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Reclamação Trabalhista de Gislaine da Silva

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EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA ____ VARA DO TRABALHO DO RIO DE JANEIRO/RJ
 
 GISLAINE DA SILVA, brasileira, viúva, manicure, portadora da cédula de identidade sob nº 123456-9, inscrita no CPF/MF sob nº 444.333.222-11, com CTPS Nº 12345, série 111-RJ, e PIS nºxxxx, residente e domiciliado na Rua Dos Desempregado, n° 12, Bairro Afastado, CEP xxxx, com endereço eletrônico xxxxxx, por seu procurador signatário com endereço eletrônico xxx, vem a presença de Vossa Excelência propor a presente
 RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
 pelo rito ordinário, em face do Salão Sempre Bela EIRELI, com endereço comercial na Rua Dos Prazeres, n°1, loja A, Bairro Ipanema, RJ inscrita no CNPJ sob n° 333.011.555/0001-00, concede pelos fatos e fundamento que passa a expor:
DOS FATOS 
 A reclamante, começou a trabalhar no salão da Gertrudez , hoje com denominação social Salão Sempre Bela EIRELI, em 01/03/1997, para exercer a função de manicure, percebendo o salário mensal de R$ 880,00 (oitocentos e oitenta reais) por mês. 
 A reclamante cumpria uma jornada de 9 horas de segunda a sexta-feira , das 8h às 17h.
 Ocorre que, apesar da relação ser inegável como será demonstrado adiante, a reclamada jamais assinou a CTPS da reclamante, bem como não efetuou os depósitos a titulo de FGTS relativo ao período trabalhado.
 No mês de Outubro/2007 a reclamante foi dispensada sem justa causa, sem receber, contudo, nenhuma verba rescisória a que possui direito de acordo com a legislação trabalhista.
 Além disso, a reclamante ficou muito constrangida no dia que foi manda embora, pois, chegou em seu horário normal de trabalho e sem muitas explicações a proprietária na frente dos clientes a dispensou, dizendo que não precisava mais de seus serviços e que ela poderia voltar para casa.
DOS FUNDAMENTOS
DO VINCULO EMPREGATÍCIO
 A reclamante não foi registrada pela reclamada para exercer a função de manicure que foi admitida em 01/03/1997, permanecendo nessa função até o mês de Outubro/2007, quando foi dispensada injustamente.
Destaque-se que a reclamante jamais teve sua CTPS assinada pela reclamada.
Durante todo o período em que a reclamante prestou serviços para a reclamada, estiveram presentes todas as características do vínculo empregatício, quais seja a pessoalidade, onerosidade, subordinação e não eventualidade.
Dessa forma, requer que seja reconhecido o vínculo empregatício, para que a reclamada processa a anotação da CTPS da reclamante, surtindo todos os efeitos legais, como pagamento referente a todas as verbas rescisórias e indenizatórias, advindas da rescisão do contrato de trabalho sem justa causa, bem como a liberação das guias de seguro desemprego ou pagamento de indenização correspondente.
DO SALDO DE SALÁRIO
 A reclamante trabalhou até o dia 30/10/1997, mês que foi dispensada sem justa causa, nada recebendo a título de saldo de salários.
DO AVISO PRÉVIO INDENIZADO
 Tendo em vista a inexistência de justa causa para a rescisão do contrato de trabalho, surge para a reclamante o direito ao aviso prévio indenizado.
Dessa forma, o período de aviso prévio indenizado, corresponde a mais 30 dias de tempo de serviço para efeitos de cálculo do 13º salário, férias + 40% FGTS.
DAS FÉRIAS + 1/3
 A reclamante tem direito a férias do período, acrescido do terço constitucional, durante toda a sua contratualidade das férias vencidas e proporcionais.
DO 13º SALÁRIO
 A reclamante tem direito ao 13º salário do período, durante toda a sua contratualidade, por jamais ter recebido adiantamento do 13º salário ou a 2º parcela.
DO FGTS + MULTA DO FGTS 40%
 Deverá condenar a reclamada a efetuar os depósitos correspondentes a todo o período da relação de emprego, tendo em vista que a CTPS da reclamante não foi sequer assinada.
 Além disso, por conta da rescisão injusta do contrato de trabalho, deverá ser paga a multa de 40% sobre o valor total a ser depositado a título de FGTS.
MULTA DO ART 477 DA CLT
 No prazo estabelecido no art. 477 da CLT, nada foi pago a reclamante pelo que se impõe o pagamento de uma multa equivalente a um mês de salário revertida em favor da reclamante, conforme 8º do mesmo art.
MULTA DO ART. 467 DA CLT
 A reclamada deverá pagar a reclamante, no ato da audiência, todas as verbas incontroversas, sob pena de acréscimo de 50%, conforme art. 467 da CLT.
Dessa forma, protesta a reclamante pelo pagamento de todas as parcelas incontroversas na primeira audiência.
DOS PEDIDOS:
1 – Reconhecer o vínculo empregatício anotando a CTPS da reclamante no período de 01/03/1997 a 30/10/2007 na função de manicure.
2 – Pagar o saldo de salários, aviso prévio indenizado, 13º salário de todo o período, Férias + 1/3 de todo o período, os depósitos do FGTS de todo o período acrescido da multa de 40% a titulo de indenização.
3 – Liberar as guias de seguro desemprego ou indenização correspondente;
4 – Pagar os honorários advocatícios no patamar de 15% da condenação;
5 – Condenar a reclamada ao pagamento da multa prevista no 8º, do art. 477 da CLT, em não sendo pagas as parcelas incontroversas na primeira audiência, seja aplicada multa do art 467 da CLT, tudo acrescido de correção monetária e juros.
6 – Requer ainda, seja a reclamada condenada ao pagamento das contribuições previdenciárias devido as verbas acima requeridas.
DAS PROVAS
 Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do NCPC, em especial a prova documental, a prova pericial, a testemunhal e o depoimento pessoal da reclamada.
VALOR DA CAUSA
 Dá-se à causa o valor de R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais).
Nestes termos pede e espera deferimento.
Local, (Dia) de (Mês) de (Ano)
Assinatura
Nome do Advogado
OAB/(UF)

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