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Semana Aula 3 PARA O PORTAL.pdf Semana Aula: 3 Controle concentrado: Ação Declaratória de Constitucionalidade e Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental Tema Controle concentrado: Ação Declaratória de Constitucionalidade e Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental Objetivos - Compreender o funcionamento da ADC no sistema de controle concentrado de constitucionalidade brasileiro. - Relacionar ADC e ADI como ações de natureza dúplice. - Compreender os objetivos da regulamentação do art. 102, par. 1o, CF pela lei 9.882/99 (ADPF). - Diferenciar as espécies de ADPF criadas pelo legislador. - Analisar a jurisprudência do STF sobre ADPF. Estrutura de Conteúdo 1. Ação Declaratória de Constitucionalidade 2. Legitimidade ativa e Legitimidade passiva 3. Objeto 3.1 A controvérsia relevante 4. Parâmetro 5. Competência 6. Efeitos 6.1 Natureza dúplice ou ambivalente 7. Medida cautelar em ADC 8. Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 8.1 Espécies de ADPF 8.2 Legitimidade ativa e Legitimidade passiva 8.3 Objeto 8.4 Parâmetro 8.5 O conceito de “preceito fundamental” 8.6 Competência 9. Efeitos e Medida cautelar em ADPF 10. Fungibilidade entre ADI e ADPF Procedimentos de Ensino Sugere-se que seja seguido o embasamento teórico encontrado em LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 267 até p. 270. Este Plano de Aula ao conter um planejamento se submete ao princípio da flexibilidade. Portanto, precisa ser ajustado e adaptado a imprevistos, caso ocorram. O Aluno deve ser incentivado no início de cada Aula a ler a Constituição Federal, bem como a Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Para este desiderato pode ser indicado o acesso pela internet à "Constituição e o Supremo" disponível em http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/constituicao.asp. Recursos Quadro e pincel; Retroprojetor; Data show; Leitura de textos; Constituição Federal; Jurisprudência. Aplicação: articulação teoria e prática Questão discursiva 1: (OAB – XIX Exame Unificado) Durante a tramitação de determinado projeto de lei de iniciativa do Poder Executivo, importantes juristas questionaram a constitucionalidade de diversos dispositivos nele inseridos. Apesar dessa controvérsia doutrinária, o projeto encaminhado ao Congresso Nacional foi aprovado, seguindo-se a sanção, a promulgação e a publicação. Sabendo que a lei seria alvo de ataques perante o Poder Judiciário em sede de controle difuso de constitucionalidade, o Presidente da República resolveu ajuizar, logo no primeiro dia de vigência, uma Ação Declaratória de Constitucionalidade. Diante da narrativa acima, responda aos itens a seguir. a) É cabível a propositura da Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) nesse caso? b) Em sede de Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC), é cabível a propositura de medida cautelar perante o Supremo Tribunal Federal? Quais seriam os efeitos da decisão do STF no âmbito dessa medida cautelar? Questão discursiva 2: O Governador de um Estado-membro da Federação vem externando sua indignação à mídia, em relação ao conteúdo da Lei Estadual nº 1234/15. Este diploma normativo, que está em vigor e resultou de projeto de lei de iniciativa de determinado deputado estadual, criou uma Secretaria de Estado especializada no combate à desigualdade racial. Diante de tal quadro, o Governador resolveu ajuizar, perante o Supremo Tribunal Federal, uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) impugnando a Lei Estadual nº 1234/15. Com base no fragmento acima, responda, justificadamente, aos itens a seguir. a) A Lei Estadual nº 1234/15 apresenta algum vício de inconstitucionalidade? b) É cabível a medida judicial proposta pelo Governador? Questão objetiva: (TRT 20 região 2016 – Analista Judiciário – Administrativa) Considere: I. Governador do Estado de Sergipe. II. Confederação Sidical “XXX”. III. Procurador-Geral da República. IV. Mesa da Câmara dos Deputados. V. Prefeito da cidade de Lagarto. De acordo com a Constituição Federal de 1988, possuem legitimidade ativa para propor ação declaratória de constitucionalidade, dentre outros, os indicados APENAS em: a) I, II e III. b) I, II, III e IV. c) I, III, IV e V. d) III, IV e V. e) I, III e IV Semana Aula 7 PARA O PORTAL.pdf Semana Aula: 7 O neoconstitucionalismo Tema O neoconstitucionalismo Objetivos - Familiarizar o aluno com o neoconstitucionalismo - Diferenciar o neoconstitucionalismo das demais escolas do pensamento jurídico - Destacar o papel dos princípios na moderna concepção do Direito - Compreender o papel destacado dos tribunais, especialmente do STF, na nova interpretação constitucional. Estrutura de Conteúdo 1. Superação das escolas clássicas do direito (jusnaturalismo e juspositivismo). 2. Inexequibilidade da pretensão de completude do paradigma positivista. 3. Pontos marcantes do neoconstitucionalismo. 4. O pós-positivismo como marco filosófico do neoconstitucionalismo. 5. A nova leitura da Constituição com forte teor axiológico. 6. Ativismo judicial e judicialização da política Procedimentos de Ensino O conteúdo da aula está abordado no capítulo I da obra Direito Constitucional Esquematizado, de Pedro Lenza. O docente deverá destacar a necessidade de reavaliação das escolas clássicas dos Direito (jusnaturalismo e positivismo). A primeira em razão da dificuldade de se identificar o conteúdo de um direito não-positivado universal que condicione a validade das normas criadas pelo homem em sociedade. A segunda em virtude da impossibilidade de cumprir com a promessa de encontrar na lei uma única resposta segura para todos os conflitos sociais mediados pelo Direito. A elaboração de constituições centradas no respeito à dignidade humana e no reconhecimento do valor normativo de princípios de forte conteúdo axiológico mas de baixa densidade normativa impõe a necessidade de readequação da teoria do direito, que antes gravitava em torno dos códigos civis (recheados de regras) para uma teoria que tenha em seu núcleo as constituições e os respectivos princípios nelas inseridos. O discente deverá compreender a transformação que o deslocamento do Direito Constitucional para o centro do ordenamento jurídico provocou no Brasil. O reconhecimento da força normativa das normas constitucionais, notadamente dos princípios, de um lado reforça a importância do intérprete na sua aplicação, o que ajuda a explicar o destaque que o STF possui hoje e as profundas discussões em torno do ativismo judicial e da judicialização da política. De outro lado, é preciso analisar como se opera a transformação dos demais ramos do ordenamento, a partir de uma releitura constitucional (filtragem constitucional) que poderá ser ilustrada pelos exemplos citados ou por outros que o docente julgar interessante debater em sala de aula. Recursos Quadro e pincel; Retroprojetor; Data show; Leitura de textos; Constituição Federal; Jurisprudência. Aplicação: articulação teoria e prática Questão discursiva: Definindo o conceito de neoconstitucionalismo, Luís Roberto Barroso assim se manifestou: A dogmática jurídica brasileira sofreu, nos últimos anos, o impacto de um conjunto novo e denso de ideias, identificadas sob o rótulo genérico de pós-positivismo ou principialismo. Trata-se de um esforço de superação do legalismo estrito, característico do positivismo normativista, sem recorrer às categorias metafísicas do jusnaturalismo. Nele se incluem a atribuição de normatividade aos princípios e a definição de suas relações com valores e regras; a reabilitação da argumentação jurídica; a formação de uma nova hermenêutica constitucional; e o desenvolvimento de uma teoria dos direitos fundamentais edificada sob a ideia de dignidade da pessoa humana. Nesse ambiente, promove-se uma reaproximação entre o Direito e a Ética. A partir da leitura do texto, INDAGA-SE: a) O neoconstitucionalismo busca valorizar a aplicação axiológica do direito? b) Em caso de colisão de princípios constitucionais, é correto afirmar que a teoria neoconstitucional recorre aos critérios hermenêuticos da hierarquia, cronológico ou da especificidade? Questão objetiva: Com o ocaso do modelo positivista surge o novo Direito Constitucional voltado para a Moral e a Justiça. Este novo modelo foi nominado de neoconstitucionalismo e incorpora grandes transformações paradigmáticas na hermenêutica. Marque a única opção que não se coaduna com este modelo contemporâneo da interpretação constitucional: a) afastamento da aplicação axiomático-dedutiva do direito b) dignidade da pessoa humana como novo epicentro jurídico-constitucional do Estado de Direito c) garantia da efetividade dos princípios jurídicos d) reconhecimento do direito como um sistema fechado de regras jurídicas e) reaproximação entre a ética e o direito Semana Aula 12 PARA O PORTAL.pdf Semana Aula: 12 Teoria Geral do Controle de Constitucionalidade Tema Teoria Geral do Controle de Constitucionalidade Objetivos - Classificar e compreender as formas de controle de constitucionalidade existentes - Analisar as características gerais dos sistemas de controle de constitucionalidade Estrutura de Conteúdo 1. Controle de constitucionalidade 2. Classificações 2.1 Quanto ao órgão 2.1.1 Político 2.1.2 Jurídico 2.2 Quanto ao momento 2.2.1 Preventivo 2.2.2 Repressivo 3. Controle jurisdicional de constitucionalidade 3.1 Difuso 3.2 Concentrado 3.3 Concreto 3.4 Abstrato Procedimentos de Ensino Sugere-se que seja seguido o embasamento teórico encontrado em LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 149 até p. 176. Este Plano de Aula ao conter um planejamento se submete ao princípio da flexibilidade. Portanto, precisa ser ajustado e adaptado a imprevistos, caso ocorram. O Aluno deve ser incentivado no início de cada Aula a ler a Constituição Federal, bem como a Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Para este desiderato pode ser indicado o acesso pela internet à "Constituição e o Supremo" disponível em http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/constituicao.asp. Recursos Quadro e pincel; Retroprojetor; Data show; Leitura de textos; Constituição Federal; Jurisprudência. Aplicação: articulação teoria e prática Questão discursiva: O Deputado Federal Alfredo Rodrigues apresentou projeto de lei prevendo o estabelecimento de penas de prisão perpétua e de trabalhos forçados para os condenados pela prática de crimes considerados hediondos pela legislação brasileira. Outro deputado, Silmar Correa, decide consultá-lo(a) acerca da possibilidade de questionar perante o Poder Judiciário uma suposta inconstitucionalidade do referido projeto de lei antes mesmo que ele venha a ser submetido a votação pelo Congresso Nacional. Como deverá ser respondida a consulta? Questão objetiva (OAB - XX Exame Unificado) Um Senador da República apresentou projeto de lei visando determinar à União que sejam adotadas as providências necessárias para que toda a população brasileira seja vacinada contra determinada doença causadora de pandemia transmitida por mosquito. O Senado Federal, no entanto, preocupado com o fato de que os servidores da saúde poderiam descumprir o que determinaria a futura lei, isso em razão de seus baixos salários, acabou por emendar o projeto de lei, determinando, igualmente, a majoração da remuneração dos servidores públicos federais da área de saúde pública. Aprovado em ambas as Casas do Congresso Nacional, o projeto foi encaminhado ao Presidente da República. Com base na hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta. a) O Presidente da República não terá motivos para vetar o projeto de lei por vício de inconstitucionalidade formal, ainda que possa vetá-lo por entendê-lo contrário ao interesse público, devendo fazer isso no prazo de quinze dias úteis. b) O Presidente da República, ainda que tenha motivos para vetar o projeto de lei por vício de inconstitucionalidade formal, poderá, no curso do prazo para a sanção ou o veto presidencial, editar medida provisória com igual conteúdo ao do projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional, tendo em vista o princípio da separação dos poderes. c) O Presidente da República poderá vetá-lo, por motivo de inconstitucionalidade material e não por inconstitucionalidade formal, uma vez que os projetos de lei que acarretem despesas para o Poder Executivo são de iniciativa privativa do Presidente da República. d) O Presidente da República poderá vetá-lo, por motivo de inconstitucionalidade formal, na parte que majorou a remuneração dos servidores públicos, uma vez que a iniciativa legislativa nessa matéria é privativa do Chefe do Poder Executivo, devendo o veto ser exercido no prazo de quinze dias úteis. Semana Aula 2 PARA O PORTAL.pdf Semana Aula: 2 Controle concentrado: Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI e Representação de Inconstitucionalidade Tema Controle concentrado: Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI e Representação de Inconstitucionalidade Objetivos - Compreender a extensão dos efeitos da decisão proferida na ADI. - Conhecer as principais técnicas decisórias utilizadas pelo STF. - Analisar a possibilidade de concessão de medida cautelar em ADI. - Conhecer a representação de inconstitucionalidade no âmbito estadual. - Relacionar a representação de inconstitucionalidade e a ADI. - Analisar a representação interventiva e o procedimento para suspensão da autonomia estadual. Estrutura de Conteúdo 1. Ação Direta de Inconstitucionalidade e Efeitos da decisão 1.1 No espaço: erga omnes 1.2 Efeito repristinatório 1.3 O efeito vinculante e a utilização da Reclamação 1.4 Efeitos no tempo: retroatividade e modulação temporal 1.5 Interpretação conforme a CF e inconstitucionalidade parcial sem redução de texto 2. A cautelar na ADI 3. Representação de inconstitucionalidade (ADI estadual) 3.1 Objetivo 3.2 Objeto 3.3 Legitimidade 3.4 Competência 3.5 Efeitos 3.6 Simultaneidade da Representação e da ADI 4. Representação Interventiva 4.1 Objetivo 4.2 Hipóteses de cabimento 4.3 Competência 4.4 Legitimidade 4.5 Efeitos Procedimentos de Ensino Sugere-se que seja seguido o embasamento teórico encontrado em LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 190 até p. 250. Este Plano de Aula ao conter um planejamento se submete ao princípio da flexibilidade. Portanto, precisa ser ajustado e adaptado a imprevistos, caso ocorram. O Aluno deve ser incentivado no início de cada Aula a ler a Constituição Federal, bem como a Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Para este desiderato pode ser indicado o acesso pela internet à "Constituição e o Supremo" disponível em http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/constituicao.asp. Recursos Quadro e pincel; Retroprojetor; Data show; Leitura de textos; Constituição Federal; Jurisprudência. Aplicação: articulação teoria e prática Questão discursiva 1: (OAB – XXI Exame Unificado) O prefeito do Município Sigma envia projeto de lei ao Poder Legislativo municipal, que fixa o valor do subsídio do chefe do Poder Executivo em idêntico valor ao subsídio mensal dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Tal projeto é aprovado pela Câmara de Vereadores e sancionado pelo Chefe do Poder Executivo. No dia seguinte ao da publicação da referida norma municipal, o vereador José, do município Sigma, ajuizou Ação Direta de Inconstitucionalidade, perante o Supremo Tribunal Federal, a fim de que fosse tal lei declarada inconstitucional. Diante do exposto, responda aos itens a seguir. a) Há vício de inconstitucionalidade na norma municipal? Justifique. b) A medida judicial adotada pelo Vereador está correta? Justifique. Questão discursiva 2: A Constituição de determinado estado da federação, promulgada em 1989, ao dispor sobre a administração pública estadual, estabelece que a investidura em cargo ou emprego público é assegurada aos cidadãos naturais daquele estado e depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração. Em 2009 foi promulgada pela Assembleia Legislativa daquele estado (após a derrubada de veto do Governador), uma lei que permite o ingresso em determinada carreira por meio de livre nomeação, assegurada a estabilidade do servidor nomeado após 3 (três) anos de efetivo exercício. Considerando-se que a Constituição estadual arrola o Governador como um dos legitimados para a propositura da ação direta de inconstitucionalidade em âmbito estadual (art. 125, §2° da CRFB), e considerando-se que o Governador pretende obter a declaração de inconstitucionalidade da referida lei estadual, responda: a) O que ocorreria se logo após o ajuizamento da ação direta de inconstitucionalidade de âmbito estadual, ajuizada pelo Governador do Estado junto ao Tribunal de Justiça (nos termos do art. 125, §2° da CRFB) e antes do julgamento, fosse ajuizada pelo Conselho Federal da OAB uma ação direta de inconstitucionalidade junto ao STF, tendo por objeto esta mesma lei? Explique. b) Poderia o Presidente da República ajuizar ação direta de inconstitucionalidade junto ao STF contra o dispositivo da Constituição estadual? Explique. Questão objetiva: Com respeito ao modelo constitucional brasileiro, é correto afirmar: a) A declaração de inconstitucionalidade in abstracto torna inaplicável a legislação anterior revogada pela norma impugnada. b) A declaração de inconstitucionalidade in abstracto não possui efeito vinculante para os órgãos do Poder Judiciário. c) O controle em tese da constitucionalidade de leis opera pela via difusa. d) A declaração de inconstitucionalidade in abstracto de lei, no modelo brasileiro, possui caráter retroativo. e) O Supremo Tribunal Federal não pode apreciar pedido de medida cautelar nas ações diretas de inconstitucionalidade. Semana Aula 14 PARA O PORTAL.pdf Semana Aula: 14 Controle difuso (cont.) Tema Controle difuso (cont.) Objetivos - Destacar quais normas podem ser objeto de controle incidental - Analisar os efeitos da declaração incidental de inconstitucionalidade. Estrutura de Conteúdo 1. Objeto (normas que podem ser impugnadas pela via incidental) 2. Efeitos da decisão 2.1. Para as partes 2.2. Para terceiros 2.2.1. O papel do Senado Federal (art. 52, X) 2.2.2. A possibilidade de edição de súmulas vinculantes 2.3. Efeitos no tempo 2.3.1 Possibilidade de modulação temporal no controle difuso Procedimentos de Ensino Sugere-se que seja seguido o embasamento teórico encontrado em LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 177 até p. 190. Este Plano de Aula ao conter um planejamento se submete ao princípio da flexibilidade. Portanto, precisa ser ajustado e adaptado a imprevistos, caso ocorram. O Aluno deve ser incentivado no início de cada Aula a ler a Constituição Federal, bem como a Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Para este desiderato pode ser indicado o acesso pela internet à "Constituição e o Supremo" disponível em http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/constituicao.asp. Recursos Quadro e pincel; Retroprojetor; Data show; Leitura de textos; Constituição Federal; Jurisprudência. Aplicação: articulação teoria e prática Questão discursiva: O servidor público aposentado “A” ingressou com uma ação requerendo a extensão de um benefício sob a alegação que o seu preterimento (a não extensão) implica em inconstitucionalidade. O juízo julgou procedente o pedido de “A”. O servidor “B” ingressa com a mesma ação se utilizando dos mesmos fundamentos da ação de “A”, no entanto o juízo competente julgou o seu pedido improcedente. Insatisfeito, “B” apela da decisão requerendo que a sentença de “A” seja utilizada de forma vinculante para ele. Poderia o tribunal competente acolher o pedido de “B”? Justifique sua resposta. Questão objetiva: Ocorre o controle judicial difuso da constitucionalidade de uma lei quando a) o plenário de um Tribunal, pelo quórum mínimo de dois terços de seus membros, acolhe arguição de inconstitucionalidade. b) uma turma julgadora, por maioria absoluta, acolhe arguição de inconstitucionalidade. c) qualquer juiz, em primeira instância, acolhe arguição incidental de inconstitucionalidade. d) qualquer dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nas funções de Corte Constitucional, declarar a inconstitucionalidade. e) uma seção julgadora, pelo quórum mínimo de dois terços de seus membros, acolhe arguição de inconstitucionalidade. Semana Aula 5 PARA O PORTAL.pdf Semana Aula: 5 Remédios Constitucionais: Habeas Data e Ação Popular Tema Remédios Constitucionais: Habeas Data e Ação Popular Objetivos - Conhecer a garantia constitucional do Habeas Data - Conhecer a garantia constitucional do Ação Popular - Analisar os pressupostos constitucionais para a impetração do Habeas Data - Analisar os pressupostos constitucionais para a impetração da Ação Popular. Estrutura de Conteúdo 1. Habeas Data (conceito) 1.1. Objeto 1.2. Legitimidade Ativa e passiva 1.3. Efeitos 1.4. Competência 1.5. Acesso de informação 1.6. Procedimento administrativo 1.7. Gratuidade 2. Ação popular (conceito) 2.1. Objeto 2.2. Legitimidade Ativa e passiva 2.3. A ação popular e o exercício da participação democrática. 2.4. Do procedimento 2.5. Efeitos 2.6. O sistema recursal Procedimentos de Ensino Sugere-se que seja seguido o embasamento teórico encontrado em LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 15. ed. rev. atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2011, p. 955 até 957. Este Plano de Aula ao conter um planejamento se submete ao princípio da flexibilidade. Portanto, precisa ser ajustado e adaptado a imprevistos, caso ocorram. O Aluno deve ser incentivado no início de cada Aula a ler a Constituição Federal, bem como a Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Para este desiderato pode ser indicado o acesso pela internet à "Constituição e o Supremo" disponível em http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/constituicao.asp. Recursos Quadro e pincel; Retroprojetor; Data show; Leitura de textos; Constituição Federal; Jurisprudência. Aplicação: articulação teoria e prática Questão discursiva: Determinada empresa, com a finalidade de obter restituição de indébito, após a recusa das informações requeridas da Receita Federal, impetra habeas data com a finalidade de obter informações sobre o recolhimento de tributos no período de janeiro de 1993 e dezembro de 1998 do Sistema de Conta Corrente de Pessoa Jurídica – SINCOR, pertencente àquela instituição. Indeferida de plano a petição sob o argumento de que não se pode requerer o remédio constitucional como ato preparatório para possível demanda judicial ou administrativa, mas, tão-somente, para o conhecimento e retificação das informações constantes no banco de dados de entidades governamentais ou de caráter público, a empresa apresenta recurso de apelação. Como deve ser julgado o recurso? Fundamente. Questão objetiva: (FCC – TRT 20ª Região 2016 – ANALISTA JUDICIÁRIO – OJA) Bruna, desconfia que seu filho Murilo, 24 anos de idade, começou a praticar crimes de furtos, bem como crimes cibernéticos. Preocupada com a situação, inclusive porque Murilo recebe diversas cartas de cobranças de dívidas lícitas, Bruna resolve investigar a situação financeira do filho, mas nenhuma entidade Governamental, bem como nenhuma entidade de caráter público lhe fornecem qualquer informação. Conversando com sua amiga Soraia, estudante de direito, a mesma sugeriu que Bruna impetrasse um habeas data. Neste caso, Soraia fez a sugestão: a) Incorreta porque não cabe habeas data para o conhecimento de informação relativa a terceiro, mas somente relativa ao impetrante. b) correta porque segundo a carta magna conceder-se-á habeas data para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, bem como de terceiros a ela relacionados constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público. c) incorreta porque o habeas data cabe apenas para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo. d) correta porque o habeas data cabe exatamente para a retificação de quaisquer dados referentes a qualquer pessoa, em razão da observância do princípio da publicidade. e) Correta porque segundo a carta magna conceder-se-á habeas data exatamente para assegurar o conhecimento de informações relativas a terceiros constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público. Semana Aula 15 PARA O PORTAL.pdf Semana Aula: 15 Controle concentrado: Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI Tema Controle concentrado: Ação Direta de Inconstitucionalidade - ADI Objetivos - Compreender a importância da fiscalização de constitucionalidade por via de ADI - Analisar o exercício atípico da jurisdição provocado pela ADI, e o sentido de processo objetivo - Compreender a importância do STF no exercício da jurisdição constitucional. - Delimitar os atos normativos que podem ser objeto de impugnação por via de ação direta de inconstitucionalidade - Estabelecer o bloco de constitucionalidade como parâmetro de aferição da constitucionalidade das normas - Diferenciar os casos de ADI e de representação de inconstitucionalidade conforme objeto e parâmetro da ação. Estrutura de Conteúdo 1. Origens 2. Conceito 3. Legitimidade ativa 3.1 Legitimados universais e especiais 3.2 Impossibilidade de desistência 3.3 O significado de “entidades de classe de âmbito nacional” 3.4 O amicus curiae 4. Legitimidade passiva 4.1 O papel do AGU 4.2 A impossibilidade de intervenção de terceiros 5. Objeto 5.1 Emendas à CF 5.2 Leis e atos normativos 5.3 As leis distritais 5.4 Medidas provisórias 5.5 Súmulas 5.6 Tratados internacionais 5.7 Normas constitucionais originárias 5.8 Normas pré-constitucionais 5.9 Atos normativos secundários e atos de efeitos concretos 6. Parâmetro: o bloco de constitucionalidade 7. Competência 7.1 Lei ou ato normativo federal ou estadual em face da CF 7.2 Lei ou ato normativo estadual ou municipal em face da CE 7.3 Lei ou ato normativo municipal em face da CF Procedimentos de Ensino Sugere-se que seja seguido o embasamento teórico encontrado em LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 190 até p. 250. Este Plano de Aula ao conter um planejamento se submete ao princípio da flexibilidade. Portanto, precisa ser ajustado e adaptado a imprevistos, caso ocorram. O Aluno deve ser incentivado no início de cada Aula a ler a Constituição Federal, bem como a Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Para este desiderato pode ser indicado o acesso pela internet à "Constituição e o Supremo" disponível em http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/constituicao.asp. Recursos Quadro e pincel; Retroprojetor; Data show; Leitura de textos; Constituição Federal; Jurisprudência. Aplicação: articulação teoria e prática Questão discursiva: O Procurador Geral da República ajuizou uma Ação Direta de Inconstitucionalidade em face da Lei distrital n. 3.669/2005, que cria a carreira de atividades penitenciárias e respectivos cargos no quadro de pessoal do Distrito Federal. Alega, em síntese, que o DF teria usurpado competência da União (arts. 21, XIV c/c 32, § 4°, CRFB/88), que atribui a responsabilidade pelas funções exercidas por tal carreira aos agentes penitenciários integrantes da carreira da polícia civil. Citado na forma do art. 103, § 3°, CRFB/88, o Advogado Geral da União manifestou-se pela procedência da ação, pedindo, consequentemente, a declaração de inconstitucionalidade da referida lei distrital. Diante de tal situação, responda, justificadamente: Poderia o AGU ter deixado de proceder à defesa do ato normativo impugnado? Questão objetiva: Sobre o processo da ADI é incorreto afirmar que: a) A atuação do AGU somente será possível se o mesmo não representar o autor da ação. b) O PGR é chamado ao processo para apresentar o seu parecer. c) O amigo da corte participará do processo à convite do relator, figurando como um técnico na questão. d) O pedido liminar deferido suspenderá todas as ações do controle concreto que versem sobre a referida inconstitucionalidade. Semana Aula 10 PARA O PORTAL.pdf Semana Aula: 10 Os principais óbices à efetividade dos direitos sociais Tema Os principais óbices à efetividade dos direitos sociais Objetivos - Relacionar a disciplina da ordem social aos direitos sociais estabelecidos no artigo 6º da CRFB/88. - Compreender a estrutura constitucional da disciplina da ordem social. - Estabelecer as principais diferenças entre os direitos sociais e os demais direitos fundamentais. Estrutura de Conteúdo 1. Ordem Social e Estado do Bem Estar (art. 193). 2. Os direitos sociais como direitos fundamentais prestacionais. 3. A garantia do mínimo existencial e a garantia do núcleo essencial. 4. Os conceitos de reserva do possível e princípio da vedação ao retrocesso. Procedimentos de Ensino O estudante, a partir dos conceitos de ordem social e de direitos sociais, deve compreender que, em um Estado de Bem Estar Social, o indivíduo possui direitos de cunho prestacional que poderão ser exigidos em face do Estado, fugindo-se à ótica individualista do liberalismo clássico. Não obstante, a disciplina jurídica de tais direitos não pode ser equiparada à das liberdades negativas, devendo-se destacar o papel que princípios como o mínimo existencial, a reserva do possível e a vedação de retrocesso exercem hoje. Ordem Social: possuindo como base o primado do trabalho, e como objetivos o bem estar e a justiça sociais, o título destinado à ordem social na CRFB/88 não se restringiu a especificar o conteúdo dos direitos sociais indicados no art. 6º. Tratou, ainda, de outros temas, alguns mesmo não afetos ao título, como destaca José Afonso da Silva a respeito da ciência e tecnologia e meio ambiente e dos índios. Direitos sociais: são considerados como direitos fundamentais de 2ª geração (ou dimensão) e têm previsão expressa no capítulo II do título II da CRFB/88, com especial destaque para a enunciação contida no art. 6º. Caracterizam-se por possuir, na maior parte das vezes, conteúdo de natureza prestacional, exigindo-se do Estado condutas positivas a fim de assegurar o seu exercício por todos. Mínimo existencial: conjunto de prestações materiais indispensáveis para assegurar a cada pessoa uma vida condigna (Ingo Sarlet). Reserva do possível: disponibilidade de recursos estatais para a satisfação da obrigação existente para/com os cidadãos, subdividida em três espécies: fática (existência material dos recursos); jurídica (possibilidade de aplicação dos recursos em face das regras legais, especialmente orçamentárias; e proporcionalidade/razoabilidade da prestação (custo/benefício). Vedação de retrocesso ou proibição de retrocesso social: impossibilidade de supressão de um lei que, ao regulamentar um mandamento constitucional, tenha instituído determinado direito, incorporado, assim, ao patrimônio jurídico da cidadania (L. R. Barroso). Como destaca Ingo Sarlet, a proibição de retrocesso decorre implicitamente de diversos princípios constitucionais, como o Estado Democrático e Social de Direito, a dignidade humana, a máxima eficácia e efetividade dos direitos fundamentais, a segurança jurídica e a proteção da confiança. Recursos Quadro e pincel; Retroprojetor; Data show; Leitura de textos; Constituição Federal; Jurisprudência. Aplicação: articulação teoria e prática Questão discursiva: Decisão judicial pode assegurar direitos fundamentais que acarretem gastos orçamentários Em decisão unânime, a Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) reconheceu a possibilidade de determinação judicial assegurar a efetivação de direitos fundamentais, mesmo que impliquem custos ao orçamento do Executivo. A questão teve origem em ação civil pública do Ministério Público de Santa Catarina, para que o município de Criciúma garantisse o direito constitucional de crianças de zero a seis anos de idade serem atendidas em creches e pré-escolas. O recurso ao STJ foi impetrado pelo município catarinense contra decisão do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC). A partir da leitura do texto acima, analise os principais óbices que enfraquecem a efetividade dos direitos sociais no direito contemporâneo. Questão objetiva (fonte: Exame OAB - CESPE - 2009): Associado à questão da aplicação dos direitos fundamentais de segunda dimensão é lícito afirmar que são direitos que têm sua efetividade afirmada segundo: a) A reserva do possível encontrada na dignidade da pessoa humana b) O mínimo existencial do Estado que o impossibilita de atender todas as demandas sociais prestacionais c) A reserva do possível do Estado que obriga o atendimento das demandas sociais independentemente de recursos orçamentários d) O mínimo existencial encontrado na dignidade da pessoa humana e) A reserva do possível que não se relaciona aos recursos financeiros do Estado Semana Aula 6 PARA O PORTAL.pdf Semana Aula: 6 O constitucionalismo liberal e a evolução para o Estado Social. Tema O constitucionalismo liberal e a evolução para o Estado Social. Objetivos - Conhecer o estatuto jurídico do Estado Mínimo. - Analisar o processo de evolução para o Constitucionalismo Social. - Compreender as funções de uma Constituição nas perspectivas liberal e social. - Examinar a estrutura normativo-política da Constituição Liberal (Negativa) e da Constituição Social (Dirigente). Estrutura de Conteúdo 1. O surgimento do constitucionalismo liberal como reação ao Estado absolutista. 2. O constitucionalismo welfarista (dirigismo constitucional) e a busca da igualdade material. 3. A crise do constitucionalismo liberal a partir do Estado Social de Direito. 4. O colapso do dirigismo constitucional a partir do Estado Neoliberal de Direito. 5. Tendências do constitucionalismo contemporâneo. Procedimentos de Ensino O conteúdo da aula está abordado no capítulo I da obra Direito Constitucional Esquematizado, de Pedro Lenza. O docente deverá mostrar o lento processo de avanços do constitucionalismo ocidental, desde o nascimento do Estado liberal de Direito, perpassando pelo constitucionalismo dirigente e o surgimento do Estado Democrático Social de Direito até, finalmente, se chegar ao constitucionalismo da pós-modernidade e a construção do Estado Pós-Moderno de Direito a partir do fim da Guerra Fria e da onda neoliberal. Recursos Quadro e pincel; Retroprojetor; Data show; Leitura de textos; Constituição Federal; Jurisprudência. Aplicação: articulação teoria e prática Questão discursiva: (FONTE: ENADE – 2009 – Adaptada) Sobre a implantação de “políticas afirmativas” relacionadas à adoção de “sistemas de cotas” por meio de Projetos de Lei em tramitação no Congresso Nacional, leia o texto a seguir: Desde a última quinta-feira, quando um grupo de intelectuais entregou ao Congresso Nacional um manifesto contrário à adoção de cotas raciais no Brasil, a polêmica foi reacesa. (...) O diretor executivo da Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes (Educafro), frei David Raimundo dos Santos, acredita que hoje o quadro do país é injusto com os negros e defende a adoção do sistema de cotas. Analisando o texto sobre o sistema de cotas “raciais” no âmbito da evolução social do Estado, responda JUSTIFICADAMENTE, se a posição defendida pelo diretor executivo da Educafro é absolutamente compatível com as expressões Estado liberal de Direito e Igualdade Material? Questão objetiva: Analise as assertivas abaixo sobre o constitucionalismo ocidental e assinale a resposta CORRETA: I. Plasmada em concepção negativista e minimalista do Estado, o constitucionalismo welfarista se atrela apenas ao catálogo de direitos de participação política e aos círculos de liberdades do indivíduo perante o Estado. II. O paradigma constitucional do Estado Liberal de Direito ganha nova vida jurídica ao inovar o regime de proteção dos direitos fundamentais, seja pelo reconhecimento da igualdade material ou real, seja pela intervenção estatal nas relações privadas para garantir a proteção dos hipossuficientes. a) as duas assertivas são falsas; b) a assertiva I é verdadeira e a assertiva II é falsa; c) ambas assertivas são verdadeiras; d) a assertiva I é falsa e a assertiva II é verdadeira. e) a assertiva I é verdadeira e justifica a assertiva II. Semana Aula 1 PARA O PORTAL.pdf Semana Aula: 1 Controle concentrado: ADI por omissão e mandado de injunção Tema Controle concentrado: ADI por omissão e mandado de injunção Objetivos - Compreender a sistemática de fiscalização das omissões inconstitucionais - Diferenciar a ADO do MI Estrutura de Conteúdo 1. Legitimidade ativa 2. Legitimidade passiva 3. Objeto 3.1 Omissão total 3.2 Omissão parcial 4. Parâmetro 5. Competência 6. Efeitos 7. Medida cautelar em ADO 8. Mandado de Injunção. 8.1. Alcance e finalidade. 8.2. Medida Liminar. 8.3. Efeitos da decisão. 8.4. Posição do STF. Procedimentos de Ensino Sugere-se que seja seguido o embasamento teórico encontrado em LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 257 até p. 264. Este Plano de Aula ao conter um planejamento se submete ao princípio da flexibilidade. Portanto, precisa ser ajustado e adaptado a imprevistos, caso ocorram. O Aluno deve ser incentivado no início de cada Aula a ler a Constituição Federal, bem como a Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Para este desiderato pode ser indicado o acesso pela internet à "Constituição e o Supremo" disponível em http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/constituicao.asp. Aplicação: articulação teoria e prática Questão discursiva: (OAB – XX Exame de Ordem Unificado) Emenda à Constituição insere novo direito na Constituição da República. Trata-se de uma norma de eficácia limitada, que necessita da devida integração por via de lei. Produzido o diploma legal regulador (Lei Y), ainda assim, alguns dos destinatários não se encontram em condições de usufruir do direito a que fazem jus, por ausência de regulamentação da norma legal pelo órgão competente (o Ministério da Previdência Social), conforme exigido pela citada Lei Y. Passados dois anos após a edição da Lei Y, Mário, indignado com a demora e impossibilitado de usufruir do direito constitucionalmente garantido, é aconselhado a impetrar um Mandado de Injunção. Não sabendo exatamente os efeitos que tal medida poderia acarretar, Mário consulta um(a) advogado(a). A orientação recebida foi a de que, no seu caso específico, a adoção, pelo órgão judicante, de uma solução concretista individual iria satisfazer plenamente suas necessidades. Diante dessa situação, responda fundamentadamente aos itens a seguir. a) Assiste razão ao(à) advogado(a) de Mário quanto à utilidade do acolhimento do Mandado de Injunção com fundamento na posição concretista individual? b) A que órgão do Poder Judiciário competiria decidir a matéria? Questão objetiva: Assinale a opção correta no que diz respeito ao controle das omissões inconstitucionais. a) A ação direta de inconstitucionalidade por omissão que objetive a regulamentação de norma da CF somente pode ser ajuizada pelos sujeitos enumerados no artigo 103 da CF, sendo a competência para o seu julgamento privativa do STF. b) Na omissão inconstitucional total ou absoluta, o legislador deixa de proceder à completa integração constitucional, regulamentando deficientemente a norma da CF. c) A omissão inconstitucional pode ser sanada mediante dois instrumentos: o mandado de injunção, ação própria do controle de constitucionalidade concentrado; e a ação direta de inconstitucionalidade por omissão, instrumento do controle difuso de constitucionalidade. d) O mandado de injunção destina-se à proteção de qualquer direito previsto constitucionalmente, mas inviabilizado pela ausência de norma integradora. Semana Aula 11 PARA O PORTAL.pdf Semana Aula: 11 Teoria Geral do Controle de Constitucionalidade Tema Teoria Geral do Controle de Constitucionalidade Objetivos - Compreender a teoria geral do controle de constitucionalidade - Analisar o conceito e as formas de inconstitucionalidade existentes Estrutura de Conteúdo 1. Inconstitucionalidade: conceito e espécies 1.1 Natureza da norma inconstitucional: inexistente, nula ou anulável? 1.2 Espécies de inconstitucionalidade 1.2.1 formal e material 1.2.2 por ação e por omissão 1.2.3 total e parcial Recursos Quadro e pincel; Retroprojetor; Data show; Leitura de textos; Constituição Federal; Jurisprudência. Aplicação: articulação teoria e prática Questão objetiva: Quando se tem uma norma ao mesmo tempo material e formalmente inconstitucional? a) Quando a norma infraconstitucional conflita com o texto da Constituição da República. b) Quando na elaboração da norma infraconstitucional, não se observa rigorosamente o processo de sua elaboração. c) Quando o conteúdo da norma infraconstitucional conflita com o texto da Constituição da República e também contém vício com relação a sua formação. d) Quando a norma infraconstitucional se conforma perfeitamente com o texto da Constituição da República, mas não com os tratados internacionais sobre direitos humanos. Questão discursiva: (OAB – XX Exame Unificado) O Presidente da República edita medida provisória estabelecendo novo projeto de ensino para a educação federal no País, que, dentre outros pontos, transfere o centenário Colégio Pedro II do Rio de Janeiro para Brasília, pois só fazia sentido que estivesse situado na cidade do Rio de Janeiro enquanto ela era a capital federal. Muitas críticas foram veiculadas na imprensa, sendo alegado que a medida provisória contraria o comando contido no Art. 242, § 2º, da CRFB/88. Em resposta, a Advocacia-Geral da União sustentou que não era correta a afirmação, já que o mencionado dispositivo da Constituição só é constitucional do ponto de vista formal, podendo, por isso, ser alterado por medida provisória. Considerando a situação hipotética apresentada, responda, de forma fundamentada, aos itens a seguir. a) Segundo a Teoria Constitucional, qual é a diferença entre as denominadas normas materialmente constitucionais e as normas formalmente constitucionais? b) O entendimento externado pela Advocacia-Geral da União à imprensa está correto, sendo possível a alteração de norma constitucional formal por medida provisória? Semana Aula 13 PARA O PORTAL.pdf Semana Aula: 13 O controle incidental de constitucionalidade Tema O controle incidental de constitucionalidade Objetivos - Analisar as origens e características do controle incidental de constitucionalidade - Compreender quem pode suscitar o controle incidental, em quais ações e perante quais tribunais - Analisar a cláusula de reserva de plenário e seu funcionamento perante os tribunais. Estrutura de Conteúdo 1. Controle difuso-concreto: origens (Marbury v. Madison) 2. Legitimidade (partes, MP, ex officio) 3. Competência para a pronúncia de inconstitucionalidade 3.1 A cláusula de reserva de plenário 3.2 A cisão funcional de competência nos tribunais 3.3 Súmula vinculante n. 10 4. A questão da ação civil pública Procedimentos de Ensino Sugere-se que seja seguido o embasamento teórico encontrado em LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 177 até p. 190. Este Plano de Aula ao conter um planejamento se submete ao princípio da flexibilidade. Portanto, precisa ser ajustado e adaptado a imprevistos, caso ocorram. O Aluno deve ser incentivado no início de cada Aula a ler a Constituição Federal, bem como a Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Para este desiderato pode ser indicado o acesso pela internet à "Constituição e o Supremo" disponível em http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/constituicao.asp. Recursos Quadro e pincel; Retroprojetor; Data show; Leitura de textos; Constituição Federal; Jurisprudência. Aplicação: articulação teoria e prática Questão objetiva: (OAB - XXI Exame Unificado) A parte autora em um processo judicial, inconformada com a sentença de primeiro grau de jurisdição que se embasou no ato normativo X, apela da decisão porque, no seu entender, esse ato normativo seria inconstitucional. A 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado Alfa, ao analisar a apelação interposta, reconhece que assiste razão à recorrente, mais especificamente no que se refere à inconstitucionalidade do referido ato normativo X. Ciente da existência de cláusula de reserva de plenário, a referida Turma dá provimento ao recurso sem declarar expressamente a inconstitucionalidade do ato normativo X, embora tenha afastado a sua incidência no caso concreto. De acordo com o sistema jurídico-constitucional brasileiro, o acórdão proferido pela 3ª Turma Cível. a) está juridicamente perfeito, posto que, nestas circunstâncias, a solução constitucionalmente expressa é o afastamento da incidência, no caso concreto, do ato normativo inconstitucional. b) não segue os parâmetros constitucionais, pois deveria ter declarado, expressamente, a inconstitucionalidade do ato normativo que fundamentou a sentença proferida pelo juízo a quo. c) está correto, posto que a 3ª Turma Cível, como órgão especial que é, pode arrogar para si a competência do Órgão Pleno do Tribunal de Justiça do Estado Alfa. d) está incorreto, posto que violou a cláusula de reserva de plenário, ainda que não tenha declarado expressamente a inconstitucionalidade do ato normativo. Questão discursiva: O Ministério Público Federal ajuizou Ação Civil Pública em face do INSS, visando obrigar a autarquia a emitir aos segurados certidão parcial de tempo de serviço, com base nos direitos constitucionalmente assegurados de petição e de obtenção de certidão em repartições públicas (CF, art. 5º, XXXIV, b). O INSS alega, por sua vez, que o Decreto 3048/99, em seu art. 130, justifica a recusa. Sustenta, ainda, que a Ação Civil Pública não seria a via adequada para a defesa de um direito individual homogêneo, além de sua utilização consubstanciar usurpação da competência do STF para conhecer, em abstrato, da constitucionalidade dos atos normativos brasileiros. Como deverá ser decidida a ação? Semana Aula 8 PARA O PORTAL.pdf Semana Aula: 8 O neoconstitucionalismo e a eficácia horizontal dos direitos fundamentais. Tema O neoconstitucionalismo e a eficácia horizontal dos direitos fundamentais. Objetivos - Indicar os principais efeitos da constitucionalização do direito sobre as relações jurídicas privadas. - Analisar a eficácia horizontal dos direitos fundamentais em comparação com a eficácia vertical perante o Estado. Estrutura de Conteúdo 1. A colisão de normas constitucionais na esfera das relações jurídicas privadas. 2. A teoria da eficácia indireta dos direitos fundamentais 3. A teoria da eficácia direta dos direitos fundamentais 4. O neoconstitucionalismo e a vinculação dos particulares aos direitos fundamentais 5. A eficácia horizontal dos direitos fundamentais e a posição do STF Procedimentos de Ensino A aula deverá destacar o papel da dignidade da pessoa humana como novo eixo axiológico do Estado Democrático de Direito, merecedora de especial consideração pelo exegeta constitucional. Como principais consequências do fenômeno da constitucionalização do direito civil no âmbito da reconstrução neoconstitucionalista, deve ser destacado a eficácia horizontal dos direitos fundamentais. Por conta da absoluta prevalência da dignidade humana, a autonomia privada deixa o epicentro do constitucionalismo principialista, devendo, pois ser ponderada com outros direitos fundamentais do cidadão comum. Com efeito, o neoconstitucionalismo prevê a ponderação de valores envolvendo os direitos fundamentais no âmbito das relações jurídicas privadas. Portanto, é oportuno o debate sobre a possibilidade de se reconhecer a prevalência de um direito fundamental ainda que diante de uma situação manifestação clara da autonomia privada. A aplicação do direito constitucional nas relações privadas possui duas grandes correntes doutrinárias, a saber: a) a teoria dualista ou teoria da eficácia indireta e mediata dos direitos fundamentais; e b) a teoria monista ou teoria da eficácia direta e imediata dos direitos fundamentais. A teoria da eficácia indireta é aplicada de duas maneiras: a) a intervenção do poder legislativo através de sua competência constitucional de elaborar as leis infraconstitucionais; e b) pelo intérprete na atribuição de sentido às cláusulas abertas. Já a teoria da eficácia imediata dos direitos fundamentais defende a aplicação da eficácia horizontal mediante um processo de ponderação de valores, que coloca de um lado a livre iniciativa e a autonomia da vontade, e, do outro, o direito fundamental em tensão. Tal teoria - na lição de Barroso (Temas de Direito Constitucional, Tomo III, p. 35) - tem prevalecido na doutrina. Ou seja, os direitos fundamentais, além de vincular diretamente o Poder Legislativo na sua função constitucional de construtor da ordem infraconstitucional e o Poder Judiciário na sua função constitucional de entregar a prestação jurisdicional necessária a solução da lide, vinculam também as relações entre particulares. Nesse sentido, Luis Roberto Barroso mostra que: Na ponderação a ser empreendida, como na ponderação em geral, deverão ser levados em conta os elementos do caso concreto. Para esta específica ponderação entre autonomia da vontade versus outro direito fundamental em questão, merecem relevo os seguintes fatores: a) a igualdade ou desigualdade material entre as partes (e.g., se uma multinacional renuncia contratualmente a um direito, tal situação é diversa daquela em que um trabalhador humilde faça o mesmo); b) a manifesta injustiça ou falta de razoabilidade do critério (e.g., escola que não admite filhos de pais divorciados); c) preferência para valores existenciais sobre os patrimoniais; d) risco para a dignidade da pessoa humana (e.g., ninguém pode se sujeitar a sanções corporais. Recursos Quadro e pincel; Retroprojetor; Data show; Leitura de textos; Constituição Federal; Jurisprudência. Aplicação: articulação teoria e prática Questão discursiva: João da Silva é proprietário de um terreno não edificado e que vem servindo de atalho para se chegar à única escola pública da sua região. A grande maioria das crianças do bairro costumam passar por dentro da propriedade de João da Silva. Incomodado com o grande número de crianças circulando em sua propriedade, João da Silva resolver proibir a passagem das crianças de pele negra, como meio de reduzir o número de crianças que cortam o caminho para a Escola por seu terreno. A família de uma das crianças decide ajuizar uma ação para obrigar João da Silva a liberar a passagem de todas as crianças, amparando sua pretensão no direito à igualdade. Citado, João da Silva argumenta que a propriedade é sua e que não há nenhuma lei infraconstitucional que o obrigue a liberar a passagem por sua propriedade. Alega que, nos termos do inciso II do artigo 5º da Constituição de 1988, ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei. Portanto, como não há nenhuma lei que o impeça de proibir o trânsito pela sua propriedade, ele pode permitir a passagem de quem bem entender. Na qualidade de juiz da causa e com espeque na reconstrução neoconstitucionalista, responda, JUSTIFICADAMENTE, se o caso em tela é de aplicação direta dos direitos fundamentais nas relações entre particulares? Questão objetiva: O exame da eficácia horizontal dos direitos fundamentais é tema fundamental no constitucionalismo contemporâneo, na medida em que consolida a abertura do catálogo de direitos fundamentais e sua incidência nas relações jurídicas privadas. Assim sendo, assinale a alternativa correta: a) Os direitos fundamentais devem sempre ter aplicação indireta nas relações estabelecidas entre particulares. b) A jurisprudência do STF não aceita a assim chamada eficácia horizontal dos direitos fundamentais. c) A aplicação de direitos fundamentais nas relações privadas é um fator limitador da autonomia da vontade, princípio elementar do Direito Civil. d) A Constituição de 1988 expressamente prevê a possibilidade de aplicação dos direitos fundamentais às relações entre particulares. Semana Aula 9 PARA O PORTAL.pdf Semana Aula: 9 A operacionalização dos princípios jurídicos Tema A operacionalização dos princípios jurídicos Objetivos - Descrever o modo de aplicação das regras e dos princípios - Destacar a utilização do princípio da proporcionalidade na ponderação entre princípios - Analisar os problemas de sistemas baseados exclusivamente em regras ou princípios Estrutura de Conteúdo 1. As regras jurídicas 1.1 Modo de aplicação (tudo ou nada) 1.2 Resolução de antinomias (hierarquia, especialidade, cronologia) 2. Os princípios jurídicos 2.1 Modo de aplicação (dimensão de peso) 2.2 Resolução de conflitos (ponderação harmonizante e excludente) 3. Problemas de sistemas jurídicos baseados exclusivamente em regras (justiça) ou em princípios (segurança jurídica) 4. A CF/88 como um sistema aberto de regras e princípios Procedimentos de Ensino O discente deverá compreender que um dos pontos centrais do neoconstitucionalismo é o reconhecimento dos sistemas jurídicos constitucionais como sendo formados, simultaneamente, por regras e princípios. O reconhecimento do valor normativos dos princípios jurídicos, contraposto ao valor supletivo dos princípios gerais do direito na nossa tradição juspositivista, implica a necessidade de desenvolvimento de uma técnica específica de aplicação, baseada na ideia de ponderação de valores e mediada pelo princípio da proporcionalidade em suas três subdimensões (adequação, necessidade e proporcionalidade stricto sensu). Finalmente, a CF/88 deve ser mostrada como uma norma recheada de regras e de princípios, cabendo aos operadores saber lidar com as especificidades das diversas normas constitucionais. Recursos Quadro e pincel; Retroprojetor; Data show; Leitura de textos; Constituição Federal; Jurisprudência. Aplicação: articulação teoria e prática Questão objetiva: Acerca do pós-positivismo jurídico, analise as seguintes assertivas: I - A dogmática jurídica pós-positivista supera o legalismo estrito; II - A elaboração da escola pós-positivista busca seu fundamento na ideia de que o direito é um sistema aberto de regras e princípios; III – No âmbito do pós-positivismo jurídico, a solução dos problemas constitucionais contemporâneos é encontrada no próprio texto da Carta Magna mediante aplicação do dogma da subsunção; IV - Dentre outras, a dogmática pós-positivista caracteriza-se pela noção de sistema fechado de regras garantidoras da certeza jurídica máxima; V- O pensamento axiológico-indutivo do direito é predominante na escola pós- positivista. Somente é CORRETO o que se afirma em: a. I e III; b. I, II e IV; c. III e V; d. I, II e V. e. II, III e V Questão discursiva Maria, jovem estudante de Direito, aproveitando a onda de calor que marcou o último verão carioca, resolveu praticar topless na praia da Barra da Tijuca. Enquanto tomava seu banho de sol, foi fotografada inúmeras vezes por um repórter de um importante jornal de circulação nacional. No dia seguinte ao evento, uma das fotos foi estampada na primeira página do jornal e era acompanhada por uma legenda que informava o fato de os termômetros terem registrado 40º (quarenta graus centígrados) no último final de semana. Maria já procurou a direção do órgão de imprensa, mas este informou que exerceu seu direito à informação, constitucionalmente garantido, e que não houve ofensa a nenhum direito de Maria. Esta última procura então alguma orientação jurídica. Na qualidade de advogado, como você a orientaria?
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