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De acordo com o Código de Processo Civil em vigor, mais precisamente em seu artigo 496, o ordenamento jurídico brasileiro dispõe de oito tipo de recursos distintos, empregados em diversas fases do processo:
I - apelação: - recurso interposto por petição ao juiz, a partir da emissão da sentença, pela parte vencida
II – agravo: - cabível contra decisões interlocutórias (questões incidentais ao processo) e quando é negada a apelação, ou ainda quanto aos efeitos em que é recebida a apelação, quando o agravo se torna agravo de instrumento.
III - embargos infringentes: - utilizado quando há acórdão não unânime que, analisando a sentença, reforme tal decisão, ou ainda aceitou ação rescisória.
IV - embargos de declaração: - servem para corrigir obscuridade ou contradição na sentença ou houver omissão na qual deveria o juiz ou tribunal se pronunciar.
V - recurso ordinário: cabível ao Supremo Tribunal Federal quando se recorre de mandados de segurança, habeas data e mandados de injunção decididos em única instância pelos outros tribunais.
Vl - recurso especial: interposto perante o Superior Tribunal de Justiça sobre uma decisão judicial proferida por um Tribunal de Justiça ou Tribunal Regional Federal.
Vll - recurso extraordinário: meio utilizado para impugnar no Supremo Tribunal Federal uma decisão judicial proferida por um tribunal estadual ou federal, ou por uma turma recursal de juizado especial que contrarie preceito da constituição. Tanto o recurso especial quanto o extraordinário estão previstos na Constituição Federal (105 e 102, respectivamente)
VIII - embargos de divergência em recurso especial e em recurso extraordinário: utilizado em em recurso especial quando houver divergência de julgamento de outra turma, de seção ou órgão especial, ou no caso de recurso extraordinário, divergir do julgamento da outra turma ou do plenário.
Destes oito tipos, os três últimos (recurso especial, recurso extraordinário e embargos de divergência) foram adicionados posteriormente através de uma lei própria. No caso do recurso especial e do recurso extraordinário, a lei é a 8038 de 1990. Já os embargos de divergência foram introduzidos por meio da lei 8950 de 1994.

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