Buscar

seminarios avançados

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

LORRANE HERINGER FERNANDES
201102260959
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CAMPUS MACAÉ
2017.2
 Psicodiagnóstico
O psicodiagnóstico consiste em um processo de avaliação psicológica, sendo um processo científico composto por testes psicológicos, técnicas diretivas ou não diretivas que utilizam como algumas ferramentas; testes psicológicos, observações livres, entrevistas, questionários entre outros, seja para classificar um caso ou comunicar resultados como seu objetivo final, o processo da realização de um psicodiagnóstico pode conter um ou vários objetivos, dependendo dos motivos do encaminhamento, como por exemplo; compreender e descrever a personalidade do sujeito por um olhar mais amplo, baseando-se em alguns aspectos que envolvem seu passado, presente e futuro, o diagnóstico nos trará a resposta de em que estado de sua vida o paciente se encontra, manifestando sua realidade de diversas maneiras diferentes, o resultado do psicodiagnóstico leva o indivíduo para sua realidade, e é nesse processo que o trabalho do terapeuta e seu paciente devem caminhar em comunhão, pois é dessa parceira que depende o sucesso do psicodiagnóstico . Porém, é necessário que o psicólogo tenha o cuidado no manejo dessas informações para que a subjetividade de seu paciente não seja comprometida sob essas classificações. Segundo ARZENO (1995), o psicodiagnóstico é uma ferramenta que permite usar seu resultado final como uma estratégia dentro da abordagem terapêutica, auxiliando na escolha de uma terapia mais efetiva para seu cliente, na prática clínica isso significa decidir entre uma abordagem teórica dentro da psicologia, baseando-se nos resultado obtidos no psicodiagnóstico, esses resultados passão então a serem analisados, um bom desenvolvimento na prática do psicodiagnóstico depende de uma escolha acertada em seus instrumentos, análise do psicólogo e de suas competências tanto no desenvolvimento quantitativo, como qualitativos, sempre levando em consideração as hipóteses que inicialmente foram indagadas para que se levasse em consideração a necessidade de um psicodiagnóstico, descrevendo o desempenho de seu paciente, ou investigando alguma discordância entre o quadro sintomático até então apresentado e incompatibilidades de resultados encontrados no resultado final do psicodiagnóstico. O manejo do psicodiagnóstico deve ser claramente articulado e, inclui também o cuidado do psicólogo em não se deixar cair no erro de ter como seu objetivo final uma padronização de rótulos, onde o intuito do seu trabalho acaba sendo enquadrar seu paciente em uma síndrome e o rotular, e sim procurar com clareza descrever sua personalidade e compreender juntamente com a dinâmica do caso, pois as descrições de indícios patológicos nos auxiliam ao saber com o que estamos lidando ao trabalhar determinado paciente, porém a mesma não deve jamais torna-los rótulos e taxados de um procedimento mecanizado tal como uma receita pronta, onde basta seguir o seu passo-a passo, 
Um bom diagnóstico clínico está na base de qualquer trabalho, segundo ARZENO(1995).
Por mais que os modelos e as formas de elaborar um diagnóstico sejam variados, o que podemos notar de antemão é a necessidade e importância de se fazer uso do diagnóstico ou do psicodiagnóstico no setting psicoterapêutico, pois dessa forma, o profissional possui uma visão mais ampla do caso, tendo uma visão mais clara de seu trabalho a ser realizado. Preservando informações e a subjetividade de cada paciente, levando em consideração sua existência a partir de uma realidade fenomenológica sem os limitar a conceitos normativos já estabelecidos, diagnosticando as condições necessárias para que o profissional ajude seu paciente no processo de auto-conhecimento e mudança.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARZENO, M. E. G. Psicodiagnóstico Clínico: novas contribuições. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
CUNHA, J. A. Psicodiagnóstico-V. 5a. Ed. rev. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.

Outros materiais