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Semana Aula 3 PARA O PORTAL.pdf
Semana Aula: 3 
Controle concentrado: Ação Declaratória de Constitucionalidade e Arguição de 
Descumprimento de Preceito Fundamental 
 
Tema 
Controle concentrado: Ação Declaratória de Constitucionalidade e Arguição de 
Descumprimento de Preceito Fundamental 
 
Objetivos 
- Compreender o funcionamento da ADC no sistema de controle concentrado de 
constitucionalidade brasileiro. 
 - Relacionar ADC e ADI como ações de natureza dúplice. 
- Compreender os objetivos da regulamentação do art. 102, par. 1o, CF pela lei 9.882/99 
(ADPF). 
- Diferenciar as espécies de ADPF criadas pelo legislador. 
- Analisar a jurisprudência do STF sobre ADPF. 
 
Estrutura de Conteúdo 
1. Ação Declaratória de Constitucionalidade 
2. Legitimidade ativa e Legitimidade passiva 
3. Objeto 
3.1 A controvérsia relevante 
4. Parâmetro 
5. Competência 
6. Efeitos 
6.1 Natureza dúplice ou ambivalente 
7. Medida cautelar em ADC 
8. Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 
8.1 Espécies de ADPF 
8.2 Legitimidade ativa e Legitimidade passiva 
8.3 Objeto 
8.4 Parâmetro 
8.5 O conceito de “preceito fundamental” 
8.6 Competência 
9. Efeitos e Medida cautelar em ADPF 
10. Fungibilidade entre ADI e ADPF 
 
Procedimentos de Ensino 
Sugere-se que seja seguido o embasamento teórico encontrado em LENZA, Pedro. 
Direito constitucional esquematizado. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 267 até p. 
270. Este Plano de Aula ao conter um planejamento se submete ao princípio da 
flexibilidade. Portanto, precisa ser ajustado e adaptado a imprevistos, caso ocorram. O 
Aluno deve ser incentivado no início de cada Aula a ler a Constituição Federal, bem 
como a Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Para este desiderato pode ser 
indicado o acesso pela internet à "Constituição e o Supremo" disponível em 
http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/constituicao.asp. 
 
Recursos 
Quadro e pincel; 
Retroprojetor; 
Data show; 
Leitura de textos; 
Constituição Federal; 
Jurisprudência. 
 
Aplicação: articulação teoria e prática 
Questão discursiva 1: 
(OAB – XIX Exame Unificado) Durante a tramitação de determinado projeto de lei de 
iniciativa do Poder Executivo, importantes juristas questionaram a constitucionalidade 
de diversos dispositivos nele inseridos. Apesar dessa controvérsia doutrinária, o projeto 
encaminhado ao Congresso Nacional foi aprovado, seguindo-se a sanção, a 
promulgação e a publicação. Sabendo que a lei seria alvo de ataques perante o Poder 
Judiciário em sede de controle difuso de constitucionalidade, o Presidente da República 
resolveu ajuizar, logo no primeiro dia de vigência, uma Ação Declaratória de 
Constitucionalidade. Diante da narrativa acima, responda aos itens a seguir. 
 
a) É cabível a propositura da Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) nesse 
caso? 
 
b) Em sede de Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC), é cabível a propositura 
de medida cautelar perante o Supremo Tribunal Federal? Quais seriam os efeitos da 
decisão do STF no âmbito dessa medida cautelar? 
 
Questão discursiva 2: 
O Governador de um Estado-membro da Federação vem externando sua indignação à 
mídia, em relação ao conteúdo da Lei Estadual nº 1234/15. Este diploma normativo, que 
está em vigor e resultou de projeto de lei de iniciativa de determinado deputado 
estadual, criou uma Secretaria de Estado especializada no combate à desigualdade 
racial. Diante de tal quadro, o Governador resolveu ajuizar, perante o Supremo Tribunal 
Federal, uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 
impugnando a Lei Estadual nº 1234/15. Com base no fragmento acima, responda, 
justificadamente, aos itens a seguir. a) A Lei Estadual nº 1234/15 apresenta algum vício 
de inconstitucionalidade? 
b) É cabível a medida judicial proposta pelo Governador? 
 
 
Questão objetiva: 
(TRT 20 região 2016 – Analista Judiciário – Administrativa) Considere: 
I. Governador do Estado de Sergipe. 
II. Confederação Sidical “XXX”. 
III. Procurador-Geral da República. 
IV. Mesa da Câmara dos Deputados. 
V. Prefeito da cidade de Lagarto. 
 
De acordo com a Constituição Federal de 1988, possuem legitimidade ativa para propor 
ação declaratória de constitucionalidade, dentre outros, os indicados APENAS em: 
a) I, II e III. 
b) I, II, III e IV. 
c) I, III, IV e V. 
d) III, IV e V. 
e) I, III e IV 
 
Semana Aula 7 PARA O PORTAL.pdf
Semana Aula: 7 
O neoconstitucionalismo 
 
Tema 
O neoconstitucionalismo 
 
Objetivos 
- Familiarizar o aluno com o neoconstitucionalismo 
- Diferenciar o neoconstitucionalismo das demais escolas do pensamento jurídico 
- Destacar o papel dos princípios na moderna concepção do Direito 
- Compreender o papel destacado dos tribunais, especialmente do STF, na nova 
interpretação constitucional. 
 
Estrutura de Conteúdo 
1. Superação das escolas clássicas do direito (jusnaturalismo e juspositivismo). 
2. Inexequibilidade da pretensão de completude do paradigma positivista. 
3. Pontos marcantes do neoconstitucionalismo. 
4. O pós-positivismo como marco filosófico do neoconstitucionalismo. 
5. A nova leitura da Constituição com forte teor axiológico. 
6. Ativismo judicial e judicialização da política 
 
Procedimentos de Ensino 
O conteúdo da aula está abordado no capítulo I da obra Direito Constitucional 
Esquematizado, de Pedro Lenza. O docente deverá destacar a necessidade de 
reavaliação das escolas clássicas dos Direito (jusnaturalismo e positivismo). A primeira 
em razão da dificuldade de se identificar o conteúdo de um direito não-positivado 
universal que condicione a validade das normas criadas pelo homem em sociedade. A 
segunda em virtude da impossibilidade de cumprir com a promessa de encontrar na lei 
uma única resposta segura para todos os conflitos sociais mediados pelo Direito. A 
elaboração de constituições centradas no respeito à dignidade humana e no 
reconhecimento do valor normativo de princípios de forte conteúdo axiológico mas de 
baixa densidade normativa impõe a necessidade de readequação da teoria do direito, que 
antes gravitava em torno dos códigos civis (recheados de regras) para uma teoria que 
tenha em seu núcleo as constituições e os respectivos princípios nelas inseridos. O 
discente deverá compreender a transformação que o deslocamento do Direito 
Constitucional para o centro do ordenamento jurídico provocou no Brasil. O 
reconhecimento da força normativa das normas constitucionais, notadamente dos 
princípios, de um lado reforça a importância do intérprete na sua aplicação, o que ajuda 
a explicar o destaque que o STF possui hoje e as profundas discussões em torno do 
ativismo judicial e da judicialização da política. De outro lado, é preciso analisar como 
se opera a transformação dos demais ramos do ordenamento, a partir de uma releitura 
constitucional (filtragem constitucional) que poderá ser ilustrada pelos exemplos citados 
ou por outros que o docente julgar interessante debater em sala de aula. 
 
Recursos 
Quadro e pincel; 
Retroprojetor; 
Data show; 
Leitura de textos; 
Constituição Federal; 
Jurisprudência. 
 
Aplicação: articulação teoria e prática 
Questão discursiva: 
Definindo o conceito de neoconstitucionalismo, Luís Roberto Barroso
assim se 
manifestou: 
 
A dogmática jurídica brasileira sofreu, nos últimos anos, o impacto de um conjunto 
novo e denso de ideias, identificadas sob o rótulo genérico de pós-positivismo ou 
principialismo. Trata-se de um esforço de superação do legalismo estrito, característico 
do positivismo normativista, sem recorrer às categorias metafísicas do jusnaturalismo. 
Nele se incluem a atribuição de normatividade aos princípios e a definição de suas 
relações com valores e regras; a reabilitação da argumentação jurídica; a formação de 
uma nova hermenêutica constitucional; e o desenvolvimento de uma teoria dos direitos 
fundamentais edificada sob a ideia de dignidade da pessoa humana. Nesse ambiente, 
promove-se uma reaproximação entre o Direito e a Ética. 
 
A partir da leitura do texto, INDAGA-SE: 
 
a) O neoconstitucionalismo busca valorizar a aplicação axiológica do direito? 
 
b) Em caso de colisão de princípios constitucionais, é correto afirmar que a teoria 
neoconstitucional recorre aos critérios hermenêuticos da hierarquia, cronológico ou da 
especificidade? 
 
Questão objetiva: 
Com o ocaso do modelo positivista surge o novo Direito Constitucional voltado para a 
Moral e a Justiça. Este novo modelo foi nominado de neoconstitucionalismo e incorpora 
grandes transformações paradigmáticas na hermenêutica. Marque a única opção que não 
se coaduna com este modelo contemporâneo da interpretação constitucional: 
a) afastamento da aplicação axiomático-dedutiva do direito 
b) dignidade da pessoa humana como novo epicentro jurídico-constitucional do Estado 
de Direito 
c) garantia da efetividade dos princípios jurídicos 
d) reconhecimento do direito como um sistema fechado de regras jurídicas 
e) reaproximação entre a ética e o direito 
 
 
 
Semana Aula 12 PARA O PORTAL.pdf
Semana Aula: 12 
Teoria Geral do Controle de Constitucionalidade 
 
Tema 
Teoria Geral do Controle de Constitucionalidade 
 
Objetivos 
- Classificar e compreender as formas de controle de constitucionalidade existentes 
- Analisar as características gerais dos sistemas de controle de constitucionalidade 
 
Estrutura de Conteúdo 
1. Controle de constitucionalidade 
2. Classificações 
2.1 Quanto ao órgão 
2.1.1 Político 
2.1.2 Jurídico 
2.2 Quanto ao momento 
2.2.1 Preventivo 
2.2.2 Repressivo 
3. Controle jurisdicional de constitucionalidade 
3.1 Difuso 
3.2 Concentrado 
3.3 Concreto 
3.4 Abstrato 
 
Procedimentos de Ensino 
Sugere-se que seja seguido o embasamento teórico encontrado em LENZA, Pedro. 
Direito constitucional esquematizado. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 149 até p. 
176. Este Plano de Aula ao conter um planejamento se submete ao princípio da 
flexibilidade. Portanto, precisa ser ajustado e adaptado a imprevistos, caso ocorram. O 
Aluno deve ser incentivado no início de cada Aula a ler a Constituição Federal, bem 
como a Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Para este desiderato pode ser 
indicado o acesso pela internet à "Constituição e o Supremo" disponível em 
http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/constituicao.asp. 
 
Recursos 
Quadro e pincel; 
Retroprojetor; 
Data show; 
Leitura de textos; 
Constituição Federal; 
Jurisprudência. 
 
Aplicação: articulação teoria e prática 
Questão discursiva: 
O Deputado Federal Alfredo Rodrigues apresentou projeto de lei prevendo o 
estabelecimento de penas de prisão perpétua e de trabalhos forçados para os condenados 
pela prática de crimes considerados hediondos pela legislação brasileira. Outro 
deputado, Silmar Correa, decide consultá-lo(a) acerca da possibilidade de questionar 
perante o Poder Judiciário uma suposta inconstitucionalidade do referido projeto de lei 
antes mesmo que ele venha a ser submetido a votação pelo Congresso Nacional. Como 
deverá ser respondida a consulta? 
 
Questão objetiva 
(OAB - XX Exame Unificado) Um Senador da República apresentou projeto de lei 
visando determinar à União que sejam adotadas as providências necessárias para que 
toda a população brasileira seja vacinada contra determinada doença causadora de 
pandemia transmitida por mosquito. O Senado Federal, no entanto, preocupado com o 
fato de que os servidores da saúde poderiam descumprir o que determinaria a futura lei, 
isso em razão de seus baixos salários, acabou por emendar o projeto de lei, 
determinando, igualmente, a majoração da remuneração dos servidores públicos 
federais da área de saúde pública. Aprovado em ambas as Casas do Congresso 
Nacional, o projeto foi encaminhado ao Presidente da República. Com base na hipótese 
apresentada, assinale a afirmativa correta. 
a) O Presidente da República não terá motivos para vetar o projeto de lei por vício de 
inconstitucionalidade formal, ainda que possa vetá-lo por entendê-lo contrário ao 
interesse público, devendo fazer isso no prazo de quinze dias úteis. 
b) O Presidente da República, ainda que tenha motivos para vetar o projeto de lei por 
vício de inconstitucionalidade formal, poderá, no curso do prazo para a sanção ou o veto 
presidencial, editar medida provisória com igual conteúdo ao do projeto de lei aprovado 
pelo Congresso Nacional, tendo em vista o princípio da separação dos poderes. 
c) O Presidente da República poderá vetá-lo, por motivo de inconstitucionalidade 
material e não por inconstitucionalidade formal, uma vez que os projetos de lei que 
acarretem despesas para o Poder Executivo são de iniciativa privativa do Presidente da 
República. 
d) O Presidente da República poderá vetá-lo, por motivo de inconstitucionalidade 
formal, na parte que majorou a remuneração dos servidores públicos, uma vez que a 
iniciativa legislativa nessa matéria é privativa do Chefe do Poder Executivo, devendo o 
veto ser exercido no prazo de quinze dias úteis. 
Semana Aula 2 PARA O PORTAL.pdf
Semana Aula: 2 
Controle concentrado: Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI e Representação de 
Inconstitucionalidade 
 
Tema 
Controle concentrado: Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI e Representação de 
Inconstitucionalidade 
 
Objetivos 
- Compreender a extensão dos efeitos da decisão proferida na ADI. 
- Conhecer as principais técnicas decisórias utilizadas pelo STF. 
- Analisar a possibilidade de concessão de medida cautelar em ADI. 
- Conhecer a representação de inconstitucionalidade no âmbito estadual. 
- Relacionar a representação de inconstitucionalidade e a ADI. 
- Analisar a representação interventiva e o procedimento para suspensão da autonomia 
estadual. 
 
Estrutura de Conteúdo 
1. Ação Direta de Inconstitucionalidade e Efeitos da decisão 
1.1 No espaço: erga omnes 
1.2 Efeito repristinatório 
1.3 O efeito vinculante e a utilização da Reclamação 
1.4 Efeitos no tempo: retroatividade e modulação temporal 
1.5 Interpretação conforme a CF e inconstitucionalidade parcial sem redução de texto 
2. A cautelar na ADI 
3. Representação de inconstitucionalidade (ADI estadual) 
3.1 Objetivo 
3.2 Objeto 
3.3 Legitimidade 
3.4 Competência 
3.5 Efeitos 
3.6 Simultaneidade da Representação e da ADI 
4. Representação Interventiva 
4.1 Objetivo 
4.2 Hipóteses de cabimento 
4.3 Competência 
4.4 Legitimidade 
4.5 Efeitos 
 
Procedimentos de Ensino 
Sugere-se que seja seguido o embasamento teórico encontrado
em LENZA, Pedro. 
Direito constitucional esquematizado. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 190 até p. 
250. Este Plano de Aula ao conter um planejamento se submete ao princípio da 
flexibilidade. Portanto, precisa ser ajustado e adaptado a imprevistos, caso ocorram. O 
Aluno deve ser incentivado no início de cada Aula a ler a Constituição Federal, bem 
como a Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Para este desiderato pode ser 
indicado o acesso pela internet à "Constituição e o Supremo" disponível em 
http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/constituicao.asp. 
 
Recursos 
Quadro e pincel; 
Retroprojetor; 
Data show; 
Leitura de textos; 
Constituição Federal; 
Jurisprudência. 
 
Aplicação: articulação teoria e prática 
Questão discursiva 1: 
(OAB – XXI Exame Unificado) O prefeito do Município Sigma envia projeto de lei ao 
Poder Legislativo municipal, que fixa o valor do subsídio do chefe do Poder Executivo 
em idêntico valor ao subsídio mensal dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Tal 
projeto é aprovado pela Câmara de Vereadores e sancionado pelo Chefe do Poder 
Executivo. No dia seguinte ao da publicação da referida norma municipal, o vereador 
José, do município Sigma, ajuizou Ação Direta de Inconstitucionalidade, perante o 
Supremo Tribunal Federal, a fim de que fosse tal lei declarada inconstitucional. Diante 
do exposto, responda aos itens a seguir. 
a) Há vício de inconstitucionalidade na norma municipal? Justifique. 
b) A medida judicial adotada pelo Vereador está correta? Justifique. 
 
 
Questão discursiva 2: 
A Constituição de determinado estado da federação, promulgada em 1989, ao dispor 
sobre a administração pública estadual, estabelece que a investidura em cargo ou 
emprego público é assegurada aos cidadãos naturais daquele estado e depende de 
aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a 
natureza e a complexidade do cargo ou emprego, ressalvadas as nomeações para cargo 
em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração. Em 2009 foi 
promulgada pela Assembleia Legislativa daquele estado (após a derrubada de veto do 
Governador), uma lei que permite o ingresso em determinada carreira por meio de livre 
nomeação, assegurada a estabilidade do servidor nomeado após 3 (três) anos de efetivo 
exercício. Considerando-se que a Constituição estadual arrola o Governador como um 
dos legitimados para a propositura da ação direta de inconstitucionalidade em âmbito 
estadual (art. 125, §2° da CRFB), e considerando-se que o Governador pretende obter a 
declaração de inconstitucionalidade da referida lei estadual, responda: 
 
a) O que ocorreria se logo após o ajuizamento da ação direta de inconstitucionalidade de 
âmbito estadual, ajuizada pelo Governador do Estado junto ao Tribunal de Justiça (nos 
termos do art. 125, §2° da CRFB) e antes do julgamento, fosse ajuizada pelo Conselho 
Federal da OAB uma ação direta de inconstitucionalidade junto ao STF, tendo por 
objeto esta mesma lei? Explique. 
 
b) Poderia o Presidente da República ajuizar ação direta de inconstitucionalidade junto 
ao STF contra o dispositivo da Constituição estadual? Explique. 
 
 
Questão objetiva: 
Com respeito ao modelo constitucional brasileiro, é correto afirmar: 
a) A declaração de inconstitucionalidade in abstracto torna inaplicável a legislação 
anterior revogada pela norma impugnada. 
b) A declaração de inconstitucionalidade in abstracto não possui efeito vinculante para 
os órgãos do Poder Judiciário. 
c) O controle em tese da constitucionalidade de leis opera pela via difusa. 
d) A declaração de inconstitucionalidade in abstracto de lei, no modelo brasileiro, 
possui caráter retroativo. 
e) O Supremo Tribunal Federal não pode apreciar pedido de medida cautelar nas ações 
diretas de inconstitucionalidade. 
 
Semana Aula 14 PARA O PORTAL.pdf
Semana Aula: 14 
Controle difuso (cont.) 
 
Tema 
Controle difuso (cont.) 
 
Objetivos 
- Destacar quais normas podem ser objeto de controle incidental 
- Analisar os efeitos da declaração incidental de inconstitucionalidade. 
 
Estrutura de Conteúdo 
1. Objeto (normas que podem ser impugnadas pela via incidental) 
2. Efeitos da decisão 
2.1. Para as partes 
2.2. Para terceiros 
2.2.1. O papel do Senado Federal (art. 52, X) 
2.2.2. A possibilidade de edição de súmulas vinculantes 
2.3. Efeitos no tempo 
2.3.1 Possibilidade de modulação temporal no controle difuso 
 
Procedimentos de Ensino 
Sugere-se que seja seguido o embasamento teórico encontrado em LENZA, Pedro. 
Direito constitucional esquematizado. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 177 até p. 
190. Este Plano de Aula ao conter um planejamento se submete ao princípio da 
flexibilidade. Portanto, precisa ser ajustado e adaptado a imprevistos, caso ocorram. O 
Aluno deve ser incentivado no início de cada Aula a ler a Constituição Federal, bem 
como a Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Para este desiderato pode ser 
indicado o acesso pela internet à "Constituição e o Supremo" disponível em 
http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/constituicao.asp. 
 
Recursos 
Quadro e pincel; 
Retroprojetor; 
Data show; 
Leitura de textos; 
Constituição Federal; 
Jurisprudência. 
 
Aplicação: articulação teoria e prática 
Questão discursiva: 
O servidor público aposentado “A” ingressou com uma ação requerendo a extensão de 
um benefício sob a alegação que o seu preterimento (a não extensão) implica em 
inconstitucionalidade. O juízo julgou procedente o pedido de “A”. O servidor “B” 
ingressa com a mesma ação se utilizando dos mesmos fundamentos da ação de “A”, no 
entanto o juízo competente julgou o seu pedido improcedente. Insatisfeito, “B” apela da 
decisão requerendo que a sentença de “A” seja utilizada de forma vinculante para ele. 
Poderia o tribunal competente acolher o pedido de “B”? Justifique sua resposta. 
 
 
Questão objetiva: 
 Ocorre o controle judicial difuso da constitucionalidade de uma lei quando 
a) o plenário de um Tribunal, pelo quórum mínimo de dois terços de seus membros, 
acolhe arguição de inconstitucionalidade. 
b) uma turma julgadora, por maioria absoluta, acolhe arguição de inconstitucionalidade. 
c) qualquer juiz, em primeira instância, acolhe arguição incidental de 
inconstitucionalidade. 
d) qualquer dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nas funções de Corte 
Constitucional, declarar a inconstitucionalidade. 
e) uma seção julgadora, pelo quórum mínimo de dois terços de seus membros, acolhe 
arguição de inconstitucionalidade. 
Semana Aula 5 PARA O PORTAL.pdf
Semana Aula: 5 
Remédios Constitucionais: Habeas Data e Ação Popular 
 
Tema 
Remédios Constitucionais: Habeas Data e Ação Popular 
 
Objetivos 
- Conhecer a garantia constitucional do Habeas Data 
- Conhecer a garantia constitucional do Ação Popular 
- Analisar os pressupostos constitucionais para a impetração do Habeas Data 
- Analisar os pressupostos constitucionais para a impetração da Ação Popular. 
 
Estrutura de Conteúdo 
1. Habeas Data (conceito) 
1.1. Objeto 
1.2. Legitimidade Ativa e passiva 
1.3. Efeitos 
1.4. Competência 
1.5. Acesso de informação 
1.6. Procedimento administrativo 
1.7. Gratuidade 
 
2. Ação popular (conceito) 
2.1. Objeto 
2.2. Legitimidade
Ativa e passiva 
2.3. A ação popular e o exercício da participação democrática. 
2.4. Do procedimento 
2.5. Efeitos 
2.6. O sistema recursal 
 
Procedimentos de Ensino 
Sugere-se que seja seguido o embasamento teórico encontrado em LENZA, Pedro. 
Direito constitucional esquematizado. 15. ed. rev. atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 
2011, p. 955 até 957. Este Plano de Aula ao conter um planejamento se submete ao 
princípio da flexibilidade. Portanto, precisa ser ajustado e adaptado a imprevistos, caso 
ocorram. O Aluno deve ser incentivado no início de cada Aula a ler a Constituição 
Federal, bem como a Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Para este desiderato 
pode ser indicado o acesso pela internet à "Constituição e o Supremo" disponível em 
http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/constituicao.asp. 
 
Recursos 
Quadro e pincel; 
Retroprojetor; 
Data show; 
Leitura de textos; 
Constituição Federal; 
Jurisprudência. 
 
Aplicação: articulação teoria e prática 
Questão discursiva: 
 
Determinada empresa, com a finalidade de obter restituição de indébito, após a recusa 
das informações requeridas da Receita Federal, impetra habeas data com a finalidade de 
obter informações sobre o recolhimento de tributos no período de janeiro de 1993 e 
dezembro de 1998 do Sistema de Conta Corrente de Pessoa Jurídica – SINCOR, 
pertencente àquela instituição. Indeferida de plano a petição sob o argumento de que 
não se pode requerer o remédio constitucional como ato preparatório para possível 
demanda judicial ou administrativa, mas, tão-somente, para o conhecimento e 
retificação das informações constantes no banco de dados de entidades governamentais 
ou de caráter público, a empresa apresenta recurso de apelação. Como deve ser julgado 
o recurso? Fundamente. 
 
 
Questão objetiva: 
(FCC – TRT 20ª Região 2016 – ANALISTA JUDICIÁRIO – OJA) Bruna, desconfia 
que seu filho Murilo, 24 anos de idade, começou a praticar crimes de furtos, bem como 
crimes cibernéticos. Preocupada com a situação, inclusive porque Murilo recebe 
diversas cartas de cobranças de dívidas lícitas, Bruna resolve investigar a situação 
financeira do filho, mas nenhuma entidade Governamental, bem como nenhuma 
entidade de caráter público lhe fornecem qualquer informação. Conversando com sua 
amiga Soraia, estudante de direito, a mesma sugeriu que Bruna impetrasse um habeas 
data. Neste caso, Soraia fez a sugestão: 
 
a) Incorreta porque não cabe habeas data para o conhecimento de informação relativa a 
terceiro, mas somente relativa ao impetrante. 
b) correta porque segundo a carta magna conceder-se-á habeas data para assegurar o 
conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, bem como de terceiros a 
ela relacionados constantes de registros ou bancos de dados de entidades 
governamentais ou de caráter público. 
c) incorreta porque o habeas data cabe apenas para a retificação de dados, quando não se 
prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo. 
d) correta porque o habeas data cabe exatamente para a retificação de quaisquer dados 
referentes a qualquer pessoa, em razão da observância do princípio da publicidade. 
e) Correta porque segundo a carta magna conceder-se-á habeas data exatamente para 
assegurar o conhecimento de informações relativas a terceiros constantes de registros ou 
bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público. 
 
Semana Aula 15 PARA O PORTAL.pdf
Semana Aula: 15 
Controle concentrado: Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI 
 
Tema 
Controle concentrado: Ação Direta de Inconstitucionalidade - ADI 
 
Objetivos 
- Compreender a importância da fiscalização de constitucionalidade por via de ADI 
- Analisar o exercício atípico da jurisdição provocado pela ADI, e o sentido de processo 
objetivo 
- Compreender a importância do STF no exercício da jurisdição constitucional. 
- Delimitar os atos normativos que podem ser objeto de impugnação por via de ação 
direta de inconstitucionalidade 
 - Estabelecer o bloco de constitucionalidade como parâmetro de aferição da 
constitucionalidade das normas 
- Diferenciar os casos de ADI e de representação de inconstitucionalidade conforme 
objeto e parâmetro da ação. 
 
Estrutura de Conteúdo 
1. Origens 
2. Conceito 
3. Legitimidade ativa 
3.1 Legitimados universais e especiais 
3.2 Impossibilidade de desistência 
3.3 O significado de “entidades de classe de âmbito nacional” 
3.4 O amicus curiae 
4. Legitimidade passiva 
4.1 O papel do AGU 
4.2 A impossibilidade de intervenção de terceiros 
5. Objeto 
5.1 Emendas à CF 
5.2 Leis e atos normativos 
5.3 As leis distritais 
5.4 Medidas provisórias 
5.5 Súmulas 
5.6 Tratados internacionais 
5.7 Normas constitucionais originárias 
5.8 Normas pré-constitucionais 
5.9 Atos normativos secundários e atos de efeitos concretos 
6. Parâmetro: o bloco de constitucionalidade 
7. Competência 
7.1 Lei ou ato normativo federal ou estadual em face da CF 
7.2 Lei ou ato normativo estadual ou municipal em face da CE 
7.3 Lei ou ato normativo municipal em face da CF 
 
Procedimentos de Ensino 
Sugere-se que seja seguido o embasamento teórico encontrado em LENZA, Pedro. 
Direito constitucional esquematizado. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 190 até p. 
250. Este Plano de Aula ao conter um planejamento se submete ao princípio da 
flexibilidade. Portanto, precisa ser ajustado e adaptado a imprevistos, caso ocorram. O 
Aluno deve ser incentivado no início de cada Aula a ler a Constituição Federal, bem 
como a Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Para este desiderato pode ser 
indicado o acesso pela internet à "Constituição e o Supremo" disponível em 
http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/constituicao.asp. 
 
Recursos 
Quadro e pincel; 
Retroprojetor; 
Data show; 
Leitura de textos; 
Constituição Federal; 
Jurisprudência. 
 
Aplicação: articulação teoria e prática 
Questão discursiva: 
O Procurador Geral da República ajuizou uma Ação Direta de Inconstitucionalidade em 
face da Lei distrital n. 3.669/2005, que cria a carreira de atividades penitenciárias e 
respectivos cargos no quadro de pessoal do Distrito Federal. Alega, em síntese, que o 
DF teria usurpado competência da União (arts. 21, XIV c/c 32, § 4°, CRFB/88), que 
atribui a responsabilidade pelas funções exercidas por tal carreira aos agentes 
penitenciários integrantes da carreira da polícia civil. Citado na forma do art. 103, § 3°, 
CRFB/88, o Advogado Geral da União manifestou-se pela procedência da ação, 
pedindo, consequentemente, a declaração de inconstitucionalidade da referida lei 
distrital. Diante de tal situação, responda, justificadamente: Poderia o AGU ter deixado 
de proceder à defesa do ato normativo impugnado? 
 
 
Questão objetiva: 
Sobre o processo da ADI é incorreto afirmar que: 
a) A atuação do AGU somente será possível se o mesmo não representar o autor da 
ação. 
b) O PGR é chamado ao processo para apresentar o seu parecer. 
c) O amigo da corte participará do processo à convite do relator, figurando como um 
técnico na questão. 
d) O pedido liminar deferido suspenderá todas as ações do controle concreto que versem 
sobre a referida inconstitucionalidade. 
Semana Aula 10 PARA O PORTAL.pdf
Semana Aula: 10 
Os
principais óbices à efetividade dos direitos sociais 
 
Tema 
Os principais óbices à efetividade dos direitos sociais 
 
Objetivos 
- Relacionar a disciplina da ordem social aos direitos sociais estabelecidos no artigo 6º 
da CRFB/88. 
- Compreender a estrutura constitucional da disciplina da ordem social. 
- Estabelecer as principais diferenças entre os direitos sociais e os demais direitos 
fundamentais. 
 
Estrutura de Conteúdo 
1. Ordem Social e Estado do Bem Estar (art. 193). 
2. Os direitos sociais como direitos fundamentais prestacionais. 
3. A garantia do mínimo existencial e a garantia do núcleo essencial. 
4. Os conceitos de reserva do possível e princípio da vedação ao retrocesso. 
 
Procedimentos de Ensino 
O estudante, a partir dos conceitos de ordem social e de direitos sociais, deve 
compreender que, em um Estado de Bem Estar Social, o indivíduo possui direitos de 
cunho prestacional que poderão ser exigidos em face do Estado, fugindo-se à ótica 
individualista do liberalismo clássico. Não obstante, a disciplina jurídica de tais direitos 
não pode ser equiparada à das liberdades negativas, devendo-se destacar o papel que 
princípios como o mínimo existencial, a reserva do possível e a vedação de retrocesso 
exercem hoje. 
 
Ordem Social: possuindo como base o primado do trabalho, e como objetivos o bem 
estar e a justiça sociais, o título destinado à ordem social na CRFB/88 não se restringiu 
a especificar o conteúdo dos direitos sociais indicados no art. 6º. Tratou, ainda, de 
outros temas, alguns mesmo não afetos ao título, como destaca José Afonso da Silva a 
respeito da ciência e tecnologia e meio ambiente e dos índios. 
 
Direitos sociais: são considerados como direitos fundamentais de 2ª geração (ou 
dimensão) e têm previsão expressa no capítulo II do título II da CRFB/88, com especial 
destaque para a enunciação contida no art. 6º. Caracterizam-se por possuir, na maior 
parte das vezes, conteúdo de natureza prestacional, exigindo-se do Estado condutas 
positivas a fim de assegurar o seu exercício por todos. 
 
Mínimo existencial: conjunto de prestações materiais indispensáveis para assegurar a 
cada pessoa uma vida condigna (Ingo Sarlet). 
 
Reserva do possível: disponibilidade de recursos estatais para a satisfação da obrigação 
existente para/com os cidadãos, subdividida em três espécies: fática (existência material 
dos recursos); jurídica (possibilidade de aplicação dos recursos em face das regras 
legais, especialmente orçamentárias; e proporcionalidade/razoabilidade da prestação 
(custo/benefício). 
 
Vedação de retrocesso ou proibição de retrocesso social: impossibilidade de supressão 
de um lei que, ao regulamentar um mandamento constitucional, tenha instituído 
determinado direito, incorporado, assim, ao patrimônio jurídico da cidadania (L. R. 
Barroso). Como destaca Ingo Sarlet, a proibição de retrocesso decorre implicitamente 
de diversos princípios constitucionais, como o Estado Democrático e Social de Direito, 
a dignidade humana, a máxima eficácia e efetividade dos direitos fundamentais, a 
segurança jurídica e a proteção da confiança. 
 
Recursos 
Quadro e pincel; 
Retroprojetor; 
Data show; 
Leitura de textos; 
Constituição Federal; 
Jurisprudência. 
 
Aplicação: articulação teoria e prática 
Questão discursiva: 
Decisão judicial pode assegurar direitos fundamentais que acarretem gastos 
orçamentários 
Em decisão unânime, a Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) 
reconheceu a possibilidade de determinação judicial assegurar a efetivação de direitos 
fundamentais, mesmo que impliquem custos ao orçamento do Executivo. A questão 
teve origem em ação civil pública do Ministério Público de Santa Catarina, para que o 
município de Criciúma garantisse o direito constitucional de crianças de zero a seis anos 
de idade serem atendidas em creches e pré-escolas. O recurso ao STJ foi impetrado pelo 
município catarinense contra decisão do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC). 
 
A partir da leitura do texto acima, analise os principais óbices que enfraquecem a 
efetividade dos direitos sociais no direito contemporâneo. 
 
Questão objetiva (fonte: Exame OAB - CESPE - 2009): 
Associado à questão da aplicação dos direitos fundamentais de segunda dimensão é 
lícito afirmar que são direitos que têm sua efetividade afirmada segundo: 
a) A reserva do possível encontrada na dignidade da pessoa humana 
b) O mínimo existencial do Estado que o impossibilita de atender todas as demandas 
sociais prestacionais 
c) A reserva do possível do Estado que obriga o atendimento das demandas sociais 
independentemente de recursos orçamentários 
d) O mínimo existencial encontrado na dignidade da pessoa humana 
e) A reserva do possível que não se relaciona aos recursos financeiros do Estado 
Semana Aula 6 PARA O PORTAL.pdf
Semana Aula: 6 
O constitucionalismo liberal e a evolução para o Estado Social. 
 
Tema 
O constitucionalismo liberal e a evolução para o Estado Social. 
 
Objetivos 
- Conhecer o estatuto jurídico do Estado Mínimo. 
- Analisar o processo de evolução para o Constitucionalismo Social. 
- Compreender as funções de uma Constituição nas perspectivas liberal e social. 
- Examinar a estrutura normativo-política da Constituição Liberal (Negativa) e da 
Constituição Social (Dirigente). 
 
Estrutura de Conteúdo 
1. O surgimento do constitucionalismo liberal como reação ao Estado absolutista. 
2. O constitucionalismo welfarista (dirigismo constitucional) e a busca da igualdade 
material. 
3. A crise do constitucionalismo liberal a partir do Estado Social de Direito. 
4. O colapso do dirigismo constitucional a partir do Estado Neoliberal de Direito. 
5. Tendências do constitucionalismo contemporâneo. 
 
Procedimentos de Ensino 
O conteúdo da aula está abordado no capítulo I da obra Direito Constitucional 
Esquematizado, de Pedro Lenza. O docente deverá mostrar o lento processo de avanços 
do constitucionalismo ocidental, desde o nascimento do Estado liberal de Direito, 
perpassando pelo constitucionalismo dirigente e o surgimento do Estado Democrático 
Social de Direito até, finalmente, se chegar ao constitucionalismo da pós-modernidade e 
a construção do Estado Pós-Moderno de Direito a partir do fim da Guerra Fria e da onda 
neoliberal. 
 
Recursos 
Quadro e pincel; 
Retroprojetor; 
Data show; 
Leitura de textos; 
Constituição Federal; 
Jurisprudência. 
 
Aplicação: articulação teoria e prática 
Questão discursiva: (FONTE: ENADE – 2009 – Adaptada) 
Sobre a implantação de “políticas afirmativas” relacionadas à adoção de “sistemas de 
cotas” por meio de Projetos de Lei em tramitação no Congresso Nacional, leia o texto a 
seguir: 
 
Desde a última quinta-feira, quando um grupo de intelectuais entregou ao Congresso 
Nacional um manifesto contrário à adoção de cotas raciais no Brasil, a polêmica foi 
reacesa. (...) O diretor executivo da Educação e Cidadania de Afrodescendentes e 
Carentes (Educafro), frei David Raimundo dos Santos, acredita que hoje o quadro do 
país é injusto com os negros e defende a adoção do sistema de cotas. 
 
Analisando o texto sobre o sistema de cotas “raciais” no âmbito da evolução social do 
Estado, responda JUSTIFICADAMENTE, se a posição defendida pelo diretor executivo 
da Educafro é absolutamente compatível com as expressões
Estado liberal de Direito e 
Igualdade Material? 
 
Questão objetiva: 
Analise as assertivas abaixo sobre o constitucionalismo ocidental e assinale a resposta 
CORRETA: 
 
I. Plasmada em concepção negativista e minimalista do Estado, o constitucionalismo 
welfarista se atrela apenas ao catálogo de direitos de participação política e aos círculos 
de liberdades do indivíduo perante o Estado. 
 
II. O paradigma constitucional do Estado Liberal de Direito ganha nova vida jurídica ao 
inovar o regime de proteção dos direitos fundamentais, seja pelo reconhecimento da 
igualdade material ou real, seja pela intervenção estatal nas relações privadas para 
garantir a proteção dos hipossuficientes. 
 
a) as duas assertivas são falsas; 
b) a assertiva I é verdadeira e a assertiva II é falsa; 
c) ambas assertivas são verdadeiras; 
d) a assertiva I é falsa e a assertiva II é verdadeira. 
e) a assertiva I é verdadeira e justifica a assertiva II. 
Semana Aula 1 PARA O PORTAL.pdf
Semana Aula: 1 
Controle concentrado: ADI por omissão e mandado de injunção 
Tema 
Controle concentrado: ADI por omissão e mandado de injunção 
 
Objetivos 
- Compreender a sistemática de fiscalização das omissões inconstitucionais 
- Diferenciar a ADO do MI 
 
Estrutura de Conteúdo 
1. Legitimidade ativa 
2. Legitimidade passiva 
3. Objeto 
3.1 Omissão total 
3.2 Omissão parcial 
4. Parâmetro 
5. Competência 
6. Efeitos 
7. Medida cautelar em ADO 
8. Mandado de Injunção. 
8.1. Alcance e finalidade. 
8.2. Medida Liminar. 
8.3. Efeitos da decisão. 
8.4. Posição do STF. 
 
Procedimentos de Ensino 
Sugere-se que seja seguido o embasamento teórico encontrado em LENZA, Pedro. 
Direito constitucional esquematizado. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 257 até p. 
264. Este Plano de Aula ao conter um planejamento se submete ao princípio da 
flexibilidade. Portanto, precisa ser ajustado e adaptado a imprevistos, caso ocorram. O 
Aluno deve ser incentivado no início de cada Aula a ler a Constituição Federal, bem 
como a Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Para este desiderato pode ser 
indicado o acesso pela internet à "Constituição e o Supremo" disponível em 
http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/constituicao.asp. 
 
 
Aplicação: articulação teoria e prática 
Questão discursiva: 
(OAB – XX Exame de Ordem Unificado) Emenda à Constituição insere novo direito na 
Constituição da República. Trata-se de uma norma de eficácia limitada, que necessita da 
devida integração por via de lei. Produzido o diploma legal regulador (Lei Y), ainda 
assim, alguns dos destinatários não se encontram em condições de usufruir do direito a 
que fazem jus, por ausência de regulamentação da norma legal pelo órgão competente 
(o Ministério da Previdência Social), conforme exigido pela citada Lei Y. Passados dois 
anos após a edição da Lei Y, Mário, indignado com a demora e impossibilitado de 
usufruir do direito constitucionalmente garantido, é aconselhado a impetrar um 
Mandado de Injunção. Não sabendo exatamente os efeitos que tal medida poderia 
acarretar, Mário consulta um(a) advogado(a). A orientação recebida foi a de que, no seu 
caso específico, a adoção, pelo órgão judicante, de uma solução concretista individual 
iria satisfazer plenamente suas necessidades. Diante dessa situação, responda 
fundamentadamente aos itens a seguir. 
 
a) Assiste razão ao(à) advogado(a) de Mário quanto à utilidade do acolhimento do 
Mandado de Injunção com fundamento na posição concretista individual? 
b) A que órgão do Poder Judiciário competiria decidir a matéria? 
 
 
Questão objetiva: 
Assinale a opção correta no que diz respeito ao controle das omissões inconstitucionais. 
a) A ação direta de inconstitucionalidade por omissão que objetive a regulamentação de 
norma da CF somente pode ser ajuizada pelos sujeitos enumerados no artigo 103 da CF, 
sendo a competência para o seu julgamento privativa do STF. 
b) Na omissão inconstitucional total ou absoluta, o legislador deixa de proceder à 
completa integração constitucional, regulamentando deficientemente a norma da CF. 
c) A omissão inconstitucional pode ser sanada mediante dois instrumentos: o mandado 
de injunção, ação própria do controle de constitucionalidade concentrado; e a ação 
direta de inconstitucionalidade por omissão, instrumento do controle difuso de 
constitucionalidade. 
d) O mandado de injunção destina-se à proteção de qualquer direito previsto 
constitucionalmente, mas inviabilizado pela ausência de norma integradora. 
 
Semana Aula 11 PARA O PORTAL.pdf
Semana Aula: 11 
Teoria Geral do Controle de Constitucionalidade 
 
Tema 
Teoria Geral do Controle de Constitucionalidade 
 
Objetivos 
- Compreender a teoria geral do controle de constitucionalidade 
- Analisar o conceito e as formas de inconstitucionalidade existentes 
 
Estrutura de Conteúdo 
1. Inconstitucionalidade: conceito e espécies 
1.1 Natureza da norma inconstitucional: inexistente, nula ou anulável? 
1.2 Espécies de inconstitucionalidade 
1.2.1 formal e material 
1.2.2 por ação e por omissão 
1.2.3 total e parcial 
 
Recursos 
Quadro e pincel; 
Retroprojetor; 
Data show; 
Leitura de textos; 
Constituição Federal; 
Jurisprudência. 
 
Aplicação: articulação teoria e prática 
Questão objetiva: Quando se tem uma norma ao mesmo tempo material e formalmente 
inconstitucional? 
a) Quando a norma infraconstitucional conflita com o texto da Constituição da 
República. 
b) Quando na elaboração da norma infraconstitucional, não se observa rigorosamente o 
processo de sua elaboração. 
c) Quando o conteúdo da norma infraconstitucional conflita com o texto da Constituição 
da República e também contém vício com relação a sua formação. 
d) Quando a norma infraconstitucional se conforma perfeitamente com o texto da 
Constituição da República, mas não com os tratados internacionais sobre direitos 
humanos. 
 
Questão discursiva: (OAB – XX Exame Unificado) 
O Presidente da República edita medida provisória estabelecendo novo projeto de 
ensino para a educação federal no País, que, dentre outros pontos, transfere o centenário 
Colégio Pedro II do Rio de Janeiro para Brasília, pois só fazia sentido que estivesse 
situado na cidade do Rio de Janeiro enquanto ela era a capital federal. Muitas críticas 
foram veiculadas na imprensa, sendo alegado que a medida provisória contraria o 
comando contido no Art. 242, § 2º, da CRFB/88. Em resposta, a Advocacia-Geral da 
União sustentou que não era correta a afirmação, já que o mencionado dispositivo da 
Constituição só é constitucional do ponto de vista formal, podendo, por isso, ser 
alterado por medida provisória. Considerando a situação hipotética apresentada, 
responda, de forma fundamentada, aos itens a seguir. 
 
a) Segundo a Teoria Constitucional, qual é a diferença entre as denominadas normas 
materialmente constitucionais e as normas formalmente constitucionais? 
 
b) O entendimento externado pela Advocacia-Geral da União à imprensa está correto, 
sendo possível a alteração de norma constitucional formal por medida provisória? 
 
 
Semana Aula 13 PARA O PORTAL.pdf
Semana Aula: 13 
O controle incidental de constitucionalidade 
 
Tema 
O controle incidental de constitucionalidade
Objetivos 
- Analisar as origens e características do controle incidental de constitucionalidade 
- Compreender quem pode suscitar o controle incidental, em quais ações e perante quais 
tribunais 
- Analisar a cláusula de reserva de plenário e seu funcionamento perante os tribunais. 
 
Estrutura de Conteúdo 
1. Controle difuso-concreto: origens (Marbury v. Madison) 
2. Legitimidade (partes, MP, ex officio) 
3. Competência para a pronúncia de inconstitucionalidade 
3.1 A cláusula de reserva de plenário 
3.2 A cisão funcional de competência nos tribunais 
3.3 Súmula vinculante n. 10 
4. A questão da ação civil pública 
 
Procedimentos de Ensino 
Sugere-se que seja seguido o embasamento teórico encontrado em LENZA, Pedro. 
Direito constitucional esquematizado. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 177 até p. 
190. Este Plano de Aula ao conter um planejamento se submete ao princípio da 
flexibilidade. Portanto, precisa ser ajustado e adaptado a imprevistos, caso ocorram. O 
Aluno deve ser incentivado no início de cada Aula a ler a Constituição Federal, bem 
como a Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Para este desiderato pode ser 
indicado o acesso pela internet à "Constituição e o Supremo" disponível em 
http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/constituicao.asp. 
 
Recursos 
Quadro e pincel; 
Retroprojetor; 
Data show; 
Leitura de textos; 
Constituição Federal; 
Jurisprudência. 
 
Aplicação: articulação teoria e prática 
Questão objetiva: (OAB - XXI Exame Unificado) 
A parte autora em um processo judicial, inconformada com a sentença de primeiro grau 
de jurisdição que se embasou no ato normativo X, apela da decisão porque, no seu 
entender, esse ato normativo seria inconstitucional. A 3ª Câmara Cível do Tribunal de 
Justiça do Estado Alfa, ao analisar a apelação interposta, reconhece que assiste razão à 
recorrente, mais especificamente no que se refere à inconstitucionalidade do referido ato 
normativo X. Ciente da existência de cláusula de reserva de plenário, a referida Turma 
dá provimento ao recurso sem declarar expressamente a inconstitucionalidade do ato 
normativo X, embora tenha afastado a sua incidência no caso concreto. De acordo com 
o sistema jurídico-constitucional brasileiro, o acórdão proferido pela 3ª Turma Cível. 
 
a) está juridicamente perfeito, posto que, nestas circunstâncias, a solução 
constitucionalmente expressa é o afastamento da incidência, no caso concreto, do ato 
normativo inconstitucional. 
b) não segue os parâmetros constitucionais, pois deveria ter declarado, expressamente, a 
inconstitucionalidade do ato normativo que fundamentou a sentença proferida pelo juízo 
a quo. 
c) está correto, posto que a 3ª Turma Cível, como órgão especial que é, pode arrogar 
para si a competência do Órgão Pleno do Tribunal de Justiça do Estado Alfa. 
d) está incorreto, posto que violou a cláusula de reserva de plenário, ainda que não tenha 
declarado expressamente a inconstitucionalidade do ato normativo. 
 
Questão discursiva: 
O Ministério Público Federal ajuizou Ação Civil Pública em face do INSS, visando 
obrigar a autarquia a emitir aos segurados certidão parcial de tempo de serviço, com 
base nos direitos constitucionalmente assegurados de petição e de obtenção de certidão 
em repartições públicas (CF, art. 5º, XXXIV, b). O INSS alega, por sua vez, que o 
Decreto 3048/99, em seu art. 130, justifica a recusa. Sustenta, ainda, que a Ação Civil 
Pública não seria a via adequada para a defesa de um direito individual homogêneo, 
além de sua utilização consubstanciar usurpação da competência do STF para conhecer, 
em abstrato, da constitucionalidade dos atos normativos brasileiros. Como deverá ser 
decidida a ação? 
 
 
 
Semana Aula 8 PARA O PORTAL.pdf
Semana Aula: 8 
O neoconstitucionalismo e a eficácia horizontal dos direitos fundamentais. 
 
Tema 
O neoconstitucionalismo e a eficácia horizontal dos direitos fundamentais. 
 
Objetivos 
- Indicar os principais efeitos da constitucionalização do direito sobre as relações 
jurídicas privadas. 
- Analisar a eficácia horizontal dos direitos fundamentais em comparação com a eficácia 
vertical perante o Estado. 
 
Estrutura de Conteúdo 
1. A colisão de normas constitucionais na esfera das relações jurídicas privadas. 
2. A teoria da eficácia indireta dos direitos fundamentais 
3. A teoria da eficácia direta dos direitos fundamentais 
4. O neoconstitucionalismo e a vinculação dos particulares aos direitos fundamentais 
5. A eficácia horizontal dos direitos fundamentais e a posição do STF 
 
Procedimentos de Ensino 
A aula deverá destacar o papel da dignidade da pessoa humana como novo eixo 
axiológico do Estado Democrático de Direito, merecedora de especial consideração pelo 
exegeta constitucional. Como principais consequências do fenômeno da 
constitucionalização do direito civil no âmbito da reconstrução neoconstitucionalista, 
deve ser destacado a eficácia horizontal dos direitos fundamentais. Por conta da 
absoluta prevalência da dignidade humana, a autonomia privada deixa o epicentro do 
constitucionalismo principialista, devendo, pois ser ponderada com outros direitos 
fundamentais do cidadão comum. Com efeito, o neoconstitucionalismo prevê a 
ponderação de valores envolvendo os direitos fundamentais no âmbito das relações 
jurídicas privadas. Portanto, é oportuno o debate sobre a possibilidade de se reconhecer 
a prevalência de um direito fundamental ainda que diante de uma situação manifestação 
clara da autonomia privada. 
A aplicação do direito constitucional nas relações privadas possui duas grandes 
correntes doutrinárias, a saber: 
a) a teoria dualista ou teoria da eficácia indireta e mediata dos direitos fundamentais; e 
b) a teoria monista ou teoria da eficácia direta e imediata dos direitos fundamentais. 
 
A teoria da eficácia indireta é aplicada de duas maneiras: 
a) a intervenção do poder legislativo através de sua competência constitucional de 
elaborar as leis infraconstitucionais; e 
b) pelo intérprete na atribuição de sentido às cláusulas abertas. 
 
Já a teoria da eficácia imediata dos direitos fundamentais defende a aplicação da 
eficácia horizontal mediante um processo de ponderação de valores, que coloca de um 
lado a livre iniciativa e a autonomia da vontade, e, do outro, o direito fundamental em 
tensão. Tal teoria - na lição de Barroso (Temas de Direito Constitucional, Tomo III, p. 
35) - tem prevalecido na doutrina. 
 
Ou seja, os direitos fundamentais, além de vincular diretamente o Poder Legislativo na 
sua função constitucional de construtor da ordem infraconstitucional e o Poder 
Judiciário na sua função constitucional de entregar a prestação jurisdicional necessária a 
solução da lide, vinculam também as relações entre particulares. Nesse sentido, Luis 
Roberto Barroso mostra que: Na ponderação a ser empreendida, como na ponderação 
em geral, deverão ser levados em conta os elementos do caso concreto. Para esta 
específica ponderação entre autonomia da vontade versus outro direito fundamental em 
questão, merecem relevo os seguintes fatores: 
a) a igualdade ou desigualdade material entre as partes (e.g., se uma multinacional 
renuncia contratualmente a um direito, tal situação é diversa daquela em que um 
trabalhador humilde faça o mesmo); 
b) a manifesta injustiça ou falta de razoabilidade do critério (e.g., escola que
não admite 
filhos de pais divorciados); 
c) preferência para valores existenciais sobre os patrimoniais; 
d) risco para a dignidade da pessoa humana (e.g., ninguém pode se sujeitar a sanções 
corporais. 
 
Recursos 
Quadro e pincel; 
Retroprojetor; 
Data show; 
Leitura de textos; 
Constituição Federal; 
Jurisprudência. 
 
Aplicação: articulação teoria e prática 
Questão discursiva: 
João da Silva é proprietário de um terreno não edificado e que vem servindo de atalho 
para se chegar à única escola pública da sua região. A grande maioria das crianças do 
bairro costumam passar por dentro da propriedade de João da Silva. Incomodado com o 
grande número de crianças circulando em sua propriedade, João da Silva resolver 
proibir a passagem das crianças de pele negra, como meio de reduzir o número de 
crianças que cortam o caminho para a Escola por seu terreno. A família de uma das 
crianças decide ajuizar uma ação para obrigar João da Silva a liberar a passagem de 
todas as crianças, amparando sua pretensão no direito à igualdade. Citado, João da Silva 
argumenta que a propriedade é sua e que não há nenhuma lei infraconstitucional que o 
obrigue a liberar a passagem por sua propriedade. Alega que, nos termos do inciso II do 
artigo 5º da Constituição de 1988, ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer 
alguma coisa senão em virtude de lei. Portanto, como não há nenhuma lei que o impeça 
de proibir o trânsito pela sua propriedade, ele pode permitir a passagem de quem bem 
entender. Na qualidade de juiz da causa e com espeque na reconstrução 
neoconstitucionalista, responda, JUSTIFICADAMENTE, se o caso em tela é de 
aplicação direta dos direitos fundamentais nas relações entre particulares? 
 
Questão objetiva: 
O exame da eficácia horizontal dos direitos fundamentais é tema fundamental no 
constitucionalismo contemporâneo, na medida em que consolida a abertura do catálogo 
de direitos fundamentais e sua incidência nas relações jurídicas privadas. Assim sendo, 
assinale a alternativa correta: 
a) Os direitos fundamentais devem sempre ter aplicação indireta nas relações 
estabelecidas entre particulares. 
b) A jurisprudência do STF não aceita a assim chamada eficácia horizontal dos direitos 
fundamentais. 
c) A aplicação de direitos fundamentais nas relações privadas é um fator limitador da 
autonomia da vontade, princípio elementar do Direito Civil. 
d) A Constituição de 1988 expressamente prevê a possibilidade de aplicação dos 
direitos fundamentais às relações entre particulares. 
Semana Aula 9 PARA O PORTAL.pdf
Semana Aula: 9 
A operacionalização dos princípios jurídicos 
 
Tema 
A operacionalização dos princípios jurídicos 
 
Objetivos 
- Descrever o modo de aplicação das regras e dos princípios 
- Destacar a utilização do princípio da proporcionalidade na ponderação entre princípios 
- Analisar os problemas de sistemas baseados exclusivamente em regras ou princípios 
 
Estrutura de Conteúdo 
1. As regras jurídicas 
1.1 Modo de aplicação (tudo ou nada) 
1.2 Resolução de antinomias (hierarquia, especialidade, cronologia) 
2. Os princípios jurídicos 
2.1 Modo de aplicação (dimensão de peso) 
2.2 Resolução de conflitos (ponderação harmonizante e excludente) 
3. Problemas de sistemas jurídicos baseados exclusivamente em regras (justiça) ou em 
princípios (segurança jurídica) 
4. A CF/88 como um sistema aberto de regras e princípios 
 
Procedimentos de Ensino 
O discente deverá compreender que um dos pontos centrais do neoconstitucionalismo é 
o reconhecimento dos sistemas jurídicos constitucionais como sendo formados, 
simultaneamente, por regras e princípios. O reconhecimento do valor normativos dos 
princípios jurídicos, contraposto ao valor supletivo dos princípios gerais do direito na 
nossa tradição juspositivista, implica a necessidade de desenvolvimento de uma técnica 
específica de aplicação, baseada na ideia de ponderação de valores e mediada pelo 
princípio da proporcionalidade em suas três subdimensões (adequação, necessidade e 
proporcionalidade stricto sensu). Finalmente, a CF/88 deve ser mostrada como uma 
norma recheada de regras e de princípios, cabendo aos operadores saber lidar com as 
especificidades das diversas normas constitucionais. 
 
Recursos 
Quadro e pincel; 
Retroprojetor; 
Data show; 
Leitura de textos; 
Constituição Federal; 
Jurisprudência. 
 
Aplicação: articulação teoria e prática 
Questão objetiva: 
Acerca do pós-positivismo jurídico, analise as seguintes assertivas: 
I - A dogmática jurídica pós-positivista supera o legalismo estrito; 
II - A elaboração da escola pós-positivista busca seu fundamento na ideia de que o 
direito é um sistema aberto de regras e princípios; 
III – No âmbito do pós-positivismo jurídico, a solução dos problemas 
constitucionais contemporâneos é encontrada no próprio texto da Carta Magna mediante 
aplicação do dogma da subsunção; 
IV - Dentre outras, a dogmática pós-positivista caracteriza-se pela noção de sistema 
fechado de regras garantidoras da certeza jurídica máxima; 
V- O pensamento axiológico-indutivo do direito é predominante na escola pós-
positivista. 
 
Somente é CORRETO o que se afirma em: 
a. I e III; 
b. I, II e IV; 
c. III e V; 
d. I, II e V. 
e. II, III e V 
 
Questão discursiva 
Maria, jovem estudante de Direito, aproveitando a onda de calor que marcou o último 
verão carioca, resolveu praticar topless na praia da Barra da Tijuca. Enquanto tomava 
seu banho de sol, foi fotografada inúmeras vezes por um repórter de um importante 
jornal de circulação nacional. No dia seguinte ao evento, uma das fotos foi estampada 
na primeira página do jornal e era acompanhada por uma legenda que informava o fato 
de os termômetros terem registrado 40º (quarenta graus centígrados) no último final de 
semana. Maria já procurou a direção do órgão de imprensa, mas este informou que 
exerceu seu direito à informação, constitucionalmente garantido, e que não houve 
ofensa a nenhum direito de Maria. Esta última procura então alguma orientação jurídica. 
Na qualidade de advogado, como você a orientaria?

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