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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ PRESIDENTE DO TRIBUNAL DO JURI DA COMARCA DA CAPITAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO- RIO DE JANEIRO PROCESSO NÚMERO GEORGE, já qualificado nos autos em referência, vem, por seu advogado devidamente constituído, conforme procuração de folhas, inconformado com a sentença condenatória de folhas, interpor RECURSO DE APELAÇÃO Com base no artigo 593, III, “a”, do código de processo penal de acordo com as razões recursais que seguem em anexo. Assim, a defesa espera o recebimento do presente recurso e o envio dos autos ao egrégio Tribunal de Justiça onde espera vê-lo provido. Nestes Termos Espera deferimento Rio de janeiro, 14 de Novembro de 2016 RAZÕES RECURSAIS DE APELAÇÃO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA COLENDA CÂMARA CRIMINAL APELANTE – GEORGE APELADO – MINISTÉRIO PÚBLICO PROCESSO NÚMERO 1 – DOS FATOS O réu foi pronunciado, na forma do artigo 413 do CPP, pelo crime previsto no artigo 121, parágrafo 2º, II do CP, por em tese ter matado alguém na saída de uma boate. Em sede de debates orais o MP apontou para o réu e sustentou para os jurados que “se o acusado fosse inocente ele não teria ficado calado durante o interrogatório, que não disse nada porque não tem argumentos próprios para se defender e que portanto seria o responsável pela morte da vítima”. Com tudo, o réu foi condenado pelo Conselho de Sentença e o Juiz Presidente fixou a pena em 15 anos de reclusão no regime inicialmente fechado por homicídio qualificado por motivo fútil. 2 – DO DIREITO DA NULIDADE PREVISTA NO ARTIGO 478, II DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL O membro do parquet em sede de debates sustentou, acusando o réu por ter ficado calado em seu interrogatório, direito este previsto na Constituição Federal. Com isso, violou a regra prevista no artigo 478, II do código de processo penal. Então, neste caso, a lei é clara sobre o entendimento que deve ser declarada a nulidade do feito. 3 – DO PEDIDO Assim, a defesa requer o acolhimento da nulidade arguida e a consequente anulação da sessão plenário realizada no dia 09 de Novembro de 2016 e, em decorrência, a designação de nova data para a sessão plenário. Nestes Termos Espera deferimento Rio de Janeiro, 14 de Novembro de 2016 Advogado OAB número
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