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AULA 5 PSICOLGIA JURIDICA

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SDE01510  – PSICOLOGIA JURIDICA
Aula 5: Alienação parental
ALIENAÇÃO PARENTAL
A SÍNDROME
✓ O termo: Síndrome da Alienação Parental (SAP) foi proposto e utilizado pela
primeira vez em 1985 por Richard Gardner;
✓  Atualmente possui amparo legal em nosso ordenamento jurídico.
A SÍNDROME – O QUE É?
Consiste numa campanha de desmoralização de um dos genitores (ou até
mesmo de ambos ‐ casos mais raros) sem justificativa real. A criança ou
adolescente é utilizado (a) como instrumento de agressividade direcionada
contra o outro genitor;
SAP‐ COMO É FEITA?
São diversos os instrumentos os quais o alienador se utiliza para “dominar” os
sentimentos e a vida da criança ou adolescente, vejamos:
✓ Implantação de falsas memórias: o alienador por meio de repetição e
posicionando‐se como vítima cria uma falsa realidade e falsas lembranças ao filho
(a), sempre colocando o outro genitor como “monstro”;
✓ Pavor: é um ponto fundamental neste tipo de relação dominadora, que pode ser
passado através de discursos de duplo sentido, atitudes e palavras dominadoras e
medo do estado psicológico do genitor alienador;
✓ Dever de lealdade: os filhos são forçados a escolher entre um e outro em caráter
exclusivo;
✓ Repetição: mensagens repetidas para o filho até que sejam consideradas
verdadeiras;
✓ Atenção Seletiva: dirige a atenção do filho apenas para as qualidades negativas
do outro genitor;
✓ Abstração Contextual: induz o outro genitor a erro e o alienador foca a atenção
da criança sobre o erro;
SAP‐ COMO É FEITA?
SAP X ALIENÇÃO PARENTAL
A alienação parental que trata a Lei 12.318/2010, conforme será melhor
analisada logo adiante, prevê as condutas que são consideradas de alienação,
bem como os agentes que podem praticá‐las;
A LEI 12.318/2010
Introduziu o instituto da alienação parental no ordenamento jurídico brasileiro.
Vejamos:
Artigo 2º ‐ Considera‐se ato de alienação parental a interferência na formação
psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos
genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua
autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo
ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este.
FORMAS DE ALIENAÇÃO
O parágrafo único do artigo 2º traz um rol exemplificativo de condutas que
caracterizariam a alienação parental.
I ‐ realizar campanha de desqualificação da conduta do genitor no exercício da
paternidade ou maternidade.
II ‐ dificultar o exercício da autoridade parental
III ‐ dificultar contato de criança ou adolescente com genitor
IV ‐ dificultar o exercício do direito regulamentado de convivência familiar
VI ‐ apresentar falsa denúncia contra genitor, contra familiares deste ou contra
avós, para obstar ou dificultar a convivência deles com a criança ou adolescente
VII ‐ mudar o domicílio para local distante, sem justificativa, visando a dificultar a
convivência da criança ou adolescente com o outro genitor, com familiares deste
ou com avós.
Nos termos do artigo 5º da Lei, os atos de alienação parental, haja vista a
gravidade que encerram, não precisam de demonstração apriorística da sua
inequívoca ocorrência. A Lei se contenta com indícios dela.
Assim, se houver indícios de atos de alienação parental, o órgão Judiciário,
(provocado pelo genitor ofendido, pelo Ministério Público ou, mesmo de ofício),
poderá determinar provisoriamente as medidas processuais prevista nesta Lei.
Do Processo Judicial
O Juízo poderá determinar perícia psicológica ou biopsicossocial.
A perícia será realizada por profissional ou equipe multidisciplinar habilitados (art.
5º., § 2º).
O laudo pericial terá base em ampla avaliação psicológica ou biopsicossocial,
conforme o caso, compreendendo, inclusive, entrevista pessoal com as partes,
exame de documentos dos autos, histórico do relacionamento do casal e da
separação, cronologia de incidentes, avaliação da personalidade dos envolvidos
(art. 5º., §1º.)
Do Processo Judicial
O juiz poderá impor ao alienador as seguintes sanções:
I – Advertir o alienador;
II ‐ Ampliar o regime de convivência em favor  do alienado;
III ‐ Estipular multa;
IV ‐ Determinar acompanhamento psicológico;
V ‐ Determinar a alteração da guarda para guarda compartilhada ou sua inversão;
VI ‐ Determinar a fixação cautelar do domicílio da criança ou adolescente;
VII ‐ Declarar a suspensão da autoridade parental.
Do Processo Judicial
Casos reais...
Caso Joanna
Os pais da criança disputavam sua guarda há mais de três anos.
No curso do processo, foram realizados estudos psicológicos, os quais apontaram
alienação parental. A Juíza que conduzia o caso, determinou "necessidade de
restabelecer com urgência o convívio da criança com o pai por curto período, sem
a interferência da mãe".
A menina passou 50 dias na casa do pai, sem qualquer contato com a mãe,
conforme determinava a decisão judicial.
Joanna, sofreu maus tratos, deu entrada em três hospitais, em menos de 15 dias.
Entrou em coma, e a mãe não foi avisada. Morreu 30 dias depois de ser internada.
A menina tinha sinais por todo corpo de maus‐tratos, compreendidos em
hematomas, queimaduras, e arranhões.
Uma enfermeira do Rio também foi vítima de alienação parental, ou seja foi
alienada da vida da filha após a separação.
Quando a filha tinha 5 anos, se separou do marido, que era advogado. Ele
obteve a guarda provisória da criança. Em pouco tempo a criança não a chamava
mais de mãe, não queria mais vê‐la.
O Pai trocou de cidade e no apartamento em que a filha mora hoje, tem uma
foto com o porteiro para que não deixe a mãe entrar.
Casos reais...
Assuntos da próxima aula:
1. Mediação de conflitos

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