Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
*HUHQFLDPHQWR�(VWUDWpJLFR�GH�& XVWRV Autoria: Adilson Torr es Tema 03 Custos e Despesas Específicos 7HPD��� Custos e Despesas Específicos Autoria: Adilson Torres Como citar esse documento: TORRES, Adilson. Gerenciamento Estratégico de Custos��&XVWRV�H�'HVSHVDV�(VSHFt¿FRV��&DGHUQR�GH�$WLYLGDGHV��9DOLQKRV��$QKDQJXHUD� Educacional, 2014. Índice ������$QKDQJXHUD�(GXFDFLRQDO�� 3URLELGD� D� UHSURGXomR� ¿QDO� RX� SDUFLDO� SRU� TXDOTXHU�PHLR� GH� LPSUHVVmR�� HP� IRUPD� LGrQWLFD�� UHVXPLGD� RX�PRGL¿FDGD� HP� OtQJXD� SRUWXJXHVD�RX�TXDOTXHU�RXWUR�LGLRPD� Pág. 19 Pág. 21 Pág. 22 Pág. 20 Pág. 17Pág. 16 ACOMPANHENAWEB Pág. 3 CONVITEÀLEITURA Pág. 3 PORDENTRODOTEMA � &XVWRV�H�'HVSHVDV�(VSHFt¿FRV Custos dos Materiais Os materiais são os principais componentes do custo do produto e para que possamos calcular o custo do consumo do recurso material é necessário contemplar todos os valores que são gastos com a aquisição do material e todos os demais gastos para disponibilizá-lo em condições de uso para a empresa. A empresa deve abater os impostos inclusos na compra, isso se os impostos destacados possam ser creditados pela empresa. Atualmente, muitas empresas optam pelo regime de tributação denominado Simples Nacional (Super Simples). Para estas empresas é totalmente vedado qualquer tipo de crédito de impostos, portanto, nesses casos, os impostos que incidem sobre a compra irão fazer parte da composição do custo de aquisição do material. Vale ressaltar que, o aspecto tributário é o impacto que os impostos provocam na gestão de custos, seja na compra, seja na venda. O enquadramento, a faixa de tributação e origem do produto são informações fundamentais para cálculo do custo de aquisição do material, e o responsável não pode deixar de considerar essas informações na gestão de custos. Nessa etapa convidamos você a explorar de forma mais detalhada a composição dos elementos que compõe o custo do produto: materiais, mão-de-obra e custos indiretos de fabricação, e também a importância do controle das despesas DGPLQLVWUDWLYDV�H�FRPHUFLDLV��'HVWDFDPRV�D�LPSRUWkQFLD�GR�FRQWUROH�ItVLFR�H�¿QDQFHLUR�GRV�HVWRTXHV�GH�PDWpULD�SULPD�TXH� FRPS}H�D�HVWUXWXUD�GH�PDWHULDLV�QR�SURGXWR��3RU�¿P��RV�FXVWRV�LQGLUHWRV�GH�IDEULFDomR�GHYHP�VHU�DORFDGRV�DRV�SURGXWRV� por meio de rateios, e isso pode distorcer o custo unitário de produto quando não há análise do processo produtivo, para com isso escolher o critério com menos impactos negativos. Uma alternativa é atribuir o CIF aos departamentos, dessa IRUPD�D�HPSUHVD�QHFHVVLWD�LGHQWL¿FDU��FXLGDGRVDPHQWH��RV�GHSDUWDPHQWRV�RX�FHQWURV�GH�FXVWRV�HQYROYLGRV�QR�SURFHVVR� produtivo, bem como os tempos de processamento de cada produto em cada departamento ou centro de custos. CONVITEÀLEITURA & W ' ( t¿ produtivo, bem como os tempos de processamento de cada produto em cada departamento ou centro de custos. PORDENTRODOTEMA � Portanto, os custos dos materiais não se limitam ao valor pago ao fornecedor. Na tabela 3.1 estão representados os principais gastos relacionados com a aquisição de material. Custo de Aquisição de Material com Creditamento de Impostos Detalhamento Valor Obs.: Valor da Nota Fiscal R$ 5.000,00 + Fretes R$ 500,00 + Seguros R$ 30,00 + Descontos na NF R$ 10,00 - IPI não creditado R$ 350,00 + ICMS (creditar) R$ 600,00 - PIS e COFINS (cred) R$ 494,88 - Gastos Importação R$ 1.000,00 + Custo Material R$ 5.775,13 Soma Tabela 3.1 Custo de Aquisição de Material com Creditamento de Impostos Fonte: elaborado pelo autor Com relação à avaliação das saídas�GH�HVWRTXHV�RX�EDL[D��TXDQGR�DGTXLULPRV�PDWHULDLV�HVSHFt¿FRV��R�FXVWR�GH�VDtGD� será fácil de mensurar. Por outro lado, quando a empresa trabalha com estoques de produtos que são iguais, ou seja, que não conseguimos diferenciar individualmente, e que são comprados em datas diferentes e com valores de aquisição WDPEpP�GLIHUHQWHV�ID]�FRP�TXH�R�SURFHVVR�GH�FiOFXOR�GR�FXVWR�GH�EDL[D�VHMD�PDLV�FRPSOH[R��SRUTXH�KDYHUi�GL¿FXOGDGHV� HP�LGHQWL¿FDU�H[DWDPHQWH�TXDO�SURGXWR�HVWi�VHQGR�EDL[DGR�RX�YHQGLGR� Existem três métodos de cálculo do custo de baixa: PEPS UEPS Média Ponderada Móvel PORDENTRODOTEMA � O método denominado de PEPS – primeiro produto que entra no estoque é o primeiro que sai (também conhecido pela sigla em inglês FIFO). UEPS = último produto que entra é o primeiro que sai (também conhecido pela sigla em inglês LIFO). Na Média Ponderada Móvel o método utiliza-se de médias entre as entradas ocorridas e os estoques existentes. A média Ponderada Móvel, UEPS e PEPS são exemplos práticos da utilização desses três métodos, segundo Viceconti H�1HYHV���������SDUD�¿QV�GH�HQWHQGLPHQWR�GH�FDGD�XP�H�GH�FRPSDUDomR�HQWUH�VL��3DUWLQGR�GD�PHVPD�PRYLPHQWDomR�GH� compra e baixa de materiais, foram aplicadas a três técnicas apresentadas de cálculo do estoque e do custo de baixa de materiais. Dados • 10/1 compra de 100 unidades R$ 2,00 cada total R$ 200,00. • 12/1 compra de 100 unidades R$ 2,20 cada total R$ 220,00. • 15/1 requisição 150 unidades. • 18/1 compra de 100 unidades R$ 2,30 cada total R$ 230,00. • 30/1 requisição 120 unidades. PORDENTRODOTEMA � Critério de controle de estoque conforme o método PEPS: PEPS FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUES DATA Entradas Saídas Saldo Ano xxxx qt $ unit $ total qt $ unit $ total qt $ unit $ total 10/jan 100 R$ 2,00 R$ 200,00 100 R$ 2,00 R$ 200,00 12/jan 100 R$ 2,20 R$ 220,00 100 R$ 2,20 R$ 220,00 200 R$ 420,00 15/jan 100 R$ 2,00 R$ 200,00 50 R$ 2,20 R$ 110,00 150 R$ 310,00 50 R$ 2,20 R$ 110,00 18/jan 100 R$ 2,30 R$ 230,00 100 R$ 2,30 R$ 230,00 150 R$ 340,00 30/jan 50 R$ 2,20 R$ 110,00 70 R$ 2,30 R$ 161,00 120 R$ 271,00 30 R$ 2,30 R$ 69,00 totais 300 R$ 650,00 270 R$ 581,00 30 R$ 2,30 R$ 69,00 Tabela 3.2 Critério de controle de estoque conforme o método PEPS Fonte: adaptado de Viceconti e Neves (2012). De acordo com o critério de controle de estoque com base no PEPS, o custo de baixa apurado foi de R$ 581,00 e o Estoque Final do Material é de R$ 69,00. PORDENTRODOTEMA � Critério de controle de estoque conforme o método UEPS: UEPS FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUES DATA Entradas Saídas Saldo Ano xxxx qt $ unit $ total qt $ unit $ total qt $ unit $ total 10/jan 100 R$ 2,00 R$ 200,00 100 R$ 2,00 R$ 200,00 12/jan 100 R$ 2,20 R$ 220,00 100 R$ 2,20 R$ 220,00 200 R$ 420,00 15/jan 100 R$ 2,20 R$ 220,00 50 R$ 2,00 R$ 100,00 150 R$ 320,00 50 R$ 2,00 R$ 100,00 18/jan 100 R$ 2,30 R$ 230,00 100 R$ 2,30 R$ 230,00 150 R$ 330,00 30/jan 100 R$ 2,30 R$ 230,00 20 R$ 2,00 R$ 40,00 120 R$ 270,00 30 R$ 2,00 R$ 60,00 Totais 300 R$ 650,00 270 590,00 30 R$ 2,00 R$ 60,00 Tabela 3.3 Critério de controle de estoque conforme o método UEPS Fonte: adaptado de Viceconti e Neves (2012). De acordo o com critério de controle de estoque com base no UEPS, o custo de baixa apurado foi de R$ 590,00 e o Estoque Final do Material é de R$ 60,00. PORDENTRODOTEMA � Critério de controle de estoque conforme o método da Média Ponderada Móvel: Média Ponderada FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUES DATA Entradas Saídas Saldo Ano xxxx qt $ unit $ total qt $ unit $ total qt $ unit $ total 10/jan 100 2,00 200,00 100 R$ 2,00 R$ 200,00 12/jan 100 2,20 220,00 200 R$ 2,10 R$ 420,00 15/jan 150 R$ 2,10 R$ 315,00 50 R$ 2,10 R$ 105,00 18/jan 100 2,30 2130,00 150 R$ 2,23 R$ 335,00 30/jan 120 R$ 2,23 R$ 267,60 30 R$ 2,23 R$ 67,40 Totais 300 650,00 270 R$ 582,60 30 R$ 2,23 R$ 67,40 Tabela 3.4 Critério de controle de estoque conforme o métododa Média Ponderada Móvel Fonte: adaptado de Viceconti e Neves (2012). De acordo com o critério de controle de estoque com base no UEPS, o custo de baixa apurado foi de R$ 582,60 e o Estoque Final do Material é de R$ 67,40. Ao fazer a comparação dos custos de baixa, apurados de acordo com critérios de controle de estoque, o PEPS apresenta o menor custo, o UEPS o maior custo e a Média, como o próprio nome propõe, é uma média entre os demais critérios. 3DUD�¿QV�GH�HODERUDomR�GDV�'HPRQVWUDo}HV�&RQWiEHLV�p�SRVVtYHO�DGRWDU�RV�FULWpULRV�3(36�RX�0pGLD�3RQGHUDGD��PDV� QmR�p�SHUPLWLGR��SDUD�¿QV�¿VFDLV�H�VRFLHWiULRV��R�XVR�GR�FULWpULR�8(36� Mão de Obra Direta $�PmR�GH�REUD�VRPHQWH�VHUi�FODVVL¿FDGD�FRPR�GLUHWD�VH�SXGHU�VHU�DORFDGD�GLUHWDPHQWH�DRV�SURGXWRV�IDEULFDGRV�� sem a necessidade do uso de qualquer tipo de rateio ou de estimativas, conforme descreve Martins (2006). 3RUWDQWR��QmR�p�DSHQDV�D�GHVFULomR�IXQFLRQDO�TXH�LUi�GHWHUPLQDU�D�FODVVL¿FDomR�GR�FXVWR�GD�PmR�GH�REUD��PDV�WDPEpP� torna-se necessário a existência de controles internos que apontam e controlam os serviços desempenhados pelo trabalhador. Dessa forma será possível calcular a parcela de custo da mão de obra a ser alocada em cada produto, que ele se relacionou diretamente. PORDENTRODOTEMA � Em algumas situações pode ser muito custosa ou onerosa a alocação por meio de controles de tempos dos serviços realizados. Dessa forma, os custos continuam diretos, mas serão tratados como se fossem custos indiretos. Quando esses custos não forem relevantes para tomada de decisão, essa imprecisão tem baixo impacto, todavia, se os custos forem relevantes à decisão, ela será impactada pelos custos mal calculados. 1HVVHV�FDVRV��R�SUR¿VVLRQDO�TXH�OLGD�TXH�FRP�HVVD�VLWXDomR�GHYH�XWLOL]DU�VH�GR�ERP�VHQVR�H�DQDOLVDU�RV�LPSDFWRV�GHVVD� decisão citada, e assim poderá adotar o critério de custos versus benefícios da escolha implementada. Por outro lado, os custos indiretos com mão de obra são aqueles que se relacionam de forma comum (indireta) com os produtos. Por exemplo, um supervisor é responsável pelo controle, análise e suporte técnico, e se ele possui UHVSRQVDELOLGDGH�VREUH�WUrV�PiTXLQDV�GLIHUHQWHV��FDGD�PiTXLQD�p�RSHUDGD�SRU�WUDEDOKDGRU�HVSHFt¿FR���1HVWH�FDVR��D� atuação do supervisor é comum as três máquinas e somente pode ser apurada por elas por algum tipo de rateio, para ¿QV�GH�DORFDomR�GR�FXVWR�GD�PmR�GH�REUD�� Martins (2006) aponta uma distinção importante, que poderá ser útil em muitas situações: D�PmR�GH�REUD�GLUHWD�p�¿[D�RX�YDULiYHO" Segundo Martins (2006), a mão de obra é variável quando se relaciona com o volume de produção, apesar de que, no %UDVLO��R�SDJDPHQWR�GRV�VDOiULRV��DVVXPH�XPD�REULJDomR�FRQWUDWXDO�¿[D��2�WUDEDOKDGRU�WHP�GLUHLWR�D�UHPXQHUDomR�GH� 220 horas por mês, mesmo que não tenha trabalhado todo esse tempo na produção. A parcela de custos correspondente DRV�WHPSRV�QmR�WUDEDOKDGRV�VHUi�FODVVL¿FDGD�FRPR�FXVWRV�LQGLUHWRV�GH�IDEULFDomR�H�DORFDGRV�DRV�SURGXWRV�SRU�PHLR� de rateio, se o tempo improdutivo for normal, como por exemplo, os tempos de espera por material. O tempo não produtivo será anormal em casos não previstos, como greve ou acidentes, e nesse caso a parcela de custo da mão de REUD�VHUi�FODVVL¿FDGD�FRPR�GHVSHVD�GR�SHUtRGR�� O custo com mão de obra não se resume o valor contratual registrado em carteira e devemos incluir nessa apuração, os custos com encargos trabalhistas e previdenciários, os benefícios espontâneos e outros direitos previstos em convenção coletiva�GD�FDWHJRULD�SUR¿VVLRQDO��&RP�UHODomR�DRV�HQFDUJRV�WUDEDOKLVWDV�GHYHPRV�LQLFLDOPHQWH�LGHQWL¿FDU� qual o regime tributário que a empresa se enquadra. Existem alguns regimes tributários atuais que impactam esse cálculo, por exemplo, o Simples Nacional, que isentam a empresa do recolhimento patronal sobre a remuneração, e os regimes de desoneração da folha de pagamento, que substitui o encargo sobre a folha de pagamento por recolhimento de encargos sobre o faturamento. 0DUWLQV��������VXJHUH�WUDEDOKDU�FRP�RV�YDORUHV�DQXDOL]DGRV�GRV�FXVWRV�FRP�D�PmR�GH�REUD��LGHQWL¿FDU�DV�KRUDV�WUDEDOKDGDV� e embutir os encargos trabalhistas e previdenciários, para que possamos incluir todos os encargos anuais, como as férias, décimo terceiro e dias inúteis. Dessa forma podemos calcular o custo hora médio efetivamente trabalhado. Veja no exemplo a seguir como devemos realizar esses cálculos. PORDENTRODOTEMA �� No exemplo, aplicando essa sugestão, consideramos um empregado contratado por R$ 6,00 a hora, e esse trabalhador, conforme apontamento prévio realizado irá trabalhar cinco minutos em um determinado produto. Neste caso, precisamos calcular o custo da mão de obra direta que irá compor o produto. Custo da MOD cálculo Custo Hora R$ 6,00 Anual a) Salário 335 7,333333333 R$ 6,00 R$ 14.740,00 horas sem dias sem b) Férias Jornada 44 6 30 7,333333333 R$ 6,00 R$ 1.320,00 Médio dia 7,333333333 c) 1/3 férias Obs.: R$ 440,00 Equivale a 7 h e 20 min. d) 13 salário 30 7,333333333 R$ 6,00 R$ 1.320,00 Remuneração anual R$ 17.820,00 Cálculo dos Encargos Sociais Salário R$ 17.820,00 Taxa 34,80% R$ 6.201,36 Gasto total R$ 24.021,36 Dias efetivamente trabalhados Número de dias no ano 365 Domingos (exceto 4 incluso nas férias) -48 Férias -30 Feriado -12 Dias úteis para a empresa 275 Horas de trabalho Dias ano 275 Horas trab Média dia 7,333333333 2.016,67 Custo Hora Custo MOD do produto Gasto R$ 24.021,36 Custo hora Custo R$ 0,20 P/ minuto Horas 2.016,67 R$ 11,91 tempo proc 5 Minutos MOD R$ 0,99 Custo por minto 60 R$ 0,20 Elaborado pelo autor. PORDENTRODOTEMA �� O custo apurado é o custo mínimo, porque não foram considerados custos relacionados a indenizações, treinamentos e rotatividade da mão de obra. Portanto, o ideal é que cada empresa calcule os seus custos, de acordo com as suas variáveis relevantes, e evite usar modelos utilizados por outras empresas ou obtidos em outras fontes, sem que se faça uma completa adaptação para a sua realidade. Custos Indiretos de Fabricação Esses custos ganharam relevância na atualidade, em decorrência da automação dos processos industriais, e em muitos casos se observa o declínio da relevância da mão de obra na composição do custo total unitário de cada produto. Para efeitos legais, a empresa necessita incorporar estes custos nos produtos, por meio da utilização do método de FXVWHLR�SRU�DEVRUomR��PDV�SDUD�HIHLWRV�JHUHQFLDLV��FRP�D�¿QDOLGDGH�GH�WRPDGDV�GH�GHFLVmR��HVWHV�FXVWRV�QmR�GHYHP�VHU� considerados por unidades. Os CIFs são custos comuns a diversos produtos, e para que se possa alocá-los aos produtos, a empresa utiliza-se de critérios de rateio. Todavia, conforme já mencionado, este procedimento pode gerar consequências na tomada de decisão, devido aos altos impactos dos subjetivismos utilizados em alocações por rateio. 'H�DFRUGR�FRP�%RQ¿P�H�3DVVDUHOOL���������RV�FXVWRV�LQGLUHWRV�GH�IDEULFDomR�VmR�FRPSRVWRV�HP�VXD�JUDQGH�PDLRULD�GH� FXVWRV�¿[RV�H�LQGLUHWRV�H�QmR�SRGHP�VHU�LGHQWL¿FDGRV�FRP�RV�SURGXWRV�IDEULFDGRV�TXDQGR�D�SURGXomR�p�GLYHUVL¿FDGD� Apesar dos CIFs serem indiretos aos produtos, muitos podem ser diretos a um determinado setor, departamento, processo, etc. Neste caso, é importante determinar centro de custos na empresa, para que seja possível alocar vários custos indiretos de fabricação diretamente a um centro. Mas, mesmo dentro de setores diretos de fabricação, ainda existirão custos indiretos de setores diretos de fabricação. E, teremos ainda, os setores indiretos de fabricação, que são representados pelos setores de apoio. Os setores indiretos, que acumularam os seus respectivos custos, prestam serviços aos setores produtivos. Dessa forma, a empresa irá determinar uma taxa que melhor represente esses serviços prestados. Com isso, os gastos destes setores serão alocados aos setores diretos��TXH�VH�EHQH¿FLDUDP�GRV�VHUYLoRV�SUHVWDGRV�SRU�HVVHV�VHWRUHV�GH�VHUYLoRV�A alocação do CIF ao departamento deve ser feito após análise detalhada dos processos e da estrutura da empresa. Em uma pequena empresa, essa divisão pode ser mais genérica, como em produção, comercialização e administração. Por outro lado, quando a empresa é muito complexa, é interessante alocar os custos a centro de custos vinculado a um gestor. Com isso, a empresa irá estruturar um sistema de controle de gastos e ter condições de avaliar o desempenho do gestor na função de controlar os gastos. PORDENTRODOTEMA �� A departamentalização, também, pode ser útil para o processo orçamentário e irá fornecer um custo mais preciso do produto, porque foi possível alocar com maior precisão os CIFs aos produtos. No exemplo a seguir, podemos visualizar D�DSOLFDomR�GD�GHSDUWDPHQWDOL]DomR�SDUD�¿QV�GH�DORFDomR�GRV�&,)V� O exemplo é de uma empresa industrial que atua na área de confecção (vestuário). Podemos dividir os setores diretos com relação à produção, como corte, costura e acabamento, e os setores indiretos, manutenção e limpeza. Custos indiretos apurados no período da Empresa X: Custos Indiretos de Produção Energia elétrica R$ 80.000,00 Mão de Obra Indireta R$ 7.000,00 Aluguel R$ 100.000,00 Depreciação R$ 72.000,00 Materiais Indiretos R$ 1.000,00 SOMA R$ 260.000,00 Tabela 3.5 Custos Indiretos de Produção Fonte: elaborado pelo autor De acordo com análises internas realizadas, a empresa decidiu que irá fazer o rateio do CIF conforme as horas consumidas para se obter o produto. A empresa fabrica os seguintes produtos: A e B. Os tempos totais de produção de cada produção são os seguintes: Horas Totais Trabalhadas no Período Produtos Tempos Totais de Produção A 300 Horas B 700 Horas Soma 1000 Horas Tabela 3.6 Horas Totais Trabalhadas no Período Fonte: elaborado pelo autor PORDENTRODOTEMA �� O CIF médio por hora é calculado dividindo-se o valor total de R$ 260.000,00 por 1.000 horas trabalhadas, e o rateio será o resultado da proporção das horas trabalhadas em cada produto, sem departamentalização. Cálculo do CIF médio CIF R$ 260.000,00 Horas 1000 R$ 260,00 Valor médio Produtos CIF rateado para cada produto A R$ 78.000,00 30,00% Proporção B R$ 182.000,00 70,00% Proporção Soma R$ 260.000,00 100,00% Tabela 3.7 Cálculo do CIF médio Fonte: elaborado pelo autor A alocação do CIF médio pode onerar o produto indevidamente. Quando não há homogeneidade do CIF entre os departamentos e existem produtos que não utilizam todos os departamentos durante o processo produtivo, ele pode receber custos por onde ele não passou. 1HVVH�FDVR��SDUD�PHOKRU�GLVWULEXLomR�GR�&,)�SRU�GHSDUWDPHQWR��¿FDULD�GLVWULEXtGR�FRQIRUPH�GHWDOKDGR�QD�WDEHOD����� Horas Trabalhadas por Produto em cada Departamento Prod / Dep Corte Costura Acabamento Soma A 100 200 0 300 B 300 150 250 700 Soma 400 350 250 1000 Tabela 3.8 Horas Trabalhadas por Produto em cada Departamento Fonte: elaborado pelo autor Agora, precisamos separar o CIF por departamento para que possamos calcular o custo médio por hora trabalhada, e assim acumular os custos aos produtos, de acordo com as horas que os produto consumiram de cada departamento. PORDENTRODOTEMA �� Separação do CIF por departamento CIF /Departamento Corte Costura Acabamento Soma Energia elétrica R$ 20.000,00 R$ 25.000,00 R$ 35.000,00 R$ 80.000,00 Mão de Obra Indireta R$ 1.500,00 R$ 1.300,00 R$ 4.200,00 R$ 7.000,00 Aluguel R$ 30.000,00 R$ 35.000,00 R$ 35.000,00 R$ 100.000,00 Depreciação R$ 25.000,00 R$ 15.000,00 R$ 32.000,00 R$ 72.000,00 Materiais Indiretos R$ 100,00 R$ 400,00 R$ 500,00 R$ 1.000,00 SOMA R$ 76.600,00 R$ 76.700,00 R$ 106.700,00 R$ 260.000,00 Custo médio por hora R$ 191,50 R$ 219,14 R$ 426,80 R$ 260,00 Detalhes Corte Costura Acabamento Soma Horas Produto A 100 200 0 300 Custo Médio Departamento R$ 191,50 R$ 219,14 R$ 426,80 Custo Produto A R$ 19.150,00 R$ 43.828,57 R$ 0,00 R$ 62.978,57 Detalhes Corte Costura Acabamento Soma Horas Produto B 300 150 250 700 Custo Médio Departamento R$ 191,50 R$ 219,14 R$ 426,80 Custo Produto B R$ 57.450,00 R$ 32.871,43 R$ 106.700,00 R$ 197.021,43 Prod. A + B = Total CIF R$ 260.000,00 Tabela 3.9 Separação do CIF por departamento 3RGH�VH�SHUFHEHU�TXH�R�UDWHLR�¿FD�PDLV�MXVWR�TXDQGR�VmR�DWULEXtGRV�RV�&,)�DRV�SURGXWRV��GH�DFRUGR�FRP�D�LQWHQVLGDGH� de utilização do departamento. Os custos devem ser acumulados aos produtos por ordem de serviços. Quando se tratar de produção sob encomenda, os custos devem ser acumulados por processos, quando a produção ocorre em série (produção para estoque), ou seja, produtos uniformes ou em lotes de produtos iguais, os custos são atribuídos ao processo produtivo e o produto é custeado pelo uso deste processo. Lembrando que o processo de acumulação de custos aos produtos se encerra quando o produto está concluído e IDWXUDGR�DR�FOLHQWH�RX�DUPD]HQDGR�QD�HPSUHVD���2V�JDVWRV�D�SDUWLU�GHVWH�SRQWR�VmR�FODVVL¿FDGRV�FRPR�GHVSHVDV� PORDENTRODOTEMA �� Despesas As despesas são os gastos necessários ao funcionamento da empresa e colocação do produto no mercado, e basicamente se dividem em despesas administrativas e despesas comerciais. As despesas administrativas abrigam os gastos relacionados à gestão, o controle, ao planejamento da empresa; as despesas comerciais estão ligadas ao esforço de vendas. Exemplos: 1. Despesas Administrativas: salários e os respectivos encargos sociais, aluguel, material de escritório, depreciações, etc. 2. Despesas Comerciais: salários, comissões e os respectivos encargos sociais, despesas de viagens, material de escritório, depreciações, fretes, telefone, propaganda e promoção, aluguéis, armazenagem. Em função do porte e da estrutura administrativa da empresa, as despesas podem assumir uma grande complexidade QD�IXQomR�FRQWUROH��$V�GHVSHVDV�SRGHP�VHU�¿[DV�HP�IXQomR�GR�YROXPH�GH�YHQGDV�H�VHUmR�YDULiYHLV�TXDQGR�DWUHODGDV� ao volume de vendas, exemplos: comissões, impostos. Por outro lado, as despesas podem ser diretas às funções administrativas ou indiretas. A estrutura de controle administrativo irá determinar a forma de controle das despesas, como por exemplo, por região, por produto, por cliente, etc. O controle estabelecido em linha com as necessidades administrativas irá favorecer as análises comportamentais das despesas. PORDENTRODOTEMA �� Manual de técnicas e práticas estratégica de custos nas pequenas e médias empresas • Esse manual do CRCSP apresenta conceitos sobre a construção e utilização de modelos para análise de custos e para a tomada de decisões por gestores de pequenas e microempresas. Sugerimos a leitura do texto abaixo, das páginas 17 a 32. Disponível em: <http://www.crcsp.org.br/portal_novo/publicacoes/manuais_pmes/conteudo/m04.pdf>. Acesso em: 27 fev. 2014. Custo do produto - uma metodologia para reduzir os gastos com insumos • Este artigo publicado no site scielo traz uma análise crítica sobre a redução dos gastos com insumos através da determinação do fornecedor / matéria-prima de mais baixo custo. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rae/v34n2/a02v34n2.pdf>. Acesso em: 18 mar. 2014. Custo da mão de obra x Produtividade • Neste vídeo foi discutida a atual legislação trabalhista e de que forma ela afeta o setor industrial. Participam desta edição o presidente do Sinduscon-BA, o empresário Carlos Alberto Matos Vieira Lima, e o coordenador do Conselho de Relações Trabalhistas da FIEB, Homero Arandas. O tema indústria em foco buscou analisar o custo da mão de obra x produtividade. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=7PcOlBZ7Ppc>. Acesso em: 19 mar. 2014. Tempo: 36:46. ACOMPANHENAWEB �� Linha de montagem do Novo Fiat Palio 2012 • Veja neste vídeo a relevância dos custos indiretos de fabricação, com autilização cada vez maior de processos automatizados, e a consequente substituição da mão de obra. Podemos analisar os processos automatizados de uma indústria automobilísitca. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=iHu-ySQhAlI>. Acesso em: 19 mar. 2014. Tempo: 07:00. ACOMPANHENAWEBACOMPANHENAWEB Instruções: Agora, chegou a sua vez de exercitar seu aprendizado. A seguir, você encontrará algumas questões de múltipla escolha e dissertativas. Leia cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido. Tempo: 07:00. AGORAÉASUAVEZ Questão 1 Os altos custos da mão de obra podem impactar na gestão estratégica de custos? Quais são os impactos da legislação trabalhistas nos moldes atuais nesse cenário? Questão 2 Julgue as assertivas abaixo colocando (V) Verdadeiro e ( F) Falso. ������$V�GHVSHVDV�SRGHP�VHU�¿[DV�HP�IXQomR�GR�YROXPH�GH�YHQGDV�H�VHUmR�YDULiYHLV�TXDQGR�DWUHODGDV�DR�YROXPH�GH�YHQGDV��SRU� exemplo, comissões e impostos. �� AGORAÉASUAVEZ ( ) A alocação do CIF ao departamento deve ser feito após análise detalhada dos processos e da estrutura da empresa. Em uma pequena empresa, essa divisão pode ser mais genérica, como produção, comercialização e administração. ( ) Esses custos perderam relevância na atualidade, em decorrência da automação dos processos industriais, e em muitos casos, se observa o declínio da relevância da mão de obra na composição do custo total unitário de cada produto. ������2�FXVWR�FRP�PmR�GH�REUD�VH�UHVXPH�QR�YDORU�FRQWUDWDGR�SDUD�¿QV�GH�FiOFXOR�GR�FXVWR�XQLWiULR�GR�SURGXWR�IDEULFDGR� Questão 3 Assinale a alternativa correta. I. Vale ressaltar que, o aspecto tributário é o impacto que os impostos provocam na gestão de custos, seja na compra, seja na venda. O enquadramento, a faixa de tributação e origem do produto são informações fundamentais para cálculo do custo de aquisição do material, e o responsável não pode deixar de considerar essas informações na gestão de custos. ,,��3RGH�VH�SHUFHEHU�TXH�R�UDWHLR�¿FD�PDLV�MXVWR�TXDQGR�VmR�DWULEXtGRV�RV�&,)�DRV�SURGXWRV��GH�DFRUGR�D�LQWHQVLGDGH�GH�XWLOL]DomR� do departamento. III. Apesar dos CIFs serem indiretos aos produtos, ou seja, o custo pode não ser visível ao produto, muitos podem ser diretos a um determinado setor, departamento, processo, etc. Neste caso é muito importante determinar centro de custos na empresa, para que seja possível alocar vários custos indiretos de fabricação diretamente a um centro. a) Todas as alternativas estão corretas. b) Apenas a alternativa I está correta. c) Todas as alternativas estão incorretas. d) Apenas a alternativa III está incorreta. e) Estão corretas as alternativas I e II. �� AGORAÉASUAVEZ Questão 4 De que forma o regime tributário de uma empresa pode impactar o custo da mão de obra e o respectivo custo do produto? $SUHVHQWH�XPD�MXVWL¿FDWLYD� Questão 5 Faça uma análise de correção entre os efeitos provocados pelo uso do rateio e o uso da departamentalização ou centro de custos, quando o objetivo é a apropriação dos custos indiretos de fabricação aos produtos produzidos pela empresa. Nesta etapa estudamos com maior profundidade cada grupo que compõe a estrutura de custo do produto: material, mão de obra e custos indiretos de fabricação. Analisamos as questões tributárias na aquisição de materiais e na composição da mão de obra. Com relação aos materiais, abordamos mensuração do valor do custo dos materiais e os DVSHFWRV�UHODWLYRV�DR�FRQWUROH�ItVLFR�H�¿QDQFHLUR��&RP�UHODomR�j�PmR�GH�REUD��H[SORUDPRV�TXH�D�VXD�FRPSRVLomR�QmR�VH� OLPLWD�DR�YDORU�FRQWUDWR�H�TXH�R�FXVWR�¿QDO�p�EHP�VXSHULRU�DR�YDORU�GH�UHJLVWUR��'LVFRUUHPRV�DLQGD�VREUH�D�WUDQVIHUrQFLD�GD� relevância do custo da mão de obra para os custos indiretos de fabricação, em função da automatização dos processos IDEULV��3RU�HVVD�UD]mR��RV�&,)V�QHFHVVLWDP�GH�PDLRU�DQiOLVH�H�FRQWUROH��3RU�¿P��DQDOLVDPRV�D�LPSRUWkQFLD�GR�FRQWUROH�H� análise das despesas comerciais e administrativas. quando o objetivo é a apropriação dos custos indiretos de fabricação aos produtos produzidos pela empresa. N d i f did d d d d d i l FINALIZANDO �� BOMFIM, Eunir de Amorim; PASSARELLI, João. Custos e formação de preços. 7.ed. São Paulo: IOB, 2011. PLT 681. CRC-SP. Manual de técnicas e práticas de gestão estratégica de custos nas pequenas empresas. Disponível em: <http://www. crcsp.org.br/portal_novo/publicacoes/manuais_pmes/conteudo/m04.pdf>. Acesso em: 27 fev. 2014. INDÚSTRIA em Foco - S01E04 - FIEB: Custo da mão de obra x produtividade LINHA de montagem do novo palio 2012. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=iHu-ySQhAlI>. Acesso em: 19 mar. 2014. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=7PcOlBZ7Ppc>. Acesso em: 19 mar. 2014. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 9ª. Ed. São Paulo: Atlas, 2006. MIETTO, Dimas de Paula. Custo do produto – uma metodologia para reduzir os gastos com insumos. Revista de administração de Empresas São Paulo, v. 34, n, 2, p. 6-12 Mar./Abr.1994 Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rae/v34n2/a02v34n2.pdf>. Acesso em: 18 mar. 2014. VICECONTI, Paulo; NEVES, Silvério das. Contabilidade de custos: um enfoque prático e objetivo. 10ª. Ed. São Paulo: Saraiva, 2012. REFERÊNCIAS �� Convenção Coletiva: instrumento jurídico previsto na legislação brasileira celebrando o sindicato representante da categoria dos empregados e dos empregadores. Este documento é renovado anualmente na data base estipulada, e GH¿QH�RV�FULWpULRV�FRPSOHPHQWDUHV�GD�UHODomR�FRQWUDWXDO��1R�%UDVLO��HVWH�GRFXPHQWR�WHP�IRUoD�GH�OHL�H�SRGH�VHU�H[LJLGR� o seu cumprimento pelas partes na Justiça do Trabalho. Custos Comuns:�VmR�FODVVL¿FDGRV�FRPR�FXVWRV�FRPXQV�RV�FXVWRV�TXH�SDUWLFLSDP�GD�FRPSRVLomR�GH�YiULRV�SURGXWRV� de forma indireta. Como por exemplo, o aluguel da fábrica é comum a todos os produtos de forma indireta. Setores Diretos: são departamentos ou seções dentro de uma unidade fabril, que trabalham diretamente na elaboração ou no processo de um produto. Exemplo: corte, costura, acabamento, etc. Setores Indiretos: são departamentos ou seções dentro de uma unidade fabril, mas não participam na elaboração ou no processamento do produto. Esses setores prestam serviços aos setores produtivos. Exemplo: manutenção, limpeza, dentre outros. Simples Nacional: regime tributário estabelecido pela Lei Complementar 123 de 2006. Ele estabelece tratamento tributário diferenciado para empresa com faturamento até R$ 3.600.000,00, de forma progressiva. Essas fases se dividem em dois grandes grupos, denominados de Microempresa e Empresa de Pequeno Porte. C ã C l ti i t t j ídi i t l i l ã b il i l b d i di t t t d GLOSSÁRIO �� GABARITO Questão 1 Resposta: A mão de obra direta pode impactar estrategicamente o custo do produto, e isso ocorre pelos altos custos da mão de obra no Brasil, fundamentada em uma legislação onerosa, paternalista e ultrapassada. Por outro lado, quando os processos são mais automatizados, o custo da mão de mão obra começa a perder relevância, mas o CIF como a ocupar posição de relevância na composição do custo unitário total do produto. Questão 2 Resposta: ��9���$V�GHVSHVDV�SRGHP�VHU�¿[DV�HP�IXQomR�GR�YROXPH�GH�YHQGDV��H�VHUmR�YDULiYHLV�TXDQGR�DWUHODGDV�DR�YROXPH�GH� vendas, exemplos: comissões, impostos. ( V ) A alocação do CIF ao departamento deve ser feito após análise detalhada dos processos e da estrutura da empresa. Em uma pequena empresa essa divisão pode ser mais genérica: produção, comercialização e administração. ( F ) Esses custos perderam relevância na atualidade, em decorrência da automação dos processos industriais, e em muitos casos se observa o declínio da relevância da mão de obra na composição do custo total unitário de cada produto. ( F ) O custo com mão de obra se resume o valor contratado�SDUD�¿QV�GH�FiOFXOR�GR�FXVWR�XQLWiULR�GR�SURGXWR�IDEULFDGR�Questão 3 Resposta: Alternativa A. Todas as alternativas estão corretas. Questão 4 Resposta: Cada empresa possui um regime tributário, e isso pode variar dependendo da atividade e do porte da empresa. Ignorar essa informação na composição do custo da mão de obra pode impactar o custo do produto. Por exemplo, o custo pode ser subestimado quando a empresa possui um alto custo tributário incidente sobre a folha de pagamento, e por outro ODGR��R�FXVWR�SRGH�HVWDU�VXSHUGLPHQVLRQDGR�TXDQGR�DOJXP�EHQHItFLR�¿VFDO�TXH�D�HPSUHVD�SRVVXL�p�LJQRUDGR��3RU�LVVR�� FDGD�HPSUHVD�GHYH�LGHQWL¿FDU�D�VXD�HVWUXWXUD�GH�FXVWRV�WULEXWiULRV�SDUD�PHQVXUDU�FRUUHWDPHQWH�R�FXVWR�R�SURGXWR� �� Questão 5 Resposta: A utilização do rateio para apropriação dos CIFs aos produtos fabricados pela empresa, sem maior aprofundamento e análise de processos, pode distorcer o custo unitário total de um produto, e consequentemente trazer transtornos para a empresa, na gestão estratégica de custos. Portanto, a utilização da departamentalização ou centro de custos, os CIFs são apontados mediante análise e controle interno, quanto cada departamento participa do CIFs total da IiEULFD��&RP�LVVR��EDVWD�LGHQWL¿FDU��SRU�H[HPSOR��DV�KRUDV�TXH�FDGD�SURGXWR�XWLOL]D�GH�FDGD�GHSDUWDPHQWR��'HVVD�IRUPD� temos uma divisão mais lógica dos CIFs aos produtos fabricados pela empresa.
Compartilhar