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Análise da Obra a escrava Isaura

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E EXATAS LICENCIATURA PLENA EM LETRAS
Ana Paula Rufino Pereira
MONTEIRO 2013
Ana Paula Rufino Pereira
Análise da obra a Escrava Isaura apresentada ao curso de Licenciatura Plena em Letras da Universidade Estadual da Paraíba - Campus VI, como requisito da disciplina Modernidade I , sob orientação da Professora Dra. Maria Dorotéa da Silva.
MONTEIRO 2013
Análise da obra “A escrava Isaura”
	A obra “A escrava Isaura” é um romance de muito sucesso, escrito por Bernardo Guimarães, a sua primeira publicação ocorreu em 1875. 
Personagens
Isaura: É a personagem principal da obra, uma escrava branca, jovem, muito bonita e de boa educação. É filha de uma escrava com um feitor da fazenda em que morava, foi criada como uma filha pela sua dona, com direito a uma boa educação.
Álvaro: Jovem abolicionista, que se apaixona por Isaura, sem saber que ela é escrava, mas mesmo depois de descoberta a mentira continua a amando, e luta até o final para conseguir libertá-la.
Juliana: É uma escrava, mucama da esposa do Comendador Almeida, muito bonita e era assediada por seu dono, ele como forma de castigo a resistência da escrava mandou-lhe para senzala, e encarregou o feitor Miguel, de aplicar-lhe castigos. Miguel por ser um homem de bom coração não a castigava, e teve um “envolvimento” com Juliana, nascendo a Isaura.
Miguel: Um português, feitor da fazenda do comendador Almeida, e pai de Isaura. Era um homem de bom coração e não gostava de maltratar os escravos.
Comendador Almeida: Dono de uma fazenda de muitos escravos, localizada em Campos de Goytacazes, no Rio de Janeiro, pai do vilão da história.
Esposa do comendador Almeida: Essa personagem não tem o seu nome revelado na obra, mas é muito importante, pois ela é a responsável pela boa educação que Isaura recebeu e tratava a escrava como uma filha. É a mãe do vilão da história, Leôncio.
Leôncio: É o vilão da obra, filho único do comendador Almeida, um jovem inconsequente, que só vivia viajando e gastando o dinheiro dos pais. Apaixona-se por Isaura e após a morte da sua mãe não liberta a escrava Isaura, como era desejado por sua mãe, e passa a ser o carrasco da escrava.
Malvina: Esposa de Leôncio. Uma jovem de boa família e ingênua, que acaba se casando com o vilão sem que ele goste dela, apenas por interesse.
Henrique: Irmão de Malvina fica encantado com a beleza de Isaura, ao ir passar alguns dias na fazenda da irmã, ele descobre que o cunhado, Leôncio vivia assediando Isaura.
Belchior: Jardineiro da fazenda de Leôncio, que também gostava de Isaura, era corcunda e era considerado um “monstrengo”. É usado por Leôncio ao tentar casá-lo com Isaura, para mantê-la sempre por perto dele.
Rosa: Uma escrava bonita e ambiciosa. Fazia parte dos escravos de Leôncio, e amante dele. Tinha muita raiva e inveja de Isaura por ela ser bonita, e receber tratamento diferenciado das demais escravas. Seu ódio por Isaura só aumentou depois que descobriu a paixão de Leôncio por ela.
André: Era o pajem de Miguel, o pai de Isaura, e também gostava dela, mas nunca foi correspondido.
Dr. Geraldo: É um advogado, muito respeitado, amigo de Álvaro, e que lhe aconselha a tomar as decisões de maneira correta, quando Leôncio aparece para levar Isaura de volta para o Rio de Janeiro.
Martinho: Um jovem ambicioso, que desmascara Isaura em um baile, no Recife, contando para todos que ela é uma escrava fugida. Tudo isso por causa de uma recompensa oferecida por Leôncio.
Elvira: Nome falso, usado por Isaura após sua fuga, ao chegar em Recife.
Anselmo: Nome falso de Miguel, ao chegar ao Recife.
O espaço
	O espaço inicial onde a maior parte da história se desenrola é em uma fazenda em Campos de Goytacazes, no Rio de Janeiro, tendo como foco principal as senzalas e a casa grande, em quase todas as cenas de Isaura na fazenda ela sempre se encontra na sala ou na senzala sofrendo algum castigo. Após a fuga de Isaura o espaço muda para o Recife, onde a escrava fugida vai morar com o seu pai em uma chácara, ambos mudaram de nome, Isaura passa a se chamar Elvira e seu pai Anselmo. Enquanto estão no Recife, também há o espaço de um baile que Isaura e seu pai foram até lá duas vezes na companhia de Álvaro.
A história
	Nesta fazenda mora o comendador Almeida, a sua esposa, e os seus escravos, o casal tem um filho chamado Leôncio um jovem boêmio e ambicioso que só vive viajando e gastando o dinheiro dos pais, e não se dedica aos estudos. Nesta fazenda na casa grande mora com eles uma escrava branca chamada Isaura, filha da escrava Juliana e do feitor Miguel, por ser filha de uma escrava a jovem Isaura também pertencia ao comendador Almeida, embora o seu pai não fosse um escravo. A esposa do comendador Almeida (não tem o nome citado na obra) tinha um carinho muito grande por Isaura, a tratava como uma filha, deu-lhe educação, roupas boas e todas as mordomias que uma escrava “normal” não teria. Por ter um vínculo afetivo muito grande com Isaura a sua dona, não dava a sua liberdade, pois tinha medo que ela fosse embora e a deixasse, mas ela sempre expressava o seu desejo em dar a liberdade de Isaura antes de morrer. Após a morte da sua Senhora (esposa do Comendador Almeida), o seu desejo de libertar Isaura não foi cumprido. Leôncio, o filho do casal Almeida, vem morar na fazenda para administrar os negócios da família e seu pai foi embora morar na corte, deixando a fazenda nas mãos do seu filho. Leôncio casa-se com Malvina, por interesse, por esta ser de uma boa família, mesmo sendo casado Leôncio se apaixona perdidamente por Isaura e passa a perseguí-la, ela o rejeita, e defende a sua honra, pois não quer seguir o mesmo destino da sua mãe, que sofria assédios do seu dono, o pai de Leôncio. 	
	Henrique, o cunhado de Leôncio vai passar alguns dias na fazenda da irmã e também fica encantado com Isaura, mas ela também não sede aos seus desejos. Leôncio ao ver uma cena em que o seu cunhado conversava com Isaura, e ela o dizia que sofria assédio por parte do seu dono, fica frustrado com o seu cunhado por vê-lo conversando com ela. Henrique já sabendo das intenções de Leôncio com Isaura ameaça contar tudo para a sua irmã Malvina, mas não conta. Após Malvina ver uma cena em que Leôncio tentava abraçar Isaura ela fica muito chateada com ele e pede para que ele se desfaça de Isaura ou ela irá embora de casa, o vilão tenta inventar desculpas,mas no momento em que eles estavam tendo esta conversa o pai de Isaura, chega até a fazenda com uma quantia de 10 contos, que lhe foi exigida pelo comendador Almeida em troca da liberdade de Isaura, nesse momento sem ter nenhuma saída Leôncio diz que precisa falar com o seu pai antes de realizar o negócio com Miguel, é neste momento que Leôncio recebe uma carta informando sobre 
a morte do seu pai, ele aproveita-se da situação e passa dias fingindo estar muito triste pelo acontecido. Depois de algum tempo ao perceber que Leôncio não queria libertar a escrava, Malvina decide ir embora para a casa dos seus pais, começando assim o sofrimento de Isaura. Leôncio não aceita a resistência de Isaura e manda ela para as senzalas ficar trabalhando com as outras escravas, passa a dar-lhe castigos severos para que ela mude de ideia, mas de nada adianta, ela diz que prefere morrer do que se entregar para ele. Isaura fica contente por ter ido ficar com as outras escravas, pois achava que assim ficaria livre de Leôncio, mas por lá havia uma escrava chamada Rosa, que não gostava de Isaura, sentia muita inveja dela, por ser muito desejada por todos.
	Ao saber de tudo o que acontecia com Isaura e sabendo que Leôncio não iria libertá-la pela quantia oferecida Miguel decide usar o dinheiro que havia oferecidopela liberdade da filha para fugirem, Isaura aceita a proposta do pai e fogem para o Recife, chegando lá alugam uma chácara e ficam morando lá isolados para não despertarem a atenção de ninguém, Isaura passa a se chamar Elvira e Miguel, Anselmo. Até que um dia um jovem rico, abolicionista, chamado Álvaro ao ver Elvira sente um grande interesse por ela e começa a querer saber informações sobre a jovem, mas ninguém a conhece. Depois de algum tempo ele consegue se tornar amigo dela e de Anselmo e passa a frequentar a casa deles. Um dia o jovem Álvaro chama Elvira para ir a um baile com o seu pai, mas ela não demonstra interesse, pois tem medo que a descubram, mas Anselmo consegue convencer a filha a ir. 
	O jovem Álvaro começa a fala muito bem de Elvira aos seus colegas e todos ficam curiosos para conhecê-la, quando a jovem chega ao baile Álvaro a apresenta e tos ficam encantados com a sua beleza, pois em meio a tantas mulheres bonitas e bem vestidas, Elvira consegue se destacar, mesmo estando vestida de modo simples. Depois de passado algum tempo Álvaro novamente convidada Elvira e Anselmo para um novo baile, mas ela não quer ir, pois sente que algo ruim está para acontecer, mas depois de muita insistência ela decide ir. 
	Um rapaz ambicioso chamado Martinho descobre um anúncio de uma escrava que fugiu de uma fazenda no Rio de Janeiro, onde todas as características descritas da escrava combinam com Elvira, ele muito interessado na recompensa que estava sendo oferecida não poderia perder a chance de desmascarar Isaura perante todo o baile, e isso acontece, mas 
Álvaro apesar de ficar muito triste por causa da mentira de Isaura ainda a defende de Martinho que queria ficar com ela até que o seu dono viesse buscá-la, mas Álvaro não permitiu e utilizou-se da sua posição social e pediu a ajuda de alguns amigos e ficou responsável por Isaura até que o seu dono aparecesse.
	Álvaro e Martinho, ambos escrevem cartas para Leôncio, o primeiro interessado em negociar a liberdade da escrava, pois estava perdidamente apaixonado por ela e Martinho com o interesse de informar que encontrou a escrava e receber a recompensa oferecida. Leôncio respondeu a carta de Martinho, dando-lhe uma ordem para que este pegasse a sua escrava, imediatamente ele foi cumprir a ordem de Leôncio, acompanhado de alguns policiais. Álvaro resiste em entregá-la e oferece o dobro da recompensa de Leôncio para ficar com Isaura, o vigarista aceita e diz que irá enviar uma carta para Leôncio informando que tinha ocorrido um engano e que Isaura não era a escrava que ele procurava. Eis, que quando Álvaro pensava estar livre, aparece Leôncio para levar Isaura, O Dr. Geraldo, um advogado amigo de Álvaro lhe aconselha a não fazer nada para impedir, pois será inútil, Leôncio vai embora com Isaura para a fazenda e Miguel fica preso. 
	Ao chegar à fazenda os castigos de Isaura recomeçam novamente, e o vilão a deixa acorrentada pelos pés, em uma senzala, dentre todos os castigos físicos sofridos por ela, o pior deles era ficar longe do seu amado Álvaro. Os negócios de Leôncio não iam muito bem, e ele muito ambicioso, foi até a casa dos pais de Malvina pedir para que ela voltasse para casa, e disse que a culpa de tudo era de Isaura que ficava se insinuando para ele, a sua esposa por ser muito ingênua, decide voltar para casa, mas pede que Leôncio se livre da escrava, e ele aceita.
	Então Leôncio se fingindo de “bonzinho”, diz a Malvina que irá arrumar um casamento para Isaura e irá dar a sua liberdade e a de Miguel, que estava preso, caso ela aceitasse o casamento com Belchior, o jardineiro da fazenda, que também gostava de Isaura, mas isso era apenas uma forma de manter Isaura por perto dele. Leôncio procura o pai de Isaura para que ele tente convencê-la a se casar com Belchior, e mostra a ele uma carta em que Álvaro diz estar casado. Miguel vai até Isaura e pede para que ela aceite o casamento em troca da sua liberdade, e mostra a carta de Álvaro forjada pelo vilão, então a escrava aceita, dizendo que após a notícia do casamento do seu amado já 
está morta por dentro, e que podem fazer o que quiserem com ela.
	Leôncio então marca o casamento, quando estão todos reunidos na sala para realizar o casamento, eis que surge Álvaro com a notícia de que comprou todas as dívidas de Leôncio, e que tudo o que a ele pertencia agora era dele, inclusive todos os escravos. O vilão e Malvina ficam perplexos com a notícia e Isaura, muito feliz. Leôncio vai até o seu quarto, e se suicida com um tiro na cabeça.
A protagonista da história (Descrição e posicionamento)
	Isaura era uma escrava branca, jovem e muito bonita, que recebeu uma boa educação e que não foi criada na senzala juntamente com os demais escravos, afastada da sua mãe. A sua dona a tratava como uma filha. Apesar de receber todos estas regalias, e ser admirada por todos, Isaura não desprezava as suas origens e sabia que era uma escrava como todos os outros que existiam na fazenda. Ela sabia que era bonita e que despertava o interesse em muitos homens, mas nunca se utilizou disso para obter benefícios. 
	Ela agiu de maneira correta, pois poderia ter cedido as investidas de Leôncio com a intenção de obter regalias na fazenda, mas ela era esperta e sabia que se isso acontecesse iria terminar tendo o mesmo destino que teve a sua mãe. Mesmo diante dos castigos impostos ela se manteve firme na defesa da sua honra, e em momento algum pensou em se entregar para Leôncio, preferia morrer.
Tempo
	As ações que acontecem durante o decorrer da obra seguem a ordem do tempo cronológico, ou linear, onde a passagem do tempo é marcada pelas horas, dias e anos. A narração da obra ocorre em terceira pessoa, aonde o autor conduz a narrativa, situando bem o leitor. Em alguns momentos há a tentativa de interação do autor, para com o leitor e a obra, para que os leitores sintam-se como se estivessem presenciando as cenas narradas. Há alguns momentos em que o autor para uma narração, para dar um feedback, em 
alguma situação narrada anteriormente, e só retorna alguns capítulos depois. Numa tentativa de deixar o leitor bem informado a cerca do que está acontecendo.
Questão social
	A questão social que estava mais presente na época da publicação do romance A escrava Isaura era a escravidão. O autor Bernardo Guimarães utiliza-se da sua obra para fazer uma crítica ao fenômeno da escravidão existente na época, os personagens são utilizados para chamar a atenção da população, que se identifica com a história.	
	Nessa obra o autor não faz uma crítica explícita a questão da escravidão, pois até os personagem que são abolicionistas, como Álvaro e seus amigos, não tecem críticas severas a respeito desse assunto. Para que o público conservador que leia a obra não fique enfurecido.
	O autor utiliza-se da figura de Isaura, uma jovem branca que não tem nenhum traço físico que lhe identifique como escrava, mas por carregar tal sangue nas veias é descriminada.
Estética literária
	O romantismo surgiu no Brasil em uma época em que o país havia se tornado independente. Pela primeira vez o Brasil teve um movimento literário que expressava a coletividade do povo brasileiro, é a partir daí que passa a existir uma literatura totalmente brasileira, tanto na forma como em conteúdo. José de Alencar é considerado o patriarca da literatura brasileira, o autor produziu o maior número de romances.
	A obra Escrava Isaura, está inserida no romantismo, mais especificamente na 4º geração romântica,também conhecida como romantismo liberal ou social, onde há uma luta contra os problemas políticos e sociais, dentre eles o abolicionismo, apresentado na obra de Bernardo Guimarães, a escrava Isaura, esta é uma das obras dele que atravessou gerações e fez muito sucesso, devido a forma simples como ele apresenta os seus personagens, fazendo com que o público se identificasse com eles, utilizando 
também um vocabulário comum da região, mas que não impossibilitava a compreensão de outros leitores que não faziamparte daquela região.
Ponto de vista diante do romantismo e da obra analisada
	A obra analisada: A escrava Isaura é considerada romântica, porém muito triste, tem uma moral social muito grande, a de apresentar o preconceito sofrido pelos escravos, em uma época de escravidão, pois não eram tratados como “gente”. É um romance bastante popular, pois trás nele aspectos como o amor à primeira vista, a vitória do bem contra o mal, e o final feliz. Embora a obra seja considerada romântica, ela também possui traços do realismo, como a crítica aos problemas sociais, 
	Em minha opinião o autor também demonstra certa atitude preconceituosa, ao apresentar a sua protagonista Isaura, como uma Escrava branca, pois já que a crítica apresentada é a favor do abolicionismo, porque não apresentar uma escrava típica (negra)? Talvez seja para que na época em que foi publicada a sua obra tivesse uma maior aceitação, já que havia um grande preconceito com os negros.
Referências Bibliográficas
COUTINHO, Afrânio. Introdução à Literatura no Brasil. Rio de Janeiro, Editora Civilização Brasileira S.A,1976.
GUIMARÂES, Bernardo. A escrava Isaura. Rio de Janeiro, Ed. Martin Claret, 2001. 
PROENÇA, Mário Cavalcanti. Estudos Literários. Ed. Livraria José Olímpio. 1974. Rio de Janeiro.

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