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Resumo de Teoria Geral do Direito

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O homem: Ser social e político: Por ser sociável, o homem entra em contato com outros seres e começa a formar grupos, torna-se um ser político, ou seja, membro de uma polis, como membro, adquire alguns direitos e assume determinados direitos. 
Para Platão, o homem é essencialmente alma, ele realiza sua perfeição e chega a alcançar sua felicidade na contemplação de ideias. 
Aristóteles, de maneira oposta, acha que o homem é essencialmente alma e corpo, e, movido por tal constituição, é necessariamente ligada aos vínculos sociais. 
Contratualistas acham que o Estado surgiu de um contrato. 
Sociedade: Hoje em dia, os sociólogos empregam o termo “sociedade” como sinônimo de grupo social, significando qualquer agrupamento de pessoas em processo de interação. 
Característica da sociedade: 
- Multiplicidade de indivíduos: Trata-se de um conjunto ou agrupamento de indivíduos. Para Tomas de Aquino: A reunião de homens para fazer algo em comum. 
- Interação: É indispensável que entre eles haja interações, ou seja, que desenvolvam ações recíprocas, de forma que a ação de uns correspondam ações correlatas de outros, dentro de uma estrutura bem definida. 
- Previsão de comportamento: A interação por seu turno pressupõe uma previsão de comportamento, ou de reações ao comportamento de outros. 
Relação entre direito e sociedade: 
- Não pode haver sociedade sem direito. Isso porque nenhuma sociedade poderia subsistir sem um mínimo de ordem.
- Não há direito sem sociedade: O direito não tem existência em si próprio, ele existe na sociedade e em função da sociedade. 
Sujeito e objeto estão presentes no senso comum e conhecimento cientifico 
Conhecimento cientifico se defende que o sujeito deve se aproximar do objeto de uma maneira qualificada, como? MÉTODO.
O que movimenta a atitude cientifica é uma certa desconfiança
O que movimenta o senso comum é aceitação. 
Atitude cientifica = você não se conformar, questionar, pesquisar... Ciência desconfia da veracidade de nossas certezas, de nossa adesão imediata às coisas, da ausência de crítica e da falta de curiosidade. Por isso, ali onde vemos coisas, fatos e acontecimentos, a atitude científica vê problemas e obstáculos, aparências que precisam ser explicadas e, em certos casos, afastadas. 
Características da atitude cientifica: 
- É objetivo, isto é, procura as estruturas universais e necessárias das coisas investigadas;
- É quantitativo, isto é, busca medidas, padrões, critérios de comparação e avaliação para coisas que parecem ser diferentes. Assim, por exemplo, as diferenças de cor são explicadas por diferenças de um mesmo padrão ou critério de medida, o comprimento das ondas luminosas; as diferenças de intensidade dos sons, pelo comprimento das ondas sonoras;
- É homogêneo, isto é, busca as leis gerais de funcionamento dos fenômenos, que são as mesmas para fatos que nos parecem diferentes. Por exemplo, a lei universal da gravitação demonstra que a queda de uma pedra e a flutuação de uma pluma obedecem à mesma lei de atração e repulsão no interior do campo gravitacional;
Senso comum = é aquele conjunto de conceito, verdades, valores, que vem desde a nossa educação. 
Características do senso comum: 
- São subjetivos, isto é, exprimem sentimentos e opiniões individuais e de grupos, variando de uma pessoa para outra... Assim, por exemplo, se eu for artista, verei a beleza da árvore; se eu for marceneiro, a qualidade da madeira...
- São qualitativos, isto é, as coisas são julgadas por nós como grandes ou pequenas, doces ou azedas, pesadas ou leves...
- São heterogêneos, isto é, referem-se a fatos que julgamos diferentes, porque os percebemos como diversos entre si. Por exemplo, um corpo que cai e uma pena que flutua no ar são acontecimentos diferentes;
- São individualizadores por serem qualitativos e heterogêneos, isto é, cada coisa ou cada fato nos aparece como um indivíduo ou como um ser autônomo: a seda é macia, a pedra é rugosa...
-Mas também são generalizadores, pois tendem a reunir numa só opinião ou numa só ideia coisas e fatos julgados semelhantes: falamos dos animais, das plantas, dos seres humanos,
A ciência foi construindo o ideal, conhecimento prático, crise dos paradigmas científicos, o conhecimento tem que ser objetivo, o sujeito é neutro, o objeto tem que possuir uma verdade e que essa verdade é apreendida através de um bom método. Princípios, leis e regularidades. 
Lei do fenômeno: É a ideia de que por trás do objeto existe uma estrutura com princípios leis, que com um método adequado eu vou conseguir descobrir, o conhecimento cientifico vem para descobrir isso. Ex: os metais se dilatam com o aumento do calor – Fenômeno é o objeto – aquilo que quero compreender
Razão instrumental: A natureza é um objeto a ser usado e controlado, dominada e explorada sem limites. Se eu posso fazer isso com a natureza, eu posso fazer isso com outros humanos. 
Cientificismo: De que a ciência é absoluta, é o conhecimento mais importante. Leva a ideia de que a técnica se justifica por si só.
Costume: Habito rotineiro, totalmente espontâneo. 
Paradigma: Não existe um único modelo para explicar o que é o conhecimento cientifico, e sim diversos conjuntos. 
Ciência moderna tradicional: Paradigma dominante
Paradigma científico: Uma ciência não pode abraçar tudo ela seleciona determinadas questões e se aprofunda nela. 
Ciências da natureza X Ciências da cultura
Questões para distinguir as ciências: 
Costuma-se dizer que as ciências naturais são mais precisas do que as sociais, porque conseguem formular leis de caráter universal, ao passo que essas ultimas raramente conseguem formular leis em virtude do caráter pouco geral de suas preposições. Outro fato é a objetividade, que seria maior nas ciências naturais, porque o cientista natural estaria mais descompromissado nas ideologias, preconceitos e influencias políticas do que o cientista social. 
Paradigma dominante: é a construção da ciência moderna que remete ao sec 16; os autores (Descartes, Newton, Bacon, Copérnico, Galileu) acharam um modo de pensar na ciência diferente do modelo anterior.
Ela parte da ideia de que a única coisa certa é o fato de que todas as pessoas tem um pensamento de identificar por trás das aparências os seus elementos menores, quantifica-los, medi-los e dividi-los de descobrir os mistérios da natureza. A natureza segue um modelo matemático. Trata-se de medir, dividir, classificar, o foco desse tipo de conhecimento é mecanicista que se concentra em como as coisas funcionam.
2) Ciências sociais (da cultura / do espírito): Que envolvem ações humanas, são produto da ação humana. 
Sec. XIX – sociologia positivista (Comte, Durkheim) 
– Naturalismo (distinção só no objeto)- Inicialmente , a ideia de ciências sociais se diferenciaria de ciências naturais apenas pelo objeto diferente. Como se estudar a sociedade fosse igual a estudar a natureza, mesma técnica e métodos. 
Critica ao naturalismo: 
*Dilthey (compreensão x explicação): 
compreensão: a sociedade (cuja base são valores, motivações mutáveis no tempo) não traz a regularidade da natureza, pode ser compreendida, mas não explicada. Dilthey acreditava que só mudar o objeto não é suficiente. Tem que haver um método diferente para estudar a sociedade. Acreditava que, entretanto, poderia ser exata a pesquisa, como nas ciências naturais. 
*Weber (sociologia compreensiva): Não acreditava no retrato definitivo, exato, preciso da sociedade. Ele (o retrato) depende do recorte dado pelo pesquisador da sua lente, do seu ângulo. 
* Marx (materialismo histórico): Movimentação, negação do que vem antes. Ciencias da cultura produzem conhecimento menos preciso, mutável, de acordo com mudanças sociais e históricas. 
Enfoque teórico e problemas
3) Distinções relativas entre CN e CC (Não há distinção rígida entre CN e CC, elas se relacionam e complementam. A distinção se faz mais com base em suas formulações teóricas e nos problemas que elas se propõem.)
CN são + genéricas
CN são + precisas (objetivas)
*CC são menos genéricas,são mais especificas, peculiares de cada sociedade, épocas e lugares.
*CC se baseiam em pluralidades de fatores, causas. 
*CC é imprecisa, muda de acordo com os “movimentos” da sociedade e das mudanças históricas. 
4) Crise do Paradigma dominante
Condições teóricas: Einstein, Mecânica quântica, Química, Biologia.
Condições sociais: Industrialização da ciência, interesses econômicos, estratificação da sociedade cientifica. 
5) O paradigma emergente (“Conhecimento prudente para uma vida decente”.)
Todo conhecimento científico-natural é científico-social: Não se faz mais separação entre CN e CC, são complementares, fazem intercambio. 
Todo conhecimento é local e total: O conhecimento deve ser interdisciplinar e transdisciplinar. Há certos conhecimentos que só podem ser produzidos em determinado local, não pode ser universal (mas é total em relação aquele local.) 
Todo conhecimento é autoconhecimento: O pesquisador não é neutro em relação ao que estuda. O interprete interfere no sentido daquilo que é lido (norma do direito), mas não pode entender o que quiser. 
Todo conhecimento científico visa a se construir em senso comum: A produção cientifica tem aspiração de ser acessível, de chegar até a sociedade, de contribuir com ela. 
A ciência moderna delega essas questões para outra esfera que não é a cientifica. É a esfera da liberdade humana, a sociedade vai definir como a natureza vai ser utilizada, para que. 
Ciência do Direito	
*Só há direito dentro do espaço social.
* A ciência do Direito resulta, tanto quanto qualquer outra, de um trabalho de construção teórica.
* O fenômeno jurídico existe objetivamente, dentro da tessitura social, onde se gera e se desenvolve por diferenciação, assumindo características específicas.
* fenômeno jurídico não existe de modo algum em estado puro. Ele sofre as mais diversas influências das inúmeras dimensões do espaço-tempo social, onde surge e se modifica.
* Não existe um método perfeitamente adequado à investigação jurídica. Sendo o método uma função do enfoque teórico-problemático e da natureza do objeto de conhecimento, sua escolha é essencialmente variável, ficando a critério do investigador decidir sobre o emprego do instrumental metodológico que lhe pareça mais adequado.
*
1)Crítica ao direito Natural (metafísico)
E ao direito como norma (positivismo) -> Ciência do direito acompanhou as mudanças da ciência social.
2)Concepção dialética do Direito (7 pressupostos)
2.1) Localizado no tempo e no espaço (
2.2) Ciência do Direito (C.D.) resulta de Constituição (retificável)
2.3) Fenômeno Jurídico -> em torno dele se constrói o objeto, problemas, enfoques teóricos e métodos. É o objeto da ciência do direito. 
2.4) Não há fenômeno jurídico puro interdisciplinaridade
2.5) Pluralismo metodológico
2.6) A norma é o momento aplicada da Ciência do Direito não há conta do processo social de elaboração normativa
2.7) A eficácia da norma se mede pela sua adequação à teoria e ao meio social
3) Antidogmatismo não aceita o direito como “dado” ( O DIREITO NÃO É UMA COISA FIXA, DADA)
Características gerais das normas éticas 
- Imperatividade: Deve ser, faça, aja, ex: quando estiver dirigindo, respeite o limite de velocidade, não corra, não beba... 
- Possibilidade de violação: Toda norma é formulada no pressuposto essencial da liberdade que tem ao seu destinatário de obedecer ou não aos seus ditames. Por isso a norma ética anuncia algo que “deve ser”, e não algo que necessariamente “tenha de ser”. 
- Imposição ao fato contrário: A violação, porém, da norma ética não atinge a sua validade. 
Espécies
- Religiosas: São fundadas na virtude da fé, buscam orientar o homem da conquista da felicidade eterna. Ordenam as condutas, tendo em vista a relação com Deus. Desenvolvem-se no espaço e no tempo, como toda conduta humana, mas está subordinada intencionalmente a valores não temporais, que transcendem aos indivíduos e a sociedade. 
- Morais: Fundadas no foro intimo de cada um e visando ao bem da pessoa. Dirigem-se ao aperfeiçoamento da pessoa. “orientadoras do seu comportamento na sociedade”. 
- De trato social: Seu valor consiste no aprimoramento do nível das relações sociais, através de várias manifestações de cortesia, do cavalheirismo, da pontualidade, da galanteria. 
- Jurídicas: Visam ao bem social, que é o bem do todo coletivo, o bem comum; buscam assegurar a ordem através da justiça. 
Características distintivas formais
- Autônoma / heterônoma: Haver ou não haver uma adesão interna no que a norma diz.
 Autônoma é como se a pessoa para qual a norma se volta, adotasse essa norma para si pessoalmente como uma norma valida. Não é necessário que ele crie a norma, e sim que faça dela sua. Relacionada as normas religiosas: acredita em um conj de regras que fazem ela se aproximar da esfera espiritual. E as normas morais. 
Heterônomas: Não precisa fazer aquilo que de fato você acredita. Não interessa se quer ou não quer, para as normas heterônomas não é essencial que exista a adesão interna. 
Direito: É heterônoma, é dispensável a adesão interna ao conteúdo. Obriga os indivíduos, independente da sua vontade. O importante, no caso, é que a norma seja cumprida. 
Religião: É autônoma, não o pode fazer verdadeiramente sem a adesão interna. 
Moral: A moral é autônoma, as normas morais cumprem-se através da convicção intima dos indivíduos e exigem, portanto, uma adesão interna a tais normas. 
Normas de trato social: São heterônomas, não precisam necessariamente ser realizadas com sinceridade, sendo dispensável a adesão interna ao conteúdo. Tanto atende as regras de etiqueta quem age com sinceridade, como quem está fingindo ao executa-las. 
 Coercibilidade / incoercibilidade: 
Coercibilidade: Questão da força, para que eu possa garantir o comprimento das normas de conduta um recurso que seria aceitável, é a força, não para todas as normas. Teria que identificar quando a força poderia ser utilizada para cumprir a norma. Possibilidade de vir utilizar a força.
Coerção: Força em potencia. Saber que dependendo do que fizer, pode usar a força.
Coação: Força em ato.
Sanção: Garantia de cumprimento das normas. Garantia que se apresenta na forma de uma norma também. Fornece garantia do cumprimento; Ex: varias normas de transito, se refere a pessoas que estão dirigindo, não ultrapassar sinal vermelho, respeitar velocidade – Normas de conduta... Ai passa o sinal vermelho, e vem à norma sancionadora como multa, Sanção punitiva. Se obedecer as regras de transito, ou se não for pego, vai ter o desconto no IPVA, vai ser uma sanção premial.
Sanção estatal: Sistema de castigos e recompensas institucionalizado do estado. É uma sanção com auto nível de organização. 
Sanção difusa: como se fosse espécie de sanção social. Pode ser também mais ou menos organizada, elemento de espontaneidade. Vai do bullying até o linchamento. 
Incoercibilidade: 
Direito: O direito é coercível, há a possibilidade de se invocar o uso da força para a execução da norma jurídica. 
Religião: A religião é incoercível, uma oração, por exemplo, fruto da força ou da coação, perde todo o seu valor. 
Moral: A moral é incoercível, o ato moral não pode ser forçado, uma vez que a moral é o mundo da conduta espontânea. Nada e nem ninguém pode obrigar-nos a cumprir internamente normas morais. 
Normas de trato social: É incoercíveis, quem as desatende pode sofrer uma sanção social, mas não forçado a realizar. Por exemplo, ninguém é obrigado a saudar alguém, ceder o lugar a um idoso. 
Bilateralidade / Unilateralidade
Bilateralidade: Trato social e jurídico: Todas as formas de conduta são bilaterais, pois são fatos sociais que implicam a presença de dois ou mais indivíduos. 
Unilateralidade: Religiosas e morais, como se estivesse dando norma a mim mesma, o importante é a sua obediência a sua norma, não importando os outros. 
 Bilateralidade atributiva: Critério exclusivo da norma jurídica. 
Uma proporção intersubjetiva, em função da qual os sujeitos de uma relação ficam autorizadosa pretender, exigir ou fazer, garantidamente, algo. 
Característica da bilateralidade que parte da ideia de duas pessoas ou mais se
relacionando.Essa relação é pautada por um terceiro elemento: proporção, um papel está relacionado a outro. Ex: Tem um estabelecimento comercial, pega um produto, o cliente tem o dever de oferecer o valor do produto, o dono tem direito de receber, e tem o dever de oferecer a mercadoria em condições adequadas, informar sobre a mercadoria e atender uma serie de outros deveres. 
A ciência social é qualquer estudo que está centrado na sociedade e seu desenvolvimento. Ciências naturais são os ramos da ciência que estudam os detalhes do mundo natural através de métodos científicos. É importante saber que as ciências naturais empregam métodos científicos para ir fundo em detalhes sobre o comportamento natural e condição natural. Esta é a principal diferença entre ciências sociais e ciências naturais.
Ciências sociais – pode ser chamada de ciências da cultura ou ciências do espírito. O primeiro impulso do estudo do que é a sociedade foi estudar a sociedade como se ela fosse um objeto da natureza. Causalidades precisas. Ideia da semana passada. O Direito se insere como uma ciência social.
“A moral é o reino da contenção para sermos pessoas melhores, mais virtuosas, procuramos controlar e conter nosso próprio comportamento. A moral não é recíproca. O direito é o reino da liberdade. Para que nós possamos ser livres e ter direitos, dependemos do comportamento das outras pessoas. O direito é recíproco. O direito é a legitima organização social da liberdade.” – Lyra Filho. 
Teoria de Thomasius: 
 Direito Moral
 D 
Foro externo / Foro interno. 
 Essa teoria afirma que não há ponto de contato entre as esferas analisadas. A Moral é um conjunto de regras que regula a esfera íntima dos seres humanos, sendo aplicável apenas no nível da consciência. O Direito, por sua vez, é um conjunto de regras que apenas regula a esfera externa dos comportamentos humanos, ou seja, a manifestação e a concretização desses comportamentos.
Teoria do mínimo critico: 
 Moral
 Direito
Segunda essa teoria, o direito representa apenas o mínimo de preceitos morais necessários para que a sociedade possa sobreviver. 
Teoria dos círculos secantes: 
 Direito Moral
Direito e moral possuem um campo de competência comum e, ao mesmo tempo, uma área particular independente.

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