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Semana 13 
A Const ituição de determinado estado da federação, promulgada em 1 989, ao dispor sobre a administração 
pública estadual, estabelece que a investidura em c argo ou emprego público é assegurada aos cidadãos 
naturais daquele estado e depende de aprovação prévia em concu rso público de p rovas ou de provas e títulos, 
de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, ressalvadas as nomeações par a cargo em 
comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração. 
Em 2009 foi promulgada pela Assembleia Legislativa daquele estado (após a derrubada de veto do 
Governador), uma lei que pe rmite o ingresso em determinada carreira por meio de livre nomeação, assegurada 
a estabilidade do servidor nomeado após 3 (três) anos de efetivo exercício. 
Considerando-se que a C onstituição estadual arrola o Governador como u m dos legitimados pa ra a propositura 
da ação direta de inconstitucionalidade em âmbito estadual (art. 125, §2° da CRFB), e considerando-se que o 
Governador pretende obter a declaração de inconstitucionalidade da referida lei estadual, responda:
I. O que ocorreria se logo após o ajuizamento da ação direta de inconstituc ionalidade de âmbito 
estadual, ajuizada pelo Governador do Estado junto ao Tribunal de Justiça (nos termos do art. 125, 
§2° da CRFB) e antes do julgamento, foss e ajuizada pelo Conselho Federal da OAB uma ação direta 
de inconstitucionalidade junto ao STF, tendo por objeto esta mesma lei? Explique. 
R: Propositura simultânea de ação direta de inconstitucionalidade contra lei estadual perante o STF e o TJ. 
Suspensão do processo no âmbito da justiça estadual, até a deliberação definitiva desta corte. Observância de 
precedentes. Declaração de inconstitucionalidade, por esta Corte, de artigos da lei estadual. Arguição 
pertinente à mesma norma referida perante a Corte estadual. Perda de objeto. 
II. Poderia o Presidente da República ajuizar ação direta de inconst itucionalidade junto ao STF contra o 
dispositivo da Constituição estadual? Explique. 
R: Sim, pois o Presidente é legitimado universal para o ajuizamento de ADI e os dispositivos de constituições 
estaduais são objeto passíveis de impugnação por ADI em caso de conflito com a Constituição Federal. No 
caso há clara violação do art. 19, III, CRFB/88, pois criou-se diferenciação entre brasileiros por razão de 
naturalidade.

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