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Desafio Profissional Natura Cosméticos (Contábeis Anhanguera)

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA NITERÓI - UNIAN 
CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
DISCIPLINAS: ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMOSNTRAÇÕES CONTÁBEIS, 
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS, CONTABILIDADE DE CUSTOS, 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO 
 
Monique da Cruz Pereira – RA 2868896568 
 
DESAFIO PROFISSIONAL: 
 
Análise econômico-financeira da empresa Natura Cosméticos S.A. 
 
 
Atividade apresentada como requisito para a 
obtenção de nota das disciplinas Estrutura e 
Análise das Demonstrações Contábeis, Análise de 
Investimentos, Contabilidade de Custos, 
Administração Financeira e Desenvolvimento 
Econômico, do Curso de Ciências Contábeis, 
supervisionado pela Profª Tutora Carmem Régis. 
 
Niterói, 29 de Maio de 2017. 
1 
 
MONIQUE DA CRUZ PEREIRA 
 
 
 
 
 
 
Análise econômico-financeira da empresa Natura Cosméticos S.A. 
 
 
 
 
 
Atividade apresentada como requisito para a 
obtenção de nota das disciplinas Estrutura e 
Análise das Demonstrações Contábeis, Análise de 
Investimentos, Contabilidade de Custos, 
Administração Financeira e Desenvolvimento 
Econômico, do Curso de Ciências Contábeis, 
supervisionado pela Profª Tutora Carmem Régis. 
 
 
 
 
NITERÓI 
2017 
 
2 
 
Sumário 
 
1. INTRODUÇÃO .........................................................................................................3 
 
2. PASSO I – CARACTERÍSTICAS DO NEGÓCIO: EMPRESA NATURA 
COSMÉTICOS S.A. ..................................................................................................4 
 
3. PASSO II – ANÁLISE DOS INDICADORES DE LIQUIDEZ, 
ENDIVIDAMENTO, RENTABILIDADE E TERMÔMETRO DE INSOLVÊNCIA 
..................................................................................................................................12 
 
4. PASSO III – ANÁLISE DOS MÉTODOS DE CUSTEIO .....................................20 
 
5. PASSO IV – ANÁLISE DE INVESTIMENTOS....................................................24 
 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................26 
 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................27 
 
ANEXOS.........................................................................................................................28 
ANEXO I – BALANÇO PATIMONIAL ATIVO..........................................................29 
ANEXO II – BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO .................................................31 
ANEXO III – DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ................................................34 
ANEXO IV – DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA .......................................35 
ANEXO V – ANÁLISE HORIZONTAL (AH) E VERTICAL (AV) DA DRE ............37 
 
 
 
3 
 
 Introdução 
O presente Desafio Profissional busca desenvolver, por meio da interdisciplinaridade 
entre as disciplinas de Estrutura e Análise das Demonstrações Contábeis, Análise de 
Investimentos, Contabilidade de Custos, Administração e Desenvolvimento Econômico. 
Tem por proposta a construção de uma análise econômico-financeira completa de uma 
das empresas listadas na bolsa de valores brasileira, a BM&FBovespa. 
Atendo às exigências do desafio proposto, a Natura Cosméticos S.A. foi empresa 
escolhida para essa análise. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
Passo I – Características do Negócio: Empresa Natura Cosméticos S. A. 
 
A Natura Cosméticos S.A. constitui-se numa Multinacional brasileira do setor de 
cosméticos, higiene e beleza. 
Fundada em 1969, é uma companhia aberta com ações na BM&FBovespa. No 
mercado brasileiro, é líder em venda direta, expandindo sua atuação no varejo, com 
lojas próprias e parcerias com redes de farmácias, além de investir também em uma 
crescente plataforma digital. 
Além do Brasil, possui negócios em países como Argentina, Chile, Colômbia, 
Estados Unidos, França, México e Peru (e, na Bolívia, atuando por meio de um 
distribuidor local). 
Sua atuação é orientada pelo bem estar bem, que é a relação harmoniosa do indivíduo 
consigo mesmo, com os outros e com o todo. E, ao longo de nossa trajetória, buscou 
aprofundar o compromisso com o desenvolvimento sustentável. Como empresa, criou o 
desafio de gerar impacto positivo financeiro, social, cultural e ambiental, consolidado na 
Visão de Sustentabilidade 2050, lançada em 2014. 
Seus Princípios de relacionamento baseiam-se no cultivo das relações éticas, 
verdadeiras e transparentes com consumidores, colaboradores, consultoras e 
consultores, fornecedores e está pautado nos Princípios de Relacionamento Natura, um 
documento que inspira e orienta as ações da companhia com públicos fundamentais para 
empresa e trazem, de uma forma mais concreta, suas Crenças, Visão e Razão de Ser 
para a vida cotidiana. Esse conteúdo se divide em: 
 Princípios básicos: São temas que à base do relacionamento com todos 
os públicos da companhia; 
 Princípios específicos: Compromissos e expectativas depositados no 
relacionamento com público interno, fornecedores, consultoras e consultores, 
consumidores, governo, entre outros. 
5 
 
Os princípios básicos somados aos específicos representam uma ferramenta prática e 
detalhada, que pode subsidiar a tomada de decisões no dia a dia e apoiar o 
aperfeiçoamento das relações cotidianas da empresa. 
Sua Estratégia de negócios, está atualmente, direcionada à frente de suas ações, e 
estão dispostas em seis pontos focais, sendo quatro deles, voltados à recuperação do 
mercado interno brasileiro: 
1. Revitalização da venda direta, ou seja, venda por Relações, através de 
suas consultoras; 
2. Reposicionamento da marca, através da campanha Viva sua Beleza 
Viva, visando aumentar o reconhecimento da marca como especialista em 
beleza, reaproximando-a de suas consumidoras; 
3. Revisão estratégica da arquitetura da marca, que implica em seguir 
oferecendo inovações e sustentabilidade, desenvolvendo produtos que unam alta 
tecnologia, uso sustentável da biodiversidade e conceitos disruptivos; 
4. Experiência de compra multicanal, que se define pelas relações com 
canais digitais e o varejo; 
5. Fortalecer a posição da marca na América Latina, por meio da 
adaptação das evoluções desenvolvidas no Brasil para as demais operações, 
como a digitalização e segmentação da venda por Relações; 
6. Expansão para mercados desenvolvidos e em desenvolvimento, 
levando a marca e sua proposta de valor para mercados maduros a Europa, Ásia 
e América do Norte. 
A gestão dos riscos aos quais, a companhia está exposta foi pensada e planejada de 
maneira a agrupar esses riscos em quatro classes, e partir daí, realizou-se a análise do 
Plano Estratégico Natura, suas diretrizes para Brasil e para as Operações Internacionais 
e seus habilitadores. 
Abaixo, os principais riscos monitorados pela companhia segundo seu Relatório 
Anual, divulgado em 2016: 
 
6 
 
Riscos Ações de Mitigação 
Gestão da marca e modelo 
comercial, incluindo a 
atratividade para as consultoras 
Monitoramos permanente o setor de atuação, incluindo a 
preferência e o padrão de gastos de nossas consumidoras. Mantemos o 
foco em projetos para evoluir o modelo comercial, de acordo com a 
nossa proposta de valor e em linha com o Plano Estratégico, revisado 
anualmente. É o caso dos novos formatos de venda, como a plataforma 
digital de relacionamento (Rede Natura) e das experiências no varejo, 
como a comercialização da linha Sou nas farmácias e as lojas próprias 
Natura. Além disso, a companhia está investindo significativamente na 
revitalização da venda diretaa fim de manter relacionamentos estreitos 
e de qualidade com as Consultoras Natura. 
Implantação da estratégia 
Revisamos anualmente o nosso Plano Estratégico e as metas de 
curto, médio e longo prazos, incluindo as nossas decisões de 
investimento em aquisições e participações, além da entrada em novos 
mercados. Esta é uma atividade que conta com o envolvimento de 
todas as unidades de negócio. As estratégias e as suas revisões são 
apresentadas e debatidas no Comitê Executivo e aprovadas pelo 
Conselho de Administração. 
 
Capacidade de inovação 
Investimos continuamente em inovação, em diferentes frentes: 
estratégia comercial, plataformas digitais, desenvolvimento de 
produtos, rede logística e de distribuição, etc. Mantemos rígido 
controle sobre o registro de propriedade intelectual, especialmente 
patentes, desenhos industriais e marcas. Essas ações ajudam, também, 
a mitigar a concorrência significativa de fabricantes brasileiros e 
multinacionais que oferecem linhas de produtos similares aos nossos e, 
por vezes, competem dentro do nosso canal de vendas diretas. 
 
Pesquisa, desenvolvimento, 
fabricação e qualidade do 
produto 
A Natura possui compromisso permanente com a saúde e segurança 
de seus clientes: rígidos processos internos desde o desenvolvimento 
conceitual do produto até sua disponibilização no mercado, além de 
um posicionamento diferenciado, visando o compromisso com a 
verdade e a transparência. Para os riscos ocupacionais inerentes às 
operações, seguimos a Política de Segurança e Saúde ocupacional da 
7 
 
companhia atuando preventivamente. Ademais, a Natura mantém canal 
aberto de comunicação e relacionamento com todas as entidades 
sindicais, reconhecendo-as como legítimas na representação dos 
interesses dos empregados em cada uma de suas categorias 
econômicas, buscando sempre o entendimento e conciliação entre as 
partes. 
Interrupção dos nossos 
sistemas de Tecnologia da 
Informação 
Gerenciamos os principais sistemas de TI com ações para manter a 
estabilidade da operação. Possuímos redundância de dados e 
servidores, rotinas de backup das informações, controle de acessos aos 
nossos sistemas e monitoramento contínuo para detecção de 
vulnerabilidades de segurança em bancos de dados e componentes de 
infraestrutura. Em relação à Seguran- ça da Informação, a Natura 
possui gestão estruturada sobre o tema, com diretrizes explicitadas em 
nosso Código de Conduta, trabalho permanente para a conscientização 
de colaboradores, mapeamento e tratamento de riscos de segurança da 
informação e aderência ao padrão ISO 27.002:2013. 
Atração e retenção de 
executivos e formação de líderes 
Para mantermos o engajamento e incentivo ao desenvolvimento de 
nossa liderança, oferecemos um programa de Educação e 
Desenvolvimento, o Mosaico, composto por ações de 
coaching/treinamentos formais e autodesenvolvimento. Como 
reconhecimento e retenção, oferecemos um pacote de remuneração 
acima de mercado com o objetivo de compartilhar a geração de riqueza 
com todos os colaboradores. Além disso, realizamos anualmente a 
revisão do mapa de sucessão, com identificação constante de 
profissionais potenciais para posições executivas. 
Mudanças climáticas 
Nossa atuação busca aliar os ganhos econômicos aos 
socioambientais. Projetos estratégicos de mitigação são hoje 
estruturados de forma transversal e se tornaram atividades formais na 
companhia, como o Programa Carbono Neutro, que prioriza a redução 
das emissões diretas e indiretas em toda a cadeia, além da 
compensação de 100% das emissões não evitadas. 
Sociobiodiversidade A utilização de insumos da sociobiodiversidade segue a Política 
8 
 
Natura de Uso Sustentável de Produtos e Serviços da 
Sociobiodiversidade, que assegura a justa repartição de benefícios às 
comunidades fornecedoras e o manejo sustentável dos ativos, bem 
como o atendimento à nova legislação de acesso ao patrimônio 
genético. Por meio do Programa Amazônia, a Natura busca também 
impulsionar a geração de negócios sustentáveis a partir da 
biodiversidade e do conhecimento tradicional/cultural. 
Jurídico, regulamentação 
setorial e carga tributária 
Acompanhamos ativamente quaisquer alterações jurídicas, sejam 
elas no âmbito cível, tributário e/ou trabalhista, haja vista o grande 
impacto que eventuais mudanças legais podem causar sobre nossa 
condição financeira, nosso modelo de negócios e nossos resultados 
operacionais. Promovemos o monitoramento permanente da tributação 
nas esferas federal e estadual e atuação em âmbito setorial por meio de 
entidades de representação como a Abhipec e a ABEVD. 
Outros riscos externos (taxa 
de juros, variação cambial, 
inflação, etc.) 
Monitoramento permanente dos riscos externos de conjuntura 
econômica pela alta liderança, com redefinições do planejamento 
estratégico, se necessário. 
Cenário institucional (Brasil e 
Operações Internacionais) 
Operações Internacionais) Monitoramento permanente da 
conjuntura político-econômica dos países em que a Natura opera, com 
redefinições da estratégia de atuação, se necessário. 
 
Os aspectos ambientais, culturais econômicos e sociais relacionados ao seu negócio, 
apontam para a necessidade de uma visão mais atual de sustentabilidade. 
Para tanto, a Natura desenvolveu uma nova visão nesse campo, onde novos valores e 
comportamentos necessários à construção de um mundo mais sustentável devem ser 
estimulados, buscando a vanguarda e pioneirismo em inovação a partir de tecnologias 
sustentáveis, que mostrem como materializar os conceitos de consumo consciente e da 
valorização da sociobiodiversidade brasileira. 
9 
 
 A Natura acredita na contribuição positiva para o desenvolvimento dos públicos 
com os quais se relaciona, fomentando ações de educação e empreendedorismo por 
meio de plataformas colaborativas, como o Movimento Natura, que tem como objetivo 
identificar causas socioambientais relevantes e conectá-las a voluntários que tenham 
interesse em dedicar seu tempo e suas habilidades. E também, na administração 
integrada dos aspectos financeiro, social, ambiental e cultural que estará ainda mais 
incorporada à cultura organizacional e permeará todos os processos da empresa, 
estimulando a geração de práticas de vanguarda, fonte de inspiração e referência de 
comportamento empresarial. 
Por meio de seu comportamento, seus posicionamentos e suas propostas, a Natura 
deseja poder dialogar com a sociedade a fim de contribuir para o seu desenvolvimento, 
valorizando sua diversidade, com o intuito de evoluir e desafiar sua estratégia de 
sustentabilidade. (<http://www.responsabilidadesocial.com/perfil/natura/>, 02/05/17) 
Quanto à sua participação na composição do Produto Interno Bruto (PIB), pode ser 
avaliada a partir de sua Demonstração do Valor Adicionado (DVA), demonstrada 
abaixo, conforme divulgação feita pela companhia na página da BM&FBovespa: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
DFs Consolidadas / Demonstração de Valor Adicionado - (Reais Mil) 
 
 Conta 
 
Descrição 
 
01/01/2016 
 
01/01/2015 
 
01/01/2014 
 à à à 
 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2014 
 7.01 Receitas 11.119.433 10.958.857 9.975.051 
 7.01.01 Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços 11.084.280 10.899.483 10.120.589 
 7.01.02 Outras Receitas 54.425 65.790 19.807 
 7.01.03 Receitas refs. à Construção de Ativos Próprios 
 7.01.04 Provisão/Reversão de Créds. Liquidação Duvidosa -19.272 -6.416 -165.345 
 7.02 Insumos Adquiridos de Terceiros -6.512.297 -6.374.417 -5.924.598 
 7.02.01 CustosProds., Mercs. e Servs. Vendidos -3.739.751 -3.220.425 -3.157.765 
 7.02.02 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros -2.772.546 -3.153.992 -2.766.833 
 7.02.03 Perda/Recuperação de Valores Ativos 
 7.02.04 Outros 
 7.03 Valor Adicionado Bruto 4.607.136 4.584.440 4.050.453 
 7.04 Retenções -260.771 -239.197 -189.811 
 7.04.01 Depreciação, Amortização e Exaustão -260.771 -239.197 -189.811 
 
7.04.02 
 
Outras 
 
 7.05 Valor Adicionado Líquido Produzido 4.346.365 4.345.243 3.860.642 
 7.06 Vlr Adicionado Recebido em Transferência 1.073.288 1.927.228 703.805 
 7.06.01 Resultado de Equivalência Patrimonial 
 7.06.02 Receitas Financeiras 1.073.288 1.927.228 703.805 
 7.06.03 Outros 
 7.07 Valor Adicionado Total a Distribuir 5.419.653 6.272.471 4.564.447 
 7.08 Distribuição do Valor Adicionado 5.419.653 6.272.471 4.564.447 
 7.08.01 Pessoal 1.327.437 1.244.978 1.074.786 
 7.08.01.01 Remuneração Direta 
 7.08.01.02 Benefícios 
 7.08.01.03 F.G.T.S. 
 7.08.01.04 Outros 
 7.08.02 Impostos, Taxas e Contribuições 2.009.371 2.148.891 1.724.433 
11 
 
 7.08.02.01 Federais 
 7.08.02.02 Estaduais 
 7.08.02.03 Municipais 
 7.08.03 Remuneração de Capitais de Terceiros 1.774.607 2.355.870 1.024.007 
 7.08.03.01 Juros 
 7.08.03.02 Aluguéis 
 7.08.03.03 Outras 
 7.08.04 Remuneração de Capitais Próprios 308.238 522.732 741.221 
 7.08.04.01 Juros sobre o Capital Próprio 
 7.08.04.02 Dividendos 
 7.08.04.03 Lucros Retidos / Prejuízo do Período 
 7.08.04.04 Part. Não Controladores nos Lucros Retidos 
 7.08.05 Outros 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
Passo II – Análise dos indicadores de Liquidez, endividamento, rentabilidade e 
termômetro de insolvência 
 
II.I. Análise dos Indicadores de Liquidez: 
 
 
Índice de Liquidez Imediata 
 Conta Descrição 31/12/2016 31/12/2015 Análise 
 1.01.01 
 Caixa e Equivalentes de 
Caixa 
1.091.470 1.591.843 
 1.01.02 Aplicações Financeiras 1.207.459 1.191.836 
Total (Cx + AF) 2.298.929 2.783.679 
 2.01 Passivo Circulante 4.177.899 4.572.920 
IL Imediata (Cx + AF/ PC) 0,55 0,50 5% 
 
 
 
Índice de Liquidez Corrente 
 Conta Descrição 31/12/2016 31/12/2015 Análise 
 1.01 Ativo Circulante 4.802.900 6.018.706 
 
 1.01.08 Outros Ativos Circulantes 286.739 1.041.947 
Total (AC - OAC) 4.516.161 4.976.759 
 2.01 Passivo Circulante 4.177.899 4.572.920 
IL Corrente (AC-AO/PC) 1,08 1,09 -1% 
 
 
 
13 
 
Índice de Liquidez Seca 
 Conta Descrição 31/12/2016 31/12/2015 Análise 
 1.01 Ativo Circulante 4.802.900 6.018.706 
 
 1.01.08 Outros Ativos Circulantes 286.739 1.041.947 
 1.01.04 Estoques 835.992 963.675 
Total (AC-OAC-Est) 3.680.169 4.013.084 
 2.01 Passivo Circulante 4.177.899 4.572.920 
IL Seca (AC-AO-Est/PC) 0,88 0,88 0% 
 
 
Índice de Liquidez Geral 
 Conta Descrição 31/12/2016 31/12/2015 Análise 
 1.01 Ativo Circulante 4.802.900 6.018.706 
 
 1.02.01 
 Ativo Realizável a Longo 
Prazo 
1.099.737 807.444 
Total (AC+ARPL) 5.902.637 6.826.150 
 2.01 Passivo Circulante 4.177.899 4.572.920 
 2.02 Passivo Não Circulante 3.247.295 3.744.294 
Obrigação Total 7.425.194 8.317.214 
IL Geral (AC+ ARPL/ Obrigação total) 0,79 0,82 -3% 
 
 
 
 
 
 
14 
 
II.II. Análise de Endividamento: 
 
 
Índice de Endividamento Geral 
 Conta Descrição 31/12/2016 31/12/2015 Análise 
 2.01 Passivo Circulante 4.177.899 4.572.920 
 
 2.02 Passivo Não Circulante 3.247.295 3.744.294 
Dívida 7.425.194 8.317.214 
 1 Ativo Total 8.421.579 9.394.981 
Índíce de Endividamento 0,88 0,89 0% 
88 89 % 
 
 
 
 
 
Índice de Solvência 
 Conta Descrição 31/12/2016 31/12/2015 Análise 
 1 Ativo Total 8.421.579 9.394.981 
 
 2.01 Passivo Circulante 4.177.899 4.572.920 
 2.02 Passivo Não Circulante 3.247.295 3.744.294 
Dívida 7.425.194 8.317.214 
Índíce de Endividamento 1,13 1,13 0% 
113 113 % 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
Índice da Dívida - Capital Oneroso Total 
 
 Conta Descrição 31/12/2016 31/12/2015 Análise 
 2.01.04 
 Empréstimos e 
Financiamentos CP 
1.764.488 2.161.383 
 
 2.02.01 
 Empréstimos e Financiamentos 
LP 
2.625.683 3.374.497 
 1.01.01 
(-) Caixa e Equivalentes de 
Caixa 
1.091.470 1.591.843 
Endividamento Líquido 3.298.701 3.944.037 
 
Endividamento Líquido 3.298.701 3.944.037 
 2.03 
 Patrimônio Líquido 
Consolidado 
996.385 1.077.767 
Capital Oneroso 4.295.086 5.021.804 
 
Índice da Dívida - Capital Oneroso Total 0,77 0,79 -2% 
77 79 % 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
Índice da Dívida - Patrimônio Líquido 
 Conta Descrição 31/12/2016 31/12/2015 Análise 
 2.01.04 
 Empréstimos e 
Financiamentos CP 
1.764.488 2.161.383 
 
 2.02.01 
 Empréstimos e Financiamentos 
LP 
2.625.683 3.374.497 
 1.01.01 
(-) Caixa e Equivalentes de 
Caixa 
1.091.470 1.591.843 
Endividamento Líquido 3.298.701 3.944.037 
 
 2.03 
 Patrimônio Líquido 
Consolidado 
996.385 1.077.767 
 
Índice da Dívida - Patrimônio Líquido 3,31 3,66 -35% 
331 366 % 
 
I.III. Rentabilidade: 
Giro do Ativo Permanente 
 Conta Descrição 31/12/2016 31/12/2015 Análise 
 3.01 
 Receita de Venda de Bens e/ou 
Serviços 
 7.912.664 7.899.002 
 
 
 1.02.03 Imobilizado 1.734.688 1.752.350 
 1.02.04 Intangível 784.254 816.481 
Ativo Imobilizado + Intangível 2.518.942 2.568.831 
Giro do Imob + Intangível 3,14 3,07 p/ ano 
 
 
17 
 
Giro do Ativo Total 
 Conta Descrição 31/12/2016 31/12/2015 Análise 
 3.01 
 Receita de Venda de Bens e/ou 
Serviços 
 7.912.664 7.899.002 
 1 Ativo Total 8.421.579 9.394.981 
Giro do Ativo Total 0,94 0,84 p/ ano 
Margem Líquida 
 Conta Descrição 31/12/2016 31/12/2015 
 3.11 Lucro/Prejuízo Consolidado do Período 308.238 522.732 
 3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 7.912.664 7.899.002 
 Margem Líquida 4% 7% 
 
 
 Taxa de Retorno sobre o Ativo Total 
 Conta Descrição 31/12/2016 31/12/2015 
 3.11 Lucro/Prejuízo Consolidado do Período 308.238 522.732 
 1 Ativo Total 8.421.579 9.394.981 
Margem Líquida 4% 6% 
 
 
 Taxa de Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) 
 Conta Descrição 31/12/2016 31/12/2015 
 3.11 Lucro/Prejuízo Consolidado do Período 308.238 522.732 
 2.03 Patrimônio Líquido Consolidado 996.385 1.077.767 
 Margem Líquida 31% 49% 
 
 
 
 
18 
 
II.IV. Termômetro de Insolvência 
 
 Fator 2016 2015 2016 2015 
 
7 
X1 0,05 0,31 0,49 0,02 0,02 
 
6 
X2 1,65 0,79 0,82 1,31 1,35 
 
5 
X3 3,55 0,93 1,11 3,29 3,92 
 
4 Solvente 
X4 1,06 1,15 1,32 1,22 1,40 
 
3 
 
X5 0,33 7,45 7,72 2,46 2,55 
 
2 
 
FI = Fator de Insolvência 0,94 1,36 
 
1 
 
 
0 
 
FI = fator de insolvência 
 
-1 
 
X1 = lucro líquido/patrimônio líquido 
 
-2 Penumbra 
X2 = (ativo circulante + realizável a longo prazo)/ passivo 
exigível 
 
-3 
X3 = (ativo circulante - estoques) / passivo circulante 
 
-4 
 
X4 = ativocirculante/ passivo circulante 
 
-5 Insolvente 
X5 = exigível total/patrimônio líquido 
 
-6 
 
 
-7 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
II.V. Análise de Indicadores 
 
De acordo com as informações extraídas de suas demonstrações financeiras, 
podemos constatar que no geral a empresa apresenta baixos índices de liquidez. Porém, 
consegue garantir o seu giro. Demonstra ainda, pequeno crescimento no Giro do ativo 
permanente e do Ativo total, com relação ao ano anterior. 
Trata-se de uma empresa que visa o desenvolvimento, por meio da industrialização e 
comercialização de cosméticos, produtos de higiene pessoal e beleza. 
Se compararmos os exercícios de 2015 e 2016, podemos observar que houve uma 
diminuição na conta de Empréstimos e Financiamentos de curto e longo prazo, o que é 
favorável para a empresa. Além de apresentar operações que, em sua maioria, são de 
longo prazo, não comprometendo sua Liquidez Corrente. 
O alto grau de endividamento em relação a capitais de terceiros, não chega a ser 
preocupante uma vez que isso se deve ao ramo da atividade da empresa e não 
compromete suas atividades. 
As perspectivas futuras da empresa não são boas, haja vista que ela vem 
apresentando queda crescente em seus índices de rentabilidade. 
Em relação ao Grau de Insolvência, utilizando o Termômetro de Kanitz, que avalia a 
saúde financeira (o risco de falência) da empresa, pontuando-as nos quadrantes de 7 a -
7, conclui-se que a situação financeira-econômica da NATURA COSMÉTICOS S/A 
obteve queda em seus índices no ano de 2016 com relação à 2015. Porém, os mesmos se 
mantiveram favoráveis e mesmo com a redução significativa no grau de insolvência, seu 
resultado foi positivo. 
Assim, diante dos impasses econômicos pelos quais passam o país, a Natura vem 
conseguindo manter números positivos, embora decrescentes, o que dialoga com 
cenário de crise econômica vivida pelo mercado atual. Seus indicadores apontam para 
riscos moderados que exigem atenção e cautela, devendo ser cuidadosamente 
observados e acompanhados para que sua saúde financeira não seja demasiadamente 
comprometida. 
20 
 
Passo III – Análise dos Métodos de Custeio 
 
Considerando as particularidades identificadas no negócio da Natura Cosméticos 
S.A., quanto aos aspectos qualitativo e quantitativo, entende-se que a escolha de um 
único método de custeio para essa empresa comprometeria uma avaliação mais 
completa e real sobre a saúde da mesma. Logo, na busca por uma visão mais global e 
acertada do negócio, decidiu-se pela adoção de dois métodos de análise, o Método de 
Custeio por Absorção e o Método de Custeio Variável (Direto), ambos complementares 
para a satisfação dessas necessidades: 
 
 
1. Método de Custeio Por Absorção 
 
A escolha pelo Método de Custeio por Absorção se deu pela possibilidade dos gastos 
da empresa ser divididos em despesas e custos, sendo os custos totais, todo o custo 
gerado na fabricação de seu produto, desde as matérias-primas e materiais de, até os 
produtos acabados. Os custos dos estoques de matérias-primas são avaliados pelo 
critério de custo médio, conforme afirma a Natura Cosméticos S.A. (2006) “Estoque – 
Registrado pelo custo médio de aquisição ou produção, ajustados ao valor de mercado e 
das eventuais perdas, quando aplicável”. 
De acordo com Crepaldi (2010, p. 228) “custear significa acumular, determinar 
custos. Custeio ou custeamento são métodos de apuração de custos, maneiras segundo 
as quais procederemos à acumulação e apuração dos custos”. 
O Método de Custeio por Absorção segue os Princípios Fundamentais de 
contabilidade, sendo aceito pela legislação comercial e pela legislação fiscal no Brasil. 
Este método trabalha com sistema de rateios na apropriação dos custos de dois ou mais 
produtos. Este procedimento é feito com cada produto ou serviço, absorvendo parte dos 
custos diretos e indiretos da fabricação. 
Neste método, os custos variáveis são alocados diretamente aos produtos e os custos 
fixos são apropriados aos produtos por meio de taxa de rateio. Vale ressaltar que, os 
21 
 
critérios de rateios dos custos indiretos diferem pela base de rateio empregada para o 
cálculo da taxa de absorção, ou seja, o critério adotado por uma empresa pode não ser 
conveniente à outra. Cabendo a cada organização fazer uma análise dos seus 
componentes fixos e variáveis e verificar quais os critérios que melhor relaciona esses 
custos com os produtos. 
Para Martins (2008), o método de aplicação do custeamento por absorção se dá por 
meio de três passos básicos: 
1º - Separação entre custos e despesas: as despesas não entram no custo da produção; 
2º - apropriação dos custos diretos: através da verificação dos custos que são 
atribuídos diretamente ao produto; 
3° - Apropriação dos custos indiretos: diante da situação que estes custos não são 
identificáveis é necessário alocá-los aos produtos ou serviços. 
 
Vantagens e desvantagens do Custeio de Absorção 
Vantagens Desvantagens 
*De fácil implantação, pois basta 
conhecer o valor dos custos e fazer com 
que os produtos os absorvam; 
*Apresenta maior relação custo 
benefício, ou seja, exige menor 
investimento com relação aos demais; 
*É aceito pela contabilidade fiscal e 
tributária. 
*A base de critérios de rateio, quase sempre 
apresenta alto grau de arbitrariedade; 
*O custo fixo por unidade depende ainda do volume 
de produção. Além disso, o custo de um produto pode 
variar em função da alteração do volume de outro 
produto; 
*Os custos fixos existem independentes da fabricação 
ou não de determinada unidade, e acabam presentes no 
mesmo montante, mesmo que ocorram oscilações 
(dentro de certos limites). 
 
22 
 
Embora custeio por absorção, seja o único dos dois métodos a ser aceito pela 
legislação tributária, com utilização de critérios de rateio, elaborados de forma 
subjetiva, podendo ser utilizado na elaboração dos demonstrativos contábeis externos, 
quase sempre oferece informações distorcidas aos gestores, podendo provocar tomada 
de decisões inadequadas à realidade da organização, causando consequentes prejuízos 
estruturais. 
Na tentativa de minimizar esses impactos negativos, optou-se também pela análise 
do Método de Custeio Variável (Direto), de maneira a complementar as informações 
sobre o negócio, auxiliando positivamente na tomada de decisão. 
 
 
1. Método de Custeio Variável (Direto) 
O Custeio Variável considera como custo de produção de um período apenas os 
custos variáveis incorridos, desprezando os custos fixos. Baseia-se na separação dos 
gastos em gastos que variam de forma proporcional ao volume de produção ou venda, e 
gastos que se mantém estáveis perante volumes de produção ou venda, que mudam 
dentro de certos limites. 
Segundo Martins (2009), “custos fixos são os que num período têm seu montante 
fixado não em função de oscilações na atividade”. Assim, nota-se que os custos fixos 
não possuem o seu montante definido, conforme o volume de produção. Logo, o custeio 
variável trata os custos fixos como despesas do período, onde apenas os custos diretos 
são alocados, descartando os rateios. 
Através desse método é possível identificar a quantidade de unidades a serem 
vendidas para que um projeto seja viabilizado. É possível também, extrair informações 
gerenciais, por haver relação entre o lucro e o volume de produção. No entanto, esse 
método não é aceito legalmente. Porém, por trazer informações altamente relevantes 
sobre a organização, deve ser considerado um importante complemento a ser analisado 
na tomada de decisão. 
 
 
23 
 
Vantagens e desvantagens do Custeio Variávelou Direto 
 
Vantagens Desvantagens 
*Destaca o custo fixo, que independe 
do processo fabril; 
*Não ocorre a prática do rateio, por 
vezes arbitrário; 
* Evita manipulações; 
*Fornece o ponto de equilíbrio. 
*Não é aceito na elaboração dos 
relatórios contábeis, pois fere os 
Princípios Fundamentais de 
Contabilidade; 
* O valor dos estoques não mantém 
relação com o custo total. 
 
 
Com isso, percebe-se que os custeios estão ligados diretamente com cada tipo de 
empresa e com suas finalidades, não existindo um sistema que se adapte de forma 
uniforme e padronizada a todas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
Passo IV – Análise de Investimentos 
Para manter uma empresa operando de forma saudável e crescendo é necessário 
investir em projetos que possibilitem retorno financeiro para a empresa. Por sua vez, 
para se chegar a um investimento rentável é preciso planejar, através das críticas 
presentadas a partir de métodos de análise de investimentos. 
O investimento de capital se apresenta geralmente, como uma parte do processo de 
tomada de decisões empresariais. Conhecer os métodos de análise de investimentos 
permite identificar a rentabilidade dos projetos apresentados, garantindo uma decisão 
acertada e coerente com os objetivos da companhia. 
Os métodos mais comuns de avaliação de projetos de investimento são: 
 Payback; 
 Payback descontado; 
 Valor presente líquido – VPL; 
 Taxa interna de retorno – TIR. 
 
O Payback, analisa o tempo de recuperação do investimento realizado, ou seja, o 
período de tempo necessário para que as entradas de caixa do projeto se igualem ao 
valor a ser investido. Considerando que quanto maior Payback, maior é o tempo 
necessário para recuperar o investimento inicial, e maiores são as incertezas. Sendo 
assim, é natural que as empresas busquem minimizar seus riscos optando por projetos 
com retorno de capital num período de tempo crível. 
Quanto ao Payback Descontado, define-se pelo período de tempo necessário para 
recuperar o investimento, considerando o valor do dinheiro no tempo, avaliando os 
fluxos de caixa descontados. 
Para cálculo do Valor Presente Líquido (VPL), leva-se em consideração o valor do 
dinheiro no tempo. Assim, todas as entradas e saídas de caixa são tratadas no tempo 
presente. O VPL de um investimento é igual ao valor presente do fluxo de caixa líquido 
25 
 
do projeto analisado, descontado pelo custo médio ponderado de capital. Analisando os 
resultados dessa metodologia, se VP for zero significa que aplicar ou não fará diferença. 
Agora se VP for negativo significa que o investidor estará resgatando um valor menor 
que o valor investido, então não se deve aplicar neste investimento. 
A Taxa Interna de Retorno (TIR) é a taxa “i”, em que se iguala as entradas de caixa 
ao valor a ser investido em um projeto, ou, a taxa que iguala o VPL de um projeto a 
zero. Vale ressaltar que a utilização exclusiva da TIR como método de análise pode 
induzir à aprovação de projetos que não remuneram devidamente o capital investido, 
logo, deve ser utilizado como ferramenta de apoio à análise, adquirindo aspecto 
complementar. 
A taxa de juro onde VPL = 0 é denominada taxa interna de retorno ou TIR. Se TIR > 
TMA – investimento deve ser aceito. Se a TIR for igual à TMA, é indiferente investir. 
No entanto, se a TIR for menor que a TMA, o investimento deve ser recusado. 
É importante ressaltar que a análise através desses métodos, tem aplicabilidade que 
depende da informação que se deseja obter sobre determinado investimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
Considerações Finais 
 
A partir deste Desafio Profissional, foi possível analisar a situação econômico-
financeira da empresa Natura Cosméticos S.A., contemplando cada temática abordada 
nas disciplinas que norteiam o período acadêmico atual. 
A busca por soluções por meio de pesquisas referentes aos métodos de custeio e 
técnicas de análise de investimentos estimulou o desenvolvimento de um ponto de vista 
personalizado, na busca por atender ao formato no qual a organização se enquadra. 
Tudo isso contribui para a formação da capacidade crítico-analítica, fundamental 
para incrementar as competências e habilidades do indivíduo, permitindo-o estar 
preparado para os desafios do mundo atual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
Referências 
 
CREPALDI, Silvio Aparecido. Curso Básico de Contabilidade de Custos. 5ª ed. São 
Paulo: Atlas, 2010. 
 
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos, São Paulo, Editora Atlas S.A., 2009. 
CAVALCANTI, Luísa. Perfil Natura. Edição nº 185. Disponível em: 
<http://www.responsabilidadesocial.com/perfil/natura/>. Acesso em: 20 Abr. 2017. 
SILVA, Geisilane; AUXILIADORA, Maria. Análise Econômico-Financeira Natura 
Cosméticos S/A. Belém: Universidade Federal do Pará, 2009. Disponível em: 
<http://peritocontador.com.br/wp-content/uploads/2015/03/Geisilane-Silva-e-Maria-
Auxiliadora-An%C3%A1lise-Econ%C3%B4mico-Financeira.pdf>. Acesso em: 05 Mai. 
2017. 
INÁCIO, Vinícius Fernandes. Desafio profissional de ciências contábeis. Londrina: 
Anhanguera Educacional, p. 1-10, nov. 20016. Disponível em: 
http://cead.aeduvirtual.com.br/. Acesso em: 12. Abr. 2017. 
LUNELLI, Reinaldo Luiz. Análise de Investimentos. Disponível em: 
<http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/analiseinvestimentos.htm>. 
Acesso em: 17 de Mai. 2017. 
Site BM&FBovespa. Disponível em: < http://www.bmfbovespa.com.br>. Acesso em: 
12 Abr. 2017. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
 
 
 
ANEXOS 
 
 
 
 
29 
 
ANEXO I – BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO 
 
DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Ativo - (Reais Mil) 
Conta Descrição 31/12/2016 31/12/2015 
 1 Ativo Total 8.421.579,00 9.394.981,00 
 1.01 Ativo Circulante 4.802.900,00 6.018.706,00 
 1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 1.091.470,00 1.591.843,00 
 1.01.02 Aplicações Financeiras 1.207.459,00 1.191.836,00 
 1.01.02.01 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo 1.207.459,00 1.191.836,00 
 1.01.02.01.01 Títulos para Negociação 
 1.01.02.01.02 Títulos Disponíveis para Venda 
 1.01.02.02 Aplicações Financeiras Avaliadas ao Custo Amortizado 
 1.01.02.02.01 Títulos Mantidos até o Vencimento 
 1.01.03 Contas a Receber 1.051.901,00 909.013,00 
 1.01.03.01 Clientes 
 1.01.03.02 Outras Contas a Receber 
 1.01.04 Estoques 835.922,00 963.675,00 
 1.01.05 Ativos Biológicos 
 1.01.06 Tributos a Recuperar 329.409,00 320.392,00 
 1.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar 
 1.01.07 Despesas Antecipadas 
 1.01.08 Outros Ativos Circulantes 286.739,00 1.041.947,00 
 1.01.08.01 Ativos Não-Correntes a Venda 
 1.01.08.02 Ativos de Operações Descontinuadas 
 1.01.08.03 Outros 286.739,00 1.041.947,00 
 1.01.08.03.01 Instrumentos Financeiros derivativos 0,00 734.497,00 
 1.01.08.03.02 Outros 286.739,00 307.450,00 
 1.02 Ativo Não Circulante 3.618.679,00 3.376.275,00 
 1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 1.099.737,00 807.444,00 
 1.02.01.01 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo 
 1.02.01.01.01 Títulos para Negociação 
 1.02.01.01.02 Títulos Disponíveis para Venda 
 1.02.01.02 Aplicações Financeiras Avaliadas ao Custo Amortizado 
 1.02.01.02.01 Títulos Mantidos até o Vencimento 
 1.02.01.03 Contas a Receber 
 1.02.01.03.01 Clientes 
 1.02.01.03.02 Outras Contas a Receber 
30 
 
 1.02.01.04 Estoques 
 1.02.01.05 Ativos Biológicos1.02.01.06 Tributos Diferidos 492.996,00 212.608,00 
 1.02.01.06.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 492.996,00 212.608,00 
 1.02.01.07 Despesas Antecipadas 
 1.02.01.08 Créditos com Partes Relacionadas 
 1.02.01.08.01 Créditos com Coligadas 
 1.02.01.08.03 Créditos com Controladores 
 1.02.01.08.04 Créditos com Outras Partes Relacionadas 
 1.02.01.09 Outros Ativos Não Circulantes 606.741,00 594.836,00 
 1.02.01.09.01 Ativos Não-Correntes a Venda 
 1.02.01.09.02 Ativos de Operações Descontinuadas 
 1.02.01.09.03 Depósitos Judiciais 303.074,00 287.795,00 
 1.02.01.09.04 Impostos a Recuperar 280.634,00 289.437,00 
 1.02.01.09.05 Outros ativos não circulantes 23.033,00 17.604,00 
 1.02.02 Investimentos 
 1.02.02.01 Participações Societárias 
 1.02.02.01.01 Participações em Coligadas 
 1.02.02.01.04 Outras Participações Societárias 
 1.02.02.02 Propriedades para Investimento 
 1.02.03 Imobilizado 1.734.688,00 1.752.350,00 
 1.02.03.01 Imobilizado em Operação 
 1.02.03.02 Imobilizado Arrendado 
 1.02.03.03 Imobilizado em Andamento 
 1.02.04 Intangível 784.254,00 816.481,00 
 1.02.04.01 Intangíveis 
 1.02.04.01.01 Contrato de Concessão 
 1.02.04.02 Goodwill 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
ANEXO II – BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO 
 
DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Passivo - (Reais Mil) 
 Conta Descrição 31/12/2016 31/12/2015 
 2 Passivo Total 8.421.579,00 9.394.981,00 
 2.01 Passivo Circulante 4.177.899,00 4.572.920,00 
 2.01.01 Obrigações Sociais e Trabalhistas 208.114,00 201.200,00 
 2.01.01.01 Obrigações Sociais 0,98 
 2.01.01.02 Obrigações Trabalhistas 
 2.01.02 Fornecedores 814.939,00 802.887,00 
 2.01.02.01 Fornecedores Nacionais 
 2.01.02.02 Fornecedores Estrangeiros 
 2.01.03 Obrigações Fiscais 1.075.431,00 1.047.961,00 
 2.01.03.01 Obrigações Fiscais Federais 
 2.01.03.01.01 Imposto de Renda e Contribuição Social a Pagar 
 2.01.03.02 Obrigações Fiscais Estaduais 
 2.01.03.03 Obrigações Fiscais Municipais 
 2.01.04 Empréstimos e Financiamentos 1.764.488,00 2.161.383,00 
 2.01.04.01 Empréstimos e Financiamentos 
 2.01.04.01.01 Em Moeda Nacional 
 2.01.04.01.02 Em Moeda Estrangeira 
 2.01.04.02 Debêntures 
 2.01.04.03 Financiamento por Arrendamento Financeiro 
 2.01.05 Outras Obrigações 314.927,00 359.489,00 
 2.01.05.01 Passivos com Partes Relacionadas 
 2.01.05.01.01 Débitos com Coligadas 
 2.01.05.01.03 Débitos com Controladores 
 2.01.05.01.04 Débitos com Outras Partes Relacionadas 
 2.01.05.02 Outros 314.927,00 359.489,00 
 2.01.05.02.01 Dividendos e JCP a Pagar 
 2.01.05.02.02 Dividendo Mínimo Obrigatório a Pagar 79.739,00 0,00 
 2.01.05.02.03 Obrigações por Pagamentos Baseados em Ações 
 2.01.05.02.04 Outros contas a pagar 161.686,00 168.831,00 
 2.01.05.02.05 Provisão para aquisição de participação de não controladores 0,00 190.658,00 
 2.01.05.02.06 Instrumentos financeiros derivativos 73.502,00 0,00 
 2.01.06 Provisões 
 2.01.06.01 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 
 2.01.06.01.01 Provisões Fiscais 
32 
 
 2.01.06.01.02 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas 
 2.01.06.01.03 Provisões para Benefícios a Empregados 
 2.01.06.01.04 Provisões Cíveis 
 2.01.06.02 Outras Provisões 
 2.01.06.02.01 Provisões para Garantias 
 2.01.06.02.02 Provisões para Reestruturação 
 2.01.06.02.03 Provisões para Passivos Ambientais e de Desativação 
 2.01.07 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e Descontinuados 
 2.01.07.01 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda 
 2.01.07.02 Passivos sobre Ativos de Operações Descontinuadas 
 2.02 Passivo Não Circulante 3.247.295,00 3.744.294,00 
 2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 2.625.683,00 3.374.497,00 
 2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 
 2.02.01.01.01 Em Moeda Nacional 
 2.02.01.01.02 Em Moeda Estrangeira 
 2.02.01.02 Debêntures 
 2.02.01.03 Financiamento por Arrendamento Financeiro 
 2.02.02 Outras Obrigações 237.513,00 87.744,00 
 2.02.02.01 Passivos com Partes Relacionadas 
 2.02.02.01.01 Débitos com Coligadas 
 2.02.02.01.03 Débitos com Controladores 
 2.02.02.01.04 Débitos com Outras Partes Relacionadas 
 2.02.02.02 Outros 237.513,00 87.744,00 
 2.02.02.02.01 Obrigações por Pagamentos Baseados em Ações 
 2.02.02.02.02 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital 
 2.02.02.02.03 Obrigações Fiscais 237.513,00 87.744,00 
 2.02.03 Tributos Diferidos 23.775,00 34.073,00 
 2.02.03.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 23.775,00 34.073,00 
 2.02.04 Provisões 360.324,00 247.980,00 
 2.02.04.01 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 93.624,00 77.858,00 
 2.02.04.01.01 Provisões Fiscais 
 2.02.04.01.02 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas 
 2.02.04.01.03 Provisões para Benefícios a Empregados 
 2.02.04.01.04 Provisões Cíveis 
 2.02.04.02 Outras Provisões 266.700,00 170.122,00 
 2.02.04.02.01 Provisões para Garantias 
 2.02.04.02.02 Provisões para Reestruturação 
 2.02.04.02.03 Provisões para Passivos Ambientais e de Desativação 
 2.02.04.02.04 Provisão para aquisição de participação de não controladores 0,00 0,00 
 2.02.04.02.05 Outras Provisões 266.700,00 170.122,00 
33 
 
 2.02.05 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e Descontinuados 
 2.02.05.01 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda 
 2.02.05.02 Passivos sobre Ativos de Operações Descontinuadas 
 2.02.06 Lucros e Receitas a Apropriar 
 2.02.06.01 Lucros a Apropriar 
 2.02.06.02 Receitas a Apropriar 
 2.02.06.03 Subvenções de Investimento a Apropriar 
 2.03 Patrimônio Líquido Consolidado 996.385,00 1.077.767,00 
 2.03.01 Capital Social Realizado 427.073,00 427.073,00 
 2.03.02 Reservas de Capital 105.637,00 96.855,00 
 2.03.02.01 Ágio na Emissão de Ações 77.923,00 78.231,00 
 2.03.02.02 Reserva Especial de Ágio na Incorporação 
 2.03.02.03 Alienação de Bônus de Subscrição 
 2.03.02.04 Opções Outorgadas 
 2.03.02.05 Ações em Tesouraria -37.149,00 -37.851,00 
 2.03.02.06 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital 
 2.03.02.07 Reserva de incentivo fiscal subvenção para investimentos 17.378,00 17.378,00 
 2.03.02.08 Capital adicional integralizado 47.485,00 39.097,00 
 2.03.03 Reservas de Reavaliação 
 2.03.04 Reservas de Lucros 604.419,00 467.446,00 
 2.03.04.01 Reserva Legal 18.650,00 18.650,00 
 2.03.04.02 Reserva Estatutária 
 2.03.04.03 Reserva para Contingências 
 2.03.04.04 Reserva de Lucros a Realizar 
 2.03.04.05 Reserva de Retenção de Lucros 648.165,00 470.146,00 
 2.03.04.06 Reserva Especial para Dividendos Não Distribuídos 
 2.03.04.07 Reserva de Incentivos Fiscais 
 2.03.04.08 Dividendo Adicional Proposto 29.670,00 123.133,00 
 2.03.04.09 Ações em Tesouraria 
 2.03.04.10 Reserva para aquisição de participação de não controladores 0,00 -79.324,00 
 2.03.04.11 Ágio / deságio em transações de capital -92.066,00 -65.159,00 
 2.03.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 
 2.03.06 Ajustes de Avaliação Patrimonial -140.744,00 36.812,00 
 2.03.07Ajustes Acumulados de Conversão 
 2.03.08 Outros Resultados Abrangentes 
 2.03.09 Participação dos Acionistas Não Controladores 0,00 49.581,00 
 
 
34 
 
ANEXO III – DEMOSTRAÇÃO DE RESULTADOS 
DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado - (Reais Mil) 
 Conta Descrição 
01/01/2016 01/01/2015 
 à à 
 31/12/2016 31/12/2015 
 3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 7.912.664 7.899.002 
 3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -2.446.959 -2.415.990 
 3.03 Resultado Bruto 5.465.705 5.483.012 
 3.04 Despesas/Receitas Operacionais -4.382.837 -4.226.243 
 3.04.01 Despesas com Vendas -3.110.169 -3.020.500 
 3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -1.327.093 -1.271.533 
 3.04.02.01 Despesas Gerais e Administrativas -1.327.093 -1.271.533 
 3.04.02.02 Remuneração dos administradores 
 3.04.02.03 Participação dos colab. e adm. no lucro 
 3.04.03 Perdas pela Não Recuperabilidade de Ativos 
 3.04.04 Outras Receitas Operacionais 54.425 65.790 
 3.04.05 Outras Despesas Operacionais 
 3.04.06 Resultado de Equivalência Patrimonial 
 3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 1.082.868 1.256.769 
 3.06 Resultado Financeiro -656.009 -381.399 
 3.06.01 Receitas Financeiras 1.073.288 1.927.228 
 3.06.02 Despesas Financeiras -1.729.297 -2.308.627 
 3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 426.859 875.370 
 3.08 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro -118.621 -352.638 
 3.08.01 Corrente 
 3.08.02 Diferido 
 3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas 308.238,00 522.732,00 
 3.10 Resultado Líquido de Operações Descontinuadas 
 3.10.01 Lucro/Prejuízo Líquido das Operações Descontinuadas 
 3.10.02 Ganhos/Perdas Líquidas sobre Ativos de Operações Descontinuadas 
 3.11 Lucro/Prejuízo Consolidado do Período 308.238,00 522.732,00 
 3.11.01 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora 296.699,00 513.513,00 
 3.11.02 Atribuído a Sócios Não Controladores 11.539,00 9.219,00 
 3.99 Lucro por Ação - (Reais / Ação) 
 3.99.01 Lucro Básico por Ação 
 3.99.01.01 ON 0,68950 1,19340 
 3.99.02 Lucro Diluído por Ação 
 3.99.02.01 ON 0,68750 1,19280 
 
35 
 
ANEXO IV – DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA 
 
DFs Consolidadas / Demonstração do Fluxo de Caixa - (Reais Mil) - Método Indireto 
 Conta Descrição 
01/01/2016 01/01/2015 
 à à 
 31/12/2016 31/12/2015 
 6.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais 778.634 1.578.025 
 6.01.01 Caixa Gerado nas Operações 1.244.947 1.670.417 
 6.01.01.01 Lucro líquido do exercício 308.238 522.732 
 6.01.01.02 Depreciações e amortizações 260.771 239.197 
 6.01.01.03 Provisão decorrente dos contratos de operações com derivativos "swap" e "forward" 681.949 -737.956 
 6.01.01.04 Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas 16.964 15.020 
 6.01.01.05 Atualização monetária de depósitos judiciais -16.799 -21.194 
 6.01.01.06 Imposto de renda e contribuição social 118.621 352.638 
 6.01.01.07 Resultado na venda e baixa de ativo imobilizado e intangível -3.418 -18.538 
 6.01.01.08 Juros e variação cambial sobre empréstimos e financiamentos e outros passivos -172.312 1.199.217 
 6.01.01.09 Despesas com planos de outorga de opções de compra de ações 8.782 -2.572 
 6.01.01.10 Provisão para deságio na alienação de créditos de ICMS 
 6.01.01.11 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 19.259 6.416 
 6.01.01.12 Provisão para perdas nos estoques 31.378 14.269 
 6.01.01.13 Reconhecimento de créditos tributários extemporâneo 
 6.01.01.14 Variação cambial sobre outros ativos e passivos -59.892 -14.096 
 6.01.01.15 Provisão com plano de assistência médica e créditos de carbono 4.558 6.846 
 6.01.01.16 Lucro líquido do exercício atribuído a não controladores -11.539 -9.219 
 6.01.01.17 Provisão para perdas com imobilizado 316 6.323 
 6.01.01.18 Provisão para aquisição de participação de não controladores 58.071 111.334 
 6.01.01.19 Outros ajustes 
 6.01.02 Variações nos Ativos e Passivos -145.774 -85.839 
 6.01.02.01 (aumento)/redução - AC/Contas a receber -180.846 -67.942 
 6.01.02.02 (aumento)/redução - AC/Estoques 96.375 -87.967 
 6.01.02.03 (aumento)/redução - AC/Impostos a recuperar -214 -186.794 
 6.01.02.04 (aumento)/redução - AC/Outros ativos 15.285 -13.082 
 6.01.02.05 (aumento)/redução - NC/Impostos a recuperar 
 6.01.02.06 (aumento)/redução - NC/Outros ativos 
 6.01.02.07 aumento/(redução) - PC/ Fornecedores 12.052 207.918 
 6.01.02.08 aumento/(redução) - PC/ Salários, PLR e encargos 6.914 -9.315 
 6.01.02.09 aumento/(redução) - PC/ Obrigações tributárias -100.896 -5.064 
36 
 
 6.01.02.10 aumento/(redução) - PC/ Participação de acionistas não controladores 0 89.332 
 6.01.02.11 aumento/(redução) - NC/ Outros passivos 5.556 -12.925 
 6.01.02.12 aumento/(redução) - NC/ Obrigações tributárias 
 6.01.02.13 aumento/(redução) - NC/ rovisão para riscos trib., civ. trab. 
 6.01.03 Outros -320.539 -6.553 
 6.01.03.01 Pagamentos de imposto de renda e contribuição social -131.173 -70.251 
 6.01.03.02 Pagamentos de recursos por liquidação de operações com derivativos 123.704 323.872 
 6.01.03.03 Pagamento de juros sobre empréstimos e financiamentos -309.466 -256.897 
 6.01.03.04 Depósitos judiciais 7.702 -3.277 
 6.01.03.05 Pagamentos relacionados a processos tributários, cíveis e trabalhistas -11.306 0 
 6.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento -278.076 -964.977 
 6.02.01 Adições de imobilizado e intangível -305.815 -382.894 
 6.02.02 Recebimento pela venda de ativo imobilizado e intangível 43.362 77.940 
 6.02.04 Aplicação em títulos e valores mobiliários -6.030.398 -5.868.563 
 6.02.05 Resgate de títulos e valores mobiliários 6.014.775 5.208.540 
 6.02.06 Caixa adquirido na combinação de negócios 
 6.03 Caixa Líquido Atividades de Financiamento -976.309 -202.289 
 6.03.01 Amortização de empréstimos e financiamentos - principal -1.869.562 -1.709.474 
 6.03.02 Captações de empréstimos e financiamentos 1.265.114 2.258.925 
 6.03.03 Pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio -123.133 -685.599 
 6.03.04 Aumento de capital por subscrição 
 6.03.05 Aquisição de ações para manutenção em tesouraria para atendimento de exercício de opções 
 6.03.06 Venda de ações em tesouraria pelo exercício de opções de opções de compra de opções 
 6.03.07 Aquisição adicional de açoes da Emeis -248.728 -66.141 
 6.04 Variação Cambial s/ Caixa e Equivalentes -24.622 16.910 
 6.05 Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes -500.373 427.669 
 6.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 1.591.843 1.164.174 
 6.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 1.091.470 1.591.843 
 
 
 
 
 
 
37 
 
ANEXO V – ANÁLISE HORIZONTAL (AH) E VERTICAL (AV) DA DRE 
 
DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado - (Reais Mil) 
 Conta Descrição 
01/01/2016 01/01/2015 
 à Análise AV % à 
Análise 
AV % 
Análise 
AH % 
 31/12/2016 31/12/2015 
 3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 7.912.664 100,0% 7.899.002 100,0% 0,17% 
 3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -2.446.959 -30,9% -2.415.990 -30,6% 1,28% 
 3.03 Resultado Bruto 5.465.705 69,1% 5.483.012 69,4% -0,32% 
 3.04 Despesas/Receitas Operacionais -4.382.837 -55,4% -4.226.243 -53,5% 3,71% 
 3.04.01 Despesas com Vendas -3.110.169 -39,3% -3.020.500 -38,2% 2,97% 
 3.04.02 Despesas Geraise Administrativas -1.327.093 -16,8% -1.271.533 -16,1% 4,37% 
 3.04.02.01
 Despesas Gerais e Administrativas -1.327.093 -16,8% -1.271.533 -16,1% 4,37% 
 3.04.02.02
 Remuneração dos administradores 
 3.04.02.03
 Participação dos colab. e adm. no lucro 
 3.04.03 Perdas pela Não Recuperabilidade de Ativos 
 3.04.04 Outras Receitas Operacionais 54.425 0,7% 65.790 0,8% -17,27% 
 3.04.05 Outras Despesas Operacionais 
 3.04.06 Resultado de Equivalência Patrimonial 
 3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 1.082.868 13,7% 1.256.769 15,9% 
-
13,84% 
 3.06 Resultado Financeiro -656.009 -8,3% -381.399 -4,8% 72,00% 
 3.06.01 Receitas Financeiras 1.073.288 13,6% 1.927.228 24,4% -44,31% 
 3.06.02 Despesas Financeiras -1.729.297 -21,9% -2.308.627 -29,2% -25,09% 
 3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 426.859 5,4% 875.370 11,1% 
-
51,24% 
 3.08 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro -118.621 -1,5% -352.638 -4,5% -66,36% 
 3.08.01 Corrente 
 3.08.02 Diferido 
 3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas 308.238,00 3,9% 522.732,00 6,6% -41,03% 
 3.10 Resultado Líquido de Operações Descontinuadas 
 3.10.01 Lucro/Prejuízo Líquido das Operações Descontinuadas 
 3.10.02 Ganhos/Perdas Líquidas sobre Ativos de Operações Descontinuadas 
 3.11 Lucro/Prejuízo Consolidado do Período 308.238,00 3,9% 522.732,00 6,6% 
-
41,03% 
 3.11.01 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora 296.699,00 3,7% 513.513,00 6,5% -42,22% 
 3.11.02 Atribuído a Sócios Não Controladores 11.539,00 0,1% 9.219,00 0,1% 25,17% 
38 
 
 3.99 Lucro por Ação - (Reais / Ação) 
 3.99.01 Lucro Básico por Ação 
 3.99.01.01
 ON 0,69 0,0% 1,19 0,0% -42,22% 
 3.99.02 Lucro Diluído por Ação 
 3.99.02.01
 ON 0,69 0,0% 1,19 0,0% -42,36%

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