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Sistemas de Comunicação - Aula01

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Sistemas de Comunicação II 
EST002
Prof. Mateus
Email: mateusafcj@unifei.edu.br
Ramal: 1958
Ementa
• Transição de Comunicações Analógicas Para 
Digitais;
• Transmissão Banda Base de Dados Digitais;
• Transmissão com Modulação Digital de 
Portadora; 
• Ruído em comunicações digitais;
• Filtros Digitais; 
• Teoria da Informação;
• Espalhamento Espectral.
2
Bibliografia
• HAYKIN, Simon. Communication Systems. New Delhi: 
John Wiley, 1982;
• HAYKIN, Simon. An introduction to analog and digital 
communications. New York: John Wiley & Sons, 1989;
• LATHI, B. P. Modern Digital and Analog Communication 
Systems. New York: Holt, Rinehart & Winston, 1983;
• HSU, H. P. Fourier Analysis. New York: Semon and 
Schuster, 1970.
3
Avaliação
• Provas:
1. P1 20/setembro – 100 pontos
2. P2 29/novembro – 100 pontos
3. Sub 06/dezembro – 100 pontos
• Exercícios em dias aleatórios (nota extra na P1 e 
P2): 3 x 2 pontos para cada prova;
• Média para Aprovação: ≥ 60
• Atendimento: Quintas-feiras entre 15:40h e 18:00h 
4
Revisão Sistemas de Comunicação I
• Análise de Fourier
• Filtros
• Modulação em Amplitude
• Modulação em Ângulo
• Sinais e Ruídos Aleatórios
• Esquemas de Multiplexação
5
Histórico
6
Histórico
7
Histórico
8
Histórico
9
Transição de Comunicações 
Analógicas Para Digitais
10
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• A comunicação digital é definida quando a informação 
transmitida é apresentada através de símbolos discretos;
• Esses símbolos discretos são representados com formas 
de ondas convenientes que por sua vez são transmitidos 
com ou sem modulação de portadora;
• Existe uma tendência da migração de sistemas 
analógicos para sistemas digitais devido às suas 
vantagens.
11
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Definição de sinal digital: É uma seqüência de valores 
discretos no tempo e em amplitude;
• A conversão do sinal analógico para digital é denominada 
de digitalização. Uma degradação ocorre devido a 
discretização que é compensada pelos benefícios como 
maior tolerância a ruído e possibilidade de compactação;
• A digitalização é obtida com dois processos: 1) 
Amostragem e 2) Quantização.
12
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Vantagens da comunicação digital:
▪ Facilidade de regeneração do sinal digital: O uso de 
repetidores regeneradores aumenta o alcance de um 
sinal;
▪ Permite a aplicação de algoritmos para correção de 
erros e compactação;
13
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Vantagens da comunicação digital:
▪ Possibilita o uso de métodos criptográficos para manter a 
integridade da informação;
▪ Compatibilidade pois diferentes sinais digitais podem ser 
tratados como símbolos binários em sistemas 
computacionais;
▪ Possibilidade de implementação em hardware dedicado;
▪ Baixo consumo de potência e maior qualidade.
14
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Desvantagens da comunicação digital:
▪ Circuito mais complexo e com maior custo;
▪ Algoritmos complexos, procedimento de controle e 
protocolos devem ser usados;
▪ Maior largura de faixa ocupada.
15
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Arquitetura da comunicação digital:
• Outras arquiteturas podem ser entendidas como 
comunicação digital.
16
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Arquitetura da comunicação digital:
▪ Amostrador: Realiza a amostragem do sinal, atendendo 
certos critérios, para que o sinal amostrado possa ser 
recuperado.
17
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Arquitetura da comunicação digital:
▪ Quantizador: Realiza um arredondamento dos valores 
amostrados em um número limitado de níveis 
(símbolos). 
18
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Arquitetura da comunicação digital:
▪ Codificador de fonte: Transforma os níveis obtidos do 
quantizador em uma representação binária.
19
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Arquitetura da comunicação digital:
▪ Codificador de canal: introduz bits extras para adicionar 
redundância para correção de erros e gera os pulsos 
que representam os bits.
20
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Arquitetura da comunicação digital:
▪ Modulador: Utiliza uma seqüência binária representada 
em pulsos para modular uma portadora (AM, PM, FM).
21
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Arquitetura da comunicação digital:
▪ Canal: Meio físico para a transmissão do sinal e descrito 
como um sistema dinâmico que deve possuir uma 
banda de freqüência com ganho constante e fase linear.
22
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Arquitetura da comunicação digital:
▪ Demodulador: Demodula o sinal recebido, obtendo-se 
assim o código de linha que representa os bits 
transmitidos.
23
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Arquitetura da comunicação digital:
▪ Decodificador de Canal: Extrai os bits da representação 
em pulsos com amostragem e retira os bits extras de 
redundância eliminando possíveis erros.
24
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Arquitetura da comunicação digital:
▪ Decodificador de Fonte: Transforma os bits em uma 
seqüência de níveis (símbolos) representado os valores 
amostrados do sinal.
25
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Arquitetura da comunicação digital:
▪ Modulador PAM: Modula em amplitude de pulso os 
valores da amostras.
26
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Arquitetura da comunicação digital:
▪ Filtro de Reconstrução: Realiza uma filtragem passa 
baixa do sinal PAM recuperando a mensagem m(t).
27
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Uma situação intermediária entre a comunicação 
digital e analógica é a modulação de pulso analógica 
onde um trem de pulsos é modulado por um sinal 
analógico amostrado;
• O trem de pulsos tem algum parâmetro variado em 
função das amostras do sinal que podem ser:
1. A amplitude do pulso (PAM);
2. A largura do pulso (PWM);
3. A posição do pulso (PPM).
28
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Se os valores amostrados são atribuídos em níveis 
discretos antes da modulação de pulso, completa-se a 
transição da comunicação analógica para digital;
• Os valores em níveis discretos do sinal podem ser 
codificados (PCM, DM, DPCM), normalmente, em bits os 
quais são representados em um código de linha; 
• Os pulsos representando os bits podem ser 
transmitidos diretamente pelo canal (transmissão banda 
base) ou ser modulados em amplitude ou ângulo.
29
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Resumindo: Na comunicação digital transforma-se o 
sinal de mensagem m(t) em uma seqüências de 
números binários (ou outros sistemas numéricos) com 
sua respectiva representação em um código de linha:
• A taxa de transmissão de bits determina a largura de 
faixa ocupada pela representação binária;
• De fundamental importância na transformação de um 
sinal analógico para digital é o uso da amostragem.
30
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Amostragem:
▪ É o processo de discretização temporal de um sinal 
contínuo de onde obtêm-se amostras em tempos discretos;
▪ O intervalo de tempo entre as amostras é o período de 
amostragem, Ts. Seu inverso é a freqüência de 
amostragem, fs = 1/Ts ou ainda ωS = 2π/TS;
▪ É possível a recuperação do sinal contínuo através da 
interpolação dos valores obtidos da amostragem. Isso 
também pode ser feito com filtragem.31
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Tipos de Amostragem:
▪ Amostragem instantânea:
1. Resulta nos valores do sinal m(t) quando t = nTs
indicados como m(nTs);
2. As amostras são instantâneas (duração nula) e não 
possuem energia;
3. Possui apenas aplicações computacionais.
32
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Tipos de Amostragem:
▪ Amostragem ideal:
1. Cada amostra da amostragem instantânea é multiplicada 
por um impulso:
2. As amostras são instantâneas (duração nula) e possuem 
energia;
3. Impossível de ser realizada na prática. 33
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Tipos de Amostragem:
▪ Amostragem natural:
1. A função amostradora é um trem de pulsos;
2. Cada amostra, de duração não nula, toma a forma da 
função amostrada;
3. Pode ser implementada com uma chave mecânica. 34
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Tipos de Amostragem:
▪ Amostragem de topo plano:
1. Cada amostra tem um valor constante em toda a sua 
duração não nula;
2. Pode ser implementada com o circuito sample and
hold.
35
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Considerando a propriedade da simetria da transformada 
de Fourier, , pode-se concluir que:
▪ A amostragem ideal possui espectro periódico;
▪ A amostragem natural possui espectro não-periódico;
▪ A amostragem de topo plano possui espectro não-
periódico.
36
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Teorema da amostragem: 
▪ Para um sinal m(t) M(ω), com freqüência máxima W
= 2πfmax, sua amostragem ideal implica:
▪ Se fS ≥ 2fmax não ocorre sobreposição no espectro:
37
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Teorema da amostragem:
▪ Um sinal m(t) com freqüência máxima W = 2πfmax
amostrado com fS ≥ 2fmax (freqüência de Nyquist) pode ser 
recuperado usando suas amostras m(nTS) através da 
fórmula de interpolação de whittaker:
▪ Também pode ser recuperado com o uso de um filtro 
passa-baixa com corte em fmax.
38
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Exercício: Determine a freqüência de Nyquist para os 
sinais abaixo:
a)
b)
c) 
39
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Teorema da amostragem:
▪ Se a fS for menor que a freqüência de Nyquist então 
ocorre o fenômeno do aliasing:
▪ O aliasing impede a recuperação perfeita do sinal m(t)
após a filtragem passa-baixa ou com a interpolação. 40
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Efeito da amostragem real no espectro de amplitude:
▪ Amostragem natural
▪ Amostragem de topo plano (efeito da abertura)
41
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Teorema da amostragem passa faixa:
▪ Seja o sinal m(t) com o espectro abaixo:
▪ Segundo o teorema da amostragem passa-faixa, é 
possível recuperar o sinal m(t) se este for amostrado 
com uma freqüência fS = 2fmax/k onde k é o maior inteiro 
que não excede fmax/B. 42
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Exercício: Para o sinal
obtenha a freqüência de amostragem 
mínima de forma que seja possível a recuperação do sinal 
com filtragem, quando:
a) O teorema da amostragem é considerado;
b) O teorema da amostragem passa-faixa é considerado.
43
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
44
• As amostras podem ser transmitidas para um receptor 
através de técnicas de modulação de pulso PAM, PWM, 
PPM (transição analógico para digital);
• Ao receber as amostras o receptor é capaz de reconstruir o 
sinal analógico original se fS ≥ 2fM.
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Modulação por amplitude de pulso (PAM):
▪ As amostras correspondem à amplitude de cada pulso;
▪ Pode ser gerado com circuito sample and hold;
▪ A amostragem natural e de topo plano são consideradas 
sinais PAM;
45
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Modulação por amplitude de pulso (PAM):
▪ O efeito da abertura pode ser corrigido com um filtro de 
equalização:
▪ Função de transferência do filtro de equalização:
▪ Filtro de equalização não é necessário no sinal PAM 
obtido de amostragem natural. 
46
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Modulação por largura de pulso (PWM):
▪ O sinal m(t) é utilizado diretamente para o controle da 
duração do pulso:
▪ Este processo tem um efeito semelhante à amostragem.
47
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Modulação por largura de pulso (PWM):
▪ Pode ser implementado com um comparador:
▪ Para demodulação: Média no tempo; Filtro passa baixa;
▪ PWM apresenta desperdício de energia. 
48
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Modulação por posição de pulso (PPM):
▪ As amostras são utilizadas para mudar a posição do 
pulso:
▪ Pode ser obtido pela derivada de um sinal PWM, onde 
picos são obtidos e utilizados para iniciar pulsos. 
49
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Modulação por largura de pulso (PPM):
▪ Demodulação sinal PPM
• Resumindo: PAM, PWM e PPM são estratégias para 
transmissão de amostras.
50
Pulsos próximos/distantes da posição de 
referência (clock) implicam em saída com 
menor/maior duração (PWM).
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• As amostras, que inicialmente assumem valores 
analógicos, podem ser discretizadas em sua amplitude; 
• Uma vez discretizadas em aplitude, as amostras também 
podem ser utilizadas para obter sinais PAM, PWM e 
PPM;
• Os níveis discretos, também chamados de símbolos, são 
normalmente representados de forma binária.
51
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• O processo de discretizar valores analógicos em sua 
amplitude é denominado de quantização;
• Assume-se L o número de níveis de quantização;
• Geralmente o número de níveis é uma potência de 2, 
L = 2n sendo n o número de bits;
• A quantização completa a transição de comunicação 
analógica para digital;
52
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Cada amostra, m(nTs), é atribuída em níveis por 
arredondamento, onde o tamanho do nível pode ser 
calculado de forma uniforme: Δ = (mmax - mmin)/L;
• Intervalos dos níveis e função de transferência (L = 23 = 8):
53
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Exercício: Um sinal amostrado, periódico, contém as 
seguintes amostras:
Calcule o tamanhos dos níveis considerando L = 8, os
intervalos de cada nível, e obtenha a função de transferência
entre o sinal amostrado e o sinal quantizado. Determine o
nível das amostras 0,7; 0,3 e -0,2.
54
1,4 0,3 -1,3 -0,3 1,3 -0,2 -1 -0,1 0,5 -0,2 0,7
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• A diferença entre o sinal de entrada e o nível mais próximo 
é denominado de Ruído de Quantização (qe);
• Admite-se que o ruído de quantização varia aleatoriamente 
e de forma uniforme entre - Δ/2 ≤ qe < Δ/2;
• Seu valor médio quadrático é E[qe
2] = Δ2/12;
• A potência do ruído de quantização se adiciona à potência 
dos demais tipos de ruído.
55
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Exercício: Um sinal amostrado, periódico, contém as 
seguintes amostras:
Utilizando L = 8, obtenha o valor máximo do ruído de 
quantização e seu valor médio quadrático. O que ocorre com 
estes valores quando L = 16?
56
1,4 0,3 -1,3 -0,3 1,3 -0,2 -1 -0,1 0,5 -0,2 0,7
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• A quantização uniforme geralmente é inadequada como no 
caso da voz que é formada predominantemente de 
pequenas amplitudes e grandes amplitudes raramente são 
verificadas;
• É convenienteutilizar níveis com tamanhos pequenos para 
pequenas amplitudes e níveis com tamanhos grandes para 
grandes amplitudes; 
• Isto pode ser feito com a compressão de sinais.
57
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Existem dois tipos de leis de compressão:
▪ Lei µ:
58
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Existem dois tipos de leis de compressão
▪ Lei A:
59
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Após a compressão do sinal, prossegue-se na quantização 
uniforme de |v|;
• Com a compressão obtém-se um maior número de níveis 
nos valores pequenos do sinal amostrado a ser quantizado;
• Um sinal quantizado comprimido pode ser expandido com a 
função inversa que define a lei µ (ou A);
• O processo de comprimir e expandir é chamado de 
companding.
60
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Exercício: Utilizando a lei µ = 255, calcule os intervalos dos 
níveis quando L = 8 e o sinal possui mmax = 10 e mmin = - 10.
61
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Exercício: Utilizando a lei A = 100, calcule os intervalos dos 
níveis quando L = 8 e o sinal possui mmax = 10 e mmin = - 10.
62
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Um conversor analógico digital é capaz de quantizar e 
codificar (em bits) simultaneamente:
• O conversor A/D deve possuir resposta rápida 
comparado ao período de amostragem. 
63
Os valores de 
R determinam 
os valores 
dos intervalos 
dos níveis o 
que permite 
aplicar 
compressão.
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Após a discretização no tempo e em amplitude 
(digitalização), é possível codificar cada seqüência de valores 
em seus respectivos níveis;
• Em combinação a amostragem, a quantização e a 
codificação é chamado de pulse code modulation (PCM);
• Os códigos são representados em números binários que são 
transmitidos como uma seqüência de pulsos;
• Em um sistema PCM, o transmissor deve gerar uma forma 
de onda que carrega os bits e o receptor deve recuperar a 
mensagem com os bits extraídos da forma de onda.
64
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Diagrama de blocos sistema PCM:
• O codificador é um conversor A/D e representa os bits 
com um formato de pulso específico;
• O decodificador é um conversor D/A após extrair os bits 
dos pulsos recebidos.
65
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Considerando um número de bits n para a quantização 
existirá 2n símbolos a serem codificados de forma binária;
• A correta representação de um sinal analógico, a qual 
deve considerar a freqüência de amostragem maior que a 
freqüência de Nyquist, implica em uma taxa de 
transmissão de bits (Rb):
66
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Exercício: Um sinal de mensagem de voz é transmitido 
com 16 bits por amostra em um canal. Determine a 
capacidade mínima do canal (bits/s) para transmissão da 
voz. 
67
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Exercício: Um canal com capacidade de transmissão de 
36000 bits/s é disponibilizado para a transmissão de um 
sinal com fmax = 3,2 kHz. Determine os valores 
apropriados de freqüência de amostragem, número de 
níveis de quantização L e de bits n. 
68
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Existem outros modos de digitalizar um sinal além do 
PCM:
▪ Modulação Delta (DM);
▪ Modulação por Codificação Diferencial de Pulso (DPCM);
• Estes métodos utilizam a maior correlação entre 
amostras adjacentes quando fS > 2fmax.
69
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Modulação delta:
70
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Modulação Delta
71
é uma aproximação 
em escada do sinal m(t) 
e pode ser obtido por 
uma integração no 
tempo de .
Uma filtragem passa 
baixa em tende a 
eliminar os degraus.
A correta representação 
de m(t) necessita de 
amostragem maior que 
a freqüência de Nyquist.
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Modulação Delta
▪ Um degrau pequeno permite melhor reprodução da forma 
de onda, mas pode levar à sobrecarga de inclinação:
▪ A sobrecarga de inclinação é evitada se:
▪ Na ausência de sobrecarga de inclinação |qe| ≤ Δ e E[qe
2] = 
Δ2/3.
72
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Exercício: Determine o maior valor para o incremento 
para que não ocorra sobrecarga de inclinação quando a 
modulação delta é usada no sinal 
Considere fS = 5fmax. Calcule também o ruído de quantização 
máximo e sua média quadrática.
73
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Modulação Delta
▪ A amostragem pode ocorrer antes do modulador delta, a 
qual é seguida por um codificador:
▪ O diagrama acima corresponde ao transmissor de um 
sistema DM.
74
O quantizador
possui 1 bit 
(Comparador).
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Modulação Delta
▪ Receptor de um sistema DM:
▪ Existe uma troca entre desempenho à ruído e sobrecarga 
de inclinação;
▪ O aumento da freqüência de amostragem melhora a 
relação sinal ruído.
75
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Modulação por codificação diferencial de pulso (DPCM):
▪ Utiliza várias amostras anteriores para obter um 
estimativa de uma amostra atual;
▪ A estimativa é obtida por um filtro preditivo;
▪ O quantizador possui mais de um bit e gera um erro 
quantizado (eq) que é transmitido ao receptor.
76
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Modulação por codificação diferencial de pulso (DPCM):
▪ Diagrama de blocos do transmissor:
77
Necessita de taxa de 
amostragem superior a 
freqüência de Nyquist.
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Modulação por codificação diferencial de pulso (DPCM):
▪ Diagrama de blocos do receptor:
▪ DPCM apresenta menor erro de quantização.
78
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Código de linha:
▪ Obtida a seqüência de bits, um código de linha é usado 
para a representação dos bits 1 e 0. Com um dispositivo de 
tomada de decisão, determina-se os bits transmitidos. Os 
códigos de linha que podem ser utilizados são:
1) Sinalização sem retorno ao zero L (NRZ-L): Pulso de 
amplitude positiva para bit 1 e nula para bit 0:
79
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Código de linha:
2) Sinalização sem retorno ao zero M (NRZ-M): Transição de 
nível para o bit 1 e ausência de transição para bit 0:
3) Sinalização sem retorno ao zero S (NRZ-S): Transição de 
nível para o bit 0 e ausência de transição para bit 1:
Obs.: Existe a versão NRZ bipolar.
80
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Código de linha:
4) Sinalização com retorno ao zero (RZ): Pulso de amplitude 
positiva e duração de metade do intervalo para bit 1 e 
pulso de amplitude nula para bit 0:
A versão RZ bipolar apresenta pulso de amplitude 
negativa e duração com metade do intervalo para bit 0.
81
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Código de linha:
5) Sinalização com retorno ao zero AMI-Alternate Mark 
Inversion (RZ-AMI): Pulsos de amplitude alternada, 
positivos e negativos, para bit 1 e pulso de amplitude 
nula para bit 0:
82
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Código de linha:
6) Bifase - M: Sempre ocorre transição no início dos 
intervalos, transição no meio do intervalo para bit 1 e 
ausência de transição no bit 0:
83
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Código de linha:
7) Bifase - S: Sempre ocorre transição no início dos 
intervalos, transiçãono meio do intervalo para bit 0 e 
ausência de transição no bit 1:
84
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Código de linha:
8) Código Manchester: Um pulso positivo seguido por um 
pulso negativo em cada metade do intervalo para bit 1, 
pulso negativo seguido por pulso positivo para bit 0:
85
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Código de linha:
9) Código Diferencial Manchester: Sempre ocorre transição 
no meio dos intervalos. Transição no começo do 
intervalo para bit 0 e ausência de transição no bit 1:
86
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Exercício: Esboce o código de linha para a seqüência 
binária 0100101 para:
a) NRZ – L
b) NRZ – L Bipolar
c) RZ – AMI
d) Manchester
e) Bifase - S
87
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Exercício: Faça o código de linha para a seqüência binária
11110000 para:
a) NRZ – L Bipolar
b) RZ – AMI
c) Manchester
88
Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Exercício: Um dispositivo de tomada de decisão 
encontrou a seguinte seqüência de amplitudes de pulsos 
(código de linha: RZ AMI): positivo, nulo, negativo, 
negativo, positivo. Determine se ocorreu algum erro na 
recepção dos dados. Qual seqüência de bits que foram 
enviadas?
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Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Código de linha
▪ A escolha do código de linha analisa os seguintes critérios:
1) Minimizar hardware de transmissão e recepção;
2) Facilitar a sincronização;
3) Facilitar a detecção e correção de erros;
4) Reduzir largura de faixa ocupada;
5) Eliminar componente dc;
6) Estatística do sinal;
7) Imunidade ao ruído;
8) Dinâmica do canal.
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Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais
• Mutiplexação TDM
▪ A modulação PAM permite que vários transmissores 
compartilhem um mesmo canal quando estes 
transmitem seus pulsos de forma alternada;
▪ A representação binária de um sinal também permite 
multiplexar no tempo vários transmissores ao alternar 
quem transmite os bits;
▪ A alternância do uso do canal é realizada com um 
comutador lógico.
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