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Introdução Ácido acético ou vinagre O ácido acético vem da família dos ácidos carboxílicos e possui dois carbonos na sua estrutura. Podendo assim ser chamado também de ácido etanoico. Nós o encontramos no nosso dia a dia mais comumente na sua forma impura, chamada de vinagre. Quando ele está completamente livre de água é conhecido como ácido acético glacial. Possui essa nomenclatura já que o frasco fica com um aspecto esbranquiçado, como se estivesse congelado. Aplicado em diversos ramos da indústria como na produção de acetado de celulose (conhecido como simplesmente acetato), na produção de PET (politereftalato de etileno, um polímero impermeável a gases e por isso é utilizado na fabricação de garrafas para refrigerantes), e também utilizado para limpeza e desinfecção. O ácido acético pode ser excretado por uma série de bactérias e é assim que o vinagre que consumimos é produzido. O vinagre comercial possui de 4 a 8 % de ácido acético em sua composição. A maneira de produção e o valor dele depende da matéria prima do mosto utilizado para a proliferação das bactérias e da técnica aplicada na produção. O vinagre balsâmico, por exemplo. É o mais caro que existe, produzido dentro de barris de carvalho cheios de maravalha e demoram muito tempo para ficarem prontos. Estamos tão acostumados a encarar o ácido acético todo dia na forma de vinagre, que esquecemos nos riscos que esse ácido pode apresentar na sua forma mais pura. Seus vapores são inflamáveis, por isso precisamos ser mantidos longe de chamas ou outros materiais inflamáveis. Podem causar queimaduras, vermelhidão e bolhas na pele em caso de contato. Deve ser armazenado longe de peroxido de sódio, ácido nítrico e nitratos, permanganato de potássio entre outros oxidantes fortes já que reage explosivamente com eles. Seus vapores podem causar dor na garganta, dificuldade respiratória, diminuição da função pulmonar, faringite e bronquite catarrais crônicas, bronquite asmática e erosão dos dentes quando inalados. Por esses motivos é sempre bom usar equipamentos de segurança adequados e tomar cuidado quando for manuseá-lo. Materiais e métodos Materiais Erlemmyer de 250ml; Proveta; Béquer; Pisseta; Balão volumétrico de 250ml; Bureta de 50ml; Funil; Conta gota; Agua destilada; Fenolftaleína; Solução de NaOH; Vinagre; Pipeta; Pera de sucção. Métodos Pipetou-se, uma quantidade de 2 ml de vinagre em um erlenmyer de 250 ml. Adicionou-se 30 ml de água destilada medida em uma proveta e depois adicionou-se três gotas de fenolftaleína. Carregou-se a bureta com a solução de NaOH corretamente (sem deixar bolhas de ar e mantendo cheia a parte da bureta abaixo da torneira antes de acertar o menisco). Adicionou-se no erlenmyer a solução de NaOH, gota a gota, com agitação constante, até a viragem do indicador. Foi anotado o volume final da solução de NaOH indicado na bureta. O processo foi feito mais uma vez, e logo depois calculou-se a média dos valores. Resultados e discussões A quantidade de gotas utilizadas de fenoltftaleína para o experimento foi de 3 gotas, e a coloração do liquido do erlenmeyer mudou de incolor para im rosa claro. Os volumes coletados foram: V1= 17,30 ml V2= 17,30 ml Tirou-se a média dos valores obtidos, de acordo com o cálculo abaixo: V1 + V2 /2= 17,30 + 17,30/ 2= 17,30 Concentração do ácido Ca × Va= Cb × Vb Ca × 2= 0,0884 × 1730 Ca= 0,7646 mol/L Concentração C= Cn × M1 C= 0,7649 × 60 C= 45,87 g/L C= 1000× dT 45,87= 1000× 1,014× T T= 0,045 Porcentagem % 0,045× 100= 4,5% Erro absoluto Ea= X – Xy Ea= 4,5 – 4,0 Ea=0,5 Erro relevante Er=0,5/4,0× 100 Er= 12,5 Conclusão A partir da análise titrimetrica realizada, pode-se concluir que o vinagre comercial submetido a tal contém uma concentração de ácido acético dentro das especificações de qualidade. Referências VOGEL, A.I. 1998. Analise Química Quantitativa, Ed. LTC. DETERMINAÇÃO DA ACIDEZ VINAGRE. Disponível no site: www.ebah.com.br
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