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MICROBIOLOGIA DE CO

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Microbilogia Cervicovaginal
Citologia Oncótica
Prof Ana Marina Reis Bedê Barbosa
Microbiota cervico-vaginal
Vagina e colo formam ecossistema complexo com numerosas espécies bacterianas
Muitas são saprófitas
Microrganismos mais frequentes: lactobacilos (bacilos de Doderlein), Streptococcus spp, Staphylococcus epidermidis, Gardnerella vaginalis (40 a 70% de mulheres normais)
Microbiota dinâmica que pode tornar-se patogênica 
Composição influenciada por fatores hormonais, drogas, alterações metabólicas, DIU.
Lactobacillus sp
Gram positivos, aeróbios ou anaeróbios facultativos
Causam citólise em células intermediárias do epitélio escamoso (ricas em glicogênio)
Metabolizam o glicogênio, o que gera acúmulo de ácido lático (acidificação do meio).
Promove a acidificação do meio (pH 3,8 a 4,5) que gera proteção contra proliferação de diversos microrganismo
Produtores de peróxido de hidrogênio (tóxico contra Gardnerella vaginalis e anaeróbios que não degradam este composto).
Lactobacillus sp
Há proliferação em situações de acúmulo de glicogênio: gravidez, fase lútea e anovulatórios hormonais.
Células superficiais e parabasais são pobres em glicogênio e resistentes à citólise.
Lactobacillus sp
Critérios citológicos: bacilos retos, margens arredondadas, com variação de tamanho e corados em púrpura.
Citólise: fragmentos citoplasmáticos e núcleos desnudos de células intermediárias, grande quantidade de lactobacilos.
Lactobacilos/Citólise
Lactobacilos/Citólise
Cocos/Bacilos
Colonização de ampla variedade de espécies bacterianas.
Na citologia é observada como uma mistura de cocos e bacilos
Vaginose bacteriana
Desequilibrio do ecossistema vaginal com predomínio de Gardnerella vaginalis e Mobiluncus ssp e bactérias anaeróbias
pH vaginal maior ou igual a 4,8
Aumento da produção de aminas derivadas do metabolismo bacteriano (putrescina e cadaverina): odor forte
Há leucorreia homogênea, fluída, amarelada ou acinzentada com ausência de prurido ou sintomas urinários
Gardnerella vaginalis/Mobilluncus
Critérios citológicos: ausência ou escassez de lactobacilos e de leucócitos
CLUE CELL (célula guia, célula pista) para Gardenerella vaginalis: Células bem diferenciadas (superficiais e intermediárias), cariopicnose, coco-bacilos aderidos na superfície do citoplasma e nas bordas celulares deixando os limites celulares imprecisos.
Vaginose bacteriana
Comma cells para Mobilluncus spp: células principalmente intermediárias encobertas por bacilos curvos com aspecto de tapetes de pelos. 
Diferenciação por objetiva de imersão
Clue cell
Gardnerella vaginalis
Clue cell
Comma cell
Actinomyces sp
Organismo de desenvolvimento paralelo aos fungos e bactérias (Consolaro)
Morfologia variável (bacilos ramificados à formas coco-bacilares)
Gram positivos, aeróbios ou anaeróbios facultativos
Não constituem a microbiota cérvico-vaginal
Associado ao uso de DIU (erosões por ele provocadas)
Colônias bacterianas com aspecto de tufos de algodão, ouriço do mar ou aracniformes.
Ao fundo observa-se a presença de numerosos leucócitos
Chlamydia trachomatis
Parasita intracelular
Gram negativa
Infecção assintomática em 70% dos casos
Pode levar à esterilidade devido à salpingite
Células metaplásicas e glandulares com inclusão citoplasmática do tipo vacúolo bem delimitado contendo inclusões eosinófilas
Presença de numerosos leucócitos
Chlamydia trachomatis
Chlamydia trachomatis
Leptothrix
Leptothichia spp
Bacilos gram negativos, anaeróbios
Longos, finos e curvos (letras S, C e U)
Aspecto de fios de cabelo
Associado à infecção por Trichomonas vaginalis
Quando isolado não há resposta inflamatória
Candida sp
Leveduras comensais, podem tornar-se patogênicas quando o seu desenvolvimento é favorável
O tipo mais frequente é Candida albicans e o segundo é a Candida glabrata 
Causa prurido, ardor, dispareunia e leucorreia branca e em grumos (leite talhado) e inodoro.
Critérios citológicos
Observação de esporos: ovóides ou arredondados com 3 a 5 uM de diâmetro, eosinófilos, podendo ser observados um halo branco ao seu redor quando sobrepostos a células epiteliais.
Observação de pseudo-hifas: filamentos de comprimento variável, eosinófilas ou marrom-acinzentadas, septadas (como bambus) e as vezes ramificadas.
Esfregaço tem padrão inflamatório com numerosos neutrófilos, muitas vezes degenerados, pseudoeosinofilia, halo perinuclear, aumento do volume nuclear, discreto aumento da afinidade tintorial da cromatina
Candida sp
Candida sp
Trichomonas vaginalis
Protozoário exclusivamente humano, flagelado
pH ideal de 5,5 a 6,0
Sexualmente transmissível
Leucorrea abundante, esverdeada e bolhosa com odor forte
Critérios citológicos
Estruturas ovais, arredondadas ou piriformes cianófilas, acinzentadas e as vezes eosinófilas, com núcleo excêntrico borrado, pouco definido e de aspecto degenerado.
Microbiota mista ou cocóide.
Pseudoeosinofilia, metacromasia, halo perinuclear .
Cariomegalia, binucleação, alteração de cromatina.
Células parabasais podem ser observadas em consequência da erosão promovida pelo parasita.
Fundo sujo com numerosos leucócitos
Trichomonas vaginalis
Trichomonas vaginalis
Herpes virus simples
HSV 1 é o herpes labial e o HSV 2 é o Herpes genital
Infecção de células escamosas imaturas, metaplásicas ou glandulares.
Multinucleação, com aumento do volume nuclear e aumento do tamanho total da célula
Alteração do padrão da cromatina, que se desloca para a periferia e assume um aspecto de vidro fosco.
O contorno nuclear assume um aspecto reforçado
Há amoldamento nuclear
Estágios posteriores revelam a presença de inclusões nucleares eosinófilas arredondadas ou ovaladas.
Herpes
Herpes/Trichomonas
Enterobius vermiculares
Coilocitose

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