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Centro Branco Medular do Cérebro e Núcleos da Base

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 Juliana G. P. I. R. de Oliveira – TXX
Centro Branco Medular do Cérebro e Núcleos da Base
Centro Branco medular do cérebro – o córtex se dobra formando giros e sulcos e um centro branco formado por fibras mielínicas de associação e de projeção (chegam do córtex ou saem do córtex e conectam áreas subcorticais – fibras aferentes (entra no córtex) e eferentes (sai do córtex) (córtex do sulco calcário visual) 
A maior quantidade de fibras de projeção sensitiva e motora chegam na capsula interna: composto pela perna anterior, perna posterior e joelho da capsula interna
Um AVE na região da capsula interna não dá para presumir o que o paciente terá, ele pode ter perdas sensitivas bem acentuadas ou motoras, sendo que a lesão motora e sensitiva irá gerar sequelas do lado oposto do corpo devido a decussação.
Entre o córtex primário e secundário eu tenho fibras intra hemisféricas e entre áreas dos dois hemisférios temos as fibras interhemisféricas (Corpo caloso e a comissura anterior).
Núcleos da base – aglomerado de neurônios situados na base do telencéfalo.
No centro branco há alguns núcleos: núcleo caudado (situado medialmente a capsula interna) que tem a forma de um C para cima, núcleo putame e junto a ele está o globo pálido que é dividido em dois (Lateral e Medial).TÁLAMO – fica lateralmente ao terceiro ventrículo
Núcleo putame e globo pálido juntos – Núcleo lentiforme
Núcleo caudado, Núcleo putame e globo pálido juntos – Corpo Estriado
Há uma capsula interna, capsula externa e uma capsula extrema.
Núcleo basal de Meynert (ativação cortical – que pode gerar Alzheimer por uma menor atividade), corpo amigdaloide ou amígdala (pertence ao sistema límbico – onde se encontra o centro do medo, além de relações com o hipocampo que também pertence ao sistema límbico), núcleo accombens (associado a via mesolímbica – via da recompensa).
Os neurônios corticais de área motora secundária (onde eu tenho a memória do movimento, não executa o movimento é apenas o arquivo), o controle da atividade motora passa pelo cerebelo e pelos núcleos caudado, putame e globular, que podem levar informação para o globo pálido lateral ou medial, que terão conexões com o tálamo, que se conecta com neurônios da área motora primária no giro pré-central em que as fibras descem para formar o trato corticoespinhal para chegar na medula e o trato corticonuclear que termina no tronco encefálico.
A substância negra irá gerar dopamina que atua no núcleo das sinapses do núcleo caudado e putame que irá gerar uma excitação da área motora primária, gerando excitação da motricidade.
O núcleo subtalâmico irá gerar uma inibição motora no córtex.
O Parkinson é caracterizado por uma bradicinesia, que pode fazer com que o paciente até engasgue por ter a degradação da substância negra. Pacientes coreicos são aqueles em que há inibição do núcleo subtalâmico, ou seja, só há a excitação da substância negra.
Ver circuito de papez – conexões que se relacionam com emoções e memória. A substância negra atua no estriado com liberação de dopamina.
Centro Branco Medular do Cérebro e Núcleos da Base
Estruturas da Substância Branca 
Formado por fibras mielínicas, dividida em dois grupos: associação e projeção. As primeiras unem áreas corticais situadas em pontos diferentes do cérebro, já as segundas ligam o cortex cerebral a centros subcorticais. Sendo que entre as fibras de associação há aquelas que atravessam o plano mediano para unir áreas simétricas dos dois hemisférios e constituem três comissuras: corpo caloso, comissura anterior e comissura do fornix.
Já as fibras de projeção se dispõem em dois feixes: fornix e a cápsula interna, sendo que o fornix une o cortex ao corpo mamillar e contribui pouco para a formação do centro branco medular.
A cápsula interna contém a grande maioria das fibras que saem ou entram no cortex, sendo que estas fibras formam um feixe compacto que separa o núcleo lentiforme, situado lateralmente do núcleo caudado e do tálamo, situados medialmente. Acima do nível destes núcleos, as fibras passam a formar a coroa radiada.
Fibras de associação intra-hemisféricas
Classificam-se em curtas e longas, sendo que as curtas se associam áreas vizinhas do córtex, como por exemplo dois giros, e podem ser chamadas de fibras arqueadas do cérebro ou fibras em U.
Já as longas unem-se em fascículos, sendo os mais importantes: o fascículo longitudinal superior ou arqueado que realiza importante papel na linguagem, que une as áreas anterior e posterior da linguagem.
Fibras de associação inter-hemisféricas
São também chamadas de fibras comissurais, pois fazem união entre áreas simétricas dos dois hemisférios. Estas fibras se agrupam para formar as três comissuras do telencéfalo: comissura do fórnix (estabelecem conexão entre os dois hipocampos), comissura anterior (apresenta uma porção olfatória e uma não olfatória) e corpo caloso (maior comissura e maior feixe de fibras do sistema nervoso, permite a transferência de conhecimentos e informações de um hemisfério para o outro.
Fibras de projeção
Estas fibras se agrupam para formar o fórnix e a capsula interna. O fórnix liga o hipocampo aos núcleos mamilares do hipotálamo e está relacionado com a memória.
A cápsula interna é um grande feixe de fibras que separa o tálamo, situado medialmente, do núcleo lentiforme, situado lateralmente. Distingue-se na capsula interna três partes: perna anterior, perna posterior e joelho.
A cápsula interna é muito importante porque por ela passa a maioria das fibras que saem ou entram no córtex cerebral. As fibras que passam na cápsula interna e se dirigem ao córtex vem do tálamo, sendo denominadas radiações ópticas e auditivas.
Lesões na cápsula interna são bastante frequentes e geram os acidentes vasculares cerebrais ou derrames cerebrais, que geralmente causam hemiplegia e diminuição da sensibilidade na parte oposta do corpo. 
Núcleos da Base
Aglomerados de neurônios existentes na porção basal do cérebro, sendo eles: núcleo caudado, núcleo putâmen e o globo pálido em conjunto geram o núcleo lentiforme, o claustrum, o corpo amigdaloide e o núcleo accumbens. Sendo que o núcleo caudado, putâmen e o globo pálido integram o corpo estriado dorsal e os núcleos basais de Meynert e accumbens integram o corpo estriado ventral. Embora os núcleos da base em especial o corpo estriado dorsal são predominantemente motores, eles também estão envolvidos com várias funções não motoras, relacionadas ao processo cognitivo, emocionais e motivacionais.
Núcleo caudado – massa alongada e volumosa de substância cinzenta, apresentando forma arqueada, sendo que sua cabeça se funde com a parte anterior do putâmen e em conjunto eles formam o estriado que se relaciona com a motricidade.
Núcleo lentiforme – situa-se profundamente no interior do hemisfério, sendo que medialmente se relaciona com a cápsula interna que o separa do núcleo caudado e do tálamo. Lateralmente, relaciona-se com o córtex da ínsula.
 Este é dividido em: putâmen e globo pálido por uma fina lâmina de substância branca, sendo que o globo pálido é menos corado por ter fibras mielínicas que o atravessam e se dispõe medialmente ao outro, além de ser subdividido em: lateral e medial e apresenta função sobretudo motora. Sendo o núcleo caudado e lentiforme formadores do chamado corpo estriado dorsal.
Claustrum – delgada calota de substância cinzenta situado entre o córtex da ínsula e o núcleo lentiforme, separado por uma fina lâmina branca, a cápsula extrema. E entre o claustrum e o núcleo lentiforme existe outra lâmina branca, a cápsula externa.
Corpo amigdaloide ou amígdala – massa esférica de substância cinzenta, situada no polo temporal do hemisfério cerebral, em relação com a cauda do núcleo caudado. Tem função relacionada com as emoções, em especial com o medo.
Núcleo accumbens – Massa de substância cinzenta situada na zona de união entre o putâmen e a cabeça o núcleo caudado, sendo importanteárea de prazer do cérebro. 
Corpo Estriado – É formado pelo núcleo caudado, putâmen e globo pálido. Embora o putâmen seja ligado ao globo pálido, estrutural e funcionalmente apresenta afinidade com o núcleo caudado. Assim, pode-se dividir o corpo estriado em uma parte recente chamada neoestriado, que compreende o caudado e o putâmen, e uma parte antiga, paleoestriado constituída pelo globo pálido, sendo que este se divide em pálido medial e pálido lateral.
Há muitas fibras ligando o núcleo caudado e o putâmen ao globo pálido, e são elas que ao convergir para o globo pálido dão esta cor ao mesmo. A este esquema surgiu o corpo estriado ventral que apresenta estruturas bastante semelhantes mas pertencem ao sistema límbico e tem como principal componete o núcleo acumbens, situado na união do putâmen e a cabeça do núcleo caudado.
O corpo estriado não tem conexões diretas com a medula, suas funções são exercidas por circuitos nos quais áreas corticais de funções diferentes projetam-se para áreas especificas do corpo estriado que, por sua vez, liga-se ao tálamo e através deste, as áreas corticais de origem, fechando assim o circuito corticoestriado-talamocorticais, das quais já foram identificadas cinco: circuito motor, circuito oculomotor, circuito pré-frontal dorsolateral, circuito pré-frontal orbitofrontal e circuito límbico.
Circuito motor – origina-se das áreas motoras do córtex e na área somestésica e projeta-se para o putâmen de maneira somatotópica, ou seja, para cada região do córtex há uma região correspondente no putâmen, que a partir deste pode seguir duas vias: uma direta e uma indireta. Ligado ao circuito motor há um circuito subsidiário, no qual o putâmen mantém conexões reciprocas com a substância negra, sendo importante pois as fibras nigroestriatais são dopaminérgicas e exercem função modulatória sobre o circuito motor. Esta ação é excitatória na via direta e inibitória na via indireta. O fato do mesmo neurotransmissor, dopamina, ter ações diferentes explica-se pelo fato de que no putâmen existe dois tipos de receptores de dopamina D1 (excitatória) e D2 (inibidora).
Na via direta, o putâmen inibe o pálido medial, cessa a inibição sobre o tálamo resultando na ativação do córtex e facilitação dos movimentos, e na indireta ocorre o oposto. A ação das fibras dopaminérgicas é semelhante ao da via direta, facilitando os movimentos.
Considerações clinicas 
Funções do corpo estriado – Os núcleos da base têm um papel na preparação de programas motores e na execução automática de programas motores já aprendidos. Sendo que durante o movimento tanto a via direta quanto a indireta estão ativadas, sendo a indireta importante para frear e suavizar movimentos e a direta facilitaria, logo o comportamento motor normal depende do equilíbrio entre a atividade da via direta e indireta.
 Hipocinesia (Mal de Parkinson)
Lesão dos Núcleos da Base
	
 Hipercinesias (Coréia e Balismo)
Disfunções do corpo estriado – os transtornos do corpo estriado são hipocinéticos, hipercinéticos ou comportamentais e emocionais, sendo alguns transtornos citados a seguir:
Hemibalismo (movimentos involuntários de grande amplitude e intensidadedos membros do lado da lesão. Sendo a causa mais comum lesões no núcleo subtalâmicos)
Parkinson (três sintomas básicos: tremor nas extremidades quando elas estão paradas e desaparecem no movimento, rigidez gerada por uma hipertonia da musculatura esquelética e bradicinesia que é uma lentidão e redução da atividade motora espontânea, na ausência de paralisia. Sendo que na doença a lesão ocorre na substancia negra por diminuição da dopamina nas fibras nigroestriatais. Deste modo, cessa a atividade modulatória sobre as vias direta e indireta, resultando em aumento da inibição dos núcleos talâmicos. A perda da aferência dopaminérgica para o estriado leva a diminuição da atividade da via direta, onde a dopamina tem ação excitatória e ao aumento na via indireta, onde a dopamina tem ação inibitória. Estas alterações levam ao aumento na atividade do pálido medial e aumento na inibição dos neurônios talamocorticais, ocasionando sintomas hipocinéticos. Além disso há excessiva atividade do núcleo subtalâmicos, o que parece ser um fator para os sintomas)
Causas da doença: Diminuição da diminuição da produção de Dopamina e a administração de inibidores da recaptação de Serotonina também leva a uma redução na produção de Dopamina
Coreia de Sydenham (caracteriza-se pela presença de movimentos involuntários rápidos que lembram uma dança, hipotonia e distúrbios neuropsiquiátricos como labilidade afetiva e sintomas obsessivos, sendo os motores devido ao comprometimento do circuito motor e os outros pelo comprometimento dos circuitos pré-frontais.)
TOC (doença com características obsessivas, como a mania de limpeza que resultar em excessivas lavagens de mãos e geralmente há comprometimento dos dois circuitos pré-frontais)
Lesões do neurônio motor inferior – Paralisias flácidas – Hiporeflexia, Hipotonia, Plegia.
Lesões do neurônio motor superior – Paralisias espásticas – Hiperreflexia, Hipertonia.

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