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29373982 RESUMO JURISDICAO CONSTITUCIONAL parte I

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Chamo atenção que caso não conste Na bibliografia tudo o que foi apresentado neste resumo, ENFATIZO que este resumo não é SOMENTE de minha autoria, mas conjuntamente com livros da matéria, de sites da internet e da explicação dada pelo professor que me lecionou a matéria durante o ano letivo e de minhas próprias interpretações. 
Não tenho intenção nenhuma de Plagiar ou Copiar ninguém.
�
AULA DIA 08.02.2010
1	A Constituição: o que é?
Constituição é um sistema de governação, muitas vezes codificada num documento escrito que estabelece as regras e princípios de uma entidade política autônoma, é o conjunto de leis, normas e regras de um país ou de uma instituição. Nenhuma outra lei no país pode entrar em conflito com a Constituição. 
 Nos países democráticos, a Constituição é elaborada por uma Assembléia Constituinte (pertencente ao poder legislativo), eleita pelo povo. A Constituição pode receber emendas e reformas, porém elas possuem também as cláusulas pétreas (conteúdos que não podem ser abolidos). 
A Constituição brasileira, que está em vigência, foi promulgada pela Assembléia Constituinte no ano de 1988. 
11	Lei fundamental
A Constituição é a LEI fundamental, ou seja, é a base, como se fosse o alicerce de uma casa e, portanto todas as leis estão ligadas a constituição. 
12	Garantias de existência
Nela estão os DIREITOS e DEVERES dos cidadãos brasileiros.
121	Vinculação dos poderes públicos
Constituição (ou Carta Magna), se escrita e rígida, é o conjunto de normas supremas do ordenamento jurídico de um país. Se forem flexíveis suas normas desempenham a mesma função, mas encontram-se no nível hierárquico das normas legislativas.
122	Existência de meios de controle
A Constituição regula e organiza o funcionamento do Estado. É a lei máxima que limita poderes e define os direitos e deveres dos cidadãos. É necessário que existam estes meios de controle para que a CF/88 não se torne presa fácil para ser distorcida.
2	Estado Constitucional: Pré condições 
21	Submissão do Estado à ordem jurídica
22	Mecanismos de Dispersão do poder
23	Condições contra-majoritárias
3	Constitucionalismo: papel harmonizador
31	Garantias
311	da forma
312	de conteúdos mínimos
4	Inconstitucionalidade
41	Noção relacional
42	Relação de inconstitucionalidade de elementos
421	Constituição (X)
422	Comportamento do poder publico (Y)
423	Relação entre Constituição (X) e Comportamento do poder publico (Y)
A)	ser direta
B)	indicar uma desconformidade
C)	acarretar uma invalidade
http://www.suapesquisa.com/o_que_e/constituicao.htm
http://hemofilia.org.br/html/index.php?view=article&id=37%3A-o-que-e-a-constituicao-seus-direitos-e-deveres&option=com_content&Itemid=19
http://pt.wikipedia.org/wiki/Constituição
http://pt.wikipedia.org/wiki/Controle_de_constitucionalidade_brasileiro
	OBSERVAÇÃO: ANÁLISE EVOLUTIVA DA CF
Constituição de 1824: Não tratou do controle de constitucionalidade.
Constituição de 1891: Inspirada na constituição norte americana, essa constituição tratou do controle repressivo 
difuso.
Constituição de 1934: Manteve o sistema difuso trazido pela constituição anterior. Criou a ação direta de 
inconstitucionalidade interventiva, trouxe para o Senado a atribuição de suspender a execução de ato 
normativo reconhecidos pelo STF como inconstitucionais.
Constituição de 1937: Teoricamente manteve o controle da forma estabelecida pela constituição anterior, todavia 
quem dava a ultima palavra, ainda de forma contraria a decisão do STF era o presidente, na época 
Getulio Vargas.
Constituição de 1946: Voltou o sistema de 1934 com as mesmas características. A EC 16 de 1965 introduziu no Brasil 
o controle repressivo concentrado.
Constituição de 1967: Não trouxeram nada de novo a respeito de controle.
Constituição de 1969: Não trouxeram nada de novo a respeito de controle.
Constituição de 1988: Trouxe quatro novidades no sistema de controle de constitucionalidade:
a) Criou procedimentos de controle contra as omissões normativas inconstitucionais, tanto em sede concreta, como o mandado de injunção, art. 5º, LXXI, CF, quanto em sede abstrata, a ação direta de inconstitucionalidade por omissão, art. 103, §2º, CF, prevendo, ainda, a argüição de descumprimento de preceito fundamental no art. 102, §1º, CF.
b) A Constituição de 1988 também ampliou o rol de legitimados para a propositura da ação direta de inconstitucionalidade. A Constituição facultou, aos Estados, a instituição de ação direta para a declaração de inconstitucionalidade de ato normativo estadual ou municipal em face da Constituição Estadual, como se lê no art. 125, §2º, CF.
c) A Emenda Constitucional nº 3, de 17 de março de 1993, criou a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal, de competência do Supremo Tribunal Federal. Esse instrumento tem o "escopo de propiciar a prolação de uma decisão do Supremo que reafirme, com eficácia erga omnes e efeito vinculante, a constitucionalidade de determinada lei ou ato normativo federal" [35].Uma vez declarada a constitucionalidade da lei, essa decisão torna-se obrigatória, impedindo-se a sua inobservância sob o argumento de inconstitucionalidade. Além disso, após a Emenda Constitucional nº 45 de, 2004, a ação declaratória de constitucionalidade passou a ter os mesmos legitimidados da ação direta, conforme nova redação do art. 103 da Constituição
d) A Constituição de 1988, trazendo algumas novidades, consagrou o complexo sistema de constitucionalidade brasileiro, que combina influências externas diferentes, admitindo, por isso, tanto o controle difuso quanto o incidental, de forma repressiva, além de admitir, em certos âmbitos, o controle prévio. 
Traz o controle preventivo e também o controle repressivo jurisdicional. 
No controle repressivo jurisdicional concentrado temos 5 ações: 
a) ADIN genérica; 
b) ADIN por omissão; 
c) ADIN interventiva; 
d) ADECON; 
e) ADPF (argüição de descumprimento de preceito fundamental).
http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=11158&p=2
(CF/88) Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
I - o Presidente da República;
II - a Mesa do Senado Federal;
III - a Mesa da Câmara dos Deputados;
IV a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
VI - o Procurador-Geral da República;
VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; 
VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;
IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
§ 1º - O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal.
§ 2º - Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias.
§ 3º - Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou texto impugnado.
AULA DIA 18.02.2010
1	Inconstitucionalidade
Na medida em que se queira unidade e eficácia à Constituição são criados modos de controle de constitucionalidade e estabelecidas sanções jurídicas. A inconstitucionalidade independe da garantia da Constituição. A inconstitucionalidade é que justifica o controle de normas e atos. 
Para que uma lei ou ato normativo sejam declarados inconstitucionais, é necessário que o órgão competente assim o declare, pois caso contrário, presume-se estar de acordo com a Constituição.Inconstitucionalidade é a incompatibilidade de lei ou ato normativo com o texto constitucional. Pode ocorrer por ação ou omissão. Não existe inconstitucionalidade quando se fala em poder constituinte originário. Pode-se apenas falar em recepção ou revogação de normas pré-constitucionais.
Lúcio Bittencourt: "a inconstitucionalidade é um estado – estado de conflito entre uma lei e a Constituição". 
José Afonso da Silva: "conformidade com os ditames constitucionais", a qual "não se satisfaz apenas com a atuação positiva de acordo com a Constituição", mas ainda com o não "omitir a aplicação de normas constitucionais quando a Constituição assim o determina"
Darcy Azambuja: “toda a lei ordinária que, no todo ou em parte, contrarie ou transgrida um preceito da Constituição, diz-se inconstitucional"
Manoel Gonçalves Ferreira Filho: "verificação da adequação de um ato jurídico (particularmente da lei) à Constituição". 
Paulino Jacques anota que o problema da inconstitucionalidade refere-se "à sujeição da ordem legal à ordem constitucional"
Gomes Canotilho: "inconstitucional é toda lei que viola os preceitos constitucionais", e a omissão inconstitucional é "principalmente, mas não exclusivamente, como omissão legislativa inconstitucional, o não cumprimento de imposições constitucionais permanentes e concretas".
11	Relação com a rigidez constitucional
A constituição rígida necessita de um procedimento especial, mais gravoso, para alterar suas regras, que seria o diferencial que garante supremacia à Carta Política.
Alexandre de Moraes: "rígidas são as constituições escritas que poderão ser alteradas por um processo legislativo mais solene e dificultoso do que o existente para a edição das demais espécies normativas”.
(CF/88) Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;
II - do Presidente da República;
III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.
§ 1º - A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.
§ 2º - A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.
§ 3º - A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.
§ 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
I - a forma federativa de Estado;
II - o voto direto, secreto, universal e periódico;
III - a separação dos Poderes;
IV - os direitos e garantias individuais.
§ 5º - A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.
12	Tipos de inconstitucionalidade
Não há como negar a existência de inconstitucionalidade face a Constituições flexíveis.
OBSERVAÇÃO: o STF tem entendimento reintegrado que só cabe ADIN (Ação Direta de Inconstitucionalidade) contra Lei ou ato normativo posterior a 1988, logo, se a lei anterior for inconstitucional, ela esta revogada, não cabendo controle de Lei revogada. Para argüir a inconstitucionalidade de Lei anterior a 1988, se faz por ADPF (Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental).
Direta – confronto direito entre a norma infra-constitucional e a CF. Quando uma das normas primárias (que têm validade apoiada diretamente na Lei Fundamental) está em desacordo com a Constituição, temos a inconstitucionalidade direta. 
Indireta – o vício não viola diretamente a CF. Nesses casos, o STF diz tratar-se de mera ilegalidade. Quando uma das normas secundárias está em desacordo com a norma primária que a fundamenta, isso é tido como uma inconstitucionalidade indireta ou reflexa. Desse modo, quando um decreto administrativo é contrário à lei que o fundamenta, isso é tido como inconstitucionalidade reflexa ou indireta. Mesmo que o próprio texto constitucional pareça estar sendo ofendido diretamente pelo ato normativo secundário, o fato é classificado como inconstitucionalidade indireta.
121	Material X Formal
Material – referente ao conteúdo. Inconstitucionalidade material ocorre quando o conteúdo de um ato jurídico é contrário à Lei Maior.
Formal – referente ao processo de elaboração, o mecanismo, no ritual. Inconstitucionalidade formal surge quando os procedimentos adotados na elaboração de um ato se chocam com a Constituição, ainda que seu conteúdo final possa ser compatível. O nível formal inclui não apenas vícios no procedimento em si, mas também vícios de competência: se uma norma for criada por alguém que a Lei Maior não disse ser competente para tanto, temos aí também uma inconstitucionalidade formal.
122	Total X Parcial
Total – engloba todo ato ou lei. Quando uma norma é totalmente inconstitucional, ela deverá ser invalidada como um todo.
Parcial – engloba apenas parte do ato ou lei. Quando parte dela é incompatível, há espaço para que apenas as partes conflitantes sejam desprovidas de efetividade, com o restante permanecendo no ordenamento jurídico.
123	Por Ação X Por Omissão 
Por ação – conduta praticada por algum órgão estatal. Ao se fazer um ato ou editar uma lei contrária à Carta Maior está sendo cometida uma inconstitucionalidade por ação, ou inconstitucionalidade positiva, ou, ainda, inconstitucionalidade por ato comissivo. Decorre da produção de atos legislativos ou administrativos que contrariem normas ou princípios da Constituição.
a) Vício Material: quando a lei ou ato normativo afrontar a Constituição (preceitos ou princípios constitucionais) em sua matéria, declarando-a com vicio material (inconstitucional). O que interessa aqui é o conteúdo.
EX: Lei discriminatória que afronte o Princípio da Igualdade.
b) Vício Formal: quando a lei ou ato normativo contiver algum vício em sua forma, ou seja, no processo legislativo de elaboração ou na elaboração por autoridade incompetente.
- Orgânico: inobservância da competência legislativa na elaboração do ato.
EX: Lei Municipal disciplina o uso de cinto de segurança. A competência é da União.
(CF/88) Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
XI - trânsito e transporte;
- Formal propriamente dito:
- Por violação a pressupostos objetivos do ato:
EX: a edição de Medida Provisória (que deve ter caráter de relevância e urgência) sob a inobservância dos requisitos de relevância e urgência.
c) Vício de Decoro Parlamentar: 
(CF/88) Art. 55. Perderá o mandato o Deputado ou Senador:
§ 1º - É incompatível com o decoro parlamentar, além dos casos definidos no regimento interno, o abuso das prerrogativas asseguradas a membro do Congresso Nacional ou a percepção de vantagens indevidas.
Por omissão – ocorre pela inércia (silêncio) do legislativo na regulamentação de normas constitucionais de eficácia limitada, ou seja, o texto constitucional garante que deveria ser elaborada uma norma, e ela ainda não foi elaborada. Já quando o poder político deixa de editar uma lei exigida pela Constituição, temos aí uma inconstitucionalidade omissiva, ou negativa.
	ATENÇÃO: Normas de eficácia contida: (restringível) entram no mundo jurídico com eficácia plena, mas regulamentação posterior a restringe. É a norma que possui TODOS os elementos mínimos para aplicação imediata e positiva. Abrange muito mais assuntos, produzem efeitos desde sua entrada em vigor, mas é deferido ao legislador ordinário (infraconstitucional) estabelecer restrições ao exercício de tais direitos, ou seja, você verifica se tem condições, se preenche os requisitos (emprego), depois ganha o direito. Não existe lei específica para regulamentar, cada caso é um caso. A contenção é feita para impedir alguém sem condições de assumir um encargo. O direito é proporcional à capacidadede assumi-lo.
 (CF/88) Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer; ( MAS, para exercê-las é necessário atender às qualificações que a LEI estabelecer (advogado, médico, engenheiro...)
XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;
LVIII - o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei; (Regulamento).
Normas de eficácia plena: São normas que têm aplicabilidade imediata, independem, portanto que qualquer regulamentação posterior para sua aplicação, todavia, podem ser modificadas pela via Emenda Constitucional. Em geral as normas que criam direitos.
(CF/88) Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente; 
XXII - é garantido o direito de propriedade; 
XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: 
a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;
b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;
OBSERVAÇÃO: Normas de eficácia absoluta, ou seja, intocáveis, a não ser pelo poder constituinte originário, pois nelas não há possibilidade de modificação, nem mesmo por Emenda Constitucional.
(CF/88) Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;
II - do Presidente da República;
III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.
§ 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
I - a forma federativa de Estado;
II - o voto direto, secreto, universal e periódico;
III - a separação dos Poderes;
IV - os direitos e garantias individuais.
Normas de eficácia limitada: não há Todos os elementos mínimos para produção de efeitos positivos, sendo necessária lei regulamentadora. Têm apenas eficácia jurídica, ou seja, não possuem aplicabilidade na seara fática, ou seja, você já tem o direito (greve), mas agirá de forma limitada para não causar grandes danos. Depende de lei específica para limitar o direito. A eficácia jurídica das regras de efeito limitado está em impedir que o legislador ordinário elabore leis que contrariem o disposto em corpo, mesmo que este corpo dependa de regra ordinária.
a) Institutivas - que visam instituições. O legislador constituinte traça esquemas gerais de estruturação e atribuições de órgãos, entidades ou institutos, para que o legislador ordinário os estruture em definitivo, mediante lei.
(CF/88) Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.
§ 2º - Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.
(CF/88) Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.
(CF/88) Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.
§ 3º - Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.
(CF/88) Art. 33. A lei disporá sobre a organização administrativa e judiciária dos Territórios.
§ 1º - Os Territórios poderão ser divididos em Municípios, aos quais se aplicará, no que couber, o disposto no Capítulo IV deste Título.
§ 2º - As contas do Governo do Território serão submetidas ao Congresso Nacional, com parecer prévio do Tribunal de Contas da União.
§ 3º - Nos Territórios Federais com mais de cem mil habitantes, além do Governador nomeado na forma desta Constituição, haverá órgãos judiciários de primeira e segunda instância, membros do Ministério Público e defensores públicos federais; a lei disporá sobre as eleições para a Câmara Territorial e sua competência deliberativa.
(CF/88) Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
 XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como li-mite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o sub-sídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tri-bunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos;
b) Programáticas - que visam programas de governo. Implementam políticas de governo a ser seguido pelo legislador ordinário, ou seja, traçam diretrizes e fins colimados pelo Estado na consecução dos fins sociais. Não produzem efeitos enquanto não forem regulamentadas por lei. 
São normas que contem a expressão - A Lei...
Ex. Normas que tratam do meio ambiente.
(CF/88) Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;
LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;
OBSERVAÇÃO: as normas de eficácia limitada concessiva de direitos não forem regulamentadas, o cidadão possui o instrumento do Mandado de Injunção para que no caso concreto, o seu direito constitucional seja respeitado, e os legitimados à ação direta de inconstitucionalidade por omissão, para compelir o poder legislativoa regulamentar a norma constitucional.
http://forum.jus.uol.com.br/8194/
http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/2022/Eficacia-das-normas-constitucionais 
124	Originária X Superveniente 
Originária – o vício ocorre no momento da produção do ato em relação a CF vigente. Um ato normativo tem inconstitucionalidade originária quando é oposto às normas constitucionais já vigentes no momento de sua criação. 
Superveniente – a norma é inconstitucional em face ao texto constitucional futuro. Não é admitido pelo STF, existindo apenas a revogação. A inconstitucionalidade superveniente quando o ato normativo era, à princípio, constitucional, mas uma alteração posterior na própria constituição torna ela incompatível com as novas normas da Constituição.
OBSERVAÇÃO: O controle de constitucionalidade no Brasil é predominantemente realizado pelo Judiciário. O STF tem competência exclusiva em relação à jurisdição concentrada da CF.
2	O surgimento do “judicial revisão” > “off legislation” nos EUA 
Judicial review (revisão judicial), segundo o qual compete ao Poder Judiciário dizer o que é lei.
21	O caso “Marbury X Madison”
Entretanto, é o temor dos americanos à tirania do legislativo a alinharam a construção de um modelo de separação dos poderes que mitigasse a supremacia do Poder Legislativo, conferindo maior equilíbrio à relação entre os poderes, objetivando, na realidade, o fortalecimento do Poder Executivo. 
Até reconheciam – como desgraça – que nos governos republicanos o Poder Legislativo predomina necessariamente. 
Em razão disso, é que serão propostos mecanismos para “equilibrar” – leia-se: deferir maiores poderes ao Executivo – estas forças, balancear o peso dos poderes, como os que já existiam, por exemplo na Inglaterra, entre a Câmaras dos
22	John Marshall: o gênio criativo e a conveniência política 
23	Particularidades do direito anglo saxão > “common law”
24	O procedente judicial > “stare decisis”
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/revista/Rev_19/artigos/PauloSerejo_rev19.htm
http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=3841
http://www.janainaberto.com/index.php?option=com_content&view=article&catid=14:constitucional&id=351:inconstitucionalidade
AULA DIA 22.02.2010
modalidades controle constitucionalidade
�
1	Quanto à natureza do órgão de controle
Nos países que têm constituições do tipo escrita e rígida, a Constituição se torna o conjunto de normas supremas do ordenamento jurídico. 
O controle de constitucionalidade brasileiro se refere ao modo como, no país, é averiguada a adequação das normas infra-constitucionais com o disposto na Constituição brasileira. Essas características fazem da Constituição brasileira o conjunto de normas supremas do ordenamento jurídico do país, situando-se no topo da pirâmide normativa. Ela recebe nomes como Lei Fundamental, Lei Suprema, Lei das Leis, Lei Maior, Carta Magna. Essa Lei Maior exige procedimentos bem mais difíceis e solenes para sua própria modificação do que o que é exigido para a elaboração das demais normas jurídicas (ditas infra-constitucionais). As normas infra-constitucionais, por sua vez, devem estar em concordância com a Constituição, não podendo contrariar, nem as exigências formais impostas pela própria Constituição para a edição de normas, nem o conteúdo escrito na Lei Maior. Os mecanismos de controle de constitucionalidade, que permitem afastar a aplicação de uma norma incompatível com texto constitucional.
No Brasil o Controle é misto, porque admite o controle abstrato e o concreto. 
No abstrato: apenas um órgão do poder judiciário é competente para julgar a constitucionalidade ou inconstitucionalidade da lei ou ato normativo. 
No controle concreto ou difuso: qualquer juiz ou tribunal poderá resolver incidentalmente sobre a constitucionalidade ou inconstitucionalidade do ato ou lei, quando do julgamento de um determinado caso concreto.
11	Político
São aqueles que não integram o a estrutura do judiciário, estão vinculados ao parlamento.
	Ex: 
	Conselho Nacional Frances que tem 09 conselheiros ( 03 escolhidos pelo senado/ 03 pela assembléia popular/ 03 pelo presidente.
12	Judicial
São os órgãos que integram o judiciário, ou seja, os tribunais que ficam responsáveis por perquirir a constitucionalidade dos atos jurídicos. Já quando a tarefa é competência de um órgão que não seja do judiciário, temos o controle político. Os sistemas mistos, por sua vez, utilizam ambos os meios, sendo que algumas normas podem ser de competência do judiciário enquanto outras ficam sob responsabilidade do ente político.
2	Quanto ao momento de exercício do controle
21	Controle Prévio ou Preventivo
Controle preventivo, que, em geral, significa interferência frontal no exercício da atividade normativa dos poderes políticos. O controle é realizado durante o processo legislativo de formação do ato normativo. É realizado também pelos três poderes.
O objetivo do controle preventivo é impedir, vedar ou dificultar a vigência de normas indubitavelmente inconstitucionais; é evitar que um ato jurídico inconstitucional, especialmente uma norma inconstitucional, venha a ser promulgada e se torne válida e eficaz. Assim, essa modalidade de controle constitui, em essência, um instrumento de defesa da Constituição contra violações primárias, grosseiras e inequívocas, que justifiquem a fiscalização a priori. Trata-se, destarte, de controle que incide sobre a criação da norma, diferentemente do controle repressivo que incide para a destruição de uma norma já posta.
No Brasil este controle é exercido pelo Congresso Nacional e pelo Presidente da Republica.
211	Pelo poder Legislativo
Verificará através de sua Comissão de Constituição e Justiça, se o Projeto de Lei possui algum vício a ensejar a inconstitucionalidade.
Câmara dos Deputados (Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania), Senado Federal (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania) e Plenário das Casa Legislativas.
OBSERVAÇÃO: Este controle nem sempre ocorre sobre todos os projetos de atos normativos, exemplificando: Medidas Provisórias, Resolução dos Tribunais e Decretos.
212	Pelo poder Executivo
O chefe do executivo em qualquer unidade da federação (presidente, governador, prefeito...) poderá exercer este controle preventivo. O chefe do executivo, aprovado o projeto de lei, poderá sancioná-lo ou vetá-lo (veto jurídico (quando considerar o projeto de lei inconstitucional, tem natureza político constitucional, pode ser discutido juridicamente) e veto político (quando considerar o projeto de lei contrario ao interesse publico, tem natureza político, não pode ser discutido juridicamente)).
OBSERVAÇÃO: O VETO pode ser rejeitado pelo Congresso Nacional.
(CF/88) Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao Presidente da República, que, aquiescendo, o sancionará.
§ 4º - O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores, em escrutínio secreto.
2121	Oposição do veto 
(CF/88) Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao Presidente da República, que, aquiescendo, o sancionará.
§ 1º - Se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento, e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado Federal os motivos do veto.
§ 2º - O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea.
§ 3º - Decorrido o prazo de quinze dias, o silêncio do Presidente da República importará sanção.
§ 4º - O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores, em escrutíniosecreto.
§ 5º - Se o veto não for mantido, será o projeto enviado, para promulgação, ao Presidente da República.
§ 6º Esgotado sem deliberação o prazo estabelecido no § 4º, o veto será colocado na ordem do dia da sessão imediata, sobrestadas as demais proposições, até sua votação final. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
§ 7º - Se a lei não for promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo Presidente da República, nos casos dos § 3º e § 5º, o Presidente do Senado a promulgará, e, se este não o fizer em igual prazo, caberá ao Vice-Presidente do Senado fazê-lo.
2122	Natureza jurídica do veto
2123	Sindicalidade do veto
213	Pelo Judiciário
Pelo judiciário: o STF pode fazer o controle preventivo da constitucionalidade através de Mandado de Segurança impetrado por parlamentar, pois eles possuem direito público subjetivo ao devido processo legislativo constitucional.
http://www.lfg.com.br/material/taques/master_dconst_260907.pdf
22	Controle Repressivo ou Posterior
Será realizado sobre a lei e não mais ao Projeto de Lei. São feitos por órgão de controle (políticos, jurisdicionais ou mistos).
221	Controle Político
O controle é exercido por um órgão distinto dos três poderes, mas que garanta a supremacia da constituição. É comum em países Europeus como Espanha, Portugal e seu controle normalmente é realizado por Tribunais Constitucionais ou Cortes. Vale destacar o modelo Frances.
222 	Controle Jurisdicional
É realizado pelo Poder Judiciário através de um único órgão (controle concentrado) como por qualquer juiz ou Tribunal (controle difuso).
223 	Controle Misto
Algumas normas são levadas a controle perante um órgão distinto dos três poderes (controle político), enquanto outras são apreciadas pelo Poder Judiciário (controle jurisdicional).
	EXCEÇÃO: No Brasil o modelo é misto jurisdicional, ou seja, é realizado tanto pelo poder judiciário (concentrado) como por juiz ou tribunal (forma difusa). A exceção está em poder ser o Poder Legislativo e o Poder Executivo exercer o controle jurisdicional posterior ou repressivo.
3	Quanto ao órgão judicial do controle
No Brasil adotamos dois sistemas de controle repressivo: 
- Repressivo jurisdicional através do sistema difuso: criado em 1804 nos EUA. 
- Repressivo jurisdicional através do sistema concentrado: criado em 1926 na Áustria. 
OBSERVAÇÃO:O controle jurisdicional da constitucionalidade das leis e atos normativos, também chamado controle repressivo típico, pode se dar pela via de defesa (também chamada controle difuso, aberto, incidental e via de exceção) e pela via de ação (também chamada de controle concentrado, abstrato, reservado, direto ou principal).
31	Controle Difuso (EUA)
É exercido no âmbito de casos concretos tendo, portanto, natureza subjetiva, por envolver interesses de autor e réu. Assim, permite a todos os órgãos do Poder Judiciário, desde o juiz singular de primeira instância, até o Tribunal de superior instância que é o Superior Tribunal Federal, guardião da Constituição, apenas apreciar matéria constitucional em situações de violação concreta de direitos constitucionais.Estes não julgam a inconstitucionalidade de uma lei ou ato normativo, apenas apreciam a questão e deixam de aplicá-la por achar inconstitucional àquele caso específico que está julgando.
Características do controle difuso: 
a) Legitimidade: qualquer pessoa física ou jurídica de um caso concreto. 
b) Competência: qualquer juiz e qualquer tribunal, sendo o ultimo por maioria de votos ou maioria de votos de seu órgão especial. 
c) Objeto de controle: lei em sentido amplo ou ato normativo federal, estadual, ou municipal. 
d) Efeitos da decisão: produz efeitos “inter partes” e “ex tunc” (retroage). 
Tanto autor quanto réu pode propor uma ação de inconstitucionalidade, pois o caso concreto é inter partes, como já fora mencionado. Assim, a abrangência da decisão que será sentenciada pelo juiz, é apenas entre as partes envolvidas no processo. Conseqüentemente terá efeito retroativo, pois foi aplicado o dogma da nulidade. Há a possibilidade de que a decisão proferida em um caso concreto tenha a sua abrangência ampliada, passando a ser oponível contra todos, ou seja erga omnes.
Exceção: no caso em que o STF reconhecer a inconstitucionalidade e remeter sua decisão ao Senado e esse por sua vez suspender a execução dessa lei passando aquela decisão a produzir efeitos para todos e a partir daquele momento (“erga omnes” e “ ex nunc”).
http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=8186
http://www.webartigos.com/articles/11295/1/Controle-Difuso-e-Concentrado-de-Constitucionalidade/pagina1.html
http://www.profpito.com/gcc2.html
32	Controle Concentrado (Áustria)
O controle se concentra em um ou mais de um órgão. Trata-se de competência originária do referido órgão. Surgiu no Brasil através da Emenda Constitucional n°16, que atribuiu ao STF competência para processar e julgar originariamente a representação de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual, apresentada pelo procurador-geral da República.Através desse modelo de controle, é feita a declaração de inconstitucionalidade da lei ou do ato normativo objetivando alcançar a invalidação da lei para firmar a segurança das relações jurídicas. Não se discuti nenhum interesse subjetivo, por não haver partes (autor e réu) envolvidas no processo. Logo, ao contrário do sistema difuso, o sistema concentrado possui natureza objetiva, com interesse maior de propor alguma espécie de controle para discutir se uma lei é ou não inconstitucional e na manutenção da supremacia constitucional.
	OBSERVAÇÃO: no controle concentrado, concentra-se em um único tribunal e pode se dar em 5 situações:
- ADIN ou ADI ( Ação Direta de Inconstitucionalidade
É conhecida doutrinariamente como ADIN Genérica. O poder de ajuizar essa ação, chamado de legitimação, é dado pelos incisos I a IX do artigo 103 da Constituição Federal, constituindo-se em uma legitimação restrita àqueles enumerados nos dispositivos retromencionados. Diferentemente das decisões proferidas em outros processos judiciais, nos quais a o efeito da decisão proferida dirige-se, em regra, apenas às partes que dele participaram, a decisão proferida em ação direta de inconstitucionalidade alcança quem não participou do processo onde ela foi proferida. A isso a doutrina denomina de efeito erga omnes.Outros efeitos decorrentes de decisões proferidas em ADIN são os chamados efeitos retroativo, ou ex tunc; e irretroativo, prospectivo, ou ex nunc.
Ocorre, ainda, o chamado efeito vinculante, através do qual ficam submetidas à decisão proferida em ADI, os demais órgãos do Poder Judiciário e as Administrações Públicas Federal, Estadual, Distrital e Municipal (§ único, art. 28, Lei 9.868/99).
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: 
I - processar e julgar, originariamente:
a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
- ADPF ( Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental
Utilizada para evitar ou reparar lesão a preceito fundamental resultante de ato do Poder Público (União, estados, Distrito Federal e municípios), incluídos atos anteriores à promulgação da Constituição. Sua criação teve por objetivo suprir a lacuna deixada pela ação direta de inconstitucionalidade (ADI), que não pode ser proposta contra lei ou atos normativos que entraram em vigor em data anterior à promulgação da Constituição de 1988.
As principais características da ADPF são:
1) Legitimação ativa: É a mesma prevista para a ação direta de inconstitucionalidade (art. 103, I a IX, da Constituição federal, e art. 2° da Lei 9.868/1999).
2) Capacidade postulatória: A exemplo da ADI, alguns legitimados para ADPF não precisam ser representados por advogados,já que detêm capacidade postulatória.
3) Liminar: A ADPF admite liminar, concedida pela maioria absoluta dos membros do STF (art. 5° da Lei 9.882/1999). A liminar pode consistir na determinação para que juízes e tribunais suspendam o andamento de processo ou de efeitos de decisões judiciais, ou de qualquer outra medida que apresente relação com a matéria objeto da ação.
4) Informações: O relator da ADPF poderá solicitar informações às autoridades responsáveis pelo ato questionado.
5) Efeitos da decisão: A decisão da ADPF produz efeito erga omnes (contra todos) e vinculantes em relação aos demais órgãos do poder público. Os efeitos no tempo serão ex tunc (retroativos), mas o STF poderá, em razão da segurança jurídica ou de excepcional interesse social, restringir os efeitos da decisão, decidir que essa somente produzirá efeitos a partir do trânsito em julgado ou de outro momento futuro que venha a ser fixado. Decisões nessa linha excepcional exigem voto de dois terços dos membros do STF.
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: 
I - processar e julgar, originariamente:
§ 1.º A argüição de descumprimento de preceito fundamental, decorrente desta Constituição, será apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, na forma da lei. (Transformado do parágrafo único em § 1º pela Emenda Constitucional nº 3, de 17/03/93)
- ADIN OMISSÃO ( 
(CF/88) Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
I - o Presidente da República;
II - a Mesa do Senado Federal;
III - a Mesa da Câmara dos Deputados;
IV a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
V o Governador de Estado ou do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
VI - o Procurador-Geral da República;
VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; 
VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;
IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
§ 1º - O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal.
§ 2º - Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias.
§ 3º - Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou texto impugnado.
- ADIN INTERVENTIVA (
Art. 36. A decretação da intervenção dependerá: 
I - no caso do art. 34, IV, de solicitação do Poder Legislativo ou do Poder Executivo coacto ou impedido, ou de requisição do Supremo Tribunal Federal, se a coação for exercida contra o Poder Judiciário;
II - no caso de desobediência a ordem ou decisão judiciária, de requisição do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do Tribunal Superior Eleitoral; 
III de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República, na hipótese do art. 34, VII, e no caso de recusa à execução de lei federal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 1º - O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação do Congresso Nacional ou da Assembléia Legislativa do Estado, no prazo de vinte e quatro horas. 
§ 2º - Se não estiver funcionando o Congresso Nacional ou a Assembléia Legislativa, far-se-á convocação extraordinária, no mesmo prazo de vinte e quatro horas.
§ 3º - Nos casos do art. 34, VI e VII, ou do art. 35, IV, dispensada a apreciação pelo Congresso Nacional ou pela Assembléia Legislativa, o decreto limitar-se-á a suspender a execução do ato impugnado, se essa medida bastar ao restabelecimento da normalidade.
§ 4º - Cessados os motivos da intervenção, as autoridades afastadas de seus cargos a estes voltarão, salvo impedimento legal.
- ADECON ou ADC ( Ação Direta de Constitucionalidade.
Formas de exercício do controle de constitucionalidade concentrado. Este define-se pela julgamento pelo Supremo Tribunal Federal e seu respectivo entendimento, fortalecido pelas decisões. Em outras palavras, a Ação Direta de Constitucionalidade é meio processual de garantia da constitucionalidade da lei ou ato normativo federal, consubstanciada no controle jurisdicional concentrado, por via de ação direta, instituída pela Emenda Constitucional nº 03/93 à Constituição Federal de 1988, com sede na competência originária da Corte Constitucional a ação só vinga se demonstrada objetivamente a existência de controvérsia judicial em torno da constitucionalidade da norma. É necessário, ainda, que o autor refute as razões alinhavadas como fundamento à tese da inconstitucionalidade e pleiteie a declaração de sua constitucionalidade.
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: 
I - processar e julgar, originariamente:
a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Especial%3ABusca&search=adecon 
4	Quanto ao modo de controle judicial
41	Via incidental
O controle será exercido como questão prejudicial e premissa lógica do pedido principal.
http://forum.jus.uol.com.br/33966/art-470-do-cpc-o-que-e-questao-prejudicial/
ATENÇÃO: Questão prejudicial, no sentido geral, vem a ser toda e qualquer matéria que o juiz venha decidir antes de qualquer outra que se considere como a principal. É uma questão antecedente, que se decide antes da matéria principal, mas nem por isso deixa de ser uma questão secundária em relação àquela que deverá ser decidida pela sentença.
42	Via Principal ou ação direta
A análise de constitucionalidade da lei será o objeto principal, autônomo e exclusivo da causa.
EXCEÇÃO: Concentrado ( Via incidental (a regra é Concentrado ( via Principal).
ex: órgão de cúpula com competência originaria
EX: controle prévio ou preventivo exercido pelo parlamentar, mediante mandado de segurança para obedecer o devido processo legal.
5	Modelos de Direito Comparado
51	Inglês
52	Frances
53	EUA
54	Austríaco 
http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/1924/Controle-de-constitucionalidade
http://pt.wikipedia.org/wiki/Controle_de_constitucionalidade
AULA DIA 25.02.2010
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE PELA VIA INCIDENTAL
1	Características 
11	Incidência no caso concreto (quem onde, quais, normas)
12	Questão prejudicial 
No sentido geral, vem a ser toda e qualquer matéria que o juiz venha decidir antes de qualquer outra que se considere como a principal. É uma questão antecedente, que se decide antes da matéria principal, mas nem por isso deixa de ser uma questão secundária em relação àquela que deverá ser decidida pela sentença.
13	Controle Difuso
2	Procedimentos nos tribunais particularidades
21	Quorum necessário
22	Clausula de reserva de plenário ou órgão especial
23	Declaração um órgão funcionário 
231	Cisão funcional
232	Decisão de mérito. Recorribilidade 
AULA DIA 04.03.2010
1	Recurso Extraordinário
É o meio processual para contestar perante o Supremo Tribunal Federal uma decisão judicial proferida por um Tribunal de Justiça, sob a alegação de contrariedade à Constituição da República ou de invalidade da lei local em face de lei federal.
Se ocorrer de que o caso aceite o Recurso Extraordinário e o Recurso Especial, ambosdeverão ser entregues aos respectivos órgãos competentes dentro do mesmo prazo recursal, sendo que serão julgados autonomamente.
Será julgado, em regra, primeiro o Recurso Especial, para que depois, caso não tenha sido prejudicado, seja julgado o Recurso Extraordinário.
O RE tem apenas o efeito devolutivo, para se agregar efeito suspensivo a este recurso é necessário o ajuizamento de uma ação cautelar inominada no Supremo (hipótese de cautelar incidental). Dessa forma, considerando precisamente o recurso, este apenas devolve ao Poder Judiciário a apreciação da matéria recorrida, mas não suspende a execução da decisão contestada, conforme o art. 542, § 2°, do Código de Processo Civil Brasileiro.
(CF/88) Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: 
I - processar e julgar, originariamente:
a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
b) nas infrações penais comuns, o Presidente da República, o Vice-Presidente, os membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-Geral da República;
c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999)
d) o "habeas-corpus", sendo paciente qualquer das pessoas referidas nas alíneas anteriores; o mandado de segurança e o "habeas-data" contra atos do Presidente da República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, do Procurador-Geral da República e do próprio Supremo Tribunal Federal; 
e) o litígio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Território;
f) as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito Federal, ou entre uns e outros, inclusive as respectivas entidades da administração indireta; 
g) a extradição solicitada por Estado estrangeiro;
h) (Revogado pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
i) o habeas corpus, quando o coator for Tribunal Superior ou quando o coator ou o paciente for autoridade ou funcionário cujos atos estejam sujeitos diretamente à jurisdição do Supremo Tribunal Federal, ou se trate de crime sujeito à mesma jurisdição em uma única instância; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 22, de 1999)
j) a revisão criminal e a ação rescisória de seus julgados; 
l) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões; 
m) a execução de sentença nas causas de sua competência originária, facultada a delegação de atribuições para a prática de atos processuais; 
n) a ação em que todos os membros da magistratura sejam direta ou indiretamente interessados, e aquela em que mais da metade dos membros do tribunal de origem estejam impedidos ou sejam direta ou indiretamente interessados;
o) os conflitos de competência entre o Superior Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais, entre Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal; 
p) o pedido de medida cautelar das ações diretas de inconstitucionalidade; 
q) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do Presidente da República, do Congresso Nacional, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, das Mesas de uma dessas Casas Legislativas, do Tribunal de Contas da União, de um dos Tribunais Superiores, ou do próprio Supremo Tribunal Federal;
r) as ações contra o Conselho Nacional de Justiça e contra o Conselho Nacional do Ministério Público; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
II - julgar, em recurso ordinário:
a) o "habeas-corpus", o mandado de segurança, o "habeas-data" e o mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão;
b) o crime político;
III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida: 
a) contrariar dispositivo desta Constituição; 
b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;
c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição.
d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal. 
§ 1.º A argüição de descumprimento de preceito fundamental, decorrente desta Constituição, será apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, na forma da lei. (Transformado do parágrafo único em § 1º pela Emenda Constitucional nº 3, de 17/03/93)
§ 2º As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal. 
§ 3º No recurso extraordinário o recorrente deverá demonstrar a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso, nos termos da lei, a fim de que o Tribunal examine a admissão do recurso, somente podendo recusá-lo pela manifestação de dois terços de seus membros. 
http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/1924/Controle-de-constitucionalidade
Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
 I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;
 II - do Presidente da República;
 III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.
 § 1º - A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.
 § 2º - A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.
 § 3º - A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.
 § 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
 I - a forma federativa de Estado;
 II - o voto direto, secreto, universal e periódico;
 III - a separação dos Poderes;
 IV - os direitos e garantias individuais.
 § 5º - A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.
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