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Pensamento Político Moderno (GRUPO WHATS 2017/1 e 2017/2) Ques tão 1 : E nt re as id ei as d e J. Proud hon e K . Marx há distinções radicais, que ilust ram aspectos teóricos básicos do pensamento dos dois autores . A seguir são apresentadas proposições que tratam da relação e ntre o pensame nto dos doi s a utore s soci alistas. L ei a com atenção a s proposições e de poi s escolha qual das alternativas abrange apenas as proposições corretas. I. Enq ua nto para Ma r x a l uta de c la sses é i ne rente a o modo de p rodução , porta nto à hi stó ria, p ara P roud ho n o p ri nc ípi o d e solida ri eda de se consti tui no que ele de nomi na por m ut ua li smo, sis tema de trocas de servi ços, b ens e recursos q ue e vi tari a a l uta d e classes e a vi olê nci a. II. Proud hon di sta nci o u-se das te nd ê nci a s soci ali stas, sobret udo do pensame nto de Mar x, a pro xi ma ndo -se d o p e nsa me nto p eque no b urguês . Sua cont ri b ui çã o é um esque ma nor ma ti vo, c ujos i dea i s são justi ça e li b erdade, mas te nto u base ar esse esque ma e m uma a náli se econômica e apontar m uda nças de ca ráter p rático. III. Assim como Marx, P roud hon reconhe ci a que os di reitos i na li ená vei s d o ho mem eram vi olados pe lo si stema eco nômico , mas o f rancê s admi ti a a possi bi lida de de uma “ har mo ni a na t ural ” e socia l q ue preser vasse os di reitos à li berdade , ig ua ld ade e so bera ni a do i ndi víd uo”. IV . A contribui ção de P roud hon, porta nto , é cent rada no pri nc ípio da soli darie dade este nd i do ao âmbi to político, no pri nc ípi o do federali smo estendi d o ao Estado. V. E nredado em cont radi ções, P roud ho n, ao co ntrári o de Mar x, é um cr ítico do Estado, d a de mocraci a, d a vo ntade ge ral , d a li berdade, da p roprie dade , da reli gi ão , de D eus e da remu ne ração ao t rabal ho; por isso , suas ideias servi ram menos a os soci ali stas utópi cos que aos ana rq ui stas revoluci onário s. Está corre to o que se afirma em: A) A firma ti va I, II. Ill , IV . B) A fi rmati va I, Il l, IV, V . C) A firmati va I, II, IV, V . D) A firmati va II, Ill, IV, V E) A fi rmati va I, II, lII, V Que s tão 2: Formas de poder pe c uliares sã o i ns tauradas a pa r tir d o fi na l do século X IX e ao lo ngo do séc ulo XX, geradas po r dema nd as de g randes co ncentra ções de popula ções urba ni zad as. O exe rc íci o da forma de pod er co rre spo nden te a essas dema ndas ass ume a di mensão de uma “bi op ol ítica ” ou “bi op oder”; seu ob jeti vo o u área d e at ua ção resi de em fe nô menos da vi d a huma na, porém to mados em relação à duração, ao coleti vo e à pop ulação. Seguem algumas proposi ções sobre esse tema , ma s apenas alg umas e stão co r retas e cons tam e m uma da s al ter nati va s. Cabe a você apo ntar qua l alte rna ti va . I. A mo dali dad e de bi opo líti ca impli ca em seu exerc íci o a parti ci p ação popula r e a atua ção d as elites, vale d i zer uma arti c ulação e nt re soci ed ade políti ca e ci vi l, uma p ec uliar d inâmi ca de he gemo ni a , em c ujo con te xto a rti c ula -se a representação, d ando orig em à constit ui ção da ci da dani a, como processo em pe rma ne nte cons trução . II. As pol íti cas p úb li cas, q ue são casos de pode r de regulame ntação , exemplificam esse b i opod er e moda li d ade de p ol íti ca: e la s atuam sobre corpos, tor na ndo -os sa ud á vei s e utilizá ve i s para e conomia, o u pelo menos não dispendiosos, o u os dei xa m e xp o stos à mo rte, o u à i nvi si bi li dad e soci al. III. As forças pol íti cas que at ua m de modo s uti l e co mp le xo na pro d ução soci al dos co rpos e em co nformida de co m sua uti li zação econô mi ca e m di ferentes áreas estão na b ase da po líti ca d e po pulação i mpli cada no processo de produçã o e reprod uçã o da socieda de capi tali sta, em conj unto com as práti ca s de re laci ona me nto q ue int egram a “o rdem soci al” e se u a vesso , espaço privi le gi ado para e xerc íci o de poder na s soci eda des mod er na s. IV . P ara Fouca ult, para est uda r po der e pol íti ca é fundame ntal pa r tir d e sólida base teó ri ca, d e uma teori a d o E stado , recor rend o se mpre a Fi losofia como sup orte de i n vestiga ção e não à Históri a ou à S oci ologi a como tem si d o a práti ca . V. Para F oucaul t, as múlti plas e stra tégi a s e relações de do mi nação se si tuam na s deci sõ es de bastid ores, no espaço entre a norma e se u e xerc íci o, um espaço i gnorado na práti ca cotid i ana, mas que a briga valores e táticas vol tadas p ara o exerc íci o do controle , os p adrões rei terados na o bedi ê nci a e respectivo d esc umprime nto , tanto no â mbi to de co nvi vê nci a do próprio segmento soci al, q ua nto e ntre seg mentos sociais diferenciado s, presentes na soci eda de civi l . Está corre to o q ue se afirma em: A) A fi rmati va I, II, Ill , IV . B) A fi rmati va I, Il l, IV, V . C) A firmati va I, II, IV, V D) A firmati va II, Ill, IV, V . E) A fi rmati va I, II, Ill , V . Que s tão 3: Entre o posi tivi smo e as i de i as soci alistas há co nve rgê nci as e distanciamentos, mas qua l das alterna tivas ind cadas a seguir combina apenas proposições corretas sobre essa questão? I. A ug us to C omte, Po si ti vi sta, e Sa i nt Si mon, S oci alista utóp i co, ad otam uma postura ci entifici sta, equi vocada e autori tária , em relação à sociedade e à prática política. II. Po si ti vi stas e so ci ali stas utópi cos fa zi am cr ítica de caráte r mora li za nte à s condi çõe s soci ai s insta uradas com o capi tali smo i nd ust ri al. III. A penas para o posi tivi smo a i nt er ve nção da ci ênci a pod eria acelerar o progresso orde nado em di reção ao e stági o civi li za tó ri o. IV . A s duas tendê nci a s reserva vam o p apel de va ngua rda revo l uci onári a à intelec tualidade, c lasse de trab al hado res mora lme nte p ri vi legi ada. V. Sa i nt Si mon focali za a s di ferença s de classe e rela ções d e d ominação ent re os “ não ricos, propri etári os” e os “trabal ha dores”, mas não cogita um parti d o político . Está corre to o q ue se afirma em: A) A fi rmati va I, II, Ill , IV . B) A fi rmati va I, Il l, IV, V . C) A firmati va I, II, IV, V . D) A firmati va II, III, IV , V . E) A fi rmati va I, II, III, V. Que s tão 4 : D uas o bras de Je an-Jacques Roussea u , dent re as vári as que escreve u, têm lug a r e speci al na teoria po l íti ca o ci dental : D iscurso sobre a Orige m e os Fund ame ntos d a D e si gualdade Soci al e o C ontra to S oci a l. Lei a com atenção as p roposi çõe s sobre as d ua s obras apresentadas a seg ui r e depo i s seleci one a a lter nati va q ue abranja ape na s proposições verdadei ras. I. No D i scurso, Ro ussea u co ncei tua o homem verdadei rame nte nat ural : elenã o co n he ce a li be rdade ne m a escra vi dã o, não co nhece a p ropri edad e, ne m a mi séria , porta nto na i ns tit ui ção da soci eda de a lei da propried ade instaurou a desigualdad e, sujeição e miséri a entre os ho mens. II. Embora Ro ussea u fale d e um co ntra to , o que impli cari a legislação, di rei to s e conco rdâ nci a mú tua das partes , ele pri nci pi a di scutindo as condi çõe s da forma ção do pacto que i nsta ura a vi da soci a l, f unda me ntado não só na razão, mas na sensi b i li d ade, na vo ntade moral q ue cria uma i dentid ade coleti va para todo co nj u nto d e i ndi víd uo s (co m uni d ade). III. Ro usse a u ma nte ve uma posi ção críti ca em relação ao i ndi vi dualismo li b eral tradicional, ce ntrado na liberdade indi vidual e na proprieda de, di rigi nd o seu foco para a i gua ld ade, co nce be ndo -a no âmbi to po l íti co, e de forma radi cal. IV . O concei to de “vo ntade ge ral ”, associ ad o a Rousseau, embora out ro s autores o me nci o ne m , remete àq uele “com um pa rti l hado ”, pe lo q ual cada i nd i víduo parti c pante está em ig ua lda de co m o s demai s, o q ue l hes permi te reali zar o pacto soci al leg i ti mado pe la própria vo ntade de todos, ou pe lo co nse nti me nto u nâ ni me do s ne le comp romissa dos, po rta nto cada i nd i víd uo perma neci a li vre, obedecendo a pe nas a si me smo . V. C omo para Rousseau, a vo ntade g eral é absoluta , sob erana, i nd i vi s ível e infal ível , e la cor resp onde a uma forma de go ver no a bsol uto , embora não monárq ui co , mas i gual mente auto ritári o, co mo o d as vári as modali dad es de ditaduras civis e militares, às q uai s o pe nsame nto de Roussea u ser viu de ancoragem teórica. Está correto o q ue se afirma em: A. A firma ti va I, II, Ill , V B. Afi rmati va II, Ill, IV, V C. A fi rma ti va I, Ill, IV, V D. A fi rma ti va I, II, IV . V E. A firma ti va I, II, Ill , IV . Que s tão 5: Jean B odi n jurista d e fe nso r do regi me mo nárq ui co e teóri co da sobera ni a escreve u S ei s Li vros sobre a Repúb lica (o u Repúb lica), obra de impor tâ nci a fundame ntal no âmb i to da teo ri a pol íti ca . As ci nco proposi çõ es apresentadas a segui r lo cali zam aspectos do pe nsame nto de sse a utor tra tados nessa s ua obra, as q uai s se e nco nt ram C ombi na das na s al ter nati va s do quad ra. Q ual dessas alter na ti vas co mbina ape nas p roposi ções correta s? I. Bo di n escre veu a o bra ci tada ( Repúb lica) e m ambi en te pol ítico de violento conf ronto entre tendênci as religiosas; panfletos circula vam sobre a li mitação do poder real , e nq ua nto juri stas fra nceses te nta va m ress usci tar o i mperium, poder absoluto do direito romano a favo r do rei de França . II. Bo di n adota a tolerâ nci a re li gi osa ao reconhe ce r a p re sença das várias tendê nci as re li g i osas irreconci li ávei s, ma s si tua o Estado aci ma di sso , e desloca a lealdade d e todos os s údi tos para a pessoa do Re i , co mo representação da uni da de do Estado francê s. III. Esse deslocamento rep resen ta um rec urso e stra tégi co para a formação de uma i dentida de naci o na l f ra ncesa, a meaçada pela g uer ra i nter na, i ns taura um princ íp i o de legi ti mida de e reconheci me nto d e um lado ; mas tamb ém constituiu argumento do absolutismo mona rqui co francês no s séculos X V II e XV III IV . Bo di n consi de ra a fam íli a como o ri gem do Es tado, po r ta nto a fi nalidade do Estado, i ns tânci a p úb li ca, seria a de geri r ad eq uadame nte (com j usti ça) as condi çõe s materi ais e e spi rit ua i s parti l had as em com um pe las fa m ílias, ou seja, casame nto, p roprieda de privada e sucessã o etc . V. Pa ra Bodi n, a re la ção básica q ue de fine o e stado é a q ue se dá entre soberano e súdi to todas as outra s relações de ca ráte r re li g i oso, ético e social ficariam fora da teoria pol ítica logo , essa s ujei ção Ins ta ura o s údi to ci d adão, condi ção que admi te di versida de de l íngua , reli g i ão, cost umes profi ssões. C ont udo , essa di versida de pode dar orig em a naçõe s di sti ntas , mas só se origina um stado q ua ndo os cidadã os estão submetidos a um soberano em comum Está corre to o q ue se afirma em: A) A lter nati va I, II, II I, V B) A lter nati va I, II, II I, IV C) A lter na ti va I, II I, IV ,V D) A lter na ti va I, II, IV , V E) A lter nati va II, II I, IV , V Que s tão 6: Q uai s pri nci pai s aspectos teóri cos da co ntri bui ção de Mar x e de E ngels pode m ser co nsi d erados f undame ntai s nos r umos seg ui dos pelo pensame nto p ol íti co ocid enta l desde o fi nal do séc ulo X IX ? Leia as proposi ções a se gui r e seleci one a al ter nati va q ue i ndi que ape nas as proposi ções corretas. I. A ela boração do mé todo de i nvesti gaçã o e de co nst r ução do co nheci mento, o materi ali smo hi stórico di alé ti co, não li mi tado à co nst rução do co nheci mento da vi da social, mas destinad o à f und ame nta r s ua tra nsfo rmação, pela práxi s. II. D esenvo l vi mento de i nst r ume ntos co nce i t uai s e e mp írico s adeq ua dos para análi se de ca da mod o de p rodução , como co ns tr uçã o na hi stória em muda nça, po rta nto, di nami zad o por forças d e prod uçã o co ncretas internas e em con tradi çã o com as re la ções de p rod ução . III. D emonstra ção emp írica da cons tr ução si mbó li ca das co nd i ções ma teriai s de exi stê nci a e dos poss ívei s pa ra alteraçã o, é um di scurso co ntrá ri o aos i nteresses do povo . IV . Ide nti fi cação de processos (p roduçã o , t rabal ho) e de s uje i tos cole ti vo s (burg uesi a , prole tari ado ) q ue dina mizam a hi stória , co nduzi ndo -a e sendo cond uzi dos por ela . V. Aná li se e c r íti ca da co nstr uçã o si mbó lica da ord em soci al i mpli ca m face tas de uma prá xi s para j usti fica -la o u tra nsfor má-la Está correto o q ue se afirma em: A) A lter nati va I, II, II I, IV B) A lter nati va I, II I, IV, V C) A lter na ti va I, II, IV ,V D) A lter na ti va II, III, IV , V E) A lter nati va I, II, III, V Que s tão 7: A p roposta de Mo ntesq ui eu, em O E sp írito das Lei s, decor re de uma apreci ação do si stema p ol íti co ing lês, base ada e m s ua i deali za ção da Ing la ter ra de se u tempo . Q ua l das a lte r nati va s a seg ui r ab ra nge ape nas proposi ções corretas sobre certa propo sta desse a utor? I. Ele esta va preoc upad o com o ri sco do despotismo e q uase co mo rec urso preve nti vo recome nda a se paração dos po deres, não exa tame nte no s termo s q ue se e nte nde ho je, mas uma di vi são de pod er para não conce ntrá -lo na s mesmas mãos. II. C om o mesmo objeti vo, evi tar o d espotismo, e le propõe os corpos i ntermedi ários q ue seri am os par lame ntos e a nob re za , q ue at ua ria m como cont rapesos ao Po der E xec uti vo. Que s tão 8: A represe ntação da socie dade no gove r no q ue e la co nstit ui u é o fundame nto do li b erali smo po l ítico lokea no e do co ntrato soci al rousseau ni a no , mas a mbas as te ndê nci a s fora m incorpo radas na i dealização da democracia oci dental, como elaboração p o l ítica pa ra o Estado no capitalismo. Quais das proposiçõe s a seg ui r são co rretas a esse respeito, e foram agrupa das em uma das alternativas a seg ui r? I. D e fato, os cri téri os de represe ntação pe lo s uf rá gi o, ce nsi tári o o u uni versal, consti t uem meca ni smo há bi l pa ra a mp li ar o u se leci onar as bases de apoio aos gover nos , nã o i mpor tando se a o rdena ção i nsti t uci o nal seja repub li cana ou moná rqui ca. II. O per íodo de te rror q ue lhe segui u à Re vol ução Fra ncesa se ca rac teri zou por ideias uni versais, f unda mentai s para a vi da moder na, mas se m uma ordena ção adeq ua da, tanto para preser vação dos di rei tos, q ua nto para garantir a s ati vi d ades econô mi cas dos ci dadã os. III. O pri nc íp i o da igua ldad e dos cida dãos, q ue se r vi u aos di scursos aos radicai s ja cobi nos, te ve como res ultado a reaçã o i gua lme nte e xa ltada que levou Ro bespi e rre e o ut ro s à g ui l hoti na; mas a fastada a democracia popular jacobi na, com um golpe de estado , a assemb lei a popular foi s ubsti t uída pelo D i retóri o, segui ndo -se o pe r ío do na poleô ni co, e o d e l utas soci ai s. IV . Pa ra Hege l , o E stado deve rá se es tabe le cer a p ar tir da distinção e ntre o q ue seja de s ua responsab i li d ade, no nível mais amp lo, e o q ue se ja da respo nsa bi li dade dos memb ros da soci eda de, no li vre jogo de s ua s ati vi dades, a e xemp lo das a lte r nati vas ce ntra li zad oras e i nter ve nci o ni stas consoli dad as no absol utismo, q ue correspo nde ram às determinações do capi talismo i nd ust rial em e xpansão , assi m co mo correspond eram a elas o predom íni o dos Interesses privados sobre o s p úbli cos. V. He gel co ns trói teo ri came nte um e spaço pol íti co i nseri ndo -o na medi ação ent re as q uestões emp íricas e d e cer to mo do mate ri ai s que a ni mam a soci eda de civi l, na prá ti ca dos i ndi víd uo s , e o E sta do, u ma o rga ni za ção que encar na e feti vame nte os pri nc ípi os uni versai s, sem esq ue cer de q ue e le te m uma di mensão hi stó rica, e co nse q ue nteme nte, uma co nfi g uração q ue lhe empresta a for mação soci al, nos vário s mome ntos de s ua hi stóri a. Está correto o q ue se afirma e m: A) A fi rmati va I, II, Ill , IV . B) A fi rmati va I, III, IV , V . C) A firmati va I, II, IV , V . D) A firmati va II, III, IV , V . E) A fi rmati va I, II, Ill , V . Que s tões discursivas Questão 1: No contexto do positivismo (Aug us to Comte ) e do marxismo (Karl Marx), duas das tendênci as políticas e filosóficas que marcaram o fina l do século X IX e boa parte do XX fo ram di sc utida s, as re la ções e ntre ordem soci a l e política, ma s , em qu is aspectos registram -se dive rgências radicais na discussão desse te ma, especialmente a articulação e ntre ordem soci al e po l íti ca no âmbi to das contradi çõ es sociais emergentes no capi ta li smo i nd ust ri a l? Questão 2: Sabe-se q ue a forma ção dos esta dos na ci onai s na Europa foi um longo processo hi stó rico, eco nô mi co, c ult ura l e de co nstr ução de i denti d ade cultural q ue cond uziu a modelos naci onais i gua lme nte difere nci a dos de orga ni zação políti ca, por fim, a reg i mes políticos disti ntos. Quais traços naci ona i s pec uli are s aparecem ao se comparar o p rocesso em relação à Espan ha , França e Ingla terra? PROV A 2 ( TIRE I A S P ERGU N TA S REP E TID A S) Que s tão 1 : A lg u ns fatores, co mo a reli gi ã o, i nci di ram na cons tr uçã o dos esta dos na ci onai s sob o marco do absol uti smo , mas com i nf luê ncia e sentido distintos. Qual das alternativas a seg ui r focaliza essa questão, em relação à França e Esp anha, e xtrai ndo co nclusõe s co rreta s? I. O abso l uti smo mo ná rq ui co francês e o esp a nhol fo ram s us tentados pelo Pa pado , razão pela q ua l em ambos os estados o poder do s rei s depe ndi a dos privi légi os conferido s à nob re za e alto clero. Que s tão 6: Para B odi n, a uni ão das fam íli as i ns taura a es fera p úb li ca , o E stado , sob uma autori dade sobera na reco nheci d a. E sse reco nhe cimento é condição fundame ntal para co nsti t ui ção do Estado bem-orde nad o; assim, a soberani a abrang e todas as a tri bui çõe s do sobera no co mo c hefe j ur ídi co do E stado, o que implica autorida de do so bera no sobre o direi to co ns uet udi nári o, que ele sanci ona ao p ermi tir sua e xi stê nci a. Mas a s lei s que insta lam a soberani a do Estado (legis imperil ) nã o pod eriam se r a ltera das ne m pelo rei. Essa const rução te órica do Es tado s ug ere a lgumas q uestões às q uai s Bodin oferece respostas , co nfo rme co ns ta das p ropo si ções a se g ui r. C abe a você identificar a s proposi ções corretas, escol he ndo a a lte r na ti va em q ue só elas aparecem. I. D e qua l fo nte d ecorre a lea ldade dos s úd i tos q ue f unda me nta o E stado ? Do Re i ou dos pri nc ípi o s j ur ídi cos q ue justificam e caracte ri za m a soberani a? Na verdade , por uma q ue stão p rá ti ca, e ra mai s fácil ape la r para a le a ld ade à pessoa f ísi ca do rei do q ue para a lea lda de a ab st rato s pri nc ípi os j ur ídi cos. II. O pode r abso luto do soberano não se s ub me te às le i s, nem cria para si leis especi a i s, sendo esse o tra ço di sti nti vo do E stado e co ndi ção de sua ordena ção; essa re lação essenci al e nt re o pode r soberano e a lei e xclui a possibilida de de o Re i infri ng i r a legi sla ção. III. A apli cação de i mposto s sobre a propriedade pri vada dependi a do consentime nto dos súditos; logo, o co nj un to de lei s que reg em a proprie dade privada co nstit ui li mitação ao poder sob era no , seg und o B odi n. IV . Pa ra esse a utor , o sobera no poderia se a propri ar dos bensal hei os por compra, tro ca o u confi sco leg íti mo, ou aind a para sa l vaçã o do Estado . V. Se gundo Bodi n, a re lação bási ca que defi ne o Estado é a q ue se dá e ntre soberano e súdi to , e la fa z do s údi to um ci dadão; p orta nto, tod as as o utras relaçõe s de cará ter reli gi oso, ético e soci al fi caria m fora da teo ri a po líti ca. Está corre to o q ue se afirma em: A) Afirmati va s I, II, Il l, IV. B) A fi rmati vas I, Il l, IV, V . C ) A fi rmati vas II, Ill , IV , V . D ) A fi rmati vas I, II, Il l, V E) A fi rmati vas I, II, IV , V . Questão 1: Tho mas Hobbe s (158 7 -1666), em se u li vro O Leviatã traz, na primei ra edição , a represe ntação do Estado na fi gura de um gigante co roado; o corpo e os bra ços for ma dos por mil hares de pessoa s. Esse gig ante empunha uma e spada e o ca jado epi scopa l; os símbolos q ue aparecem na parte i nferio r demo ns tra m a a r ticulação e nt re o s pode res distintos : militar, religi oso e pol íti co . Qua l a i n terpretação do Estado, seg undo o a utor , levando em consid- eração essa re presentação? Questão 2: Do i s auto res se parados no tempo, naci onalidad e e ori gem so ci al, Lo ui s -C ha rle s Ba ron de Mo ntesq ui e u, fra ncê s , e Edmond B urke , i r landês , apresenta m alg uns pontos em com um no âmbi to da teo ria políti a, mas quai s dentre e le s vo cê apon ta como si g ni fica ti vos? Que s tão 3: A utore s dos sécu lo s XV I. XV II, sobretudo f ranceses , apo ntam o reconheci me nto como base de legitimidade do poder do Rei D esse modo, e l es const roem um arg ume nto a fa vo r do abso l utismo moná rq ui co no modelo fra ncês? Qua l das a lte rna tivas a seg ui r a bra nge ape nas proposi çõ es corretas sobre essa q uestão? I. Jean Bodi n propu nha lea ldade à pesso a do Rei , mas co mo a rg ume nto estraté gi co para fa vo recer a formação de uma identidade naciona l francesa admi ti ndo a fi gura do Rei como representação da uni da de do Estado Fra ncê s. II. A i mportânci a das obras de teórico s f rancese s co mo G ue z de Bal zac (O Prínci p e) e C ardin Le B ret (Da Sobe rani a do Rei ), nã o resi d e na co ncep ção de absoluti smo o u de s ua s cara cte r ís ti cas, mas no fa to de e la s defe nderem o absoluti smo como “ra zão de E stado” co nstit ui ndo essa uma face ta peculiar a o absoluti smo f rancês q ue resi de na aceitação do rei como representação da França e do francês III. Pa ra C a rdi n Le Bret o Rei go za de i ndepe nd ê nci a abso l uta e se u pode r é i nd i vi s ível j us ti fi cando a l u ta co nt ra o fe udalismo, e ma nte nd o a t ra nqui li dad e publi ca emb o ra seja ade quado do po nto de vi sta admi ni st ra ti vo, um sistema de comi ssários e i nte nde ntes . IV . Ba lzac co ncebe a práti ca po l íti ca d os reis si t uada em um nível acima da lei moral, uma post ura p ragmática, ao que se pode ad i ci onar uma é ti ca fi na lista o E stado V. É a fideli dad e do s údi to à p essoa do rei e à mesma c re nça reli g i osa que jus tificam o absol utismo na Fra nça para essas teo ri as, se ndo esse o núcleo cent ral das posi çõ es adotadas por L ui s X III, sob orientação de Ri c hi le u. Está corre to o q ue se afirma em: A) A lter nati va I, II, II I, IV B) A lter nati va I, III, IV ,V C) A lter na ti va I, II, IV ,V ( RES P OS TA FE RNA ND A ) D) A lter na ti va II, III, IV , V E) A lter nati va I, II, II I, V Que s tão 1: No século XV I, no Âmbi to do p rocesso po líti co de for mação dos estados na ci onai s, as re li gi ões (católica, islâmica jud ica e variantes do prote sta ntismo) e a eco nomi a (mercanti lismo) co nsti tuíram dimensões fundame ntai s ao processo po l ítico , tanto na Europa quanto nas Colôni as. Comentar o papel do catolici smo roma no (Papa) na Espa nha e Port ug a l Que s tão 2: Q ual a contribuição de Alé x i s de Tocqueville (1805-1859 ) para a formação “revolução democ rática” e a socie dade america na ?
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