Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 DESAFIO PROFISSIONAL ENFERMAGEM 10º SÉRIE DISCIPLINAS NORTEADORAS: COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS II O Desafio Profissional é um procedimento metodológico de ensino-aprendizagem que tem por objetivos: Favorecer a aprendizagem. Estimular a corresponsabilidade do aluno pelo aprendizado eficiente e eficaz. Promover o estudo dirigido a distância. Desenvolver os estudos independentes, sistemáticos e o autoaprendizado. Oferecer diferentes ambientes de aprendizagem. Auxiliar no desenvolvimento das competências requeridas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação. Promover a aplicação da teoria e conceitos para a solução de problemas práticos relativos à profissão. Direcionar o estudante para a busca do raciocínio crítico e a emancipação intelectual. Para atingir estes objetivos, você deverá seguir as instruções na elaboração do Desafio Profissional ao longo do semestre, sob a orientação do Tutor a Distância, considerando as disciplinas norteadoras. A sua participação nesta proposta é essencial para o desenvolvimento de competências e habilidades requeridas na sua atuação profissional. 2 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES Ao concluir as etapas propostas neste desafio, você terá desenvolvido as competências e habilidades que constam nas Diretrizes Curriculares Nacionais descritas a seguir: Atuar profissionalmente, compreendendo a natureza humana em suas dimensões, em suas expressões e fases evolutivas; Incorporar a ciência/arte do cuidar como instrumento de interpretação profissional; Estabelecer novas relações com o contexto social, reconhecendo a estrutura e as formas de organização social, suas transformações e expressões; Reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e atuar de forma a garantir a integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema; Atuar nos programas de assistência integral à saúde da criança, do adolescente, da mulher, do adulto e do idoso; Ser capaz de diagnosticar e solucionar problemas de saúde, de comunicar-se, de tomar decisões, de intervir no processo de trabalho, de trabalhar em equipe e de enfrentar situações em constante mudança; Reconhecer-se como coordenador do trabalho da equipe de enfermagem; 3 Intervir no processo de saúde-doença, responsabilizando-se pela qualidade da assistência/cuidado de enfermagem em seus diferentes níveis de atenção à saúde, com ações de promoção, prevenção, proteção e reabilitação à saúde, na perspectiva da integralidade da assistência; Respeitar os princípios éticos, legais e humanísticos da profissão; Utilizar os instrumentos que garantam a qualidade do cuidado de enfermagem e da assistência à saúde; OBJETIVO DO DESAFIO Estimular o raciocínio crítico no aluno frente a diversas situações que irão se deparar no decorrer da sua vida profissional, para que ele atue no planejamento, na gerência e no controle dos processos de trabalho que compõem a equipe de enfermagem, buscando desenvolver habilidades. liderança, humanização e técnicas, com a maximização dos recursos, conhecimentos, embasamento cientifico e buscar soluções integradas que tragam qualidade, resultados satisfatórios para todos e assistência integrada de enfermagem. PRODUÇÃO ACADÊMICA Produção de um relatório com mapeamento conforme a solicitação dos passos, e que aponte, com base na literatura, ações para a resolução dos casos apresentados pela gerente de enfermagem, procurando intervir como enfermeiro na busca de soluções. DESAFIO PROFISSIONAL 4 O enfermeiro Samuel recebeu o plantão do Centro cirúrgico com várias cirurgias eletivas para acontecer no seu plantão. Tudo ocorria conforme planejado, porém às 00h07min no horário de descanso surge uma cirurgia de emergência: B.M.S. 31 anos, choque mecânico devido a um acidente automobilístico, o qual testemunhas relataram que a mesma dormiu ao volante. Foi para o Centro Cirúrgico para drenar um hematoma subdural. Após o procedimento, seguiu para o Centro de Terapia Intensiva com um quadro de Trauma Crânio Encefálico grave. Dez dias após internação foi constatado a Morte Cerebral de B.M.S. a família foi comunicada e questionada sobre a doação de órgãos, após explicações, orientações à família autorizou a doação de órgãos da paciente. A Lei 5.479, divulgada no Brasil em 1968, normatizava a extração de órgãos e tecidos no pós-morte. Essa lei foi alterada em 1997 pela Política Nacional de Doação e Transplante de Órgãos e Tecidos (CICOLO; ROZA; SCHIRMER, 2010). Os transplantes de órgãos representam uma possibilidade real de postergar a morte e possibilitar melhores condições de vida para uma importante parcela da sociedade (OGUISSO, 2010). Para que a doação de órgãos aconteça deve ser comprovada por meio de exames e de avaliação neurológica, diagnosticando morte encefálica. O neurologista não poderá fazer parte da equipe de transplante. O transplante só poderá ser autorizado após sua confirmação (OGUISSO, 2010). Para construir o seu Desafio Profissional será necessário seguir os seguintes passos. Passo 01 Neste passo você deve relatar qual o papel do enfermeiro na doação de órgãos. Qual a sistematização da assistência de enfermagem pode relatar sobre esse assunto. Se coloque no lugar do enfermeiro do CTI que é responsável pelo leito dessa paciente que foi diagnostica com MC (morte cefálica), desenvolva uma SAE para ela, seguindo todos os passos, crie dados, anamnese, se baseando apenas no relato citado. 5 Passo 02 A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que a saúde é direito fundamental de todo ser humano, sem que haja distinção de: • Raça. • Religião. • Credo político. • Condição socioeconômica. O Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) estabelece os direitos da categoria através do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. Esse Código Deontológico contempla um capítulo intitulado “Dos Direitos”, além de direitos, deveres, responsabilidades e proibições em cada capítulo ou seção. O Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem contém as bases legais, éticas e morais que amparam o exercício da profissão. Conhecer profundamente o código de ética é essencial para se garantir a segurança necessária à prática laboral. Como enfermeiro das unidades de saúde, como preceder com a família quando na sua unidade possui uma morte constatada por Morte cefálica, sobre a doação de órgãos? Se baseie no Código de Ética dos profissionais de enfermagem, na lei Nº 9.434, DE 4 DE FEVEREIRO DE 1997 que dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento e dá outras providências. Faça um estudo de caso fictício, mas relate sobre o que fazer sobre esse assunto como enfermeiro. Passo 03 O exercício da enfermagem esteve sempre vinculado a uma visão conservadora e metafisica do mundo, onde os papéis sociais acham-se previamente definidos, de modo que a profissão tem se destinado ao ser feminino, por ser um trabalho pouco valorizado socialmente e que exige de quem o exerce forte convicção 6 religiosa, respeito à hierarquia e disposição para servir, para obedecer e para devotar-se. O ensino da ética tem caminhado passo a passo com o ensino da enfermagem,de modo que estudar o exercício da enfermagem no Brasil nos conduz a estudar a ética que orientou essa prática. A ética faz parte do currículo do Curso de Enfermagem desde o ano de 1923, ou seja, desde a criação da primeira escola de enfermagem no Brasil. Sua inclusão no currículo deu-se através do Decreto número 16.300/23, da Escola de Enfermagem do Departamento de Saúde Pública, com o nome de Bases Históricas, Éticas e Sociais da Arte da Enfermagem. No ano de 1949, através do Decreto número 27.426/49, que regulamentava o ensino da enfermagem nacional, a mesma ganhou o nome de Ética e História da Enfermagem, tornando-se disciplina obrigatória do curso. Em 1972, a Resolução número 4 do Conselho Federal de Educação, manteve-a como disciplina obrigatória, passando a chamar-se Exercício da Enfermagem, abrangendo a deontologia e a legislação profissional. Caso: verificou-se que uma das técnicas de enfermagem da sua equipe, relata que a postura corporal e o comportamento das pessoas podem evidenciar a existência de situações de conflito entre os integrantes da equipe. Essas situações nem sempre são explícitas e ficam velados, na maioria das vezes, pelo tom de voz, comportamentos de indiferença e agressividade entre as pessoas. Isso pode deixar o ambiente organizacional com um clima pesado, o que causa estresse, dificulta as relações interpessoais e interfere, significativamente, no trabalho realizado. Tentando gerenciar conflitos você chama sua técnica de enfermagem e a indaga sobre o que está acontecendo à mesma responde: “Um funcionário não vem, não chega e não avisa, gerando conflito porque a escala vai ter que ser redividida mais tarde, prejudicando a equipe toda”. Sabendo de qual funcionário ela relata, pois o mesmo está de atestado por problemas pessoais, você reúne sua equipe e começa a gerenciar os problemas existentes e que estão prejudicando a assistência da equipe. Resolve o problema trazendo solução para que todos fiquem satisfeitos e voltem a prestar assistência de forma unida e de qualidade. 7 Passo 04 Atualmente a esquizofrenia tem sido considerada um problema de saúde pública uma vez que, 95% das pessoas diagnosticadas permanecem com o transtorno, que é de caráter psicótico, durante toda a vida. Estudo de caso: Paciente do sexo feminino, 44 anos de idade, que se encontrava internada há 20 dias em um hospital de pequeno porte o qual tem leitos credenciados para atendimento de pacientes psiquiátricos. Foi encaminhada ao serviço pelo médico do CAPS I – Centro de Atenção Psicossocial – para tratamento psiquiátrico com diagnóstico de depressão e posteriormente feito o diagnóstico de esquizofrenia paranoide. A mesma relata que precisou ser internada por motivo de ansiedade, tristeza profunda, crises de choro, medo e que apresentava alucinações auditivas, vozes de comando, que conversavam entre si, e que apenas uma dessas vozes interagia com a paciente mandando-a cometer suicídio e também porque apresentava alucinações visuais, “vultos escuros”, que a perseguia. Conta que sua primeira internação psiquiátrica ocorreu em janeiro de 2008 e após passou por várias internações. Refere que foi casada por 14 anos e que seu ex- marido era agressivo e fazia uso frequente de bebida alcoólica. Seus pais separaram-se quando era muito jovem. Sua mãe faleceu há 22 anos e seu pai há dois anos, quando seu quadro depressivo agravou-se. Perdeu seu irmão por uso abusivo de álcool e uma de suas irmãs que tinha bastante afinidade também faleceu. Seu pai também apresentava alucinações auditivas, o irmão também apresentou quadro depressivo. Seu filho fazia uso de bebidas alcoólicas. Paciente nega o uso de substâncias psicoativas, relata não possuir hábitos de lazer, dificuldades para dormir e inapetência. Ao exame: Consciente, referindo alucinações visuais e auditivas, orientada, memória preservada, pensamento lógico, ansiosa, depressiva, delírio de perseguição e ideação suicida, juízo crítico prejudicado. Sinais vitais dentro dos parâmetros normais. Pele 8 com textura seca e descamação da região plantar, sujidade nas unhas dos pés e couro cabeludo com higiene insatisfatória, discreto edema em ambos os pés, com discretas lesões entre os dedos. A partir das informações obtidas da paciente, entrevista, exame físico, realize levantamento de problemas, os diagnósticos de enfermagem com base no NANDA e elabore o plano de cuidados e as intervenções de enfermagem frente ao paciente e familiares. Passo 05 É imprescindível que o profissional de enfermagem se aproprie dos avanços tecnológicos, bem como permaneça em constante aperfeiçoamento em relação a essas novas tecnologias. Leia a Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986 artigo 11º e discorra sua importância para a lei do exercício profissional. ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA Para te auxiliar na elaboração deste Desafio Profissional, faça a leitura dos materiais além das referências bibliográficas citadas nas disciplinas norteadoras: 1- Classificações de diagnóstico e intervenção de enfermagem: NANDA- NIC Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ape/v22nspe/03.pdf> Acesso em: 6 abr.2017. 2- CONFLITOS E DILEMAS ÉTICOS: VIVÊNCIAS DE ENFERMEIRAS NO CENTRO CIRÚRGICO. Disponível em:>https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/4891/000506008.pdf ?sequence> Acesso em: 6 abr.2017. 3- Etapas da doação de órgãos no Brasil Leia o artigo disponível em:<http://www.brasil.gov.br/saude/2016/06/entenda-as- etapas-do-processo-de-doacao-de-orgaos> Acesso em: 6 abr.2017. 9 4- Identificação dos critérios de avaliação de resultados do serviço de enfermagem nos programas de acreditação hospitalar. Leia o artigo: Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010411692006000400 011&lang=pt> Acesso em: 6 abr.2017. 5- Lei nº7.498 do exercício profissional. Disponível em:<http://www.cofen.gov.br/wpcontent/uploads/2012/03/resolucao_311_anexo.pd f> Acesso em: 6 abr.2017. 6- Olhares dos enfermeiros acerca de seu processo de trabalho na prescrição medicamentosa na Estratégia Saúde da Família. Leia o artigo disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S003471672007000200002 &lang=p> Acesso em: 6 abr.2017. 7- Uma abordagem da atuação histórica da enfermagem em face das políticas de saúde. Leia o artigo disponível em:<http://www.reme.org.br/artigo/detalhes/439 Acesso em: 6 abr.2017. POSTAGEM DO DESAFIO PROFISSIONAL Postar no Ambiente Virtual a versão final do Desafio Profissional em arquivo único no formato .doc / .docx, (Word), para a avaliação e do tutor a distância. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Desafio Profissional: Nota – 0 a 4 pontos. Observância a padronização e às orientações para a construção do projeto. PADRONIZAÇÃO A atividade deve ser estruturada de acordo com a seguinte padronização: 1. Em páginas de formato A4; 2. com margens esquerda e superior de 3cm, direita e inferior de 2cm; 3. fonte Times New Roman ou Arial tamanho 12, cor preta; 4. espaçamento de 1,5 entre linhas; 10 5. se houver citações com mais de três linhas, devem ser em fonte tamanho 10, com um recuo de 4cm da margem esquerda e espaçamento simples entre linhas; 6. com capa, contendo: 6.1. nome de sua Unidade de Ensino, Curso e Disciplinas; 6.2. nome completo e RA do (a) aluno (a); 6.3. título da atividade; 6.4. nome do Tutor (a) a Distância (EAD); 6.5. cidade e data da entrega, apresentação ou publicação. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDRADE, Cândido Teobaldo de Souza.Dicionário profissional de relações públicas e comunicação e glossário de termos anglo-americanos. Edição revisada e ampliada. 1. Reimpressão. São Paulo: Summus, 2004. ANDRÉ, Adriana Maria. Gestão Estratégica de Clínicas e Hospitais. São Paulo: Atheneu, 2010. FULGENCIO, Paulo Cesar. Glossário Vade Mecum: administração pública, ciências contábeis, direito, economia, meio ambiente – 14 mil termos e definições. Rio de Janeiro: Mauad X, 2007. OGUISSO, Taka. O Exercício da Enfermagem: Uma Abordagem Ético-Legal. 3ª ed., atualizada e ampliada, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. OGUISSO, Taka. Trajetória histórica e legal da enfermagem. Barueri, SP: Manole, 2005. OGUISSO, Taka; FREITAS, Genival Fernandes de. Enfermeiros prescrevendo medicamentos: possibilidades e perspectivas. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, vol. 60, n. 02, mar./abr. 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034- 71672007000200003.> Acesso em: 06 abr. 2017. NETO, Francisco Rosemiro Guimarães Ximenes et al. Olhares dos enfermeiros acerca de seu processo de trabalho na prescrição medicamentosa na 11 Estratégia Saúde da Família. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, vol. 60, n. 02, mar./ abr. 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034- 71672007000200002&lang=pt> . Acesso em: 06 abr. 2017. PERSEGONA, Karin Rosa et al. O conhecimento político na atuação do enfermeiro. Escola Anna Nery, Rio de Janeiro, vol. 13, n. 03, jul./set. 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414- 81452009000300027&lang=pt.> Acesso em: 6 abr. 2017. TRENTINI, Mercedes; PAIM, Lygia Paim; VÁSQUEZ, Marta Lucía. A responsabilidade social da enfermagem frente à política da humanização em saúde. Colombia Médica, Colombia, vol. 42, n. 02, abr./jun. 2011. Disponível em: <http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1657- 95342011000500012&lang=pt.> Acesso em: 6 abr.20147. VIANNA, Lucila Amaral Carneiro. Desafios e perspectivas para a Enfermagem na próxima década. Acta Paulista de Enfermagem, São Paulo, vol. 24, n. 05, 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103- 21002011000500001&lang=pt> . Acesso em: 9 fev. 2015. WALDOW, Vera Regina. Cuidar: expressão humanizadora da enfermagem. 5ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010. COMO CITAR ESTE DESAFIO PROFISSIONAL Claro, Thayane, S; Desafio Profissional de enfermagem: Competências Profissionais II. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2017. 11 p. Disponível em: <www.anhanguera.edu.br>. Acesso em: 1 abr. 2017.
Compartilhar