Buscar

Cardiopatias Congênitas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 72 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 72 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 72 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Malformações cardíacas 
Suspeita de cardiopatia 
Introdução 
 Responsáveis por 3 a 5% 
dos óbitos no período neonatal 
 Neonatologista 
 Pediatra 
- Anamnese 
- Exame físico minucioso 
- Eletrocardiograma 
- Rx torácico 
Suspeita 
diagnóstica 
Confirmação 
 Ecocardiograma 
 Cateterismo cardíaco 
Epidemiologia 
 
 3,7 a 8 / 1.000 nascidos vivos 
 
 4,8 / 1.000 na América Latina 
 
 1 a 2 ameaçam a vida no período neonatal 
 
 70% são primariamente acianóticas 
 
Mortalidade por Doença 
Cardíaca Congênita 
% 
CARDIOPATIA CONGÊNITA - HIPP 
CCC 
CCA 
Prevalência de cardiopatias congênitas em 
906.926 crianças nascidas vivas 
Baltimore-Washington Infant Study, 1981-1989 
Total de cardiopatias congênitas 
Dez mais freqüentes 
Defeitos do septo ventricular 
Estenose pulmonar 
Defeito do septo atrial (tipo II) 
Defeito do septo atrioventricular 
Tetralogia de Fallot 
Transposição das grandes artérias 
Coarctação aórtica 
Hipoplasia do ventrículo esquerdo 
Estenose aórtica 
Ducto arterial patente 
4.390 4,8/1.000 
Freqüência / 10.000 
Número Freqüência 
1.411 
 395 
 340 
 326 
297 
208 
203 
167 
128 
104 
15,6 
4,4 
3,7 
3,6 
3,3 
2,3 
2,3 
1,8 
1,4 
1,1 
Baltimore-Washington Infant Study, 1981-1989 
Defeitos raros 
Dupla via de saída do VD 
Valva aórtica bicúspide 
Atresia pulmonar com septo íntegro 
Drenagem anômalo total da veias pulmonares 
Truncus arteriosus 
Transposição corrigida das grandes artérias 
Anomalia de Ebstein 
Atresia da valva tricúspide 
Interrupção do arco aórtico 
Outros defeitos 
Freqüência / 100.000 Número 
86 
84 
76 
60 
51 
47 
47 
32 
31 
297 
9,5 
9,3 
8,4 
6,6 
5,6 
5,2 
5,2 
3,5 
3,4 
32,8 
Prevalência de cardiopatias congênitas em 
906.926 crianças nascidas vivas 
Exteriorização Clínica 
 Sopros 
 Arritmias 
 Alterações da segunda bulha 
 Cianose / Hipoxemia 
 Insuficiência cardíaca 
Sopro Cardíaco em Crianças 
Sopro cardíaco em consulta de rotina 
Sem manifestações clínicas 
Sopro inocente 
Com manifestações clínicas 
Cardiopatia 
Cardiopatia sem repercussão 
• Ganho pondero-estatural insuficiente, história de cansaço e 
interrupções às mamadas, infecções respiratórias de 
repetição e cianose a esforços físicos (mamadas) 
• Insuficiência cardíaca congestiva 
• Cianose / hipoxemia 
Congênita 
Adquirida 
Questões básicas 
 Cianose 
 Fluxo sanguíneo pulmonar 
Malformação 
 
 Ventrículo dominante 
 Hipertensão pulmonar 
 Lado direito do coração 
 Lado esquerdo do coração 
Avaliação do Fluxo Sangüíneo Pulmonar 
CARDIOPATIAS CONGÊNITA 
TIPO 
ACIANÓTICA CIANÓTICA 
NORMOFLUXO 
E.P.; EAO; COAO; 
ESAOF; ESPAO,... 
TGVB + FO 
HIPOFLUXO 
----- TF, AP SI, AT, 
AP CIV, ... 
HIPERFLUXO 
CIA, CIV, PCA, JAP, 
CAPVP, DSAVT 
DATVP, TA I, ... 
Cardiopatia Congênita Acianótica 
“shunt” 
Origem da malformação 
cardíaca 
Lado 
esquerdo 
Lado 
direito 
Esquerda 
Ausente 
Presente 
Direita 
VE 
C P 
AE 
AD VD 
PÓS-NATAL 
FLUXO NORMAL 
x 
x 
ad ae 
vd ve 
ap 
ao 
ap ae 
 AP CP VP 
AAP VVP 
 O2 
Qp:Qs = 1:1 
Cardiopatias Congênitas 
Acianóticas com 
Hiperfluxo Pulmonar 
 
 
SHUNT E - D 
HIPERFLUXO PULMONAR 
SOBRECARGA DE VOLUME 
C I A C I V P C A 
AE, AD e VD AE, VE e VD AE e VE 
HIPERTENSÃO PULMONAR 
SOBRECARGA PRESSÓRICA DO VD 
INVERSÃO DO SHUNT (D-E) 
(Síndrome de Eisenmenger) 
EXTRAVAZAMENTO DE 
LÍQUIDO PERICAPILAR 
 LÍQUIDO NOS PULMÕES 
INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS 
HIPODESENVOLVIMENTO FÍSICO 
DIFICULDADE DE OXIGENAÇÃO 
TAQUIPNÉIA 
 GASTO ENERGÉTICO 
 TRABALHO RESPIRATÓRIO 
FISIOPATOLOGIA 
DESVIO DO SANGUE SISTÊMICO 
Comunicação Interventricular 
CIV 
AD 
VD 
VE 
AE 
Artéria 
Pulmonar 
20 a 30% das 
Cardiopatias 
Congênitas 
Tipos Anatômicos 
• Perimembranosa – 80% 
 
• Musculotrabecular – 5 a 20% 
 
• Do tipo Via de Entrada – 8% 
 
• Do tipo Via de Saída – 5 a 7% 
Qp:Qs = 2:1 
P 
DISPNÉIA 
CANSAÇO 
INT. MAM. 
PALIDEZ DE PELE 
SUDORESE 
HIPODESENVOLVIMENTO 
CIV - sintomas 
PVE > PVD 
RS > RS 
 
SOPRO SISTÓLICO 
REGURGITAÇÃO 
PAP - 2ª bulha hiperfonética 
S. DIASTÓLICO 
Qp:Qs  2:1 
RX TÓRAX 
Aumento AC, 
AE, VE, AP 
C.PULMONAR 
ECG 
Sobrecarga Biventricular 
A.C.M. 4 m 
Qp:Qs = 2:1 
P 
DISPNÉIA 
CANSAÇO 
INT. MAM. 
PALIDEZ DE PELE 
SUDORESE 
HIPODESENVOLVIMENTO 
CIV - sintomas 
P 
P P N 
 
HIPERTENSÃO 
VENOCAPILAR 
PULMONAR 
HIPERTENSÃO 
PULMONAR 
HIPER-RESISTÊNCIA 
x 
x 
ad ae 
vd ve 
ap 
ao 
Comunicação Interatrial 
CIA 
AD 
VD 
VE 
AE 
Veias 
Pulmonares 
Artéria 
Pulmonar 
7% das 
Cardiopatias 
Congênitas 
CIA 
• FREQÜÊNCIA – 7 A 8% CC 
 
 “Ostium Secundum” – 70 a 75% 
 “Ostium Primum” – 15 a 29% 
 Tipo Seio Venoso – VCS – 3 a 5% 
 Tipo Seio Venoso – VCI – 1 a 3% 
 Tipo Seio Coronariano – 0,5% 
 
 
 
PN 
 
Qp:Qs = 2:1 
PVCP – NORMAL 
 
ASSINTOMÁTICO 
PA 
PN 
 
 
SEGUNDA BULHA 
DESDOBRADA 
FIXA 
 
SOPRO SISTÓLICO 
DE EJEÇÃO 
SOPRO DIASTÓLICO 
QP:QS > 2:1 
RX TORAX 
AC, AD, VD, AP, 
CP. 
AE NORMAL 
 
 ECG - DCRD 
FORAME OVAL 
• FO PATENTE – 15 A 25% POPULAÇÃO 
• FECHAMENTO – 2 A 3 MESES 
• PODE APARECER EM ASSOCIAÇÃO 
COM DEFEITOS QUE AUMENTAM 
VOLUME DO AE 
 
Freedom, 1999 
D.A.P. 8 A 
D.A.P. 8 A 
Persistência de Canal Arterial 
Aorta 
AD 
VD 
VE 
AE 
Artéria 
Pulmonar 
PCA 
9 a 12% das 
Cardiopatias 
Congênitas 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
C I V 
 
Holossistólico - BEEI c/ 
irradiação para D 
 
Normal ou 
Hiperfonética 
 
BEEI c/ irradiação 
para D 
 
Sobrecarga 
bi-ventricular 
SOPRO 
B2 
ECG 
FRÊMITO 
OAVC 
 
Holossistólico - BEEI c/ 
irradiação para BEDS 
 
Normal ou 
Hiperfonética 
 
BEEI c/ irradiação 
para BEDS 
 
HBAS, Sobrecarga 
bi-ventricular 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
C I A 
 
Mesossistólico 
BEES (FP e FAoA) 
 
Desdobramento 
fixo 
 
Ausente 
 
SVD (diastólica) 
rSR’ ou RSR’ em V1 
 
P C A 
 
Sist. e diastólico 
Infraclavicular E 
 
Normal ou 
Hiperfonética 
 
Infraclavicular E, dorso 
 
SVE 
 
SOPRO 
B2 
ECG 
FRÊMITO 
QUADRO CLÍNICO 
 Depende da intensidade do shunt E-D 
 
 Intensidade do shunt depende: 1- Diâmetro da comunicação / canal 
 2 - Resistência vascular pulmonar 
 3 - Resistência vascular periférica 
 Pacientes assintomáticos 
 Descoberta --> sopro cardíaco em exame clínico de rotina 
Shunts pequenos 
Shunts moderados / grandes 
Cansaço para mamar, com cianose e interrupções; 
Cianose perioral e de extremidades durante o choro; 
Taquidispnéia e sudorese excessiva; 
Infecções respiratórias de repetição. 
ICC: pode ser primeira manifestação 
Ecocardiograma 
Diagnóstico e avaliação da Hipertensão PulmonarCateterismo cardíaco 
Estudo pré-operatório 
Relação fluxo sangúíneo sistêmico / pulmonar 
Exames Complementares: 
Outros exames (principalmente na ICC) 
Hemograma 
Eletrólitos séricos 
Gasometria arterial 
Função renal 
Cardiopatias congênitas acianóticas com “shunt” 
esquerda à direita 
Comunicação Interventricular 
Insuficiência Cardíaca Congestiva 
 Repouso no leito com decúbito elevado ( 45o ) 
 Controle diário do peso 
 Oxigenioterapia ( capuz, máscara ou cateter ) 
 Restrição hídrica : 50 a 80 % das necessidades hídricas diárias 
 Diurético: Furosemide = 1a 2 mg / Kg - max= 6 mg / Kg / dia 
 Digitálico: 
 digitalização: Cedilanide - 0,04 mg / Kg - 1/2, 1/4 e 1/4 a cada 8hs 
 manutenção: Digoxina - 0,01 mg / Kg / dia em 2 doses 
 Vasodilatador: Captopril - 0,3 a 1 mg / Kg / dose a cada 8 a 12hs 
 Tratamento de infecções 
 Correção de anemia ( Hemoglobina < 10 g/dl) 
 Correção de DHE e Ácido-básicos 
Tratamento: 
Comunicação Interatrial 
Indicações para Tratamento Cirúrgico 
 Repercussão Hemodinâmica 
 Insuficiência Cardíaca Congestiva 
 Infecções pulmonares de repetição 
 Desenv. de Hipertensão Arterial Pulmonar 
 Crianças sintomáticas 
 Tipo de cirurgia 
 Paliativa: Bandagem (cerclagem) da AP 
 Definitiva 
 Fechamento via cateterismo cardíaco 
Persistência do Canal Arterial 
Indicações para Tratamento Cirúrgico 
 Ao diagnóstico 
 Crianças Assintomáticas 
 A partir de 3 meses de idade 
 RNPTs Sintomáticos 
 Indometacina / Ibuprofeno 
 Falha do tratamento medicamentoso 
 RNTs e Crianças Sintomáticos 
 Fechamento via cateterismo cardíaco 
Comunicação Interventricular 
Indicações para Tratamento Cirúrgico 
 Crianças sintomáticas 
 Tipo de cirurgia 
 Paliativa: Bandagem (cerclagem) da AP 
 Definitiva 
 Repercussão Hemodinâmica 
 Insuficiência Cardíaca Congestiva 
 Infecções pulmonares de repetição 
 Desenv. de Hipertensão Arterial Pulmonar 
Desnutrição energético-protéica 
 
 
Insuficiência cardíaca congestiva 
Hipertensão arterial pulmonar 
Arritmais cardíacas 
Complicações 
Cardiopatias Congênitas Acianóticas 
BCP 
Endocardite bacteriana 
Infecções 
 Complicação 
Cardiopatias congênitas acianóticas 
Complexo de Eisenmenger 
Hipertensão pulmonar 
Ventrículo 
direito 
dominante 
Com hipertensão 
pulmonar 
Fluxo pulmonar 
normal ou reduzido 
Fluxo pulmonar 
aumentado 
Ventrículo 
esquerdo 
dominante 
Sem hipertensão 
pulmonar 
Cardiopatia Congênita Cianótica 
 Fluxo arterial pulmonar normal ou diminuído 
 Ventrículo direito dominante 
Cardiopatias Congênitas Cianóticas 
Tetralogia de Fallot 
 Sem hipertensão pulmonar 
 Fluxo arterial pulmonar aumentado 
Cardiopatias Congênitas Cianóticas 
Transposição das Grandes Artérias 
ANATOMIA 
1 - Estenose da via de saída do VD (ou da Artéria Pulmonar) - Gravidade 
2 - CIV membranoso alto (sub-aórtico) 
3 - Aorta cavalgando o septo interventricular 
 (dextro-posição aórtica = 50 %) 
4 - Hipertrofia do VD (secundária à estenose da VSVD) 
FREQUÊNCIA 
10 a 15 % de todas as cardiopatias congênitas 
Principal cardiopatia congênita cianótica ( exceção = período neonatal) 
 TETRALOGIA DE FALLOT 
Tetralogia de Fallot 
AD 
VD 
VE 
AE 
Artéria 
Pulmonar 
Aorta 
Obstrução 
VSVD 
FISIOPATOLOGIA 
 Depende da intensidade da obstrução da VSVD 
Shunt pela CIV pode ser VE - VD ou não existir 
Obstrução leve 
Obstrução moderada / grave 
TETRALOGIA DE FALLOT 
Parte do débito sistêmico é mantido pelo VD 
Shunt pela CIV 
Fluxo sanguíneo pulmonar crítico 
Hipóxia crônica --> Poliglobulia --> Tromboembolismo 
Crise hipoxêmica 
VD - VE (Ao) 
 Quadro Clínico 
TETRALOGIA DE FALLOT: 
 Depende da intensidade da obstrução da VSVD 
Obstrução leve: Cianose pode estar ausente - “Pink Fallot” 
Obstrução moderada / grave: 
Cianose ao nascimento ou logo após o período neonatal 
Cianose relacionada com esforços físicos (choro e mamada) 
Déficit pôndero-estatural 
Crise hipoxêmica: principal causa de internação 
Exame físico: cianose, hipocratismo digital, acrodactilia, frêmito sistólico. 
sopro sistólico na BEES e B2 única (com P2 hipofonética ou ausente). 
** Importante fazer diagnóstico diferencial com ICC 
 ECG 
TETRALOGIA DE FALLOT 
Sobrecarga Ventricular Direita 
Arco médio escavado 
Confirmação diagnóstica e avaliação pré-operatória 
Diagnóstico e avaliação do grau de obstrução da VSVD 
 Radiologia do Tórax 
“Coração em bota” 
 “taco de golfe” 
 Ecocardiograma 
 Cateterismo cardíaco 
 Outros exames 
Hemograma (Ht. e Hb.), Gasometria arterial, 
Eletrólitos séricos 
Exames Complementares 
Aumento do VD 
Afilamento dos vasos da base 
 Fluxo arterial pulmonar normal ou diminuído 
 Ventrículo direito dominante 
Cardiopatias congênitas cianóticas 
Tetralogia de Fallot 
 Sem hipertensão pulmonar 
Caso 2 – CFM, M, 3 anos 
TRATAMENTO TETRALOGIA DE FALLOT 
Cirúrgico 
Paliativo - shunt sistêmico-pulmonar 
Suporte nutricional 
Betabloqueador - Propranolol (1 a 4 mg/kg/dia) 
Clínico 
Indicações: Lactentes jovens; Anatomia desfavorável 
Definitivo: Correção dos defeitos (fechamento da CIV e 
ampliação da VSVD 
Profilaxia de endocardite bacteriana em procedimentos invasivos 
Crise Hipoxêmica 
 Predomina no período da manhã, com duração de 
minutos a horas. 
 Quadro Clínico: cianose intensa e generalizada, 
agitação psicomotora, taquidispnéia com respiração 
acidótica, flacidez muscular, convulsão, síncope e 
choque. 
 Acentuação abrupta da cianose desencadeada por 
situações de necessidade de aumento do débito 
cardíaco. 
Quadro Clínico 
Desencadeantes e Fisiopatologia Crise Hipoxêmica 
Febre 
Calor excessivo 
Sedação 
Esforço físico 
Taquicardia 
Digoxina 
Catecolaminas 
Poliglobulia 
Anemia 
 Resistência 
vascular pulmonar 
 Shunt D-E 
Aumento da resistência 
ao fluxo tecidual 
Espasmo 
infundibular 
Aumento do consumo 
de O2 
 Pressão arterial 
sistêmica 
 PaO2 
 pH 
Tratamento da Crise Hipoxêmica 
1 - Medidas Gerais 
 - Posição genupeitoral 
 - Oxigenioterapia 
 - Hidratação / Correção da anemia 
 - Poliglobulia (Ex-sanguineotransfusão parcial) 
2 - Correção da Acidose metabólica 
3 - Sedação ( Morfina / meperidina) 
4 - -bloqueador - Propranolol 
5 - Prostaglandina E1 - Período Neonatal 
Tetralogia de Fallot 
Indicações para Tratamento Cirúrgico 
 Correção em um ou dois tempos ? 
 Depende da anatomia 
 Até 6 meses: Blalock-Taussig 
 Após seis meses: correção definitiva 
 Crises Hipoxêmicas sem controle clínico 
Desnutrição energético-protéica 
Crise hipoxêmica 
 
 
 
Arritmias cardíacas 
Escoliose 
Complicações 
Cardiopatias Congênitas Cianóticas 
Isquêmicos 
Hemorrágicos 
Abscesso cerebral 
Endocardite bacteriana 
Acidentes vasculares cerebrais 
Infecções 
Transposição das Grandes Artérias 
• Relativamente comum, envolve 5 a 7% dos pacientes com 
defeitos congênitos 
 
• Provavelmente subdiagnosticada em nosso meio 
 
• Há uma concordância atrioventricular e uma discordância 
ventriculoarterial, em pacts com situs solitus 
 
• Presença de CIV em 30 a 40% dos casos, o que faz com 
que 20% estejam vivos após 01 ano de vida 
Truncus Arteriosus 
• Pouco frequente, correspondendo a 3% das cardiopatias 
congênitas 
 
• Diagnosticada nas primeiras semans de vida pela presençade sopro e sinais de IC 
 
• Apresenta válvula ventriculoarterial única denominada 
Válvula Truncal, e uma grande CIV subarterial 
 
• Tratamento cirúrgico e precoce 
Outras Cardiopatias Congênitas Cianóticas 
• Atresia Tricúspide (1,5 a 3,0%) 
 
• Atresia Pulmonar 
 
• Drenagem Anômala das Veias Pulmonares 
 
• Doença de Ebstein (0,5%) 
 
• Dupla Via de Saída do Ventrículo Direito

Outros materiais