Gerenciamento Estrat. Custos 01

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Autoria: Adilson Torr
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Tema 01
Conceitos Básicos Aplicados à Área de Custos
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Conceitos Básicos Aplicados à Área de Custos 
Autoria: Adilson Torres
Como citar esse documento:
TORRES, Adilson. Gerenciamento Estratégico de Custos: Conceitos Básicos Aplicados à Área de Custos. Caderno de Atividades. Valinhos: 
Anhanguera Educacional, 2014. 
Índice
‹������$QKDQJXHUD�(GXFDFLRQDO�� 3URLELGD� D� UHSURGXomR� ¿QDO� RX� SDUFLDO� SRU� TXDOTXHU�PHLR� GH� LPSUHVVmR�� HP� IRUPD� LGrQWLFD�� UHVXPLGD� RX�PRGL¿FDGD� HP� OtQJXD�
SRUWXJXHVD�RX�TXDOTXHU�RXWUR�LGLRPD�
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CONVITEÀLEITURA
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PORDENTRODOTEMA
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Conceitos Básicos Aplicados à Área de Custos 
Introdução
A gestão de custos originada da contabilidade de custos se desenvolveu a partir do Século XVII, em consequência 
da Revolução Industrial. Até essa época prevalecia o comércio e a produção artesanal.
1HVVH�FRQWH[WR��DV�HPSUHVDV�VH�GHVHQYROYHUDP�H�FRP�LVVR�KRXYH�GHPDQGD�GH�FDSLWDO�SDUD�¿QDQFLDU�HVVD�HYROXomR��
Por isso, seria necessário desenvolver um sistema de apuração de resultado, para prestar contas aos investidores de 
capitais e acionistas sobre o desempenho das empresas onde investiram seus recursos.
&RP�R�GHVHQYROYLPHQWR�H�D�GLYHUVL¿FDomR�GD�SURGXomR��D�JHVWmR�HPSUHVDULDO�¿FRX�PDLV�FRPSOH[D���&RP�LVVR��D�JHVWmR�
de custos deveria cumprir o papel de prestação de informações internas para os gestores e não apenas aos interessados 
externos (investidores, bancos, governo, clientes, fornecedores, entre outros).
Nesta disciplina de Gerenciamento Estratégico de Custos, você irá estudar a importância do controle e da análise 
dos gastos empresariais e também compreender os principais conceitos da área de custos e onde aplicá-los no contexto 
empresarial. A gestão de custos objetiva determinar o custo de alguma coisa, um produto, um serviço, um projeto, dentre 
RXWURV��SDUD�¿QV�GH�DSXUDomR�GR�UHVXOWDGR���PDQWHU�R�FRQWUROH�GRV�JDVWRV�H�HODERUDU�SURFHVVR�RUoDPHQWiULR��$OpP�GLVVR���
visa também o processo de tomada de decisões gerenciais. Você irá compreender, por meio deste estudo, a visão de 
custos nas seguintes dimensões: passado, presente e futuro. E ainda, este estudo irá contribuir para que você seja 
capaz de aplicar técnicas gerenciais, que serão estudadas, para implementar um programa de redução de gastos e 
DXPHQWR�GD�SURGXWLYLGDGH��SDUD�¿QV�GH�PD[LPL]DomR�GR�UHVXOWDGR�HFRQ{PLFR��6HUmR�DSUHVHQWDGRV�QRYRV�FRQFHLWRV�GH�
gestão de custos, os procedimentos e etapas para implementação dessas novas técnicas, na gestão empresarial. Neste 
primeiro tema serão abordados os conceitos básicos aplicados à área de custos.
CONVITEÀLEITURA
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primeiro tema serão abordados os conceitos básicos aplicados à área de custos.
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$� JUDQGH� GL¿FXOGDGH� HUD� DYDOLDU� RV� HVWRTXHV�� TXH� VH� GLYLGLD� HP� WUrV� HVWiJLRV� EiVLFRV��PDWpULD�SULPD��PDWHULDO� HP�
processo e produto acabado. Além disso, ainda seria necessário para custear o produto, além da estrutura de materiais 
necessários para produzi-lo, custear os processos necessários para fabricá-lo. 
3RU�RXWUR�ODGR��D�LQWHQVL¿FDomR�GD�¿VFDOL]DomR�SRU�SDUWH�GR�*RYHUQR��QD�EXVFD�GH�DPSOLDU�D�DUUHFDGDomR�H�FRLELU�IUDXGHV�
contábeis, também colaborou com o desenvolvimento de técnicas e sistemas de controles aplicáveis à contabilidade de 
custos.
No passado, prevalecia a produção em massa e padronização dos produtos, caracterizado pela baixa concorrência e 
proteção dos mercados, por meio de barreiras comerciais criadas por governos, na intenção de proteger o mercado 
doméstico.
$FUHGLWD�VH�TXH�R�LQtFLR�GD�FRQWDELOLGDGH�GH�FXVWRV�WHYH�RULJHP�FRP�D�QHFHVVLGDGH�GH�VH�DYDOLDU�RV�HVWRTXHV��SDUD�¿QV�
internos e externos.
No presente, a gestão de custos evoluiu para dar respostas à evolução dos mercados e o impacto do aumento da 
FRQFRUUrQFLD��LQWHUQD�H�H[WHUQD��JOREDOL]DomR�GRV�PHUFDGRV��H�GLYHUVL¿FDomR�GRV�SURGXWRV�
Com isso, a contabilidade custo torna-se uma ferramenta de sobrevivência nessa concorrência acirrada. Surgiram 
produtos com custos muito baixos que impactaram a atual estrutura de custos das empresas, mal dimensionada e 
inchada com gastos desnecessários e grande volume de desperdícios. 
Agora, o sucesso empresarial passou a ser consequência da satisfação do cliente, mediante o atendimento de suas 
necessidades. Isso seria possível com a busca da melhoria contínua dos processos e dos produtos.
O lucro satisfatório e sustentável passa a ser consequência de um atendimento de classe mundial ao cliente e controle 
consistente dos gastos, por meio da busca da melhoria contínua. Dessa forma, a redução de custos passa a ser um 
objetivo constante na gestão empresarial.
,VVR�QmR�VLJQL¿FD�FRUWDU�PHUDPHQWH�RV�FXVWRV��PDV�TXHVWLRQDU�VH�VREUH�D�QHFHVVLGDGH�GHOHV��TXH�HQYROYHP�RV�FXVWRV��D�
qualidade, a não qualidade e a responsabilidade social e ambiental. Mensurar a lucratividade de categorias de clientes 
e gerar indicadores, por meio de relatórios, para que o gestor possa melhorar a lucratividade dos produtos.
O futuro da gestão de custos tende ao controle efetivo dos gastos, por meio da melhoria contínua, controle da qualidade, 
SURFHVVRV�ÀH[tYHLV�GH�SURGXomR��SURGXomR�Lean (produção enxuta), produtos puxados pelas necessidades do mercado 
PORDENTRODOTEMA
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H�QmR�HPSXUUDGRV�SDUD�HVWRTXHV��&RP�LVVR��HYLWD�VH�RV�DXPHQWRV�GRV�FXVWRV�IDEULV�H�D�UHGXomR�GH�FXVWRV�¿QDQFHLURV��
de estocagem e de perdas por obsolescência de estoques. Por meio da redução dos tempos de execução, espera e 
WUDQVSRUWH��DV�RSHUDo}HV�H�RV�SURFHVVRV�SDVVDP�D�VHU�PDLV�H¿FLHQWHV�H�PHQRV�RQHURVRV�
Atualmente as empresas utilizam a TIC – tecnologia da informação e da comunicação, e de sistemas integrados de 
gestão (conhecidos com ERPs). Por meio desse avanço tecnológico é possível integrar e envolver todas as áreas, 
engenharia, logística, operações industriais e as áreas comerciais e administração, na gestão e controle dos custos.
A automação industrial muda o foco na gestão de custos, no qual a mão de obra passa a ser gradativamente substituída 
SRU�SURFHVVRV�PHFDQL]DGRV�H�HOHWU{QLFRV��&RP�LVVR�RV�FXVWRV�FRP�RSHUiULRV�VmR�UHGX]LGRV��H�RV�FXVWRV�HVWUXWXUDLV�GH�
automação se ampliam. Exemplo: gastos com engenharia, supervisão, manutenção e depreciação de equipamentos.
Surgem modernas técnicas de mensuração� SDUD� JHVWmR� GH� FXVWRV�� FRP� DQiOLVH� H� LGHQWL¿FDomR� GDV� DWLYLGDGHV�
necessárias para o produto. Com isso, melhora-se as alocações de gastos a esses produtos, como, por exemplo, o 
Sistema de custeio ABC – custeio baseado em atividades.
Outro instrumento de gestão de custos�SDUD�¿QV�GH�WRPDGD�GH�GHFLVmR�TXH�VXUJH��p�R�Custeio do ciclo de vida do 
produto, no qual a preocupação não se limita apenas à produção física do bem, mas com todo o ciclo de sua existência.
'H¿QLo}HV�&RQWiEHLV�$SOLFDGDV�j�*HVWmR�GH�&XVWRV
1D�JHVWmR�GH�FXVWRV�p�PXLWR�LPSRUWDQWH�R�HQWHQGLPHQWR�GD�GH¿QLomR�GDV�WHUPLQRORJLDV�FRQWiEHLV utilizadas, para que 
VHMD�SRVVtYHO�XPD�FRPXQLFDomR�H¿FLHQWH�HQWUH�WRGRV�RV�HQYROYLGRV�FRP�HVVD�iUHD�GH�FXVWRV�QD�HPSUHVD�
Ouvimos no dia a dia vários termos relacionados a essa área e isso pode causar algumas confusões, como se os termos 
VmR�VLQ{QLPRV��VH�WHP�RV�PHVPRV�REMHWLYRV��2�WHUPR�FXVWR�p�PXLWR�FLWDGR�QD�YLGD�GDV�SHVVRDV�H�GDV�HPSUHVDV�H�WDOYH]�
seja essa a razão de supostos conhecimentos dessa área; todos falam disso, entendem custos, opinam sobre o tema. 
Pergunta-se: a gestão custos é dominada pela maioria das pessoas e das empresas? Falar em custos é novidade, 
inovação, é uma técnica obsoleta?
Bem, vamos lá!
&RPHoDPRV�FRP�DV�GH¿QLo}HV�GRV�SULQFLSDLV�WHUPRV�FRQWiEHLV�XWLOL]DGRV�SHOD�PDLRULD�GDV�SHVVRDV��TXH�RV�XWLOL]DP�
FRPR�VH�IRVVHP�VLQ{QLPRV�
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Gastos são todos os sacrifícios derecursos que uma empresa incorre para que ela possa atingir os seus objetivos. 
Esse conceito compreende os seguintes gastos empresariais: custos, despesas e investimentos.
Custos
São gastos necessários para obter o produto, objeto de seu negócio. Estes gastos ocorrem no setor de produção. 
Portanto, estes gastos são alocados ao produto. Exemplo: consumo de matéria prima.
Despesas
Esses gastos são necessários para que a empresa exerça a função de apoio, sejam serviços administrativos ou comerciais, 
estes gastos são alocados no período. Exemplo: salários de vendedores e das pessoas do escritório administrativo.
Investimentos
São aplicações de recursos em bens que podem ser de curto prazo. Exemplo: estoque de matéria prima, e bens de 
longo prazo, como máquinas industriais.
Outros Conceitos
Existem ainda outros conceitos aplicáveis à gestão dos custos: desembolsos, perda, desperdício e prejuízo.
'HVHPEROVRV
&ODVVL¿FDP�VH�FRPR�GHVHPEROVR�D�RFRUUrQFLD�GR�SDJDPHQWR�GH�XP�JDVWR��4XDQGR�XPD�HPSUHVD�HIHWXD�XPD�FRPSUD�j�
YLVWD��D�HPSUHVD�LQFRUUHX�HP�GRLV�HYHQWRV��R�SULPHLUR�HYHQWR�IRL�D�FRPSUD�H�R�VHJXQGR�HYHQWR�IRL�R�SDJDPHQWR��4XDQGR�
a empresa adquire uma mercadoria a prazo, no ato da aquisição temos apenas um evento, a compra (gasto) e o evento 
de pagamento, que irá ocorrer na data do vencimento da obrigação contratada.
Portanto, a empresa reconhece um gasto independentemente da condição de pagamento, o vale a ocorrência do evento 
HFRQ{PLFR��1D�FRQWDELOLGDGH��LVVR�UHFHEH�R�QRPH�GH�UHJLPH�GH�FRPSHWrQFLD�
2�FRQFHLWR�GH�GHVHPEROVR�p�PXLWR�~WLO�SDUD�D�JHVWmR�¿QDQFHLUD��SDUD�¿QV�GH�HODERUDomR�GR�ÀX[R�GH�FDL[D��3DUD�¿QV�
GD�JHVWmR�GH�FXVWRV��SUHYDOHFH�R�UHJLPH�GH�FRPSHWrQFLD��RX�VHMD��R�UHFRQKHFLPHQWR�HFRQ{PLFR�GR�HYHQWR�
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Perda
Perda é um gasto involuntário e também indesejável, ou seja, são gastos sem aproveitamento. Estes gastos podem 
VHU�FODVVL¿FDGRV�FRPR�FXVWRV�RX�FRPR�GHVSHVDV��SRUWDQWR�p�LPSRUWDQWH�TXH�VH�IDoD�XPD�DQiOLVH�PDLV�HVSHFt¿FD�GD�
RFRUUrQFLD�GHVVH�JDVWR�SDUD�XPD�FRUUHWD�FODVVL¿FDomR�
4XDQGR�XPD�SHUGD�DFRQWHFH�QR�VHWRU�SURGXWLYR��GHYHPRV�LQYHVWLJDU�D�FDXVD�GHVVD�RFRUUrQFLD��6H�D�perda é decorrente 
do processo normal de produção�HOD�VHUi�FODVVL¿FDGD�FRPR�FXVWR�GR�SURGXWR��3RU�H[HPSOR��XPD�HPSUHVD�XWLOL]D�
verniz para esmaltamento de um determinado produto em seu processo produtivo, mas quando ele é aplicado, existe 
uma porcentagem de evaporação dessa matéria prima, portanto perda normal.
Por outro lado, quando existe uma perda não prevista��PHVPR�TXH�HOD�VHMD�QD�iUHD�SURGXWLYD��HVVH�JDVWR�VHUi�FODVVL¿FDGR�
como despesas (gasto para o período), para não onerar a produção do período. Exemplo: ocorrência de um incêndio no 
almoxarifado onde se encontravam as matérias-primas da empresa e isso ocasionou perda de parte desses estoques, 
portanto perda anormal.
Podem ocorrer perdas nos setores administrativas ou comerciais e nesse caso os gastos serão registrados como 
despesas do período diretamente no resultado, na DRE – Demonstração do Resultado do Exercício.
Na busca da melhoria contínua, mesmos as perdas “normais” devem ser analisadas, FRPEDWLGDV�SDUD�TXH�SRVVDP�
ser eliminadas, seja por treinamentos de funcionários, utilização de material de melhor qualidade, aquisição de 
HTXLSDPHQWRV�QRYRV�RX�PDLV�PRGHUQRV��GHQWUH�RXWUDV�Do}HV�SDUD�PD[LPL]DomR�GR�UHVXOWDGR�HFRQ{PLFR�
Desperdício
'HYHPRV� FODVVL¿FDU� FRPR� GHVSHUGtFLRV� WRGR� XVR� LQDGHTXDGR� GH� PDWHULDLV� RX� UHFXUVRV� QR� SURFHVVR� SURGXWR� RX�
DGPLQLVWUDWLYR��3RUWDQWR��FRPR�HVVH�JDVWR�QmR�DJUHJD�YDORU��HOH�VHUi�VHPSUH�FODVVL¿FDGR�FRP�GHVSHVDV��([HPSOR��XPD�
empresa contrata um empregado sem experiência, de imediato e sem qualquer treinamento, autoriza-o a executar suas 
funções nas atividades fabris. Como esperado, esse empregado desperdiça materiais na confecção do produto gerando 
um desperdício de materiais.
Prejuízo
2�3UHMXt]R�p�R� UHVXOWDGR�QHJDWLYR�GR�FRQIURQWR�GH�UHFHLWDV��FXVWRV�H�GHVSHVDV�QR�¿QDO�GH�XP�SHUtRGR��6HJXQGR�DV�
UHJUDV�FRQWiEHLV��R�UHODWyULR�TXH�DSRQWD�HVVD�LQIRUPDomR�p�D�'5(��3DUD�¿QV�GH�JHVWmR�HVWUDWpJLFD�GH�FXVWRV��WRGRV�RV�
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envolvimentos nos processos decisórios e de execução devem ter consciência de que o prejuízo pode ser formado na 
RFRUUrQFLD�GH�FDGD�HYHQWR�HFRQ{PLFR�TXH�D�HPSUHVD�LQFRUUH�
&ODVVL¿FDo}HV�$SOLFiYHLV�DRV�&XVWRV
([LVWHP�GLYHUVDV�FODVVL¿FDo}HV�DSOLFiYHLV�j�JHVWmR�GH�FXVWRV��$V�SULQFLSDLV�FODVVL¿FDo}HV�VmR�DV�VHJXLQWHV��FRP�UHODomR�
ao produto e com relação ao volume (de produção ou de vendas).
$�FODVVL¿FDomR�GR�FXVWR�em relação ao produto pode ser direta ou indireta, conforme a possibilidade de alocações 
aos produtos fabricados.
Custos Diretos
Os Custos Diretos são aqueles que nós conseguimos atribuir a cada produto fabricado, sem qualquer tipo de artifício 
que caracterize arbitrariedade, ou seja, é possível efetuar uma mensuração de quanto o produto consumiu de recursos 
para ser fabricado. 
Exemplos: a matéria-prima utilizada na fabricação de cada produto e devidamente controlada por meio de requisições 
internas, por meio de apontado da quantidade consumida para se obter o produto. Outro exemplo é a mão de obra 
diretamente envolvida na produção do bem e devidamente apontada à hora trabalhada em cada produto.
Custos Indiretos
2V�&XVWRV�,QGLUHWRV�VmR�DTXHOHV�TXH�RFRUUHP�QR�DPELHQWH�IDEULO�H�QmR�VmR�FODVVL¿FDGRV�FRPR�PDWHULDO�H�QHP�PmR�GH�
REUD�GLUHWD��(VVHV�FXVWRV�VmR�QHFHVViULRV�SDUD�D�IDEULFDomR�GR�SURGXWR��PDV�Ki�DOJXPD�GL¿FXOGDGH�RX�UHVWULomR�SDUD�
alocá-los diretamente no produto. Isso ocorre quando os custos são comuns aos produtos, ou quando a empresa não 
mantém controles internos capazes de alocar os custos de forma objetiva aos produtos. 
Para que ocorra a alocação desses custos aos produtos, a empresa precisa utilizar-se de artifícios, denominados de 
rateios��3DUD�LVVR�HOD�GHYHUi�LGHQWL¿FDU�XPD�IRUPD�GH�DSRQWDU�HVVHV�FXVWRV�SRU�PHLR�GH�XP�FULWpULR�PDWHPiWLFR��TXH�
possa representar da forma mais justa possível a alocação realizada, sob pena de incorrer em arbitrariedades e com 
isso distorcer as informações. &ULWpULRV�DUELWUiULRV�GH�DORFDomR podem elevar o custo de um produto em demasia ou 
subestimar o custo justo de outro produto.
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Exemplo de custos indiretos: aluguel da fábrica, supervisão, manutenção de e equipamentos industriais, dentre outros.
Alguns custos�SRGHP�VHU�FODVVL¿FDGRV�FRPR�GLUHWRV��(QWUHWDQWR�� �SRGHP�VHU�FODVVL¿FDGRV�FRPR� LQGLUHWRV�GHYLGR�j�
GL¿FXOGDGH�GH�FRQWUROH�GH�DOJXP�SURFHVVR�RX�VH�R�FXVWR�SDUD�VH�PHQVXUDU�D�LQIRUPDomR�IRU�PDLRU�GR�TXH�R�EHQHItFLR�GD�
LQIRUPDomR�REWLGD��,VVR�SRGH�RFRUUHU�WDPEpP�SRU�IDOWD�GH�RUJDQL]DomR�H�IDOWD�GH�H¿FLrQFLDV�QRV�FRQWUROHV�LQWHUQRV�
Vale ressaltar que, se o custo for relevante para mensuração do custo do produto, e também para tomada de decisão, 
a empresa deve empenhar-se em obter uma informação direta, por meio da instalação de equipamentos e implementar 
controles internos de apontamentos de informações e registros. Essa omissão pode impactar no resultado ou na qualidade 
de uma informação gerencial. Todo tipo de rateio é uma divisão com algum grau de arbitrariedade, e isso pode prejudicar 
a qualidade da informação. Com isso, pode-se gerar consequências com alto grau de impacto na sua utilização.
Os gastos administrativos e comerciais�H�DV�GHVSHVDV�WDPEpP�SRGHP�VHU�FODVVL¿FDGRV�FRPR�GLUHWDV�RX�LQGLUHWDV��
3RU�H[HPSOR��XPD�GHVSHVD�GH�SURSDJDQGD�FRQWDELOL]DGD�QR�FHQWUR�GH�FXVWRV�RX�YHQGDV�GH�SURGXWRV�HVSHFt¿FRV��
&XVWRV�)L[RV
&XVWRV�¿[RV�FRP�UHODomR�j�SURGXomR�VmR�DTXHOHV�TXH�R�VHX�YDORU�QmR�VmR�VHQVtYHLV�jV�DOWHUDo}HV�QRV�YROXPHV�SURGX]LGRV��
0HVPR�TXH�RV�FXVWRV�VRIUDP�DOJXP�WLSR�GH�UHDMXVWH�SRU�FRQWUDWR�RX�SHOR�WHPSR��HOHV�FRQWLQXDUmR�¿[RV�SRUTXH�D�YDULDomR�
não é decorrente de alteração de volumes de produtos. 
9DOH�UHVVDOWDU�TXH��RV�FXVWRV�VmR�¿[RV�DWp�FHUWR�YROXPH�GH�SURGXomR��RX�VHMD��GH�XPD�GHWHUPLQDGD�capacidadedisponível, 
e a partir desse ponto irão sofrer variação pelo novo volume produzido.
Exemplos: aluguel da fábrica, salários de supervisores e mão de obra indireta.
Custos Variáveis
Os custos variáveis são aqueles que variam em função da alteração no volume produzido, portanto sensíveis a aumentos 
ou diminuições nos volumes. Exemplo: matéria- prima.
As informações de custos segregadas em função do volume tem aplicabilidade gerencial, como por exemplo: existe 
algum produto inviável do ponto de vista da lucratividade que a empresa deveria cortar? Esse assunto será explorado 
com mais detalhes nos próximos temas.
3RU�¿P��H[LVWHP�FXVWRV�TXH�SRGHP�DVVXPLU�FRQGLo}HV� LQWHUPHGLiULDV��FRPR�FXVWRV�VHPLYDULiYHLV��SDUWH�¿[D�H�SDUWH�
YDULiYHO��(VVD� FODVVL¿FDomR�FRP� UHODomR�DR� YROXPH�� WDPEpP�VH�DSOLFD�DV�GHVSHVDV�HP� IXQomR�GD� YDULDELOLGDGH�GR�
volume de vendas.
PORDENTRODOTEMA
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&OLTXH
$FHVVH	
&OLTXH
$FHVVH	
&OLTXH
$FHVVH	
• Nesse texto o CRC-CE trata dos principais aspectos relacionados a custos, bem como diversos 
conceitos aplicados à área de custos. Sugerimos a leitura do texto abaixo: da página 03 a 09.
Link: <http://www.crc-ce.org.br/crcnovo/download/custos_e_formacao_de_preco.pdf>. Acesso em: 27 fev. 
2014.
• Esse manual do CRCSP apresenta conceitos sobre a construção e utilização de modelos para 
análise de custos e para a tomada de decisões por gestores de pequenas e microempresas. 
Sugerimos a leitura do texto abaixo: da página 08 a 16.
Link para acesso: <http://www.crcsp.org.br/portal_novo/publicacoes/manuais_pmes/conteudo/m04.pdf>. 
Acesso em: 25 fev. 2014.
• Este artigo publicado na Associação Brasileira de Custos, discorre sobre as terminologias 
e conceitos de custos Terminologias e conceitos de contabilidade de custos na percepção dos 
graduandos em ciências contábeis. Sugerimos a leitura do resumo do trabalho.
Link: <http://www.abcustos.org.br/texto/viewpublic?ID_TEXTO=3846>. Acesso em: 25 fev. 2014.
• (VWH�YtGHR�ID]�D�GLVWLQomR�HQWUH�FRQWDELOLGDGH�¿QDQFHLUD�H�FRQWDELOLGDGH�GH�FXVWRV��RV�REMHWLYRV�
da gestão de custos e reforça os conceitos e terminologias aplicadas á área de custos que foram 
apresentados neste tema. Contabilidade de Custos: conceitos básicos. 
Link: <http://www.youtube.com/watch?v=Tdftf6CPkOs>. Acesso em: 25 fev. 2014.
Tempo: 13:42.
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• (VWH�YtGHR�WUDWD�GD�FODVVL¿FDomR�GRV�FXVWRV��GLUHWRV��LQGLUHWRV��¿[RV�H�YDULiYHLV��H�DSUHVHQWDP�
XPD�LQWHUHVVDQWH�FRPSDUDomR��&RQWDELOLGDGH�GH�&XVWRV��FODVVL¿FDomR�GRV�FXVWRV�
Link: <http://www.youtube.com/watch?v=a675-sY242s>. Acesso em: 25 fev. 2014.
Tempo: 15:20.
• Este vídeo faz uma análise a importância da contabilidade de custos e os seus conceitos 
básicos.
Link: <http://www.youtube.com/watch?v=kNDLjxuns08>. Acesso em: 5 mar. 2014.
Tempo: 14:44.
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Agora, chegou a sua vez de exercitar seu aprendizado. A seguir, você encontrará algumas questões de múltipla 
escolha e dissertativas. Leia cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido.
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Questão 1
A contabilidade de custos determina a separação dos Custos e das Despesas, mas da DRE, ambos são deduzidos da Receita 
Bruta. Explique o porquê dessa separação.
Questão 2
)DoD�XPD�FRUUHඇDomR�HQWUH�DV�FRඇXQDV�FRQIRUPH�D�GH¿QLomR�HVWXGDGD�GH�FDGD�WLSR�GH�JDVWR�
( A ) Compra de um computador. ( ) Despesas. 
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��&���$ඇXJXHඇ�GD�iUHD�FRPHUFLDඇ�� � � ��������ආQYHVWLPHQWR�GH�FXUWR�SUD]R�
��'���&RPSUD�GH�PDWHULDඇ�GLUHWR��HVWRTXH�� � ��������&XVWR�LQGLUHWR�
��(���$ඇXJXHඇ�GD�iUHD�LQGXVWULDඇ��� � � ��������&XVWR�GLUHWR�
Questão 3
-XඇJXH�DV�VHJXLQWHV�D¿UPDWLYDV�
ආ�±�$�JHVWmR�GH�FXVWRV�VH�SURS}H�GHVHQYRඇYHU�XP�VLVWHPD�GH�DSXUDomR�GH�UHVXඇWDGR��SDUD�SUHVWDU�FRQWDV�DRV�LQYHVWLGRUHV�GH�FD-
pitais e acionistas sobre o desempenho das empresas nas quais investiram seus recursos.
ආආ���6H�R�FXVWR�IRU�UHඇHYDQWH�SDUD�PHQVXUDomR�GR�FXVWR�GR�SURGXWR��H�WDPEpP�SDUD�WRPDGD�GH�GHFLVmR��D�HPSUHVD�QmR�SUHFLVD�
HPSHQKDU�VH�HP�REWHU�XPD� LQIRUPDomR�GLUHWD��SRU�PHLR�GD� LQVWDඇDomR�GH�HTXLSDPHQWRV�H� LPSඇHPHQWDU�FRQWURඇHV� LQWHUQRV�GH�
apontamentos de informações e registros.
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AGORAÉASUAVEZ
ආආආ���2V�JDVWRV�DGPLQLVWUDWLYRV�H�FRPHUFLDLV�H�DV�GHVSHVDV��WDPEpP�SRGHP�VHU�FඇDVVL¿FDGRV�FRPR�GLUHWDV�RX�LQGLUHWDV��3RU�H[HP-
SඇR��XPD�GHVSHVD�GH�SURSDJDQGD�FRQWDELඇL]DGD�QR�FHQWUR�GH�FXVWRV�RX�YHQGDV�GH�SURGXWRV�HVSHFt¿FRV��
a) (VWi�FRUUHWD�DSHQDV�D�D¿UPDomR�ආආආ�
E��(VWmR�FRUUHWDV�WRGDV�DV�D¿UPDo}HV�
c) (VWmR�FRUUHWDV�DV�D¿UPDo}HV�ආආ�H�ආආආ�
d) (VWmR�FRUUHWDV�DV�D¿UPDo}HV�ආ�H�ආආ�
e) (VWi�LQFRUUHWD�D�D¿UPDomR�ආආ�
Questão 4
([LVWHP�YiULDV�FODVVL¿FDo}HV�DSOLFiYHLV�DRV�FXVWRV��2�TXH�FDUDFWHUL]D�XP�FXVWR�FRPR�³FXVWR�¿[R´"
Questão 5
A empresa industrial evoluiu e também as formas de gestão destas empresas, com isso a contabilidade de custos também teve 
que se adaptar a essas mudanças. Uma alteração importante foi o aumento da relevância dos custos indiretos de fabricação. Por 
que isso ocorreu?
��
Neste tema foi explorada a importância da contabilidade de custos e a sua relação com o passado, presente 
e futuro. Tivemos a oportunidade de analisar os principais conceitos e terminologias utilizadas na contabilidade de 
FXVWRV�H�WDPEpP�DV�SULQFLSDLV�FODVVL¿FDo}HV�DSOLFDGDV�j�JHVWmR�GH�FXVWRV��FRP�UHODomR�DR�SURGXWR�H�FRP�UHODomR�DR�
comportamento, observando exemplos práticos.
N f i l d i â i d bilid d d l d
FINALIZANDO
ABC – Associação Brasileira de Custos. Terminologias e conceitos de contabilidade de custos na percepção dos graduandos 
em ciências contábeis. Disponível em: <http://www.abcustos.org.br/texto/viewpublic?ID_TEXTO=3846> Acesso em: 25 
fevereiro. 2014.
BOMFIM, Eunir de Amorim; PASSARELLI, João. Custos e formação de preços. 7.ed. São Paulo: IOB, 2011. PLT 681.
CRC_CE. Contabilidade de custos e formação de preço. Disponível em: <http://www.crc-ce.org.br/crcnovo/download/custos_e_
formacao_de_preco.pdf>. Acesso em: 27 fevereiro. 2014.
CRC-SP. Manual de técnicas e práticas de gestão estratégica de custos nas pequenas empresas. Disponível em: <http://www.
crcsp.org.br/portal_novo/publicacoes/manuais_pmes/conteudo/m04.pdf>. Acesso em: 27 fevereiro. 2014.
81$0$��8QLYHUVLGDGH�GD�$PD]{QLD��&RQWDELOLGDGH�GH�FXVWRV��FRQFHLWRV�EiVLFRV��<http://arquivos.unama.br/nead/3semestre/
CCO/aula01.pdf>. Acesso em: 27 fevereiro. 2014.
Universidade Federal de Viçosa. Contabilidade de custos: conceitos básicos. Disponível em: <http://www.youtube.com/
watch?v=Tdftf6CPkOs> Acesso em: 25 fevereiro. 2014.
8QLYHUVLGDGH�)HGHUDO�GH�9LoRVD��&RQWDELOLGDGH�GH�FXVWRV��&ODVVL¿FDomR�GH�FXVWRV��'LVSRQtYHO�HP��<http://www.youtube.com/
watch?v=Tdftf6CPkOs> Acesso em: 25 fevereiro. 2014.
Universo Virtual. Contabilidade de custos. <http://www.youtube.com/watch?v=kNDLjxuns08> Acesso em: 05 março. 2014.
comportamento, observando exemplos práticos.
REFERÊNCIAS
��
&DSDFLGDGH�'LVSRQtYHO� é o volume máximo que um recurso consegue produzir, portanto é uma limitação para a em-
SUHVD��FDVR�FRQWUiULR�D�HPSUHVD�SRGHULDP�SURGX]LU�LQ¿QLWDV�TXDQWLGDGHV�GH�XP�SURGXWR��VDEHPRV�TXH�D�UHDOLGDGH�HP-
SUHVDULDO�QmR�WHP�HVVD�ÀH[LELOLGDGH��
'5(� Demonstração do Resultado do Exercício, relatório contábil integrante das Demonstrações Contábeis que as em-
presas estão obrigadas, essa demonstração também é conhecida como demonstração de performance (desempenho). 
Nesta demonstração há o confronto entre receitas, despesas e custos, e apresenta um resultado, se positivo lucro e se 
negativo, prejuízo, os custos têm grande impacto nesse resultado.
(53� são as siglas de Enterprise Resource Planning, são os Sistemas Integrados de Gestão Empresarial (SIGE ou 
6,*���4XH�LQWHUOLJDP�WRGRV�RV�VHWRUHV�GD�HPSUHVD��GHVGH�D�SURGXomR�j�iUHD�GH�FRPHUFLDOL]DomR�GRV�SURGXWRV�/XFUDWLYLGDGH� é a capacidade do produto em gerar lucros, podemos calcular a lucratividade subtraindo os custos dos 
SURGXWRV�GH�VHX�SUHoR�GH�YHQGD��3RGHPRV�FDOFXODU�R� LQGLFDU�GH�H¿FLrQFLD�RSHUDFLRQDO��SHOD�IyUPXOD��OXFUR���UHFHLWDV�
totais) x 100.
5HFXUVRV� são os investimentos que estão à disposição da empresa para que ela possa executar as suas atividades. Os 
recursos podem ser capital de giro, espaço físico, materiais estocados, máquinas industriais, mão de obra contratada. 
7RGR�R�UHFXUVR�HPSUHVDULD�HVWmR�VXMHLWRV�D�OLPLWDomR�GH�FDSDFLGDGH��FDSDFLGDGH�¿QLWD��
7,&� é o conceito atual de tecnologia da informação e da comunição que estão disposição da empresarial, são, portanto 
os recursos tecnológicos integrados no software, no hardware e nas comunicações.
& LG G 'L t O é l á i d i t t é li it ã
GLOSSÁRIO
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GABARITO
Questão 1
5HVSRVWD��custos são gastos para o produto (gastos fabris) e despesas são gastos para o período (gastos comerciais 
e administrativos).
-XVWL¿FDWLYD� a separação dos gastos entre custos e despesas é importante para a contabilidade de custos porque 
SUHFLVDPRV�LGHQWL¿FDU�RV�FXVWRV�GR�SURGXWR�TXH�p�FRPSRVWR�SHOR�FRQVXPR�GH�UHFXUVRV�QD�XQLGDGH�IDEULO�FRP�REMHWLYR�
de obtê-lo.
Questão 2
5HVSRVWD�
( A ) Compra de um computador. ( C ) Despesas. 
( B ) Mão de obra direta. ( A ) Investimento de longo prazo.
( C ) Aluguel da área comercial. ( D ) Investimento de curto prazo.
( D ) Compra de material direto (estoque) ( E ) Custo indireto.
( E ) Aluguel da área industrial. ( B ) Custo direto.
Questão 3
5HVSRVWD��alternativa E.
-XVWL¿FDWLYD� se o custo for relevante para mensuração do custo do produto, e também para tomada de decisão, a 
empresa deve empenhar-se em obter uma informação direta, por meio da instalação de equipamentos e implementar 
controles internos de apontamentos de informações e registros.
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Questão 4
5HVSRVWD��XP�FXVWR�p�¿[R�TXDQGR�D�VXD�YDULDomR�QmR�HVWi�DWUHODGD�D�YDULDomR�QR�YROXPH�GH�SURGXWR�
-XVWL¿FDWLYD��FRP�UHODomR�DR�FRPSRUWDPHQWR�GD�SURGXomR�RV�FXVWRV�SRGHP�VHU�FODVVL¿FDGRV�FRPR�YDULiYHLV�H�¿[RV��
2V�FXVWRV�¿[RV�QmR�YDULDP�DWp�FHUWR�OLPLWH�GH�SURGXomR��RX�VHMD��HOH�PDQWpP�R�PHVPR�YDORU��(�LVVR�RFRUUH�PHVPR�TXH�
o custo sofra algum reajuste contratual, desde que não seja atrelado ao volume essa variação.
Questão 5
5HVSRVWD��D�PmR�GH�REUD�SDVVD�D�VHU�JUDGDWLYDPHQWH�VXEVWLWXtGD�SRU�SURFHVVRV�PHFDQL]DGRV�H�HOHWU{QLFRV��FRP�LVVR�
os custos com operários são reduzidos e os custos estruturais de automação se ampliam, ou seja, os custos indiretos.
-XVWL¿FDWLYD� a automação industrial muda o foco na gestão de custos, passando de manual para automatizada, portanto 
os custos passam a ser indiretos. Com essa ampliação o CIF passa a ser relevante na gestão de custos.