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Pressão Venosa

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Pressão Venosa
As veias são capazes de contrair e dilatar, podendo assim armazenar pequenas ou grandes quantidades de sangue e torna-lo disponível quando requerido pelo restante da circulação. 
Retorno venoso: volume de sangue que retorna por min ao AD. Em média, 5L (adulto em repouso). Em exercício, pode aumentar.
Circulação venosa se faz de maneira mais deficitária que a circulação arterial, em condições fisiológicas, porque precisa “lutar” contra a gravidade e contra a pressão hidrostática.
Pressão hidrostática: resulta do peso da coluna líquida.
Mecanismos que favorecem o Retorno Venoso: vis a tergo, bomba muscular, boma torácica e válvulas nas veias periféricas. 
Vis a tergo: Força vinda de trás. O sangue chega até as vênulas exclusivamente devido ao “empurrão” dado pelo VE. 
“Bomba muscular”: Em todos os locais dotados de musculatura. Ou seja, todo o corpo. Quando a musculatura se contrai, ocorre constrição dos vasos que a entremeiam, ajudando a “empurrar” o sangue. Importantíssimo a nível de membros inferiores. CORAÇÃO PERIFÉRICO: PALMILHA PLANTAR E PANTURRILHA. 
“Bomba torácica”: Quando inspiramos, o diafragma desce, empurrando o abdôme e aumentando o tórax. Diz-se que ele faz pressão positiva no abdôme e negativa no tórax. O sangue venoso vai da pressão positiva para a pressão negativa. Quando expiramos, a pressão do tórax passa a ser negativa e a do abdôme positiva.
Válvulas de veias periféricas: Encontradas em locais em que o sangue está subindo em intervalos regulares. Impedem o fluxo retrógrado. Abaixo do nível do coração.
Pressão Venosa Central (PVC): pressão no átrio direito. 
A pressão atrial direita é regulada pelo balanço entre a capacidade do coração de bombear sangue para fora do átrio direito e para o ventrículo direito em direção aos pulmões e a tendência do sangue de fluir das veias periféricas para o átrio direito. 
Bombeamento com força excepcional: diminui PVC. // Bombeio com + força -> ejeto + sangue -> fica menos sangue ali -> retrogradamente, interfiro no AD -> diminui PVC. // Atleta, geralmente, bombeia mais sangue, por ter força contrátil maior, a PVC é baixa. É NORMAL.
Debilidade da bomba cardíaca: aumenta PVC. // Força contrátil deficiente -> ejeta menos sangue -> fica mais sangue ali -> retrogradamente, interfiro no AD -> aumenta PVC.
Aumento da volemia: aumenta PVC. // Chega + sangue do que saiu anteriormente -> o sangue em excesso fica retido -> retrogradamente, interfiro no AD -> aumenta PVC.
Diminuição da volemia: diminui PVC. // Chega – sangue do que saiu anteriormente -> o sangue é todo ejetado -> retrogradamente, interfiro no AD -> diminui PVC.
Indivíduo com insuficiência cardíaca, sofre acidente, está com hemorragia. Diga a PVC com a qual ele vai dar entrada no hospital: Se ele tem IC, a PVC é aumentada. Porém, se ele sofreu hemorragia, há queda da PVC. Ele pode entrar no hospital com PVC alta, PVC normal ou PVC baixa. Tudo vai depender da gravidade de cada fator.
Fatores que podem aumentar o retorno venoso (aumentando a PVC): aumento da volemia, aumento do tônus dos grandes vasos, dilatação das arteríolas (diminui resistência, aumenta velocidade do fluxo).
Valor normal quando medido no eixo flebostático (zero da escala manométrica, ao nível da linha axilar média = nível do AD):
No transdutor (+ em paciente de CTI): 2 a 8 mmHg.
No manômetro de H2O (+ em paciente de enfermaria): 3 a 11 cm H2O. (valor em cm H2O/1,36 = valor mmHg).
A única forma de medir, com precisão, a PVC é com a inserção de um cateter pelas veias até o AD.
As grandes veias, geralmente, oferecem alguma resistência ao fluxo sanguíneo.
Quando a PVC se eleva acima do seu valor normal, o sangue começa a ficar represado nas grandes veias e a distende-las. 
A pressão nas veias das pernas deve elevar-se acima da pressão abdominal para que o sangue siga seu fluxo ao coração. 
Bomba muscular: cada vez que movemos as pernas, contraímos os músculos. Como as veias passam no meio de músculos, estas acabam sofrendo influência da tensão e empurram o sangue para cima. As veias contêm válvulas que impedem que o fluxo retorne, uma vez que quando este passa, elas se fecham. 
Se a pessoa está de pé, imóvel, a bomba muscular não funciona. A pressão nos capilares aumenta, fazendo com que o líquido extravase do sistema circulatório para o interstício, fazendo com que as pernas inchem (edema) e a volemia diminua. 
Pressão Venosa Periférica (PVP): Depende da PVC, resistência ao fluxo sanguíneo das veias para o AD, taxa de fluxo sanguíneo na veia, P hidrostática, bomba muscular.
Depende da PVC: quanto maior a PVC, maior a PVP, porque a pressão na veia tem que ser maior que a pressão no coração para que o sangue siga seu fluxo corretamente.
Resistência do fluxo sanguíneo das veias para o AD: Quanto maior a distância da veia considerada ao coração (subentende-se que maior é o número de resistências), maior a PVP. Logo, no pé, é onde encontramos o maior valor de PVP.
Taxa de fluxo sanguíneo na veia: Quanto maior o volume/taxa de sangue dentro da veia, maior a PVP.
P hidrostática: Quanto maior a P hidrostática, maior a PVP para conseguir fazer com que o sangue suba.
Só interfere de fato quando o indivíduo está em pé (maior o valor da coluna líquida) e parado (bomba muscular não está atuando); e quando temos destruição das válvulas (fluxo retrógrado, sangue se acumula mais nas veias). // Para saber qual das duas hipóteses corresponde ao paciente, leva-se em conta a idade dele e a ocupação profissional prévia. Se o paciente for mais velho, é possível que as varizes tenham sido por ficar muito tempo em pé e parado. Porém, se for paciente mais jovem, pode ser por destruição das válvulas, devido à herança genética.
Bomba muscular: Se estiver funcionando corretamente, a PVP diminui.
A PVP não é medida.
Sempre que possível, dormir com as pernas mais elevadas que o resto do corpo. 
Utilizar meias elásticas também ajuda. No entanto, estas devem ser postas antes de se levantar da cama, caso contrário, não adiantam e ajudam a agravar o inchaço.
Veias varicosas (varizes): Pessoa muito tempo de pé, parada -> veias se estiram -> aumenta área de seção transversa, mas válvulas continuam com o mesmo tamanho -> válvulas deixam de ser eficazes -> aumenta a quantidade de sangue “retido” nas veias -> veias varicosas. Pressão venosa e capilar muito altas -> edema -> nutrição dos músculos é prejudicada -> dor e fraqueza -> gangrena e úlcera.
Dois sistemas para drenar o sangue venoso: femural (mais profundo) e safena (mais superficial).
Só pelo valor da PVC, dá pra se ter ideia se o coração do indivíduo está funcionando.
Perda de sangue sem que o indivíduo perceba: comum em problemas gastrointestinais.
Stéphanie Monnerat

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