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Controle Externo aula 01 (1)

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Controle Externo 
TCM-RJ 
Prof. Leandro Santos 
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Controle - Conceitos 
O conceito de controle, erroneamente, é associado tradicionalmente à 
detecção de fraudes e erros. Entretanto, na administração moderna, o 
controle se relaciona à avaliação de resultados e busca por melhores 
desempenho, além da prevenção de fraudes e erros. 
 
Para Meirelles, o controle da administração pública é “a faculdade de 
Vigilância, orientação e correção que um Poder, órgão ou autoridade 
exerce sobre a conduta funcional de outro.” 
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Controle da Administração Pública (Di Pietro) 
 
“No exercício de suas funções, a Administração publica se sujeita 
a controle por parte dos poderes legislativo e judiciário, além de 
exercer, ela mesma, o controle sobre os próprios atos. Pode-se 
definir o controle da Administração Pública como o poder de 
fiscalização e correção que sobre ela exercem os órgãos dos 
Poderes Judiciário, Legislativo e Executivo, com o objetivo de 
garantir a conformidade de sua atuação com os princípios que 
lhes são impostos pelo ordenamento jurídico. 
 
A finalidade do controle é a de assegurar que a 
Administração atue em consonância com os princípios que 
lhe são impostos pelo ordenamento jurídico, como os da 
legalidade, moralidade, finalidade pública, publicidade, 
motivação, impessoalidade; em determinadas circunstâncias, 
abrange também o controle chamado de mérito e que diz 
respeito aos aspectos discricionários da atuação administrativa.” 
 
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Controle Interno e Controle Externo (Direito Administrativo) 
 
Para Di Pietro, o controle pode ser classificado segundo a posição do órgão 
controlador da seguinte forma: 
Controle interno: é aquele que cada um dos poderes Exerce sobre seus 
próprios atos e agentes. 
 
Controle externo: também segundo Di Pietro, é aquele exercido por um dos 
poderes sobre o outro, como também o controle da administração direta sobre 
a indireta. 
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CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
QUANTO AO 
MOMENTO DO 
CONTROLE 
QUANTO A SUA 
EXTENSÃO 
QUANTO À 
NATUREZA DO 
CONTROLE 
QUANTO AO 
ÓRGÃO QUE 
EXERCE 
• Controle Prévio 
ou preventivo (a 
anteriori); 
•Controle 
concomitante 
(pari passu) 
• Controle 
posterior ou 
repressivo (a 
posteriori) 
• Controle 
Interno; 
 
 
 
•Controle Externo 
 
• Controle 
Legalidade; 
 
 
•Controle de 
Mérito; 
 
 
• Controle 
Administrativo; 
 
•Controle 
Legislativo 
• Controle 
Judicial 
 
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Quanto ao aspecto controlado (Di Pietro): 
Controle da legalidade ou legitimidade: é decorrente do princípio da 
legalidade e tem como objetivo verificar se o ato ou procedimento 
administrativo está conforme a lei que o regula, pode ser exercido pela 
Administração e também pelo Legislativo e Judiciário, estes dois últimos 
devem ser provocados. 
 
Controle de mérito: é aquele que verifica o efeito decursivo da prática dos atos 
administrativos, visando conferir se o administrador público alcançou o 
resultado pretendido da melhor forma e com menos custos para a 
Administração. 
 
Súmula 473, STF: A ADMINISTRAÇÃO PODE ANULAR SEUS PRÓPRIOS ATOS, 
QUANDO EIVADOS DE VÍCIOS QUE OS TORNAM ILEGAIS, PORQUE DELES NÃO 
SE ORIGINAM DIREITOS; OU REVOGÁ-LOS, POR MOTIVO DE CONVENIÊNCIA 
OU OPORTUNIDADE, RESPEITADOS OS DIREITOS ADQUIRIDOS, E RESSALVADA, 
EM TODOS OS CASOS, A APRECIAÇÃO JUDICIAL. 
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Extensão do Controle 
• Controle Interno 
• Controle Popular 
(art. 31 § 3º CF) 
• Controle Externo 
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CONTROLE LEGISLATIVO 
• Não pode exorbitar as hipóteses constitucionalmente previstas, sob pena de ofensa ao 
princípio da separação de Poderes. O controle alcança os órgãos do Poder Executivo e suas 
entidades e o Poder Judiciário (função administrativa) 
Controle Político 
Controle Financeiro 
Tem por base a possibilidade de 
fiscalização sobre atos ligados à função 
administrativa e organizacional 
Fiscalização financeira, contábil e 
orçamentária. 
O PODER LEGISLATIVO É O TITULAR DO CONTROLE EXTERNO! 
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SISTEMAS DE CONTROLE EXTERNO 
SISTEMA DE TRIBUNAIS/CONSELHOS SISTEMA DE 
AUDITORIAS/CONTROLADORIAS 
Comum em Países de tradição latina 
(França, Portugal, Alemanha, Argélia, 
Coreia do Sul, Brasi, Belgica etc) 
Comum em países de tradição britânica 
(Inglaterra, Africa do Sul, Irlanda, 
Venezuela, Colômbia, Costa Rica etc) 
Órgãos Colegiados Órgãos unipessoais 
Caráter punitivo (tradicionalmente) Caráter opinativo 
Priorizam o controle de legalidade Priorizam o controle da eficiência, eficácia 
e efetividade 
Órgãos administrativos Órgãos administrativos 
Autônomos em relação ao poder que os 
vincula 
Autônomos em relação ao poder que os 
vincula 
Suas decisões não estão sujeitas a revisão 
por outro órgão ou instância 
Suas decisões não estão sujeitas a revisão 
por outro órgão ou instância 
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Controle Externo na CF/88 
Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional 
e patrimonial da União e das entidades da administração direta e 
indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação 
das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo 
Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de 
controle interno de cada Poder. 
 
Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, 
pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou 
administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União 
responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza 
pecuniária 
 
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será 
exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual 
compete: 
 
TITULAR DO CONTROLE EXTERNO: PODER LEGISLATIVO. 
 
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TIPOS DE FISCALIZAÇÃO 
Tipo De Fiscalização Objeto de fiscalização 
Contábil lançamentos e escrituração contábeis 
Financeira Arrecadação de receitas e execução de 
despesasOrçamentária Elaboração e execução dos orçamentos 
públicos 
Operacional Programas de governo, políticas públicas e 
processos administrativos 
Patrimonial Gestão, guarda, uso e conservação de bens 
móveis e imóveis 
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ASPECTOS DA FISCALIZAÇÃO 
Aspecto Finalidade 
Legalidade Verificar a adequação da conduta do gestor com os 
normativos aplicáveis. 
Legitmidade Verificara adequação do ato ao interesse público, à 
moralidade e à impessoalidade administrativa. 
economicidade Verficação da relação custo x benefício na condução dos 
programas de governo. 
Aplicação de 
subvenções 
Verificar a adequação da aplicação das subvenções sociais e 
econômicas decorrentes da obrigação de prestar contas por 
parte dos beneficiários 
Renúncia de receitas A renúncia de receitas compreende, dentre outros, a 
remissão, a anistia e a concessão de benefícios fiscais em 
caráter não geral. Sua concessão deve observar as normas 
de responsabilidade fiscal. 
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Tribunais de Contas 
Os Tribunais de Contas são órgãos independentes, integrantes da 
estrutura da administração direta do ente federativo respectivo. Possui 
autonomia financeira, orçamentária, administrativa e patrimonial. 
É UM ORGÃO TÉCNICO PARA EXERCÍCIO DO CONTROLE 
EXTERNO, COM COMPETÊNCIAS PRÓPRIAS OUTORGADAS PELA 
CF/88. 
 
O TC NÃO INTEGRA A ESTRUTURA DO PODER LEGISLATIVO, MAS 
ESTÁ A ELE VINCULADO APENAS FUNCIONALMENTE: 
 
Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso 
Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do 
Senado Federal. 
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O TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO 
• Natureza Jurídica 
• O T.C.U. é órgão público; 
• Não integra a estrutura de nenhum dos Poderes; 
• Possui autonomia financeira, administrativa e 
patrimonial 
• Possui capacidade postulatória; 
Súmula 347 STF: 
O Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, 
pode apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos 
do poder público. 
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Esfera de Governo Titular do Controle 
Externo 
Tribunal de Contas 
respectivo 
União Congresso Nacional TCU 
Estado Assembleia 
Legislativa 
TCE 
Distrito Federal Câmara Legislativa TCDF 
Municípios Câmara Municipal TCE; ou 
TCM’s (Ba, Go, Ce, 
AL); ou 
TCM (só RJ e SP) 
Critério para determinação da competência do TC: origem do 
recurso fiscalizado. 
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COMPETÊNCIAS DO TCU 
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: 
IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da 
República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos 
de governo; 
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, 
será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao 
qual compete: 
I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da 
República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado 
em sessenta dias a contar de seu recebimento; 
 
Por maioria de votos, o Plenário decidiu, no RE 848826, que é exclusivamente 
da Câmara Municipal a competência para julgar as contas de governo e as 
contas de gestão dos prefeitos, cabendo ao Tribunal de Contas auxiliar o Poder 
Legislativo municipal, emitindo parecer prévio e opinativo, que somente poderá 
ser derrubado por decisão de 2/3 dos vereadores. 
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Art. 1° – Ao Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro, órgão 
constitucional de controle externo, no exercício da fiscalização contábil, 
financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, compete, nos termos da 
legislação vigente, em especial da Lei nº 289, de 25 de novembro de 1981, 
com as alterações decorrentes da Lei Complementar nº 82, de 16 de janeiro 
de 2007: 
I – apreciar as Contas do Governo do Município, prestadas anualmente pelo 
Prefeito, elaborando e emitindo parecer prévio em até sessenta dias úteis a 
contar de seu recebimento, nos termos dos arts. 184 a 194; 
COMPETÊNCIA DO TCM RJ – REGIMENTO INTERNO DO 
TCMRJ 
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Prestação de contas de governo do Prefeito Municipal (arts. 184 a 194 RI) 
Art. 184. O Tribunal apreciará as Contas do Governo do Município, mediante parecer 
prévio a ser elaborado em sessenta dias úteis a contar de seu recebimento. 
§ 1º – As contas serão apresentadas pelo Prefeito, concomitantemente, à Câmara 
Municipal e ao Tribunal, sendo pelo menos uma cópia em formato digital, dentro de 
sessenta dias, após a abertura da sessão legislativa. 
 
As contas serão constituídas pelos seguintes documentos: 
- Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial, pela Demonstração das Variações 
Patrimoniais; 
- pelo relatório do órgão central do sistema de controle interno do Poder Executivo 
sobre a execução do orçamento ; 
- pelos demais quadros demonstrativos exigíveis na forma da legislação federal 
pertinente; 
- pelos elementos estabelecidos em ato normativo específico. 
 
Art. 185 – Na primeira sessão ordinária de cada ano será escolhido mediante sorteio, o 
Conselheiro que elaborará o relatório e o projeto de parecer prévio sobre as contas do 
exercício financeiro. 
§ 1° – Serão excluídos do sorteio os Relatores das contas anuais anteriores, até 
completar- se o rodízio entre todos os Conselheiros. 
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Art. 186.... 
§ 1° – O Relator, durante o período em que as contas 
permanecerem no Tribunal, poderá solicitar ao Plenário sua 
exclusão do sorteio de processos de aposentadoria e de 
pensão. 
§ 2° – O Presidente poderá, por solicitação do Relator, 
manifestada até cinco dias antes da realização da Sessão 
Especial, ouvido o Plenário, requisitar das autoridades da 
Administração Municipal as informações ou esclarecimentos 
necessários ao exame das contas. 
§ 3º – Todas as informações ou esclarecimentos serão 
prestados antes da apreciação das contas. 
Art. 187 – Apresentadas as contas, serão distribuídas cópias ao 
Relator, aos demais Conselheiros e ao Procurador-Chefe da 
Procuradoria Especial, encaminhando-se o processo à 
Secretaria Geral de Controle Externo, para sua análise e 
instrução. 
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Prazos para emissão do Parecer Prévio pelo TCM RJ 
(art. 188 RI) 
No prazo de sessenta dias úteis para a emissão do relatório e do 
parecer prévio conclusivos sobre as Contas de Gestão do Município, 
apresentadas pelo Prefeito, fica estabelecida a seguinte sequência: 
I – até 23 (vinte e três) dias úteis, para exame e instrução da 
Coordenadoria de Auditoria e Desenvolvimento, contados do dia 
seguinte aorecebimento das contas; 
II – até 04 (quatro) dias úteis, para manifestação da Secretaria Geral de 
Controle Externo; 
III – até 05 (cinco) dias úteis, para pronunciamento da Procuradoria 
Especial; 
IV – até 20 (vinte) dias úteis para apresentação, ao Presidente, aos 
demais Conselheiros e à Procuradoria Especial, do relatório e do 
projeto de parecer prévio do Relator; e 
V – até no máximo 03 (três) dias antes do sexagésimo, para realização 
da Sessão Especial de apreciação das Contas. 
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Prazos para emissão do Parecer Prévio pelo TCM RJ 
(art. 188 a 190 RI) 
O relatório consistirá de minuciosa apreciação do exercício financeiro, elaborado com 
base nos elementos colhidos no trabalho de auditoria financeira e orçamentária, e 
conterá, além da análise dos balanços apresentados, informações que auxiliem a 
Câmara Municipal na apreciação dos reflexos da administração financeira e 
orçamentária sobre as contas municipais. 
 
 O projeto de parecer prévio, em conformidade com o relatório, concluirá pela 
aprovação ou não das contas, e será precedido da respectiva fundamentação, com 
especificação das irregularidades, no último caso. 
 
Aos Conselheiros é assegurado o direito de vista do processo, pelo prazo de 24 (vinte e 
quatro) horas, permanecendo o processo na Secretaria das Sessões. Caso mais de um 
Conselheiro exerça esse direito, o prazo concedido será comum aos solicitantes. 
 
O pedido de vista não obstará que os demais Conselheiros, sentindo-se habilitados a 
fazê-lo, profiram, desde logo, os seus votos. Concedido o pedido de vista previsto no 
caput, a sessão ficará suspensa pelo prazo ali estabelecido. 
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Prazos para emissão do Parecer Prévio pelo TCM RJ 
(art. 191 a 194RI) 
O Tribunal deverá pronunciar-se sobre as Contas, impreterivelmente, até 24 
(vinte e quatro) horas antes de expirar o prazo para a remessa do relatório e 
parecer prévio à Câmara Municipal. A decisão do Plenário converter-se-á em 
parecer prévio do Tribunal, que será redigido pelo Relator e assinado pelos 
Conselheiros e pelos membros da Procuradoria Especial presentes à sessão. 
 
Os Conselheiros que desejarem poderão oferecer voto por escrito, o qual 
constará da ata e do processo. O relatório e o parecer prévio do Tribunal, 
juntamente com as declarações de voto acaso existentes e a defesa escrita, se 
houver, serão encaminhados, em originais, à Câmara Municipal e, através de 
cópia, ao Prefeito. 
O resumo do relatório e o parecer prévio serão publicados no Diário Oficial do 
Município. 
O parecer prévio, emitido pelo Tribunal, só deixará de prevalecer por decisão 
de dois terços dos membros da Câmara Municipal. 
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