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APANHADO PENSAMENTO POLIT. MODERNO

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Pensamento Político Moderno (GRUPO WHATS 2017/1 e 2017/2) 
 
Ques tão 1 : E nt re as id ei as d e J. Proud hon e K . Marx há distinções radicais, 
que ilust ram aspectos teóricos básicos do pensamento dos dois autores . A seguir 
são apresentadas proposições que tratam da relação e ntre o pensame nto dos doi 
s a utore s soci alistas. L ei a com atenção a s proposições e de poi s escolha qual 
das alternativas abrange apenas as proposições corretas. 
 
I. Enq ua nto para Ma r x a l uta de c la sses é i ne rente a o modo de p rodução , 
porta nto à hi stó ria, p ara P roud ho n o p ri nc ípi o d e solida ri eda de se consti 
tui no que ele de nomi na por m ut ua li smo, sis tema de trocas de servi ços, b 
ens e recursos q ue e vi tari a a l uta d e classes e a vi olê nci a. 
 
II. Proud hon di sta nci o u-se das te nd ê nci a s soci ali stas, sobret udo do 
pensame nto de Mar x, a pro xi ma ndo -se d o p e nsa me nto p eque no b urguês . 
Sua cont ri b ui çã o é um esque ma nor ma ti vo, c ujos i dea i s são justi ça e li b 
erdade, mas te nto u base ar esse esque ma e m uma a náli se econômica e 
apontar m uda nças de ca ráter p rático. 
 
III. Assim como Marx, P roud hon reconhe ci a que os di reitos i na li ená vei s d o 
ho mem eram vi olados pe lo si stema eco nômico , mas o f rancê s admi ti a a 
possi bi lida de de uma “ har mo ni a na t ural ” e socia l q ue preser vasse os di 
reitos à li berdade , ig ua ld ade e so bera ni a do i ndi víd uo”. 
 
IV . A contribui ção de P roud hon, porta nto , é cent rada no pri nc ípio da soli 
darie dade este nd i do ao âmbi to político, no pri nc ípi o do federali smo estendi d o 
ao Estado. 
 
V. E nredado em cont radi ções, P roud ho n, ao co ntrári o de Mar x, é um cr ítico 
do Estado, d a de mocraci a, d a vo ntade ge ral , d a li berdade, da p roprie dade , 
da reli gi ão , de D eus e da remu ne ração ao t rabal ho; por isso , suas ideias 
servi ram menos a os soci ali stas utópi cos que aos ana rq ui stas revoluci onário s. 
 
Está corre to o que se afirma em: 
A) A firma ti va I, II. Ill , IV . 
 
B) A fi rmati va I, Il l, IV, V . 
C) A firmati va I, II, IV, V . 
D) A firmati va II, Ill, IV, V 
E) A fi rmati va I, II, lII, V 
 
Que s tão 2: Formas de poder pe c uliares sã o i ns tauradas a pa r tir d o fi na l do 
século X IX e ao lo ngo do séc ulo XX, geradas po r dema nd as de g randes co ncentra 
ções de popula ções urba ni zad as. O exe rc íci o da forma de pod er co rre spo nden 
te a essas dema ndas ass ume a di mensão de uma “bi op ol ítica ” ou “bi op oder”; 
seu ob jeti vo o u área d e at ua ção resi de em fe nô menos da vi d a huma na, 
porém to mados em relação à duração, ao coleti vo e à pop ulação. Seguem 
algumas proposi ções sobre esse tema , ma s apenas alg umas e stão co r retas e cons 
tam e m uma da s al ter nati va s. Cabe a você apo ntar qua l alte rna ti va . 
 
I. A mo dali dad e de bi opo líti ca impli ca em seu exerc íci o a parti ci p ação 
popula r e a atua ção d as elites, vale d i zer uma arti c ulação e nt re soci ed ade 
políti ca e ci vi l, uma p ec uliar d inâmi ca de he gemo ni a , em c ujo con te xto 
a rti c ula -se a representação, d ando orig em à constit ui ção da ci da dani a, como 
processo em pe rma ne nte cons trução . 
 
II. As pol íti cas p úb li cas, q ue são casos de pode r de regulame ntação , 
exemplificam esse b i opod er e moda li d ade de p ol íti ca: e la s atuam sobre 
corpos, tor na ndo -os sa ud á vei s e utilizá ve i s para e conomia, o u pelo menos 
não dispendiosos, o u os dei xa m e xp o stos à mo rte, o u à i nvi si bi li dad e soci al. 
 
III. As forças pol íti cas que at ua m de modo s uti l e co mp le xo na pro d ução 
soci al dos co rpos e em co nformida de co m sua uti li zação econô mi ca e m di 
ferentes áreas estão na b ase da po líti ca d e po pulação i mpli cada no processo 
de produçã o e reprod uçã o da socieda de capi tali sta, em conj unto com as práti 
ca s de re laci ona me nto q ue int egram a “o rdem soci al” e se u a vesso , 
espaço privi le gi ado para e xerc íci o de poder na s soci eda des mod er na s. 
 
IV . P ara Fouca ult, para est uda r po der e pol íti ca é fundame ntal pa r tir d e 
sólida base teó ri ca, d e uma teori a d o E stado , recor rend o se mpre a Fi losofia 
como sup orte de i n vestiga ção e não à Históri a ou à S oci ologi a como tem si 
d o a práti ca . 
 
V. Para F oucaul t, as múlti plas e stra tégi a s e relações de do mi nação se si 
tuam na s deci sõ es de bastid ores, no espaço entre a norma e se u e xerc íci o, 
um espaço i gnorado na práti ca cotid i ana, mas que a briga valores e táticas vol 
tadas p ara o exerc íci o do controle , os p adrões rei terados na o bedi ê nci a e 
respectivo d esc umprime nto , tanto no â mbi to de co nvi vê nci a do próprio 
segmento soci al, q ua nto e ntre seg mentos sociais diferenciado s, presentes na 
soci eda de civi l . 
 
Está corre to o q ue se afirma em: 
 
A) A fi rmati va I, II, Ill , IV . 
B) A fi rmati va I, Il l, IV, V . 
C) A firmati va I, II, IV, V 
D) A firmati va II, Ill, IV, V . 
E) A fi rmati va I, II, Ill , V . 
 
Que s tão 3: Entre o posi tivi smo e as i de i as soci alistas há co nve rgê nci as e 
distanciamentos, mas qua l das alterna tivas ind cadas a seguir combina 
apenas proposições corretas sobre essa questão? 
I. A ug us to C omte, Po si ti vi sta, e Sa i nt Si mon, S oci alista utóp i co, ad otam 
uma 
 
postura ci entifici sta, equi vocada e autori tária , em relação à sociedade e à 
prática política. 
 
II. Po si ti vi stas e so ci ali stas utópi cos fa zi am cr ítica de caráte r mora li za nte 
à s condi çõe s soci ai s insta uradas com o capi tali smo i nd ust ri al. 
 
III. A penas para o posi tivi smo a i nt er ve nção da ci ênci a pod eria acelerar o 
progresso orde nado em di reção ao e stági o civi li za tó ri o. 
 
IV . A s duas tendê nci a s reserva vam o p apel de va ngua rda revo l uci onári a à 
intelec tualidade, c lasse de trab al hado res mora lme nte p ri vi legi ada. 
 
V. Sa i nt Si mon focali za a s di ferença s de classe e rela ções d e d ominação ent 
re os “ não ricos, propri etári os” e os “trabal ha dores”, mas não cogita um parti d 
o político . 
Está corre to o q ue se afirma em: 
 
 
A) A fi rmati va I, II, Ill , IV . 
B) A fi rmati va I, Il l, IV, V . 
C) A firmati va I, II, IV, V . 
D) A firmati va II, III, IV , V . 
E) A fi rmati va I, II, III, V. 
 
Que s tão 4 : D uas o bras de Je an-Jacques Roussea u , dent re as vári as que 
escreve u, têm lug a r e speci al na teoria po l íti ca o ci dental : D iscurso sobre a 
Orige m e os Fund ame ntos d a D e si gualdade Soci al e o C ontra to S oci a l. 
Lei a com atenção as p roposi çõe s sobre as d ua s obras apresentadas a seg ui r 
e depo i s seleci one a a lter nati va q ue abranja ape na s proposições verdadei ras. 
 
I. No D i scurso, Ro ussea u co ncei tua o homem verdadei rame 
nte nat ural : elenã o co n he ce a li be rdade ne m a escra vi dã o, não co nhece a p ropri edad e, 
ne m a mi séria , porta nto na i ns tit ui ção da soci eda de a lei da propried ade 
instaurou a desigualdad e, sujeição e miséri a entre os ho mens. 
 
II. Embora Ro ussea u fale d e um co ntra to , o que impli cari a legislação, di rei to s e 
conco rdâ nci a mú tua das partes , ele pri nci pi a di scutindo as condi çõe s da 
forma ção do pacto que i nsta ura a vi da soci a l, f unda me ntado não só na 
razão, mas na sensi b i li d ade, na vo ntade moral q ue cria uma i dentid ade 
coleti va para todo co nj u nto d e i ndi víd uo s (co m uni d ade). 
 
III. Ro usse a u ma nte ve uma posi ção críti ca em relação ao i ndi vi dualismo li b 
eral tradicional, ce ntrado na liberdade indi vidual e na proprieda de, di rigi nd o 
seu foco para a i gua ld ade, co nce be ndo -a no âmbi to po l íti co, e de forma radi 
cal. 
 
IV . O concei to de “vo ntade ge ral ”, associ ad o a Rousseau, embora out ro s 
autores o me nci o ne m , remete àq uele “com um pa rti l hado ”, pe lo q ual cada i 
nd i víduo parti c pante está em ig ua lda de co m o s demai s, o q ue l hes 
permi te reali zar o pacto soci al leg i ti mado pe la própria vo ntade de todos, ou 
pe lo co nse nti me nto u nâ ni me do s ne le comp romissa dos, po rta nto cada i nd i 
víd uo perma neci a li vre, obedecendo a pe nas a si me smo . 
 
V. C omo para Rousseau, a vo ntade g eral é absoluta , sob erana, i nd i vi s ível e 
infal ível , e la cor resp onde a uma forma de go ver no a bsol uto , embora não 
monárq ui co , mas i gual mente auto ritári o, co mo o d as vári as modali dad es de 
ditaduras civis e militares, às q uai s o pe nsame nto de Roussea u ser viu de 
ancoragem teórica. 
 
Está correto o q ue se afirma em: 
 
A. A firma ti va I, II, Ill , V 
 
B. Afi rmati va II, Ill, IV, V 
C. A fi rma ti va I, Ill, IV, V 
D. A fi rma ti va I, II, IV . V 
E. A firma ti va I, II, Ill , IV . 
 
Que s tão 5: Jean B odi n jurista d e fe nso r do regi me mo nárq ui co e teóri co da 
sobera ni a 
escreve u S ei s Li vros sobre a Repúb lica (o u Repúb lica), obra de impor tâ nci a 
fundame ntal no âmb i to da teo ri a pol íti ca . As ci nco proposi çõ es apresentadas a 
segui r lo cali zam aspectos do pe nsame nto de sse a utor tra tados nessa s ua 
obra, as q uai s se e nco nt ram C ombi na das na s al ter nati va s do quad ra. Q ual 
dessas alter na ti vas co mbina ape nas p roposi ções correta s? 
 
 
I. Bo di n escre veu a o bra ci tada ( Repúb lica) e m ambi en te pol ítico de 
violento 
 
conf ronto entre tendênci as religiosas; panfletos circula vam sobre a li mitação do poder 
real , e nq ua nto juri stas fra nceses te nta va m ress usci tar o i mperium, poder 
absoluto do direito romano a favo r do rei de França . 
 
II. Bo di n adota a tolerâ nci a re li gi osa ao reconhe ce r a p re sença das várias tendê 
nci as re li g i osas irreconci li ávei s, ma s si tua o Estado aci ma di sso , e desloca a 
lealdade d e todos os s údi tos para a pessoa do Re i , co mo representação da uni da 
de do Estado francê s. 
 
III. Esse deslocamento rep resen ta um rec urso e stra tégi co para a formação de 
uma i dentida de naci o na l f ra ncesa, a meaçada pela g uer ra i nter na, i ns taura 
um princ íp i o de legi ti mida de e reconheci me nto d e um lado ; mas tamb ém 
constituiu argumento do absolutismo mona rqui co francês no s séculos X V II e XV III 
 
IV . Bo di n consi de ra a fam íli a como o ri gem do Es tado, po r ta nto a fi nalidade do 
Estado, i ns tânci a p úb li ca, seria a de geri r ad eq uadame nte (com j usti ça) as 
condi çõe s materi ais e e spi rit ua i s parti l had as em com um pe las fa m ílias, ou seja, 
casame nto, p roprieda de privada e sucessã o etc . 
 
V. Pa ra Bodi n, a re la ção básica q ue de fine o e stado é a q ue se dá entre 
 
soberano e súdi to todas as outra s relações de ca ráte r re li g i oso, ético e social 
ficariam fora da teoria pol ítica logo , essa s ujei ção Ins ta ura o s údi to ci d adão, 
condi ção que admi te di versida de de l íngua , reli g i ão, cost umes profi ssões. C ont 
udo , essa di versida de pode dar orig em a naçõe s di sti ntas , mas só se origina um 
stado q ua ndo os cidadã os estão submetidos a um soberano em comum 
 
Está corre to o q ue se afirma em: 
A) A lter nati va I, II, II I, V 
B) A lter nati va I, II, II I, IV 
C) A lter na ti va I, II I, IV ,V 
D) A lter na ti va I, II, IV , V 
E) A lter nati va II, II I, IV , V 
 
 
 
Que s tão 6: Q uai s pri nci pai s aspectos teóri cos da co ntri bui ção de Mar x e de E 
ngels 
pode m ser co nsi d erados f undame ntai s nos r umos seg ui dos pelo 
pensame nto p ol íti co ocid enta l desde o fi nal do séc ulo X IX ? Leia as 
proposi ções a se gui r e seleci one a al ter nati va q ue i ndi que ape nas as 
proposi ções corretas. 
 
I. A ela boração do mé todo de i nvesti gaçã o e de co nst r ução do co nheci mento, o 
 
materi ali smo hi stórico di alé ti co, não li mi tado à co nst rução do co nheci mento da 
vi da social, mas destinad o à f und ame nta r s ua tra nsfo rmação, pela práxi s. 
 
II. D esenvo l vi mento de i nst r ume ntos co nce i t uai s e e mp írico s adeq ua dos para 
análi se de ca da mod o de p rodução , como co ns tr uçã o na hi stória em muda nça, 
po rta nto, di nami zad o por forças d e prod uçã o co ncretas internas e em con tradi çã 
o com as re la ções de p rod ução . 
 
III. D emonstra ção emp írica da cons tr ução si mbó li ca das co nd i ções ma teriai s de 
exi stê nci a e dos poss ívei s pa ra alteraçã o, é um di scurso co ntrá ri o aos i 
nteresses do povo . 
 
IV . Ide nti fi cação de processos (p roduçã o , t rabal ho) e de s uje i tos cole ti vo s 
(burg uesi a , prole tari ado ) q ue dina mizam a hi stória , co nduzi ndo -a e sendo 
cond uzi dos por ela . 
 
V. Aná li se e c r íti ca da co nstr uçã o si mbó lica da ord em soci al i mpli ca m face 
tas de uma prá xi s para j usti fica -la o u tra nsfor má-la 
 
Está correto o q ue se afirma em: 
A) A lter nati va I, II, II I, IV 
 
B) A lter nati va I, II I, IV, V 
C) A lter na ti va I, II, IV ,V 
D) A lter na ti va II, III, IV , V 
E) A lter nati va I, II, III, V 
 
Que s tão 7: A p roposta de Mo ntesq ui eu, em O E sp írito das Lei s, decor re de 
uma apreci ação do si stema p ol íti co ing lês, base ada e m s ua i deali za ção da Ing la 
ter ra de se u tempo . Q ua l das a lte r nati va s a seg ui r ab ra nge ape nas proposi ções 
corretas sobre certa propo sta desse a utor? 
 
I. Ele esta va preoc upad o com o ri sco do despotismo e q uase co mo 
rec urso 
 
preve nti vo recome nda a se paração dos po deres, não exa tame nte no s 
termo s q ue se e nte nde ho je, mas uma di vi são de pod er para não 
conce ntrá -lo na s mesmas mãos. 
 
II. C om o mesmo objeti vo, evi tar o d espotismo, e le propõe os corpos 
i ntermedi ários q ue seri am os par lame ntos e a nob re za , q ue at ua ria m como 
cont rapesos ao Po der E xec uti vo. 
 
 
Que s tão 8: A represe ntação da socie dade no gove r no q ue e la co nstit ui u é o 
fundame nto do li b erali smo po l ítico lokea no e do co ntrato soci al 
rousseau ni a no , mas a mbas as te ndê nci a s fora m incorpo radas na 
i dealização da democracia oci dental, como elaboração p o l ítica pa ra o 
Estado no capitalismo. Quais das proposiçõe s a seg ui r são co rretas a esse 
respeito, e foram agrupa das em uma das alternativas a seg ui r? 
 
I. D e fato, os cri téri os de represe ntação pe lo s uf rá gi o, ce nsi tári o o u 
uni versal, 
 
consti t uem meca ni smo há bi l pa ra a mp li ar o u se leci onar as bases de apoio aos 
gover nos , nã o i mpor tando se a o rdena ção i nsti t uci o nal seja repub li cana ou 
moná rqui ca. 
 
II. O per íodo de te rror q ue lhe segui u à Re vol ução Fra ncesa se ca rac teri zou 
por ideias uni versais, f unda mentai s para a vi da moder na, mas se m uma ordena 
ção adeq ua da, tanto para preser vação dos di rei tos, q ua nto para garantir a s ati vi d 
ades econô mi cas dos ci dadã os. 
 
III. O pri nc íp i o da igua ldad e dos cida dãos, q ue se r vi u aos di scursos aos radicai s 
ja cobi nos, te ve como res ultado a reaçã o i gua lme nte e xa ltada que levou Ro 
bespi e rre e o ut ro s à g ui l hoti na; mas a fastada a democracia popular jacobi na, 
com um golpe de estado , a assemb lei a popular foi s ubsti t uída pelo D i retóri o, 
segui ndo -se o pe r ío do na poleô ni co, e o d e l utas soci ai s. 
 
IV . Pa ra Hege l , o E stado deve rá se es tabe le cer a p ar tir da distinção e ntre o q 
ue seja de s ua responsab i li d ade, no nível mais amp lo, e o q ue se ja da respo 
nsa bi li dade dos memb ros da soci eda de, no li vre jogo de s ua s ati vi dades, a e 
xemp lo das a lte r nati vas ce ntra li zad oras e i nter ve nci o ni stas consoli dad as no 
absol utismo, q ue correspo nde ram às determinações do capi talismo i nd ust rial em e 
xpansão , assi m co mo correspond eram a elas o predom íni o dos Interesses privados 
sobre o s p úbli cos. 
 
V. He gel co ns trói teo ri came nte um e spaço pol íti co i nseri ndo -o na medi ação 
ent re as q uestões emp íricas e d e cer to mo do mate ri ai s que a ni mam a soci eda 
de civi l, na prá ti ca dos i ndi víd uo s , e o E sta do, u ma o rga ni za ção que encar na 
e feti vame nte os pri nc ípi os uni versai s, sem esq ue cer de q ue e le te m uma di 
mensão hi stó rica, e co nse q ue nteme nte, uma co nfi g uração q ue lhe empresta a 
for mação soci al, nos vário s mome ntos de s ua hi stóri a. 
 
Está correto o q ue se afirma e m: 
 
A) A fi rmati va I, II, Ill , IV . 
 
B) A fi rmati va I, III, IV , V . 
C) A firmati va I, II, IV , V . 
D) A firmati va II, III, IV , V . 
E) A fi rmati va I, II, Ill , V . 
 
 
 
 
 
Que s tões discursivas 
 
Questão 1: No contexto do positivismo (Aug us to Comte ) e do marxismo (Karl 
Marx), duas das tendênci as políticas e filosóficas que marcaram o fina l do século X IX 
e boa parte do XX fo ram di sc utida s, as re la ções e ntre ordem soci a l e política, ma 
s , em qu is aspectos registram -se dive rgências radicais na discussão desse te ma, 
especialmente a articulação e ntre ordem soci al e po l íti ca no âmbi to das contradi çõ 
es sociais emergentes no capi ta li smo i nd ust ri a l? 
 
 
 
Questão 2: Sabe-se q ue a forma ção dos esta dos na ci onai s na Europa foi um 
longo processo hi stó rico, eco nô mi co, c ult ura l e de co nstr ução de i denti d ade 
cultural q ue cond uziu a modelos naci onais i gua lme nte difere nci a dos de orga ni 
zação políti ca, por fim, a reg i mes políticos disti ntos. Quais traços naci ona i s pec uli 
are s aparecem ao se comparar o p rocesso em relação à Espan ha , França e Ingla 
terra? 
 
 
 
 
PROV A 2 ( TIRE I A S P ERGU N TA S REP E TID A S)
 
 
 
Que s tão 1 : A lg u ns fatores, co mo a reli gi ã o, i nci di ram na cons tr uçã o dos 
esta dos na ci onai s sob o marco do absol uti smo , mas com i nf luê ncia e sentido 
distintos. Qual das alternativas a seg ui r focaliza essa questão, em relação à França 
e Esp anha, e xtrai ndo co nclusõe s co rreta s? 
 
I. O abso l uti smo mo ná rq ui co francês e o esp a nhol fo ram s us tentados 
pelo 
 
Pa pado , razão pela q ua l em ambos os estados o poder do s rei s depe ndi a dos privi 
légi os conferido s à nob re za e alto clero. 
 
 
 
 
 
Que s tão 6: Para B odi n, a uni ão das fam íli as i ns taura a es fera p úb li ca , o E 
stado , sob uma autori dade sobera na reco nheci d a. E sse reco nhe cimento é 
condição fundame ntal para co nsti t ui ção do Estado bem-orde nad o; assim, a 
soberani a abrang e todas as a tri bui çõe s do sobera no co mo c hefe j ur ídi co do E 
stado, o que implica autorida de do so bera no sobre o direi to co ns uet udi nári o, que 
ele sanci ona ao p ermi tir sua e xi stê nci a. Mas a s lei s que insta lam a soberani a 
do Estado (legis imperil ) nã o pod eriam se r a ltera das ne m pelo rei. Essa const 
rução te órica do Es tado s ug ere a lgumas q uestões às q uai s Bodin oferece respostas 
, co nfo rme co ns ta das p ropo si ções a se g ui r. C abe a você identificar a s proposi 
ções corretas, escol he ndo a a lte r na ti va em q ue só elas 
aparecem. 
 
I. D e qua l fo nte d ecorre a lea ldade dos s úd i tos q ue f unda me nta o E stado ? 
Do Re i ou dos pri nc ípi o s j ur ídi cos q ue justificam e caracte ri za m a soberani a? 
Na verdade , por uma q ue stão p rá ti ca, e ra mai s fácil ape la r para a le a ld ade à 
pessoa f ísi ca do rei do q ue para a lea lda de a ab st rato s pri nc ípi os j ur ídi cos. 
 
II. O pode r abso luto do soberano não se s ub me te às le i s, nem cria para si leis 
especi a i s, sendo esse o tra ço di sti nti vo do E stado e co ndi ção de sua ordena ção; 
essa re lação essenci al e nt re o pode r soberano e a lei e xclui a possibilida de de o 
Re i infri ng i r a legi sla ção. 
 
III. A apli cação de i mposto s sobre a propriedade pri vada dependi a do 
consentime nto dos súditos; logo, o co nj un to de lei s que reg em a proprie dade 
privada co nstit ui li mitação ao poder sob era no , seg und o B odi n. 
 
IV . Pa ra esse a utor , o sobera no poderia se a propri ar dos bensal hei os por 
compra, tro ca o u confi sco leg íti mo, ou aind a para sa l vaçã o do Estado . 
 
V. Se gundo Bodi n, a re lação bási ca que defi ne o Estado é a q ue se dá e ntre 
soberano e súdi to , e la fa z do s údi to um ci dadão; p orta nto, tod as as o utras 
relaçõe s de cará ter reli gi oso, ético e soci al fi caria m fora da teo ri a po líti ca. 
 
Está corre to o q ue se afirma em: 
A) Afirmati va s I, II, Il l, IV. 
B) A fi rmati vas I, Il l, IV, V . 
C ) A fi rmati vas II, Ill , IV , V . 
D ) A fi rmati vas I, II, Il l, V 
E) A fi rmati vas I, II, IV , V . 
 
Questão 1: Tho mas Hobbe s (158 7 -1666), em se u li vro O Leviatã traz, na primei ra 
edição , a represe ntação do Estado na fi gura de um gigante co roado; o corpo e os 
bra ços for ma dos por mil hares de pessoa s. Esse gig ante empunha uma e spada e 
o ca jado epi scopa l; os símbolos q ue aparecem na parte i nferio r demo ns tra m a a 
r ticulação e nt re o s pode res distintos : militar, religi oso e pol íti co . 
Qua l a i n terpretação do Estado, seg undo o a utor , levando em consid- eração essa 
re presentação? 
 
 
 
 
Questão 2: Do i s auto res se parados no tempo, naci onalidad e e ori gem so ci al, Lo 
ui s -C ha rle s Ba ron de Mo ntesq ui e u, fra ncê s , e Edmond B urke , i r landês , 
apresenta m alg uns pontos em com um no âmbi to da teo ria políti a, mas quai s 
dentre e le s vo cê apon ta como si g ni fica ti vos? 
 
 
 
 
 
Que s tão 3: A utore s dos sécu lo s XV I. XV II, sobretudo f ranceses , apo ntam o 
reconheci me nto como base de legitimidade do poder do Rei D esse modo, e l es const 
roem um arg ume nto a fa vo r do abso l utismo moná rq ui co no modelo fra ncês? 
Qua l das a lte rna tivas a seg ui r a bra nge ape nas proposi çõ es corretas sobre essa q 
uestão? 
 
I. Jean Bodi n propu nha lea ldade à pesso a do Rei , mas co mo a rg ume nto 
 
estraté gi co para fa vo recer a formação de uma identidade naciona l francesa admi ti 
ndo a fi gura do Rei como representação da uni da de do Estado Fra ncê s. 
 
II. A i mportânci a das obras de teórico s f rancese s co mo G ue z de Bal 
zac (O Prínci p e) e C ardin Le B ret (Da Sobe rani a do Rei ), nã o resi d e na co 
ncep ção de absoluti smo o u de s ua s cara cte r ís ti cas, mas no fa to de e la s defe 
nderem o absoluti smo como “ra zão de E stado” co nstit ui ndo essa uma face ta 
peculiar a o absoluti smo f rancês q ue resi de na aceitação do rei como 
representação da França e do francês 
 
III. Pa ra C a rdi n Le Bret o Rei go za de i ndepe nd ê nci a abso l uta e se u pode r é 
i nd i vi s ível j us ti fi cando a l u ta co nt ra o fe udalismo, e ma nte nd o a t ra nqui li 
dad e publi ca emb o ra seja ade quado do po nto de vi sta admi ni st ra ti vo, um 
sistema de comi ssários e i nte nde ntes . 
 
IV . Ba lzac co ncebe a práti ca po l íti ca d os reis si t uada em um nível acima da 
lei moral, uma post ura p ragmática, ao que se pode ad i ci onar uma é ti ca fi na lista 
o E stado 
 
V. É a fideli dad e do s údi to à p essoa do rei e à mesma c re nça reli g i osa que jus 
tificam o absol utismo na Fra nça para essas teo ri as, se ndo esse o núcleo cent ral 
das posi çõ es adotadas por L ui s X III, sob orientação de Ri c hi le u. 
 
 
 
 
Está corre to o q ue se afirma em: 
A) A lter nati va I, II, II I, IV 
B) A lter nati va I, III, IV ,V 
C) A lter na ti va I, II, IV ,V ( RES P OS TA FE RNA ND A ) 
D) A lter na ti va II, III, IV , V 
E) A lter nati va I, II, II I, V 
 
 
 
 
Que s tão 1: No século XV I, no Âmbi to do p rocesso po líti co de for mação dos 
estados na ci onai s, as re li gi ões (católica, islâmica jud ica e variantes do prote sta 
ntismo) e a eco nomi a (mercanti lismo) co nsti tuíram dimensões fundame ntai s ao 
processo po l ítico , tanto na Europa quanto nas Colôni as. 
Comentar o papel do catolici smo roma no (Papa) na Espa nha e Port ug a l 
 
 
 
 
Que s tão 2: Q ual a contribuição de Alé x i s de Tocqueville (1805-1859 ) para a 
formação “revolução democ rática” e a socie dade america na ?

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