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Flexão – Vigas e Pórticos Isostáticos TEORIA DE ESTRUTURAS I NIÉCIO DA COSTA ANUNCIAÇÃO JUNIOR engnjunior@gmail.com 1 Vigas Isostáticas TEORIA DE ESTRUTURAS I - FLEXÃO PROF NIÉCIO JUNIOR 2 As vigas compostas são também denominadas de Vigas Gerber e podem ser consideradas como uma associação de duas ou mais vigas simples. A teoria de viga constitui a base do comportamento das estruturas sendo as vigas simples: • Viga biapoiada • Viga biapoiada dotada de balanços • Viga engastada e livre As vigas são estruturas compostas por barras (elementos unidimensionais) interconectadas por nós, rígidos ou articulados, em que todos os elementos tem a mesma direção. Podem ser classificadas como simples ou compostos; • Nas vigas simples todos os nós são rígidos; • Nas vigas compostas os nós podem ser rígidos ou articulados; Vigas Simples • VIGAS BIAPOIADAS São estruturas planas, capazes de serem definidas através de um único elemento. Nela o eixo local coincide com o eixo global. TEORIA DE ESTRUTURAS I - FLEXÃO PROF NIÉCIO JUNIOR 3 É conveniente que o estudo do comportamento interno das estruturas se inicie através das vigas, pois embora sejam elementos estruturais simples, os fundamentos teóricos são aplicadas as demais estruturas reticulares. Princípio da Superposição Se uma estrutura (ou um corpo) numa análise elástica linear estiver submetida a mais de uma carga ou casos de carregamento, então os esforços internos em qualquer seção, as reações de apoios, os deslocamentos, enfim todos os efeitos que surgem devidos aos carregamentos, podem ser calculados como a soma dos resultados encontrados para cada caso de carregamento. TEORIA DE ESTRUTURAS I - FLEXÃO PROF NIÉCIO JUNIOR 4 Esta lei é conhecida como Princípio da Superposição, e tem ampla aplicação na Análise Estrutural e facilita a análise computacional de estruturas submetidas a condições de carregamento complexas. Esforço Solicitante Interno (ESI) O conhecimento das reações de apoio, no caso das estruturas isostáticas, permitem a determinação do comportamento interno da estrutura. TEORIA DE ESTRUTURAS I - FLEXÃO PROF NIÉCIO JUNIOR 5 A distribuição das forças internas no plano da seção S se dá através das tensões, sendo as estruturas unidimensionais representadas somente através de seus eixos, e a representação dos esforços internos devem ser feitos através das resultantes das tensões a estes eixos. Seja um corpo submetido a um sistema de forças externas em equilíbrio TEORIA DE ESTRUTURAS I - FLEXÃO PROF NIÉCIO JUNIOR 6 Graus de Liberdade As formas utilizadas para representar os ESI em uma seção S são: TEORIA DE ESTRUTURAS I - FLEXÃO PROF NIÉCIO JUNIOR 7 • Através da Seção • Através do Elemento Conhecendo-se as forças externas (forças aplicadas e reações de apoio) os ESI (N,Q e M) em qualquer seção transversal, podem ser determinados. • Os ESI dependem da posição da seção transversal S considerada. As variações dos ESI, ao longo dos elementos que compõem uma estrutura são representadas graficamente por meio dos Diagramas ou Linhas de Estados. • Esforços Normais: N, DN ou DEN • Esforços Cortantes: Q, DQ ou DEQ • Momentos Fletores: M, DM ou DMF Funções e Diagramas dos Esforços Solicitantes Internos A melhor maneira de visualizar como varia uma função é representa-la graficamente. TEORIA DE ESTRUTURAS I - FLEXÃO PROF NIÉCIO JUNIOR 8 Tendo em mente que os esforços internos são funções de x (eixo local), e os diagramas ou linhas de estado dos esforços internos constituem uma forma objetiva de indicar a variação destes esforços ao longo da estrutura. APRESENTAM Os valores dos esforços solicitantes em diferentes seções Valores máximos (positivos e negativos) Exercício TEORIA DE ESTRUTURAS I - FLEXÃO PROF NIÉCIO JUNIOR 9 PÓRTICOS ISOSTÁTICOS TEORIA DE ESTRUTURAS I - FLEXÃO PROF NIÉCIO JUNIOR 10 São formados por elementos (ou barras) cujos eixos, com orientações arbitrárias, pertencem todos a um único plano. O conjunto de pilares e vigas de um edifício constitui, por exemplo, um pórtico espacial, estrutura responsável pela estabilidade da edificação. As cargas verticais são transmitidas aos pilares pelas vigas. Já os esforços horizontais são compensados pelos apoios e pelo sistema. Os nós que interconectam os elementos dos pórticos podem ser rígidos ou articulados. Funcionam em conjunto devido à ligação existente entre os mesmos, os chamados nós do pórtico. • São estruturas formadas por elementos verticais (pilares), e por elementos horizontais (vigas). TEORIA DE ESTRUTURAS I - FLEXÃO PROF NIÉCIO JUNIOR 11 Nó rígidos: Há transmissão de momentos entre as barras. TEORIA DE ESTRUTURAS I - FLEXÃO PROF NIÉCIO JUNIOR 12 Duas barras Três barras Os nós rígidos das estruturas deformadas apresentam rotação absoluta, sendo porem nula a rotação relativa entre os elementos conectados. Nós articulados: Não há transmissão de momentos entre as barras. TEORIA DE ESTRUTURAS I - FLEXÃO PROF NIÉCIO JUNIOR 13 Permitem a rotação relativa entre os elementos conectados. O momento na rótula é sempre nulo. TEORIA DE ESTRUTURAS I - FLEXÃO PROF NIÉCIO JUNIOR 14 São classificados em Pórticos simples • Biapoiados • Engastados • Triarticulados • Biapoiadas com articulação e tirante Pórticos compostos • Formados pela associação de dois ou mais pórticos simples Eixos globais e Eixos locais Em estruturas formadas por elementos com orientações diversas é necessário fazer distinção entre o eixo global da estruturas e os eixos locais dos elementos. TEORIA DE ESTRUTURAS I - FLEXÃO PROF NIÉCIO JUNIOR 15 • EIXOS GLOBAIS Para determinar as reações de apoio em estruturas formadas por elementos com orientações diversas é necessário definir um sistema referencial global. • Os eixos globais são indicados pelas letras MAISCULAS X, Y E Z. • São escolhidos de tal forma que as coordenadas X, Y e Z sempre sejam positivas. TEORIA DE ESTRUTURAS I - FLEXÃO PROF NIÉCIO JUNIOR 16 • EIXOS GLOBAIS Y X TEORIA DE ESTRUTURAS I - FLEXÃO PROF NIÉCIO JUNIOR 17 • EIXOS LOCAIS Para determinar os ESI, é necessário que se defina, para cada elementos que compõe a estrutura, um sistema referencial local. • Os eixos locais são indicados pelas letrasMINÚSCULAS x, y e z. • O eixo local x é obtido coincidindo o eixo local x na direção do eixo do elemento, sendo a origem posicionada nos nós iniciais. A imposição desta única condição, permite diferentes sistemas de locais. REGRAS • As direções e os sentidos dos eixos z-locais devem ser os mesmo do eixo Z-gloal. • Os sentidos dos eixos x-locais serão tais que a fibra inferior do elemento esteja sempre voltada para o interior do pórtico (linha tracejada) TEORIA DE ESTRUTURAS I - FLEXÃO PROF NIÉCIO JUNIOR 18 • EIXOS LOCAIS x y x y x y y x y x TEORIA DE ESTRUTURAS I - FLEXÃO PROF NIÉCIO JUNIOR 19 • EIXO GLOBAL E EIXO LOCAL x y x y x y y x y x Y X Convenção de Sinal TEORIA DE ESTRUTURAS I - FLEXÃO PROF NIÉCIO JUNIOR 20 Negativo NegativoPositivo Positivo Exercícios TEORIA DE ESTRUTURAS I - FLEXÃO PROF NIÉCIO JUNIOR 21
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