizar a comunidade local das escolas na construção da sua qualidade e na melhoria de sua organização”
12- Escola de qualidade social é “uma escola que ofereça oportunidade de acesso, permanência, aprendizagem e que desenvolva valores de solidariedade e de trabalho coletivo para todos os seus alunos” (BIANI, 2010, p.6), considerando variáveis socioculturais e econômicas que exigem um tratamento didático diferenciado. Essa seria uma forma de romper com o círculo vicioso que sustenta a desigualdade social, o qual se dá da seguinte forma: a desigualdade educacional gera desigualdade de renda que, por sua vez, pode gerar distribuição desigual de poder politico que poderá reproduzir a desigualdade educacional (BIANI, 2010). A partir da afirmação e com base no estudo da unidade I, explique como a avaliação educacional pode contribuir para o processo de democratização da sociedade e do ensino.
A escola deve ultrapassar a função de instruir e construir uma função formativa, “lutando por uma escola e um ensino de qualidade para todos, recusando as hierarquias de qualidades baseadas na origem social”. Para atingir esse objetivo, a avaliação deve tornar-se um instrumento destinado a favorecer o desenvolvimento global em um processo contínuo e permanente de formação, permitindo ao professor regular o processo de ensino e ao aluno autorregular a sua aprendizagem. a função formativa tem ênfase na formação do aluno de forma contínua, incentivando a auto avaliação do aluno. A avaliação também deve ser diagnóstica, essa é uma avaliação que permite identificar o crescimento do aluno no que se refere à elevação do seu patamar cultural, orienta a intervenção do professor, sem classificar, certificar ou selecionar os alunos, é um instrumento auxiliar da aprendizagem, preocupando-se com o crescimento do educando, descobrindo o nível de conhecimentos compreendidos, tem caráter participativo em que professores e alunos discutem juntos os objetivos e o nível de aprendizagem que atingiram.
R: (LAIZA) INTERNET- A avaliação educacional é uma tarefa didática necessária e permanente no trabalho do professor, ela deve acompanhar todos os passos do processo de ensino e aprendizagem. É através dela que vão sendo comparados os resultados obtidos no decorrer do trabalho conjunto do professor e dos alunos, conforme os objetivos propóstos, a fim de verificar progressos, dificuldades e orientar o trabalho para as correções necessárias. A avaliação insere-se não só nas funções didáticas, mas também na própria dinâmica e estrutura do Processo de Ensino e Aprendizagem.
13- Gatti (2004) afirma a necessidade e a importância dos estudos quantitativos em educação, revelando a pouca tradição de realização de trabalhos em educação com metodologias quantitativas no Brasil. Para essa autora são característicasde uma boa amostra: ser representativa da população, conter uma proporção do que a população possui qualitativa e quantitativamente e ser imparcial. Explique como garantir que os dados quantitativos auxiliem na compreensão dos problemas educacionais.
O estudo de Gatti possibilita o acesso às contribuições de alguns trabalhos fundamentados na abordagem quantitativa que levam à reflexão de temas, como: analfabetismo, percurso escolar e fracasso escolar; fluxo escolar/análise de cortes; letramento; políticas e educação básica; financiamento da educação/municipalização; fatores sociais e educação; jovens e educação; avaliação educacional; e temas variados. Para a autora, os estudos descritos exemplificam o quanto é importante a coleta e tratamento dos dados por meio de metodologias criteriosas que contextualizam a análise dos resultados fundamentados com a teorização, evitando dessa forma os possíveis “achismos” ligados ao senso comum de nosso cotidiano. Assim, reafirma a importância dos dados quantitativos para dimensionar, equacionar e compreender as questões sociais e educacionais.
Segundo a autora é necessário a leitura crítica e consciente dos trabalhos que utilizam dados quantitativos, o que gera, segundo a autora, dois problemas: a crença em qualquer dado dependendo da confiabilidade de quem os cita ou a rejeição total desses dados como se nada revelassem da realidade, principalmente por questões ideológicas. A autora faz uma importante observação sobre a utilização dos métodos quantitativos, considerando-os sob dois aspectos: o primeiro é quanto ao alcance que se tem a partir de números, frequência e medidas, delimitado por algumas de suas propriedades, ou seja, não é possível fazer todas as operações com eles; o outro aspecto é em relação à elaboração de boas perguntas pelo pesquisador para favorecer as boas análises que guiarão suas interpretações, conduzindo-o assim por uma abordagem epistemológica do problema (GATTI, 2004). A autora afirma que as combinações dos dados quantitativos com os dados de origem qualitativa podem favorecer a compreensão dos fatos, eventos e processos, mas alerta que as duas abordagens demandam uma boa dose de reflexão pelo pesquisador, para dar sentido ao material levantado e analisado. A importância dessa combinação de dados quantitativos com os qualitativos nos remete à fala inicial da autora sobre a falta, nos cursos de formação superior, no campo educacional, de conteúdos disciplinares sobre métodos de pesquisas. Ao analisarmos seus argumentos tomamos a defesa da valorização ou incorporação destes conteúdos no currículo dos cursos superiores para educadores, mestres e doutores em educação.
14- : Leia o trecho a seguir:
A verdade é que tal sistema classificatório é tremendamente vago no sentido de apontar as falhas do processo. Não aponta as reais dificuldades dos alunos e dos professores. Não sugere qualquer encaminhamento, porque discrimina e seleciona antes de mais nada. Apenas reforça a manutenção de uma escola para poucos (Hoffman, 1996, p 26).
Com base na frase de Hoffman e nas discussões suscitadas na disciplina Avaliação Educacional sobre a importância da avaliação para o processo de ensino-aprendizagem, explique como podemos definir, a partir das contribuições da perspectiva mediadora da avaliação: A) O papel do professor no processo de avaliação. B) O que significa o erro no processo de construção do conhecimento.
É de fundamental importância a tarefa do professor na avaliação da aprendizagem. Cabe a ele discernir entre os erros construtivos – isto é, aqueles que evidenciam progressos na atividade mental – e aqueles que não sinalizam avanços na forma de pensar da criança (DAVIS; ESPÓSITO apud SILVA, 2005). Davis e Esposito (apud SILVA, 2005) afirmam a respeito da função do erro no processo de avaliação que, para resolver uma situação-problema, a criança necessita, de um lado, compreender o problema e, de outro, escolher os procedimentos que, no seu entender, melhor resolvem a tarefa, dentro de um conjunto de possibilidades de ação, determinado pelo nível estrutural de pensamento. Apontam o papel do professor diante do erro da criança de forma que fica evidente a importância de sua intervenção e a função reguladora da avaliação sob a perspectiva formativa.
15- Hoffmann (1996) preconiza uma avaliação que abrange os procedimentos diversificados de análise e de reflexão das diferentes dimensões que compõem as respostas e manifestações dos educandos. A avaliação, nessa perspectiva, considera que o professor tem o papel de investigador, esclarecedor e organizador de experiências significativas de aprendizagem. Assim, diante de uma criança que diz: “o dia está com sol, então é ensolarado. O dia está com nuvem, então é “nuvado”, qual deve ser a reação da professora para que a aprendizagem realmente se efetue, considerando o erro como algo construtivo?
Cabe a professora discernir entre os erros construtivos – isto é, aqueles que evidenciam progressos na atividade mental – e aqueles que não sinalizam avanços na forma de pensar da criança. Davis e Espósito (apud SILVA, 2005) afirmam a respeito da função do erro no processo de avaliação que, para resolver uma situação-problema, a criança necessita, de um lado, compreender o problema e, de outro, escolher os procedimentos que no seu entender melhor resolvem a tarefa, dentro de um conjunto de possibilidades de ação, determinado pelo nível estrutural de pensamento. 
O professor deve investigar a origem do erro e, conforme sua natureza, poderá:
• oferecer contrapropostas que permitam à criança continuar avançando em suas hipóteses,
tornando-as mais abrangentes;
• fazer uso dos desequilíbrios dos alunos de forma a lhes propiciar condições para construírem novas estruturas cognitivas e chegar a novos estados de equilíbrio, maiores e superiores aos precedentes;
• fazer com que as crianças percebam as contradições; desequilibrem-se e busquem superá-las,
ultrapassando sua forma antiga de operar, contribuindo para que construam estruturas cognitivas
que lhes permitam tomar consciência das contradições ou dos erros;
• criar um ambiente propício ao diálogo, que pressione a criança a justificar e demonstrar as razões
pelas quais adotou um padrão de ação;
• levar a criança a refletir sobre os porquês e os “comos” de sua ação;
• valorizar a cooperação como caminho para discutir hipóteses individuais de modo que a troca de pensamento possibilite a apreensão de perturbações e acione o processo de equilibração majorante;
• fazer com que o erro do aluno se torne observável para a criança, ou seja, fazer com que ela tome
consciência do erro e busque superá-lo;
• encarar o erro como desafio, como resultado de uma postura de experimentação, em que a criança levanta hipóteses, planeja uma estratégia de ação e a põe à prova;
• ajudar os alunos a analisarem a adequação de procedimento selecionado, encaminhando-os na
busca de condutas mais ricas, complexas e diversificadas.
Pag: 26- ADRIANA - R: O papel do professor diante do erro da criança de forma que fica evidente a importância de sua intervenção e a função reguladora da avaliação sob a perspectiva formativa. Se a criança erra, o professor deve investigar a origem do erro e, conforme sua natureza, poderá em tal situação, oferecer contrapropostas que permitam à criança continuar avançando em suas hipóteses, tomando-as mais abrangentes. Em resumo, é importante que o professor faça uso, em sua prática docente, dos desequilíbrios apresentados por seus alunos, de forma a lhes propiciar condições de construir novas estruturas cognitivas e chegar a novos estados de equilíbrios, maiores e superiores aos precedentes. 
16- Gatti (2009) destaca os estudos quantitativos em educação no Brasil a partir de 1970 e sua importância para o pensamento reflexivo no campo educacional, apontando a relevância do estudo dos métodos de pesquisa que combinam abordagens quantitativas e qualitativas na formação de educadores. Dessa forma, aponte um dos problemas destacadospela autora em relação a tais abordagens.
Segundo Gatti, com exceção das avaliações de rendimento escolar, ainda há poucos estudos
quantitativos na área da pesquisa educacional no Brasil. Sobre a importância desses estudos, cita como exemplo a questão do analfabetismo, que só pode ser compreendido e discutido para definição de políticas por meio da análise dos dados sobre sua extensão e distribuição no país e variáveis como gênero, idade, condição socioeconômica, região geográfica, entre outras. Outro problema apontado é a pouca utilização do banco de dados existentes sobre educação, pela dificuldade dos educadores em lidar com dados demográficos e medidas de modo geral. Da mesma forma, aponta a dificuldade de leitura crítica e consciente dos trabalhos que utilizam dados quantitativos, o que gera, segundo a autora, dois problemas: a crença em qualquer dado dependendo da confiabilidade de quem os cita ou a rejeição total desses dados como se nada revelassem da realidade, principalmente por questões ideológicas.
17- A verdade é que o sistema classificatório é tremendamente vago no sentido de apontar as falhas do processo. Não aponta as reais dificuldades dos alunos e dos professores. Não sugere qualquer encaminhamento, porque discrimina e seleciona antes de mais nada. Apenas reforça a manutenção de uma escola para poucos (Hoffman, 1996, p 26). Com base na reflexão suscitada pela frase de Hoffman e nas discussões da unidade I do livro texto Explique a proposta de avaliação mediadora defendida pela autora.
Hoffmann (1991) denomina avaliação mediadora o paradigma de avaliação que se opõe ao paradigma sentencioso, classificatório. Nesta abordagem, a ação avaliativa é uma das mediações pelas quais se encoraja a reorganização do saber, redefinindo o papel do erro na construção do
conhecimento, sob uma perspectiva construtivista. Tem como princípios:
• oportunizar aos alunos muitos momentos de expressar suas ideias.
• criar condições para discussão entre os alunos a partir de situações desencadeadoras.
• realizar várias tarefas individuais, menores e sucessivas, investigando teoricamente, procurando entender razões para as respostas apresentadas pelos alunos.
• transformar os registros de avaliação em anotações significativas sobre o acompanhamento dos alunos em seu processo de construção do conhecimento.
É de fundamental importância a tarefa do professor na avaliação mediadora da aprendizagem. Cabe a ele discernir entre os erros construtivos – isto é, aqueles que evidenciam progressos na atividade mental – e aqueles que não sinalizam avanços na forma da criança pensar (DAVIS; ESPOSITO apud SILVA, 2005).
18- Observe a charge e depois responda:
 
A partir da reflexão suscitada pela charge de Tonucci, explique que aspectos são considerados na concepção de avaliação classificatória.
A avaliação classificatória avalia todos os alunos de uma mesma forma, igualmente, com se todos os envolvidos no processo pensassem e se comportassem da mesma maneira, não levando em consideração o desenvolvimento integral do aluno ou suas demais habilidades. Este tipo de avaliação leva a fragmentação da aprendizagem, não faz uma inter-relação entre conteúdos ou disciplinas, e nem demonstra o trabalho do professor. 
Já a avaliação mediadora, prioriza todo o processo, pois é um dos elementos de ensino e aprendizagem, por isso é realizada de forma integrada e coerente com o processo como um todo. Respeitando o tempo de cada um, o professor assume a responsabilidade junto com o educando e a união dos dois fortalece o desenvolvimento do aluno.
19- Para obter dados que evidenciem as aprendizagens alcançadas pelos alunos é necessário, de acordo com Haydt (1995) definir bem o que queremos avaliar, e selecionar o instrumento que se preste à coleta dos dados referentes ao objetivo proposto. Explique o que são os critérios de validade, de fidedignidade e de objetividade no processo de formulação dos instrumentos de avaliação. HAYDT, R. C. C. Avaliação do processo ensino-aprendizagem. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1995.
Validade: diz respeito à adequação do instrumento ao objetivo, ou seja, que o instrumento sirva para avaliar o que se pretende avaliar. A validade é relativa , tendo diferentes graus de alcance, dependendo de variáveis de contexto.
Fidedignidade: é a coerência interna do funcionamento do instrumento, isto é, a estabilidade e o grau de consistência de seus resultados. Discrimina com exatidão e com constância o que pretende medir, o que significa que, se a aplicação do instrumento for repetida, o resulatdo será o mesmo ou aproximado.
Objetividade: embora não se possa eliminar a dimens~çao subjetiva, o instrumento deve ser elaborado de forma que reduza a interferência do ponto de vista do avaliador, recomendando-se que as questões sejam apresentadas de forma clara e precisa e que o avaliador organize previamente uma chave de correção.
20- Paulo, professor do 5º ano de uma escola pública, realiza sempre no inicio do ano algumas atividades com seus alunos para que possa conhecer um pouco da realidade. Após o término de cada conteúdo realiza alguns exercícios para que tanto ele quanto seus alunos reflitam sobre o processo de ensino e aprendizagem. Todos os dias Paulo trabalha os conteúdos selecionados de forma criteriosa, preocupa-se em fazer os alunos refletirem sobre o que estão aprendendo e anotar em seus cadernos as atividades. As atividades de casa são parte importante de sua prática pedagógica, pois considera que ajudam os alunos a assimilarem e consolidarem os conteúdos, além de torná-los responsáveis.
Se considerarmos uma perspectiva de avaliação formativa, a prática do professor Paulo esta coerente com a atual legislação da educação básica no Brasil (LDB, 1996) e os parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental (PCN, 1997). Desta forma, apresente o critério presente na LDB e nos PCN que fundamente essa perspectiva formativa de avaliação, permitindo-nos compreender a adequação da prática do professor Paulo com um dos critérios que deverão ser observados para a verificação do rendimento escolar.
A atual legislação da Educação Básica no Brasil (LDB, 1996) apresenta os critérios que deverão ser observados para a verificação do rendimento escolar. O critério de “avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais” (LDB, 1996, Capítulo II, art. 24, inciso V) é expresso na concepção de avaliação dos Parâmetros Curriculares Nacionais para os anos iniciais do Ensino Fundamental, os quais se distanciam da visão tradicional “que focaliza o controle externo do aluno mediante notas ou conceitos” (PCN, p. 55).
A concepção presente nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) compreende a avaliação “como parte integrante e intrínseca ao processo educacional” (PCN, p. 56). Fica clara nos PCN a abordagem formativa da avaliação, uma vez que é entendida como fonte de informação para: o professor refletir sobre sua prática e ajustá-la às necessidades dos alunos; o aluno tomar consciência de suas dificuldades e se reorganizar para superá-las; e a escola definir prioridades e ações de intervenção pedagógica (PCN,1997).
22 “Provinha Brasil” é uma avaliação diagnóstica sobre o nível de alfabetização das crianças matriculadas no segundo ano de escolarização das escolas públicas brasileiras. Essa avaliação acontece em duas etapas: uma no início e a outra ao término do ano letivo. A partir das discussões sobre a importância da avaliação institucional, destaque qual a importância e o objetivo da “Provinha Brasil”? 
A Provinha Brasil tem características de avaliação diagnóstica, na medida em que permite auxiliar os professores a identificar o desempenho dos alunos em processo de alfabetização. É muito importante, pois pode ser um diagnóstico para os professores, mostrando os conhecimentos prévios dos alunos e permite a interpretaçãodos resultados e indica as medidas que serão necessárias para a melhoria do trabalho. Um dos objetivos da Provinha Brasil é indicar distorções e permitir o investimento em medidas que garantam melhor aprendizado e melhorar a qualidade do ensino.
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A Provinha Brasil é uma avaliação aplicada aos alunos do 2º ano do Ensino Fundamental. É uma prova não classificatória, cuja função principal é fazer uma avaliação diagnóstica. Ela auxilia os professores e gestores a acompanhar o desempenho dos estudantes ainda dentro do ciclo de alfabetização, que corresponde aos três primeiros anos do Ensino Fundamental. Os resultados são importantes no contexto da aprendizagem dos alunos e no diagnóstico das habilidades em leitura e matemática. Com eles, a rede de ensino pode trabalhar para a melhoria da alfabetização, levantando as maiores dificuldades dos professores e aperfeiçoando métodos.
Adriana Resp: A prova Brasil é uma avaliação que compõe o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB), ela é desemvolvida e realizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), Autarquia do Ministério da Educação(MEC). Essa prova produz informações sobre o ensino oferecido pelo município e pela escola individualmente, com o objetivo de auxiliar os governantes nas decisões e no direcionamento de recursos técnicos e financeiros, assim como a comunidade escolar no estabeleimento de metas e implantações de ações pedagógicas e administrativas, visando a melhoria da qualidade de ensino.
23- Um Professor ao avaliar seus alunos deseja considerar o erro como algo construtivo. Deseja estimular o desenvolvimento de saberes e de autonomia para resolver situações-problemas simples ou complexas. Descreva pelo menos 3 procedimentos que permitam a esse professor alcançar os seus objetivos .
O professor deve investigar a origem do erro e, conforme sua natureza, poderá:
• oferecer contrapropostas que permitam à criança continuar avançando em suas hipóteses,
tornando-as mais abrangentes;
• fazer uso dos desequilíbrios dos alunos de forma a lhes propiciar condições para construírem novas estruturas cognitivas e chegar a novos estados de equilíbrio, maiores e superiores aos precedentes;
• fazer com que as crianças percebam as contradições; desequilibrem-se e busquem superá-las,
ultrapassando sua forma antiga de operar, contribuindo para que construam estruturas cognitivas
que lhes permitam tomar consciência das contradições ou dos erros;
• criar um ambiente propício ao diálogo, que pressione a criança a justificar e demonstrar as razões
pelas quais adotou um padrão de ação;
• levar a criança a refletir sobre os porquês e os “comos” de sua ação;
• valorizar a cooperação como caminho para discutir hipóteses individuais de modo que a troca de pensamento possibilite a apreensão de perturbações e acione o processo de equilibração majorante;
• fazer com que o erro do aluno se torne observável para a criança, ou seja, fazer com que ela tome
consciência do erro e busque superá-lo;
• encarar o erro como desafio, como resultado de uma postura de experimentação, em que a criança levanta hipóteses, planeja uma estratégia de ação e a põe à prova;
• ajudar os alunos a analisarem a adequação de procedimento selecionado, encaminhando-os na
busca de condutas mais ricas, complexas e diversificadas.

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