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Panorama Econômico:
Atividade estruturada - Panorama Econômico brasileiro
Docente: Francisco Leão
Turma: 3009
Turno: Noite
Discente: Lucas Lourenço de Melo Mat.: 201403231834
1 - Análise do PIB brasileiro:
 O PIB brasileiro cresceu 0,78% em fevereiro comparativamente a janeiro, segundo a série com ajuste sazonal. Esta taxa mensal é a segunda variação positiva consecutiva desta série. Na mesma comparação, com periodicidade trimestral, o trimestre findo em fevereiro apresentou crescimento de 0,15% quando comparado ao trimestre findo em novembro de 2016. Conforme ilustrado no Gráfico 1, a variação do trimestre findo em agosto de 2015 foi a pior apresentada na série recente (segunda maior variação negativa de toda a série histórica trimestral iniciada em agosto de 2000) e tem mostrado recuperação desde então.
 
A taxa trimestral móvel do PIB no trimestre findo em fevereiro, comparada com o mesmo período do ano anterior, apresentou queda de 0,9%. Nesta comparação, o PIB tem apresentado recuperação desde janeiro de 2016 quando esta taxa apresentou um recuo de 6%. No setor industrial, a única variação negativa apresentada, nesta comparação é a da atividade de construção (-7,0%), enquanto que no setor de serviços, apenas serviços imobiliários (+0,1%) e administração pública (+0,1%) apresentaram variações positivas.
 
O consumo das famílias recuou 2,0% no trimestre findo em fevereiro na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. Observa-se no Gráfico 3 que, por categoria de uso, o componente de serviços, é o que mais tem contribuído para a taxa negativa do consumo das famílias (em média -1,4 p.p. desde janeiro de 2016). Os demais componentes do consumo das famílias apresentaram progressiva diminuição de sua contribuição negativa, principalmente a partir do final de 2016.
 
A formação bruta de capital fixo (FBCF) teve contração de 3,1% no trimestre findo em fevereiro em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior. Apesar da evidente melhora apresentada na variação da série, devido ao bom desempenho apresentado pelo componente de ‘máquinas e equipamentos’, o componente de construção tem intensificado sua contribuição negativa para a taxa trimestral interanual da FBCF (-5,1 p.p. para o trimestre findo em fevereiro).
 
Após discreta variação positiva na taxa trimestral interanual móvel apresentada em janeiro (+0,5%), a exportação voltou a apresentar recuo nesta comparação com queda de 3,0% no trimestre findo em fevereiro, em comparação ao mesmo trimestre em 2016. Os destaques dessa mudança de sinal são os bens intermediários e bens de capital que ampliaram a contribuição negativa em 2,6 p.p. e 1,4 p.p., respectivamente, na taxa trimestral interanual da exportação de janeiro para fevereiro.
 
A importação cresceu 12,2% no trimestre findo em fevereiro, na comparação com igual período do ano anterior. Esta variação apresenta tendência consistente de crescimento. Apesar dessa tendência positiva, o componente de ‘bens de capital’, mesmo com melhora na variação, ainda se encontra em patamar negativo com queda de 9,6% registrada no trimestre móvel findo em fevereiro.
 
Seguindo a orientação da metodologia do IBGE foram coletadas informações de IPA, IPCA e outros, transformados em índices e aplicados nos dados de volume dos produtos calculados para o Monitor do PIB. Com as informações nominais assim obtidas, foram aplicados os pesos de cada produto dentro de cada atividade obtendo-se os índices nominais de cada atividade do Monitor do PIB. 
Após esse processo calcula-se o deflator implícito do PIB entre as séries nominais e reais. Até o quarto trimestre de 2016 há informações de valores divulgadas pelo IBGE o que possibilita ajustar as informações mensais do índice nominal do Monitor do PIB ao de valor do IBGE já conhecido, reconstruindo toda a série do IBGE trimestral, em valores nominais mensais. Para os meses que ainda não há informação do IBGE (o caso de janeiro e fevereiro de 2017, por exemplo), aplica-se o deflator encontrado antes do ajuste dos dados ao IBGE. A partir do momento que o IBGE divulgar as informações do 1º trimestre de 2017, os valores de janeiro, fevereiro e março serão ajustados a este valor, e assim por diante.
2 - Análise Inflação e Taxa de juros:
2.1 - Inflação:
A inflação acumulada em 2016, até setembro, registrou alta de 5,5%. Para o restante do ano, a expectativa é de intensificação da queda nas taxas de variação em 12 meses do IPCA, de modo que, ao fim de 2016, a inflação acumulada chegue próxima a 7,0%. Isso sinaliza que o processo desinflacionário em curso deve ocorrer de forma lenta.
O resultado de 0,08% em setembro é o melhor desde julho de 2014 e representa uma desaceleração tanto em relação ao mês anterior (0,44%) quanto em relação ao mesmo período de 2015 (0,54%). Esta queda no índice é resultante, sobretudo, da reversão da trajetória dos preços dos alimentos no domicílio, cuja taxa mensal de inflação recuou de 0,36% em agosto para -0,6% em setembro, registrando a primeira variação negativa desde setembro de 2015 (-0,05%). Na desagregação deste grupo, observa-se que as maiores contribuições à queda vieram dos segmentos dos cereais (-1,5%), tubérculos (-8,8%) e leites e derivados (-3,5%).
O recuo mais intenso da inflação em 2017 deverá passar, necessariamente, por uma maior retração dos preços livres, que pode se beneficiar dos efeitos do baixo dinamismo do mercado de trabalho sobre a demanda, além de um comportamento bem mais favorável dos alimentos. De acordo com a primeira estimativa do plantio de safra 2016/2017, divulgada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), haverá um aumento de 1,3% na oferta de grãos, resultante da expansão das culturas de feijão (3,8%), arroz (2,0%), soja (1,6%) e milho (0,5%), que também devem arrefecer os custos de produção de carnes, ovos e leites.
A variação dos itens administrados, cuja taxa acumulada em 12 meses em setembro (7,9%) é menos que a metade da observada no mesmo mês do ano anterior (16%), foi possibilitada, sobretudo, pela melhora no comportamento do item “energia elétrica”. A inflação desse item em 12 meses retroagiu de 53% em setembro de 2015 para -5,6% em setembro último. Em sentido contrário, os preços dos bens livres formam o principal foco de pressão sobre o IPCA em 2016.
Por fim, deve-se destacar o comportamento mais favorável dos bens de consumo duráveis, mesmo frente à desvalorização cambial ocorrida em 2015. Tal comportamento deve-se, sobretudo, aos preços dos automóveis, cuja inflação em 12 meses recuou de 6,9% em setembro do ano passado para -0,02% nesse mesmo mês em 2016, refletindo não só a contração do crédito direcionado, mas, principalmente, a deterioração do mercado de trabalho e seus efeitos sobre as decisões de consumo de bens com maior valor agregado.
2.2 - Taxa de Juros:
O mercado financeiro também voltou a baixar a sua previsão para a taxa básica de juros da economia, a Selic, de 9,75% para 9,50% ao ano no fechamento de 2017. Essa estimativa pressupõe um corte maior de juros nos próximos meses. Atualmente, os juros estão em 13% ao ano.
Para fevereiro, o mercado financeiro também passou a estimar uma redução maior da taxa Selic. Até então, projetava um corte de 0,50 ponto percentual, de 13% para 12,50% ao ano, mas, na semana passada, revisou a estimativa e passou a projetar um corte de 0,75 ponto percentual, para 12,25% ao ano.
A mudança acontece após o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, ter indicado, em Davos (Suíça), onde participou da reunião do Fórum Econômico Mundial, que o Comitê de Política Monetária (Capom) manterá um ritmo mais forte de queda dos juros.
"Temos entrado em um novo ritmo, de 0,75 [ponto percentual de corte]. É um novo ritmo, mas, como você sabe, o ritmo pode mudar. E, se acontecer, isso muda por conta das expectativas de inflação, nossas e do mercado, e dos fatores de risco. Mas entramos em um novo ritmo",afirmou Goldfajn, na ocasião.
A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para tentar conter pressões inflacionárias. A instituição tem de calibrar os juros para atingir índices pré-determinados pelo sistema de metas de inflação brasileiro. As taxas mais altas tendem a reduzir o consumo e o crédito, o que pode contribuir para o controle dos preços. Quando julga que a inflação está compatível com as metas preestabelecidas, o BC pode baixar os juros.
3 - Análise Setor Externo e Balanço de Pagamentos:
O comércio exterior brasileiro parece estar entrando em um novo ciclo de preços. Nos últimos 12 meses, os preços das exportações começam a dar mostras de forte recuperação. Esse aumento é mais intenso nas commodities, mas é observado também nos demais produtos de exportação. Ao mesmo tempo, os preços das importações se mantêm constantes, causando uma expressiva melhora dos termos de troca. Por outro lado, a taxa de câmbio vem se valorizando, com efeitos opostos sobre as exportações e as importações.
No acumulado do ano até fevereiro, as exportações cresceram 23,6%, principalmente devido ao aumento de 41,7% dos básicos. Esse crescimento, por sua vez, reflete tanto um aumento generalizado dos preços de exportação quanto um aumento das quantidades exportadas de básicos e semimanufaturados. Já as importações cresceram 12% no acumulado do ano, devido basicamente ao aumento de 22,6% dos produtos intermediários, em especial dos produtos agrícolas e alimentícios.
O déficit em transações correntes caiu fortemente entre 2015 e 2016, passando de US$ 59,4 bilhões para US$ 23,5 bilhões. A queda do déficit corrente em 2016 foi devida, principalmente, ao aumento do superávit comercial em US$ 27,4 bilhões, ao mesmo tempo em que o déficit da conta Serviços experimentou uma redução de US$ 6,5 bilhões com relação a 2015. Já o déficit da conta de Renda Primária manteve-se razoavelmente constante, alcançando US$ 41,0 bilhões em 2016. Em janeiro deste ano, esse valor foi um pouco superior ao verificado no mesmo mês do ano passado, atingindo US$ 5,3 bilhões. Em compensação, o ingresso líquido de capitais externos também caiu bastante em 2016, na comparação com o ano anterior. O saldo da Conta Capital e Financeira passou de US$ 55,6 bilhões em 2015 para US$ 16,4 bilhões em 2016, uma queda de US$ 39,2 bilhões. Apesar de essa queda ser maior do que a observada na Conta de Transações Correntes é preciso lembrar que a Conta Erros e Omissões também cresceram fortemente em 2016.
4 - Taxa de Câmbio e Dívida Externa:
4.1 - Taxa de Câmbio:	
Na edição desta semana do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2017 ficou estável em R$ 3,40. Para o fechamento de 2018, a previsão dos economistas para o dólar continuou inalterada em R$ 3,50.
A projeção do relatório Focus para o resultado da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2017 recuou de US$ 46 bilhões para US$ 45,6 bilhões de resultado positivo. Para o próximo ano, a estimativa dos especialistas do mercado para o superávit caiu de US$ 40,7 bilhões para US$ 40,2 bilhões.
A projeção do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil em 2017 permaneceu inalterada, em US$ 70 bilhões. Para 2018, a estimativa dos analistas subiu de US$ 71,1 bilhões para US$ 71,4 bilhões.
	
4.2 - Dívida Externa:	
A Dívida Externa Brasileira, atualmente, é a segunda maior entre os países subdesenvolvidos. Ela divide-se em dívida pública e dívida privada. No final do ano de 2012, a dívida externa brasileira alcançou o valor de 312,8 bilhões de dólares, um crescimento de 6,24% em relação ao ano anterior.
A sua origem vem da Independência do Brasil, mas foi durante a ditadura, entre as décadas de 1960 e 1980, que a dívida deu o seu maior salto. Antes do Golpe de 1964, a dívida externa no Brasil era de 12 bilhões de dólares e, ao final da ditadura, ela já atingia a casa dos 100 bilhões. A dívida se estabilizou somente depois dos governos FHC e Lula. O Brasil fechou 2016 com uma dívida externa de US$ 323,714 bilhões, conforme estimativa divulgada nesta terça-feira, 24, pelo Banco Central. Este foi o valor verificado no fim de dezembro. No encerramento de 2015, a dívida externa somava US$ 334,745 bilhões.
A dívida externa de longo prazo atingiu US$ 265,354 bilhões no fim de dezembro, enquanto o estoque de curto prazo ficou em US$ 58,360 bilhões.
De acordo com o BC, merecem destaques na dívida externa de longo prazo os desembolsos de títulos da dívida no montante de US$ 2,1 bilhões pelo setor financeiro; as amortizações de empréstimos feitas pelos setores financeiro e não financeiro de US$ 1,7 bilhão e US$ 3,3 bilhões, respectivamente; além da redução provocada pela variação cambial e variação de preços de US$ 1,7 bilhão e US$ 1,9 bilhão, respectivamente.
A variação da dívida externa de curto prazo é explicada principalmente por empréstimos amortizados pelo setor financeiro, de US$ 7,2 bilhões.
5 - Conclusões:
Em um contexto de desaceleração econômica mundial e fatores nacionais como concessão demasiada de crédito sem balizadores eficazes, diminuição excessiva da taxa de juros no passado, modelo de crescimento falho nos últimos anos e a falha nas estratégias de politica econômica e etc. geraram “uma tempestade perfeita”. Como resultado, chegamos ao maior cenário de recessão da história do Brasil.
Fazer com que os fundamentos básicos da economia funcionem, por exemplo, fazer com que a inflação possa chegar a valores mais próximos da meta, a diminuição da Taxa de Juros, diminuição do endividamento e etc. não são uma atividade fácil.
Concluo que a situação econômica brasileira não tem uma saída fácil ou rápida, há necessidade de reformas fiscais duras e assertivas, engajamento do Senado com foco em matérias de relevância social e a resolução/controle da crise politica brasileira para que assim possamos mesmo que de forma lenta iniciarmos um processo de recuperação gradual.
Referências bibliográficas:
FGV IBRE (Instituto Brasileiro de Economia) - http://portalibre.fgv.br
G1 Economia - http://g1.globo.com/economia
Ipea - http://www.ipea.gov.br
Ipea Data - http://ipeadata.gov.br

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