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linguagem da arte e regionalidades aula 05

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1a Questão (Ref.: 201703206872)
	 Fórum de Dúvidas (0)       Saiba  (0)
	
	Sobre a relação arte e identidade, podemos afirmar que as manifestações artísticas:
		
	
	não interferem decisivamente na construção das identidades nacionais ou regionais
	
	não representam a identidade de um povo, exprime somente a subjetividade do artista
	 
	são capazes de criar ou alterar aspectos das identidades nacionais ou regionais de um povo
	
	são decorrentes das identidades já consolidadas, pois o artista não acrescentos elementos à nacionalidade.
	
	surgem espontaneamente a partir da identidade de um povo, mas não a alteram significativamente
	
	
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201703209668)
	 Fórum de Dúvidas (0)       Saiba  (0)
	
	Leia o poema abaixo:
Escapulário
(Oswald de Andrade)
No Pão de Açúcar
De cada Dia
Dai-nos Senhor
A Poesia De Cada Dia
O poema Escapulário, de Oswald de Andrade, pertence ao modernismo brasileiro, movimento vanguardista que faz uma releitura da cultura e poesia brasileira. Neste texto, o poeta relê a oração Pai Nosso, trazendo-a para o contexto poético brasileiro.
Assinale a alternativa que explicita um significado presente no poema:
		
	
	A poesia religiosa não pertence ao modernismo brasileiro.
	
	O uso de um símbolo religioso é importante em nossa cultura.
	
	O escapulário, cordão com duas imagens religiosas, é uma proteção.
	 
	A presença da religiosidade está em nossas raízes culturais.
	
	A religião e a poesia não podem estar no mesmo contexto..
	
	
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201703211634)
	 Fórum de Dúvidas (0)       Saiba  (0)
	
	NATURALIDADE
Europeu, me dizem.
Eivam-me de literatura e doutrina
    europeias
    e europeu me chamam.
Não sei se o que escrevo tem a raiz de algum
    pensamento europeu.
É provável... Não. É certo,
    mas africano sou.
Pulsa-me o coração ao ritmo dolente
desta luz e deste quebranto.
Trago no sangue uma amplidão
de coordenadas geográficas e mar Índico.
Rosas não me dizem nada,
caso-me mais à agrura das micaias
e ao silêncio longo e roxo das tardes
com gritos de aves estranhas.
Chamais-me europeu? Pronto, calo-me.
Mas dentro de mim há savanas de aridez
e planuras sem fim
com longos rios langues e sinuosos,
uma fita de fumo vertical,
 um negro e uma viola estalando.
(Rui Knopfli)
 
Vocabulário:
micaia - árvores espinhosa, com mais de doze metros de altura e madeira resistente;
assimilado - influenciado, recebeu contribuições de outra cultura.
 
 
Rui Knopfli (1932-1997), poeta moçambicano, apresentou em sua obra posições ideológicas contra o regime colonial, tornando-se alvo constante de perseguições políticas. Em seus poemas destaca-se a tensão entre ser um homem africano ou um assimilado europeu.No poema Naturalidade, esta questão transparece.Assinale opção em que o poeta revela com clareza, a sua formação cultural, de país colonizado:
		
	 
	Eivam-me de literatura e doutrina/ européias/ e europeu me chamam.
	
	Trago no sangue uma amplidão/de coordenadas geográficas e mar Índico.
	
	Não. É certo,/ mas africano sou./Pulsa-me o coração ao ritmo dolente
	
	Mas dentro de mim há savanas de aridez/e planuras sem fim/com longos rios langues e sinuosos,
	
	...com longos rios langues e sinuosos,/uma fita de fumo vertical, um negro e uma viola estalando
	
	
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201703197468)
	 Fórum de Dúvidas (0)       Saiba  (0)
	
	Leia o seguinte fragmento de I-Juca-Pirama, de Gonçalves Dias:
Meu canto de morte,/ Guerreiros, ouvi:/ Sou filho das selvas,/ Nas selvas cresci;/ Guerreiros, descendo/ Da tribo tupi.// Da tribo pujante,/ Que agora anda errante/ Por fado inconstante,/ Guerreiros, nasci;/ Sou bravo, sou forte,/ Sou filho do Norte;/ Meu canto de morte,/ Guerreiros, ouvi.// Já vi cruas brigas,/ De tribos imigas, / E as duras fadigas/ Da guerra provei;/ Nas ondas mendaces/ Senti pelas faces/ Os silvos fugaces/ Dos ventos que amei."
 Sobre esse poema, Antonio Candido afirma que:
“O I-Juca Pirama” é dessas coisas indiscutidas, que se incorporam ao orgulho nacional e à própria representação da pátria, como a magnitude do Amazonas, o grito do Ipiranga ou as cores verde e amarela.”(CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira. 8.ed. Belo Horizonte: Itatiaia, 1997. v.2. p.75.)
Com base na citação de Antonio Candido, é possível afirmar que nos versos acima citados ocorre:
 
 
 
		
	
	Enaltecimento dos padrões aristocráticos de conduta, comprometidos com os desdobramentos da luta popular pela Independência.
	 
	Valorização do lendário e do folclórico, tomados como inspiradores de uma arte nacional de estilo primitivista.
	
	Culto da simplicidade e da modéstia, vistas como bases morais inspiradoras para o desenvolvimento da vida burguesa.
	
	Condenação do processo colonial, responsável pela descaracterização da cultura indígena e dos valores populares.
	 
	Crítica às virtudes naturais dos indígenas, interpretadas num código que as identificava com a coragem e a fidalguia cavalheirescas.
	
	
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201703432417)
	 Fórum de Dúvidas (0)       Saiba  (0)
	
	Os indígenas brasileiros eram vistos pelos colonizadores europeus como seres bárbaros, incapacitados intelectualmente. Os jesuítas começaram a mudar essa visão ao se aproximarem dos ameríndios utilizando-se de dois recursos de caráter pedagógico. Identifique-os.
		
	
	As técnicas agrícolas e o uso de vestimentas.
	
	As práticas de navegação e o catecismo.
	 
	O catecismo e o teatro.
	
	O ensino de latim e a evangelização.
	
	O cristianismo e as ideologias monárquicas.
	
	 Gabarito Comentado
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201703218994)
	 Fórum de Dúvidas (0)       Saiba  (0)
	
	De acordo com Stuart Hall, o indivíduo contemporâneo não tem uma identidade fixa. Isso faz com que ele:
		
	
	Seja considerado um sujeito do Iluminismo.
	 
	Seja considerado um sujeito fragmentado, típico da pós-modernidade.
	
	Seja considerado um sujeito de uma clareza identitária.
	
	Seja considerado um sujeito sociológico.
	
	Seja considerado um sujeito cartesiano.
	
	 Gabarito Comentado
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201703210994)
	 Fórum de Dúvidas (0)       Saiba  (0)
	
	Segundo Nelson Sodré, o triunfo do indianismo se deu porque a sociedade brasileira pós-independência não havia mudado em nada, muito menos no seu sistema servil, e o indianismo serviu para mascarar isso O índio fez "esquecer" o escravo, mas ironicamente, a mão de obra escrava alavancou a produção e as populações indígenas dos arredores foram aniquiladas. Questionar a inautenticidade do índio romântico é inútil. Seria um aspecto secundário se ele era ou não como o retratavam os escritores, já que o principal seria compreender que o índio bem poderia ter sido como figurou na literatura indianista, cujo objetivo subjacente era a legitimação do Estado e o desenvolvimento socioeconômico. (SODRÉ, Nelson Werneck. História da literatura brasileira: seus fundamentos econômicos. 5ª Ed. Civilização Brasileira: RJ, 1969, p. 189-284.)
 De acordo com o texto, o indianismo, longe de ser superficial seria a manifestação de uma sociedade de senhores de terra. A opção que se opõe à argumentação de Nelson Werneck Sodré,é:
		
	 
	Questionar a autenticidade da construção literária do índio romântico é uma tarefa que possibilita entender mais profundamente a política Imperial do Segundo Reinado.
	
	As providências do Império em relação às comunidades nativas eram todas com o intuito de tomar posse de suas terras e as submeter como mão de obra.
	
	O índio bem poderia ter sido como figurou na literatura indianista, cujo objetivo subjacente era a legitimação do Estado e o desenvolvimento socioeconômico.O indianismo é a manifestação de uma sociedade de senhores de terras, de regime de trabalho servil.
	
	Se existiu manifestação típica do pensamento nacional, foi o indianismo,como um dos seus exemplos mais expressivos.
	
	 Gabarito Comentado
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201703213419)
	 Fórum de Dúvidas (0)       Saiba  (0)
	
	Caberá à potente voz literária do padre Antonio Vieira (1608-1697) assumir traços de uma brasilidade resultante de uma experiência local que cobre a maior parte de seus noventa anos de vida, grande parte deles vividos no Brasil. Apesar da defesa obstinada de judeus e cristãos novos que lhe valeu ferrenha oposição da Inquisição, sua atitude para com os negros vai muito além da de seus predecessores. Sua estada em Cabo Verde, por exemplo, parada obrigatória no percurso entre Portugal e o Brasil, fez com que conhecesse um traço bastante singular no sistema colonial naquele arquipélago, que foi a educação de negros propiciada pela Igreja. Em uma de suas cartas, Vieira afirma que a única diferença perceptível entre cabo-verdianos e europeus era a cor da pele visto que os aqueles homens têm grande juízo e habilidade, e toda a política que cabe em gente sem fé e sem muitas riquezas, que vem a ser, o que ensina a natureza. Há aqui clérigos e cônegos tão negros como azeviche, mas tão grandes músicos, tão discretos e bem morigerados que podem fazer invejas aos que lá vemos nas nossas catedrais. (Azevedo, 1925: 295). (Texto adaptado de O ensino das Literaturas Africanas e Afro-Brasileira e os desafios à práxis educacional e à promoção humana na contemporaneidade, Robson Dutra)
Em 1639, no Sermão do Rosário, Antonio Vieira reitera a crença na igualdade entre as raças. Ao desenvolver uma comparação de cunho conceptista, tão ao gosto do Barroco, acaba por concluir que o preto, pelo menos num particular, é superior ao branco: no de não poder ser tingido. Ademais, ao longo de sua vida eclesiástica, censura os senhores de escravos por os obrigarem a trabalhar  aos domingos, privando-os das missas para, tempos depois, atacar o tráfico negreiro, definindo-o como venda de mercadoria diabólica. Responsabiliza a prática como responsável, inclusive, pela derrocada sofrida por Portugal, em 1578, na Batalha de Alcácer-Quibir, quando D. Sebastião desapareceu misteriosamente, deixando o trono português vago à coroa de Castela por setenta anos.
O Pde Antonio Vieira, no texto acima, constrói a figura do negro como um ser humano. Esta posição contraria o etnocentrismo que considera o branco como uma raça:
 
 
		
	
	igual
	 
	superior
	
	violenta
	
	inferior
	
	cordial

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