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Trabalho da Apreciação Crítica da Teoria Clássica

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ABORDAGEM SIMPLIFICADA DA ORGANIZAÇÃO FORMAL
Os autores clássicos limitaram-se apenas à organização formal, não atribuindo valor significativo na parte social e psicológica das organizações.
Deste modo apresentaram esquemas lógicos e prontos, que deveria ser imprescindível para a organização. Eles acreditavam que chegariam à máxima eficiência possível utilizando esses princípios gerais de administração (divisão do trabalho, especialização, unidade de comando e a amplitude de controle).
Trata-se de uma abordagem extremamente simplificada e reducionista da atividade organizacional, pois colocaram como objeto de estudo apenas uma parte do todo das organizações. Ainda assim, dentre os princípios houve diversas violações que prejudicaram a Teoria Clássica. 
Contudo, a ampliação da visão da Teoria Clássica sobre a visão da Administração Científica é claramente vista, pois a estrutura organizacional como um todo da organização passa a ser o objeto de estudo desses autores clássicos, deixando de lado a microabordagem individual do operário e suas tarefas.
• ANÁLISE PESSOAL
A Teoria Clássica aperfeiçoou a visão da Administração Científica abordando a organização como um todo, para se chegar à máxima eficiência possível ela prescreveu princípios gerais que o administrador deve seguir em sua atividade, mas deixando de lado fatores indispensáveis para se concluir uma ciência administrativa.
 Contudo, esse aperfeiçoamento foi muito importante para a Administração, pois obtivemos uma ”evolução no pensamento“ o que torna a Teoria Clássica de grande importância.
AUSÊNCIA DE TRABALHOS EXPERIMENTAIS
Os autores clássicos pretenderam elaborar uma ”Ciência de Administração“, pois queriam estudar e controlar as organizações cientificamente, substituindo o empirismo e a improvisação por técnicas cientificamente comprovadas.
Mas o método utilizado por Fayol fundamenta seus princípios na observação e no senso comum, deste modo sendo contraditório. A crítica estabelecida lida com o fato da ausência de técnicas verdadeiramente científicas, pois os autores clássicos definiam como princípios as ideias principais observadas, ou seja, ideias que não eram concretas.
• ANÁLISE PESSOAL
Os autores clássicos se limitaram apenas a observação e estabelecimentos de princípios gerais, faltando trabalhos experimentais científicos para concretizar suas ideias o que é fundamental para se definir uma teoria administrativa.
Como podemos ver essa abordagem fere o primeiro princípio do método cartesiano de René Descartes, que diz que só se aceita algo como verdadeiro aquilo que seja evidentemente correto.
EXTREMO RACIONALISMO NA CONCEPÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
O racionalismo da Teoria Clássica visa à máxima eficiência do ponto de vista técnico e econômico. 
Contudo, alguns autores preferem a Teoria Pragmática, que prega que a validade de uma proposição é determinada pelo seu bom êxito prático.	
Os autores clássicos perderam a clareza de suas ideias, pois se preocuparam apenas a apresentar proposições racionais e lógicas, deste modo insistindo sobre a Administração ser apenas um conjunto de princípios universais preestabelecidos, isso provocou a denominação de ”Escola Universalista“. 
• ANÁLISE PESSOAL
Essa crítica sobre a Teoria Clássica tem uma visão pessimista e exagerada, pois o racionalismo conseguiu dentro do seu campo de atuação (organização) atingir uma ótima eficiência, o ponto chave que do problema era a não dar a ênfase correta a cada fator da organização, como também deixar de estudar as variações externas da organização.
TEORIA DA MÁQUINA
A Teoria Clássica é comparada com uma máquina pelo fato da abordagem mecânica das organizações e os princípios estabelecidos (ex: divisão mecanicista) para se chegar a um determinado ponto, essa visão é equivocada, pois como os autores clássicos buscavam a ciência administrativa eles precisavam ter técnicas e controle que lhes permitisse conhecer, compreender e controlar cada situação da maneira correta, e não aplicar um conceito universal.
• ANÁLISE PESSOAL
A Teoria clássica mecanizou o seu pensamento em relação a organização, não observando que as teorias administrativas não são ”receitas prontas“, mas sim estão sujeitas a constantes reelaborações a partir da crítica e da experiência.
ABORDAGEM INCOMPLETA DA ORGANIZAÇÃO
A Teoria Clássica é classifica como incompleta e simplificada, pois sua visão se baseia apenas na organização formal e não atribuía a atenção necessária ao comportamento humano na organização, descuidando-se da organização informal.
• ANÁLISE PESSOAL
A Teoria Clássica deixa de analizar a organização informal, que se da pelo conjunto de relações ou interações que surgem espontaneamente entre os seus membros e que não são previstas ou formalizadas pela organização formal. A organização informal é indispensável, pois é delas aborda o ambiente de trabalho, que constitui um dos mais importantes condicionantes da motivação e dos níveis de produtividade dos trabalhadores. 
Os autores clássicos erraram neste ponto, pois queriam chegar à máxima eficiência, mas não analisaram fatores essenciais para se concluir esse objetivo.
ABORDAGEM DE SISTEMA FECHADO
A Teoria Clássica trata a organização como um sistema fechado, observando apenas seus aspectos e composições interiores, ou seja, a Teoria Clássica não observava os fatores externos que afetava a organização.
• ANÁLISE PESSOAL
A Teoria Clássica apesar de estudar a estrutura da organização como um todo, não observou as variações externas que afetam a organização, deixando de lado informações importantes para o futuro das organizações. Como também ”quebrando“ o princípio de verificação do método cartesiano de René Descartes.

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