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Conceitos de automação e componentes da automação Segundo Ferreira (1985, p.163), automação é: “sistemas automáticos de controle, pelo qual os mecanismos verificam seu próprio funcionamento, efetuando medições e introduzindo correções, sem a interferência do homem”. Um sistema de automação é formado por dezenas de componentes, os quais combinados entre si realizam uma série de atividades/tarefas sem a utilização do homem. Alguns desses elementos serão descritos a seguir. Acionamento É o componente que fornece a energia para o funcionamento de todo o sistema. Exemplos: motores elétricos, pistões hidráulicos etc. Fonte: www.ebah.com.br Sensoriamento São os componentes na automação responsáveis pelas métricas de desempenho do sistema de automação. Fonte: www.weg.net Controle Esse componente recebe as informações dos sensores e realiza as regulagens necessárias. Comparador ou elemento de decisão É um componente que faz a comparação dos dados enviados pelos sensores com dados pré- estabelecidos. Fonte: www.acepil.com.br Existem três tipos de automação usados regularmente, são eles: Automação fixa É um sistema no qual a sequência de processos é determinada pela configuração e características do equipamento. Tem como características principais: Alto investimento inicial; Altas taxas de produção com produção constante; Pode gerar desmotivação e estresse aos operadores. Esse tipo de automação é muito utilizado na produção em massa, onde a quantidade de produção é grande e a variedade é baixa, não precisando alterar as configurações do equipamento automatizado com frequência. Automação programável É um sistema que é projetado com a alternativa de mudança na sequência das operações quando existe uma reprogramação na produção para entrada de novos produtos. Essa mudança pode ser apenas no software (programação interna) ou até uma mudança física do equipamento na linha. Tem como características principais: Investimento alto em equipamentos; Volume de produção baixa em relação à automação fixa; Flexibilidade para atender vários produtos; Menor estresse aos operadores, pois não executam apenas uma operação (monotonia); Subgrupos, tendo como referência a baixa produção. Note que, nesse tipo de automação, existe uma certa perda de tempo na substituição de um programa para o outro (set up) e isso pode prejudicar na produtividade da área onde está inserido. Automação flexível É um sistema evoluído em relação à automação programável, uma vez que também atende uma variedade de produtos na mesma linha, com a troca da programação rápida, muitas vezes sem a intervenção do homem, por exemplo, por meio de um código de barras o equipamento reconhece o novo produto e faz a troca do programa automaticamente. Esse sistema tem as seguintes características: Alto investimento em sistemas especialmente projetados; Produção normalmente contínua e com variedade de produtos; Volume de produção médio; Flexibilidade de produzir versões diferentes para o mesmo produto. Veja no quadro abaixo uma apresentação gráfica do comportamento da demanda (volume de produção) versus a variedade de produtos na mesma linha, e qual o tipo de automação mais recomendado: Fonte: adaptado de Groover (1987, p. 4). Nossos estudos não param por aqui! Vamos assistir à videoaula que está no material on-line para mais explicações do professor Douglas. Não perca!
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