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Universidade Federal de Pernambuco Centro de Tecnologia e Geociências Departamento de Engenharia Química ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PPRA – PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS Jose Geraldo Pacheco Filho, UFPE, DEQ, Janeiro de 2005 1. Elementos Pré-Textuais Inserir os seguintes elementos: • Capa: i) Nome da empresa ou instituição que realizou o trabalho; ii) Título do trabalho; iii) Nomes dos autores; iv) Local (cidade) e data • Sumário Executivo (Resumo), palavras chave • Sumário 1.1 Elaboração de Texto com Reduzido Impacto Ambiental A seguir são apresentadas sugestões de como reduzir o impacto ambiental causado pela elaboração de relatórios, visando minimizar o uso de recursos naturais. • Usar o máximo de espaço da folha, procurando evitar espaços vazios; • Configurar a página para papel formato A4 e configurar as margens pequenas. Por exemplo: margem superior 2 ou 2,5cm, esquerda 2 ou 2,5cm, inferior 2 cm e direita 2cm; • Usar figuras e tabelas pequenas e legíveis; • Formatar o tamanho da fonte no máximo 12. Exemplo: Times New Roman 12 ou Arial 11. • Formatar espaçamento entre linhas simples e não duplo • Imprimir o texto frente e verso, somente após revisão cuidadosa. 1.1 Sumário Executivo (Resumo) e Palavras Chave O objetivo do resumo é apresentar ao leitor de forma concisa os pontos relevantes do trabalho e os resultados principais. É destinado também à leitura de gerentes com pouco tempo para ler o trabalho e precisam saber os resultados técnicos e econômicos. • Conteúdo. I) Escrever a justificativa do trabalho e sua importância no contexto do tema; ii) Objetivos principais; iii) Metodologia e iv) Apresentar os principais resultados e conclusões. • Forma. Redigir na terceira pessoa do singular, com verbo na voz ativa em frases correntes sem subdivisão. Evitar uso de fórmulas matemáticas e símbolos. • Tamanho é cerca de 100 a 300 palavras. • Palavras Chave. Colocar no mínimo três palavras chave, referentes ao trabalho. Uma dica é usar as palavras do título. 1.2 Sumário O sumário é enumerando as partes do texto: capítulos ou itens, com seu respectivo número da página onde está localizada. 1.3 Identificação da Empresa Incluir as os dados da empresa: nome comercial, nome fantasia, endereço, CNPJ, Inscrição estadual, telefones, e-mail e endereço Internet. 2. Introdução A introdução pode ser feita sem subdivisão em itens, incluindo contextualização, justificativa, importância, possíveis aplicações e objetivo. A seguir é apresentado roteiro para introdução. 2.1 Contextualização Neste tópico deve-se apresentar o contexto sobre o tema do ponto de vista global (mundo, país) para o local (cidade, empresa). Incluir um resumo da revisão bibliográfica com o estado da arte do tema e do problema que se pretende estudar. Esta etapa é essencial para o desenvolvimento de problema que necessita de integração à teoria existente e da análise do material já produzido em outros estudos e pesquisa sobre o assunto. Apresentar argumentos coerentes e consistentes em relação ao que se pretende responder ou analisar. 2.2 Justificativa e Importância (Por Que?) Apresentar justificativa clara e consistente sobre a importância e a necessidade da realização do trabalho. Fazer uma exposição sucinta das razões teóricas e dos motivos de ordem prática que tornam relevante a realização do trabalho. Deve-se enfatizar (SANTOS, 1995): i) o estágio em que se encontra; ii) as contribuições teóricas ou práticas que o trabalho pode trazer; iii) a importância do tema do ponto de vista social ou ambiental; iv) possíveis vantagens econômicas. 2.3 Ética na Elaboração do Texto Para garantir a ética do trabalho, é fundamental seguir as seguintes regras: i) a transcrição literal de um texto de até três linhas, traduzido ou não, obtido de outra fonte escrita, tem que estar entre aspas com citação do autor; ii) a transcrição literal de um texto com mais de três linhas deve vir em parágrafo próprio com recuo na margem esquerda, sem aspas com citação do autor; iii) ao retirar uma informação de outra fonte, esta deve ser resumida com suas próprias palavras e com citação do autor. É importante lembrar que quase toda informação contida num relatório foi obtida de uma fonte externa que deve sempre ser citada. 2.4 Citação de autores A forma de citar o autor é feita entre parêntesis com nome do autor seguido do ano ou com o número da referência entre parênteses. O nome do autor pode vir no texto com ano entre parêntesis. A seguir são apresentados exemplos de uma citação para diferentes situações. • Citação com um ou até três autores num mesmo trabalho. Ex.: Uma alternativa é o aproveitamento de sua energia pela incineração, contudo há a possibilidade da formação de produtos tóxicos [LUO , SUTO e KATO, 2000]; • Citação com mais de três autores num mesmo trabalho. Ex.: ….há a possibilidade da formação de produtos tóxicos [KIM et. al., 2002]; • Citação com nome do autor fazendo parte do texto: i) Ex.: De acordo com Silva (2003), a importância de; ii) Ex.: Segundo Kim e outros, uma alternativa é o aproveitamento de sua energia…; 2.5 Regras para Tabelas e Figuras Todos os dados apresentados separadamente na forma de texto e números devem estar na forma de tabela. Acima da tabela escreve-se o seu número na forma “Tabela 1 - ”, seguido do título. Os desenhos, fotos, gráficos e fluxogramas são apresentados na forma de figura. Abaixo da figura escreve-se o seu número na forma “Figura 1 - ”, seguido do título. Os títulos devem conter todas as informações necessárias para que p leitor compreenda a tabela ou figura, mesmo que não tenha lido o texto. Toda tabela e figura deve ser anunciada no texto do trabalho numa posição anterior. 2.6 Objetivo Definir o problema de interesse do trabalho, explicitando o que se deseja alcançar (TACHIZAWA e MENDES, 2000). Podem ser usados verbos mais gerais (no infinitivo) do tipo: avaliar, analisar, compreender, anunciando a intenção mais geral da pesquisa. Em geral o objetivo é apresentado num parágrafo no final do texto da introdução. O principal objetivo neste caso é a elaboração do PPRA, fazer caracterização básica dos riscos ambientais, propor medidas de controle e priorizar os riscos com um cronograma de ação. 3. Metodologia Explicar como foi realizado o trabalho e os métodos utilizados para se chegar aos objetivos. Apresentar definição da estratégia metodológica com delimitação espacial e temporal. Mostrar como foi realizada a coleta de dados. Descrever os procedimentos com materiais usados (com nome do fornecedor) e equipamentos (com nome da marca e modelo). Descrever os programas de computador usados, no caso de uma modelagem ou um tratamento de dados específico. 4. Descrição da Empresa e Processo 4.1 Estrutura, horário de funcionamento e transporte Identificar os horários de funcionamento e o tipo de transporte de chegada à empresa. Apresentar tabelas com as funções e respectivos números de trabalhadores, especificando o total regidos pela CLT, não CLT e turnos de trabalho. Um modelo é apresentado na Tabela 1. Pode-se apresentar um figura do organograma da empresa. Quando julgar importante, incluir os clientes e usuários da empresa. Tabela 1 – Lotação de pessoal por função com horário de trabalho Nome da função do trabalhador ou cliente Quantidade Regime de trabalho Turno CLT 1, 2 RJU Bolsista Estudante 2, 3 CLT = consolidação das leis do trabalho, RJU = regime jurídico único. Turno 1: 7-12h. 4.2 Descrição do Processo/ Identificação das Instalações /Funções Apresentar para cada setor a descrição do processo e para cada função, descrever o nome da função do trabalhador ou cliente e a lista de atividades da função. A seguir é apresentado exemplo.4.2.1 Setor Administrativo Descrição do Processo: Descrever o processo de forma bem resumida, usando fotos, desenhos, planta baixa e outras figuras que tornem a descrição clara. Se necessário, enfatizar detalhes que levem à identificação de riscos importantes. Função: Secretária Atividades: Serviços administrativos, comunicação com os setores de produção e recepção de clientes. 5. Estrutura do PPRA (Resultados) Apresentar os resultados obtidos no trabalho na forma de tabelas e gráficos. E fundamental fazer uma análise e discussão criteriosa dos resultados obtidos, comparando-os com os dados da literatura. 5.1 Antecipação Sempre que for implementado um novo projeto, equipamento, processo ou modificação, deverão ser considerados os riscos associados à mudança visando a preservação da saúde e segurança do trabalhador. Detalhar exemplos de antecipação corriqueiros e possíveis situações futuras de novos projetos ou modificação do processo atual. 5.2 Reconhecimento dos Riscos e População Exposta Para cada setor, apresentar o tipo de risco, os riscos identificados, a função da população exposta, sua lotação, quantidade de pessoas expostas, grau de exposição e efeitos potenciais à saúde e sugestão de medidas de controle. A Tabela 2 mostra um exemplo de apresentação de dados. Os itens da tabela são detalhados abaixo. Setor: identificar o nome do setor onde foram identificados os riscos. Se for necessário para melhor identificação, descrever sua localização. Tipo de Risco: colocar os riscos nesta ordem: Acidentes, Físicos, Químicos, Biológicos e Ergonômicos. Riscos Identificados: detalhar o risco identificado, caracterizando-o de forma clara e precisa. Função exposta: colocar o nome da função do trabalhador ou cliente. Lotação: identificar a lotação do trabalhador. Muitas vezes o trabalhador lotado num setor está exposto a riscos em outro setor. Quantidade: especificar o número de trabalhadores ou clientes, da função identificada, expostos ao risco. Tabela 2 – Levantamento de riscos em cada setor, população exposta, grau de exposição, efeitos potenciais e medidas de controle. aaaa Setor Unidade A Tipo de Risco Riscos Identificados Função exposta Lotação Quanti dade GHE Grau Expos. Efeito à Saúde Priori- dade Medidas de controle 1 Químico Manuseiode solventes toxicos Operador de silk Unidade A 4 3 4 1 3 - Mudar solvente - Exaustão localizada - Exaustão geral - EPIs: calçado, bata, óculos, luvas, máscara 2 Químico Vapores de solventes -Operador de silk -Auxiliar de serviços -Unidade A - Administrat. 4 2 3 3 1 2 2 3 2 - Mudar solvente - Exaustão localizada - Exaustão geral - EPIs: calçado, bata, óculos, luvas, máscara - Mudança administrativa: limpeza da unidade feita por operadores 3 4 Setor Unidade B 5 6 7 Grau Exposição: fazer uma classificação relativa do grau de exposição a agentes de risco por parte dos empregados, considerando as quantidades ou intensidade do agente de risco, a facilidade que este agente possui de alcançar o trabalhador, a frequência em que o empregado está exposto ao agente e o julgamento profissional que faz esta estimativa. A Tabela 3 mostra as categorias de classificação. Efeito à Saúde: classificar os agentes de risco quanto à severidade de seus efeitos potenciais à saúde de acordo com a Tabela 4. Prioridade: estabelecer prioridade de ação no controle do risco de acordo com a Matriz de Efeito à Saúde vs. Grau de Exposição apresentada na Figura 1. Os níveis de prioridade são: 1 Muito Baixo, 2 Baixo, 3 Moderado, 4 Alto e 5 Muito Alto. Grupo Homogêneo (ou Similar) de Exposição (GHE) Um grupo homogêneo de exposição (GHE) corresponde a um grupo de trabalhadores que experimentam exposição semelhante, de forma que o resultado fornecido pela avaliação da exposição de qualquer trabalhador do grupo seja representativo da exposição do restante dos trabalhadores do mesmo grupo. (INSTRUÇÃO, 2005). O objetivo de estabelecer os GHEs é permitir a monitoração dos níveis de exposição a agentes de risco, principalmente na zona de respiração ou audição de cada trabalhador de forma mais econômica. Para identificar os GHE, devem ser avaliados os riscos nos locais de trabalho, movimentação entre as áreas, as tarefas realizadas por cada empregado e riscos específicos de cada tarefa, considerando a estrutura organizacional, observação dos empregados realizando suas tarefas no local de trabalho e entrevista com os empregados. O objetivo de estabelecer os GHEs é permitir a monitoração dos níveis de exposição a agentes de risco, principalmente na zona de respiração ou audição de cada trabalhador de forma mais econômica. A Tabela 5 mostra um exemplo de apresentação dos GHEs de uma empresa. Medidas de controle: são listadas as medidas de controle para minimizar ou eliminar o risco. As medidas de controle são apresentadas na ordem decrescente de prioridade de acordo com a Tabela 6. 5.3 Estabelecimento de Prioridades e Metas 5.3.1 Medidas de Controle Existentes Identificar, listar e comentar as medidas de controle existentes e sua eficácia. Incluir trabalhos feitos anteriormente em segurança e saúde do trabalhador. A Tabela 7 mostra um exemplo de medidas existentes. 5.3.2 Melhoria das Medidas de Controle A empresa deve adotar medidas urgentes de controle riscos evidentes e medidas adicionais a médio prazo, de acordo com as prioridades estabelecidas na matriz de Efeito à Saúde x Grau de Exposição (Figura 1) e dados da Tabela 2. A estratégia e metodologia de ação para implantação destas medidas de controle são apresentadas no cronograma do PPRA. 5.3.3 Monitoramento dos Agentes de Risco O PPRA deve priorizar a ação de implantação e melhoria das medidas de controle. A eficácia das medidas adotadas devem ser avaliadas pelos resultados dos exames previstos no PCMSO e futuras avaliações quantitativas de agentes de riscos. De acordo com a caracterização dos riscos, o PPRA pode apresentar medições (avaliação quantitativa) ou propor dentro do cronograma. A medição pode ser de dois tipos: ambiental ou pessoal. A ambiental é feita no ambiente de trabalho, como por exemplo ruído, agentes químicos, calor, iluminação e radiações. A avaliação pessoal é feita em geral para ruído, ou agentes químicos na atmosfera, com um equipamento de medição com sensor localizado próximo aos ouvidos (para ruído) ou zona de respiração (para agentes químicos), ao longo de uma jornada de trabalho. A avaliação pessoal é feita de acordo com os grupos homogêneos de exposição. A avaliação de radiações ionizantes deve seguir normas específicas. Tabela 3 – Grau Exposição ao Agente de Risco. Classificação de acordo com a quantidade, intensidade, contato e frequência em que o empregado está exposto ao agente. Categorias Descrição 0 Exposição Mínima Contato mínimo com o agente 1 Exposição Baixa Contato não frequente com o agente a Baixas concentrações ou intensidade 2 Exposição Moderada Contato frequente com o agente a Baixas concentrações ou intensidade ou Contato não frequente com o agente a Altas concentrações ou intensidade ou 3 Exposição Alta Contato frequente com o agente a Altas concentrações ou intensidade 4 Exposição Muito Alta Contato frequente com o agente a Muito Altas concentrações ou intensidade Tabela 4 – Efeitos Potenciais dos Agentes de Risco à Saúde dos Trabalhadores Expostos. Categorias Descrição 0 Efeito à saúde reversível e de pouca preocupação, nenhum efeito desconhecido1 Efeito à saúde reversível, porém preocupante 2 Efeito à saúde reversível, porém severo 3 Efeito à saúde irreversível e preocupante 4 Efeito à saúde irreversível que causam risco de vida ou incapacitação permanente EFEITO À SAÚDE 4 Risco 1 Risco 6 3 Risco 2 Risco 6 Risco 3 Risco 5 2 Risco 4 ) 1 0 0 1 2 3 4 GRAU DE EXPOSIÇÃO 5 Muito Alto 4 Alto 3 Moderado 2 Baixo 1 Muito Baixo Figura 1 - Matriz de Efeito à Saúde vs. Grau de Exposição, com níveis de prioridade. Tabela 5 – Grupos Homogêneos de Exposição (exemplo) GHE Função Lotação Quant 1 Secretária Auxiliar de Serviços Gerais Sócios diretores (não CLT) Administrativo Administrativo Adm./Criação 01 01 02 2 Costureiras Ajudante Costureira Confecção Confecção 05 01 3 5.3.4 Registro Manutenção e Divulgação dos Dados Todos os dados e ações referentes ao presente PPRA serão registrados, datados e assinados pela diretoria e participantes das ações. Os dados deverão ser mantidos por um período mínimo de 20 anos, de acordo com a NR-9, incluindo os documentos a seguir. • Documento base do PPRA • Ações de antecipação e prevenção da introdução de novos riscos • Resultados de exames médicos • Medidas de controle adotadas • Treinamento • Avaliações quantitativas Tabela 6 – Prioridade das medidas de controle dos agentes de riscos. Tipo de Controle Estratégia Controle 1 CONTROLE NA FONTE 1.A) DENTRO DO PROCESSO INOVATIVA • Modificações de Processos e de Projetos • Substituição de Matérias Primas e Insumos • Substituição de Materiais e Equipamentos 1 CONTROLE NA FONTE 1.B) NA FRONTEIRA DO PROCESSO OFENSIVA • Ventilação Local Exaustora • Métodos Úmidos • Enclausuramento das Fontes/Processos • Manutenção Adequada • Identificação e Rotulagem • Controle de Emissões Fugitivas 2. CONTROLE NO MEIO DEFENSIVA • Ventilação Geral • Limpeza • Aumento da Distância entre Emissor e Receptor • Sistemas de Alarme 3. CONTROLE NO TRABALHADOR PASSIVA • Informação e Treinamento • Medidas Administrativas: limitação de exposição, rotação ou mudança de funções • Isolamento do Trabalhador • Higiene Pessoal • Uso de EPI’s • Proteção Respiratória Tabela 7 - Medidas de Controle Existentes para cada risco Risco Medidas de Controle Existentes Repetitividade de movimentos Rotação de atividades Trabalho contínuo em pé Rotação de atividades Desconforto térmico nos dias quentes ventiladores Manuseio de produtos químicos tóxicos Luvas de látex Risco de Incêndio e explosão Extintores de incêndio pó químico Repetitividade de movimentos Rotação de atividades Trabalho contínuo em pé Rotação de atividades Manuseio de produtos químicos tóxicos e corrosivos Luvas de látex Risco de Incêndio e explosão Extintores de incêndio 5.3.5 Planejamento Anual, Cronograma, Estratégia e Metodologia de Ação A seguir são apresentadas estratégia e metodologia de ação das medidas de controle, cuja prioridade é estabelecida no cronograma. A seleção das medidas de controle, suas prioridades e prazos de implantação devem ser definidos de acordo com a matriz matriz de Efeito à Saúde x Grau de Exposição dos trabalhadores e com a realidade econômico- fianceira da empresa e número de trabalhadores expostos. A Tabela 8 mostra um exemplo de cronograma que é feito em conjunto com os responsáveis pela empresa. Tabela 8 - Cronograma do PPRA, distribuídas ao longo dos próximos semestres. Ações Sem1 Sem2 Sem3 Sem4 Sem5 1. Aprovação e divulgação do PPRA PPP 2. Implementação de novos procedimentos para antecipação e PPP PPP PPP PPP PPP 3. Realização e início da implantação do PCMSO de trabalhadores PPP Seleção adequada e utilização de EPIs com treinamento básico da sua necessidade, correta utilização e limitações de proteção para os seguintes riscos: • Poeira de algodão: respirador (GHE 2) • Ruído: protetor auricular (GHE 2 e 3) • Manuseio de produtos químicos: uniforme, calçado, luvas, avental, óculos (GHE 2, e 3) • Vapores de tintas e solventes: respirador com identificação dos produtos e estimação ou avaliação de sua concentração (GHE 2, e 3) PPP Medidas administrativas: revisão dos procedimentos e implantação de procedimentos adequados para a segurança e saúde do trabalhador: • Limpeza geral de todas as áreas • Acesso restrito às áreas de produção (GHE: todos) • Rotação de funções repetitivas (GHE 2, e 3) • Introdução de pausas periódicas para alongamento e mudança de postura (sentado, em pé, etc.) (GHE: todos) • Armazenamento adequado de solventes, tintas e químicos (GHE 2, e 3) • Limitação do uso de solventes com risco de incêndio. Não usar bombonas de solventes próximo à caixa de luz. (GHE 2, e 3) • Procedimentos adequados para manuseiode químicos (GHE 2, e 3) • Procedimentos adequados para uso de aparelhos energizados (GHE: todos) • Procedimentos de manutenção da limpeza e organização do local de trabalho PPP PPP PPP Legenda do Cronograma: Proposto: PPP Realizado: RRR 5.3.6 Responsabilidades Dos trabalhadores De acordo com a NR-9, os trabalhadores devem ser orientados para colaborar e participar na implantação e execução do PPRA, seguir as orientações recebidas nos treinamentos incluindo o uso correto dos EPIs e informar ao seu superior funcional ocorrências que , a seu julgamento, possam implicar riscos à saúde dos trabalhadores. Do Empregador Os empregadores devem se comprometer e assegurar o cumprimento do PPRA, como atividade permanente da empresa. 6. Conclusão A partir dos resultados obtidos, relatar o que se alcançou com o trabalho realizado e suas possíveis aplicações. Ressaltar a importância de implantar as ações previstas no cronograma. 7. Elementos Pós-Textuais Os elementos pós-textuais incluem as referências bibliográficas, anexo, apêndice, glossário, agradecimentos e breve currículo dos autores. 7.1 Referências Listar as obras citadas e consultadas no texto ou qualquer fonte de conhecimento que deu suporte ao trabalho. Toda referencia deve ter sido citada ao longo do texto. As referencias são geralmente listadas em ordem alfabética do sobrenome do primeiro autor ou ainda, menos freqüente, pela ordem em que foi citada no texto. A seguir são apresentados exemplos de como escrever as referencias, baseadas nas normas NBR 6029 (ABNT, 1993), NBR 6023 (ABNT, 2000) e regras de periódicos da “American Chemical Society - ACS” (ACS, 2005). Artigo de periódico (ABNT) PACHECO FILHO, J.G.A.; EON, J.G.; SCHMAL, M. Oxidative coupling of methane on Ce/Na/CaO catalysts. Catalysis Letters v.68, n.1, p.197–202, 2000. Artigo de periódico (ACS), título do trabalho opcional, nome da revista abreviada segundo Chemical Abstracts Service Source Index journal abbreviations Kim, K.; Johnston, K. P. Molecular Interactions in Dilute Supercritical Fluid Solutions. Ind. Eng. Chem. Res. 1987, 26, 1206. Publicação em meio eletrônico VIALLI, Andréa Créditos de carbono, Gazeta Mercantil, 11 jun 2003, p. A-9, Disponível em http://www.amazonia.org.br/ef/noticias/noticia.cfm?id=70828 Acesso em 25 jan 2005. Publicação em meio eletrônico, não assinada INTOXICAÇÃO por chumbo preocupa os Estados Unidos, American Medical News, 2004. Disponível em http://boasaude.uol.com.br/news/index.cfm?news_id=5298&mode=browse Acesso em 25 jan. 2005. Livro no todo (ABNT) Primeiro nome por extenso (até dois autores) ou abreviado (três ou mais autores): INCROPERA, Frank., DEWITT, David., Fundamentos de transferência de calor e de massa, 4. ed. São Paulo: Mc GrawHill do Brasil, 2001. 481 p. Norma ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS, Rio de Janeiro. NBR-6023; referências bibliográficas. Rio de Janeiro, 1989. 19p. ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS, Rio de Janeiro. NBR- 6023; referências bibliográficas. Rio de Janeiro, 1989. 19p. 7.2 Apêndice É um documento opcional elaborado pelo autor que serve para complementar o trabalho (LUBISCO e VIEIRA, 2002). Exemplo 1: APÊNDICE A – Avaliação de Níveis de Pressão Sonora (incluir Introdução, Objetivo, Metodologia, Resultados e Conclusão). 7.3 Anexo É um documento opcional não elaborado pelo autor, utilizado para fundamentar, ilustrar ou complementar o trabalho (LUBISCO e VIEIRA, 2002). Exemplo 1: ANEXO A – INSTRUÇÃO NORMATIVA no. 1 , de 20/12/1995 da SST. Avaliação de benzeno nos ambientes de trabalho. 7.4 Glossário (para relatórios e monografias) De caráter opcional, é uma lista em ordem alfabética de termos técnicos usados no trabalho, acompanhados de seu significado. 7.5 Breve Currículo do Autor (opcional) Escrever um currículo resumido dos autores (por exemplo, até 500 palavras), incluindo a formação acadêmica, posição atual, experiência profissional, etc. 7.6 Assinatura O PPRA deve ser assinado somente pelos autores que elaboraram, com seus respectivos números de registro no CRA ou CREA. Os responsáveis pela empresa também devem assinar o documento. 8. Referências deste roteiro 1 ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, NBR 14724: informação e documentação, Rio de Janeiro, 2001. 2 ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, NBR 6023: referencias bibliográficas, Rio de Janeiro, 2000. 3 ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, NBR 6029: apresentação de livros, Rio de Janeiro, 1993. 4 ACS–American Chemical Society, Reference Style Guidelines, Disponível em http://pubs.acs.org/books/references.shtml, Acesso em 25 jan. 2005. 5 ASHFORD, N.A., CÔTE, R.P. An overview of the special issue on industrial ecology. J. Cleaner Prod 5, 1-2. 1997.p. i -iv. 6 INSTRUÇÃO NORMATIVA no. 1 , de 20/12/1995 da SST. Avaliação de benzeno nos ambientes de trabalho. 7 LUBISCO. N. M. e VIEIRA, S. C., Manual de Estilo Acadêmico, 132 p., EDUFBA, Salvador, 2002. 8 SANTOS, Sandra Maria Chaves. Tema: Elaboração de Projeto de Pesquisa. Cursos de Especialização em Administração Hospitalar. UFBA/SENAC. 1995 9 TACHIZAWA, T. e MENDES, G., Como fazer monografia na prática, 137 p., Ed. Fundação Getulio Vargas, 5ª. Edição, Rio de Janeiro, 2000.
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