RELATÓRIO DE ESTAGIO II

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA
FELLIPE ABRAÃO DO NASCIMENTO MEMÓRIA
PRÁTICA DE ENSINO E ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM HISTÓRIA II
Fortaleza-CE
Novembro de 2017
FELLIPE ABRAÃO DO NASCIMENTO MEMÓRIA
PRÁTICA DE ENSINO E ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM HISTÓRIA II
 Relatório de Estágio apresentada à Universidade Estácio de Sá como um dos requisitos para a aprovação na disciplina Prática de Ensino e Estágio Supervisionado II, do curso de Licenciatura em História.
Supervisor: Prof. Ricardo Luiz Mosna Ferreira da Silva
Sumário
1 - Introdução......................................................................................... 4 
2 - Estrutura............................................................................................ 5 
3 - Considerações Finais......................................................................... 8 
4 - Referências Bibliográficas................................................................. 9 
5 - Anexos .............................................................................................. 10
INTRODUÇÃO
Este trabalho é um relatório de estágio do curso de Licenciatura em História à distância da Universidade Estácio de Sá. O estágio foi realizado no Colégio Barbosa e Reis Serviços ED. LDTA-ME (Colégio Dom Felipe), no ano de 2017 no período de agosto a novembro, com orientação da professora Adalva de Souza Alves. No presente relatório, irei contar um pouco de minha experiência neste estágio, que está sendo muito importante para aumentar o meu conhecimento na área da educação, minha expectativa ao iniciar o estágio, é que em contato com diversas experiências e turmas, eu possa conhecer melhor cada etapa na educação escolar e encontrar a área onde posso realizar-me profissionalmente. Este relatório é uma reflexão acerca da experiência obtida na prática de Estágio Supervisionado II - disciplina oferecida no curso de História da Universidade Estácio de Sá – e tem como objetivo central a inserção do aluno no campo de estágio e sua preparação para a prática docente. Representa, ainda que resumidamente, um momento único para o processo de formação do professor de História, que pode pela primeira vez estabelecer o diálogo entre as teorias discutidas na universidade e a prática docente aplicada diretamente no cotidiano escolar. Através da observação e reflexão da complexidade presente na escola; suas múltiplas redes de convivência; diferentes aspectos e sujeitos relacionados, compreendendo toda a comunidade escolar como formada por agentes educadores e todo espaço como cenário de ensino-aprendizagem, o aluno tem a possibilidade de articular sua formação acadêmica com situações reais do trabalho docente e adquirir elementos que contribuam para o desenvolvimento da sua capacidade crítica frente a realidade organizacional da escola
2- ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA 
2.1 - Aspecto físico, humano e material. 
O Colégio é privado e possuem nove salas de aula, uma Biblioteca, Diretoria, Coordenação, sala dos professores, Secretaria, uma Cantina, um Almoxarifado, um Laboratório de Química, um Auditório, seis Banheiros, todos adaptados para pessoas com necessidades especiais, uma Quadra Poliesportiva, um Pátio, dois corredores de acesso. O grupo conta com doze professores, duas Faxineiras, uma Cantineira, uma Secretária, uma coordenadora e uma diretora. Disponibiliza Ensino Infantil, Fundamental e Médio. Todas as salas possuem ar condicionado, possuem excelente iluminação artificial. Todas possuem acesso á pessoas com necessidades especiais. Os banheiros são limpos e bem cuidados. Disponibiliza boa quantidade de papel higiênico, papel de forro para os vasos sanitários, sabonete líquido e tolha de papel. A cantina é em boa localização, fica bem no centro do pátio. Os corredores possuem rampa e boa sinalização, são largos e claros. Os móveis da escola, além de novos, são muito bem conservados. Há boa quantidade de recursos pedagógicos bem como de equipamentos audiovisuais para o tamanho do Colégio. Todas as salas de aula possuem projetores de imagem, uma caixa amplificada com microfone, um aparelho de som e cinco computadores com acesso a internet entre outros. 
Todo esse aparato físico tem como objetivo propor ao corpo escolar a vontade de seguir em f rente com senso crítico, levando em consideração cada aluno em seu aspecto, que serão os grandes cidadãos no futuro. Acreditando que a educação floresce e progride 
no ser dos educadores e alunos. Como um instrumento de transformação social, busca 
assumir a história da comunidade progredindo para o avanço do aprendizado fazendo com que a escola seja um ambiente proveitoso e prazeroso a todos que nela atuam. 
2.2 - Projetos Político-Pedagógico 
A Proposta educacional do Colégio Barbosa e Reis Serviços ED. LDTA-ME (Colégio Dom Felipe), apresenta uma busca contínua de instrumentos de trabalho que propicie a melhoria das condições necessárias, que encaminhem e concretizem uma educação que tenha em suas bases a formação de um cidadão crítico, responsável, autônomo e participativo, uma vez que embasado nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) Visando sempre a qualidade de ensino, nosso Colégio trabalha através de uma educação voltada para que a realidade dos fatos cotidianos vivenciados pelos alunos sejam abordados , aprofundados e encontrem uma significação para os conteúdos estudados na escola. Os alunos são motivados a criarem uma rotina de estudo sistematizada que possibilite o aprofundamento do conhecimento e o desenvolvimento de habilidades que viabilizem o seu crescimento Projetos são desenvolvidos e implementados numa visão holística da educação, tornando a escola um ambiente vivo e recheado de significados específicos e globais, fazendo com que o aluno passe a ter uma visão ampla da realidade na qual esta inserida. Avaliamos continuamente nossas práticas pedagógicas para tornar constante a busca por ampliação de conhecimentos, capacitando profissionais, pensando e repensando em nossa proposta, agregando sempre o que é de mais atual e contextualizado na área educacional, tornando-a sempre eficaz.
2.3 - A escola como um grupo social 
O Colégio Barbosa e Reis Serviços ED. LDTA-ME (Colégio Dom Felipe) atende jovens da comunidade do bairro Quintino Cunha na cidade de Fortaleza no estado do Ceará, além dos bairros Jardim Guanabara e Jardim Iracema e adjacentes como Antônio Bezerra e Conjunto Polar. Com a grande maioria de sua clientela advinda das classes mais favorecidas economicamente. 
Os relacionamentos interpessoais entre os discentes são amistosos, principalmente no reconhecimento dos limites do convívio social e no uso de cordialidade e respeito no trato com o outro. Os alunos reproduzem no cotidiano escolar as mesmas relações encontradas nos grupos sociais dispostos na sociedade, definidos por preferências pessoais e afinidades. São reconhecidos, não pela sua individualidade, mas como pertencentes a um determinado grupo, importando ressaltar que se não há muitas afinidades entre esses grupos existentes na escola, essa diversidade se manifesta de forma pacífica, não havendo sinais de atritos que possam ser entendidos como fora de uma normal idade. 
Entre os docentes percebe-se uma interação pautada apenas na convivência amistosa, não integralizada, focada no exercício individualizado do cumprimento do currículo mínimo de suas disciplinas. De uma forma geral, existe o respeito mútuoentre todos os membros da escola, obedecendo as hierarquias e funções preestabelecidas para cada membro na unidade escolar. 
A escola procura atender a todas as dificuldades a presentadas pelos pais e alunos, auxiliando sempre no processo de aprendizagem e demais questões do cotidiano e do convívio escolar. A equipe pedagógica estuda um novo planejamento educativo que vá além da simples seleção dos conteúdos curriculares a serem aplicados, procurando novas alternativas para a solução dos problemas, sempre tendo como objetivo manter-se o mais próximo possível da realidade dos alunos e fornecer-lhes uma visão mais ampla do mundo. Também procura estratégias que possam tornar essa aprendizagem mais agradável e prazerosa, estimulando o uso de vídeos, exposições, festas, jogos, campeonatos, etc. 
2.4- Atividades docentes e discentes 
CARACTERIZAÇÃO DA TURMA E ASPECTOS A SEREM OBSERVADOS 
A professora tem seu plano de aula pronto, disponível para consulta. 
Os objetivos no plano de aula do mês de agosto a novembro consistem; 
Nas aulas do 1 ano médio: Antiguidade Clássica(Persas, Hebreus, Egito, Kush)
Nas aulas do 2 ano médio: Idade Moderna (Revolução Industrial, Iluminismo, Revolução Francesa). 
Dentre as estratégias de ensino utilizadas estão, slides para ilustrar as explicações, vídeos documentários para enriquecer o conteúdo e as atividades propostas pelos livros utilizados na sala. A avaliação é feita no dia a dia da sala, bem como avaliações escritas, ou seja, testes de conhecimento. A professora procura relacionar o tema de estudo ao cotidiano dos alunos, e também tenta associá-los aos conhecimentos e experiências prévias dos alunos. Incentiva essa interação, porém assume uma postura um tanto quanto autoritária em sala de aula, devido os alunos serem bem indisciplinados, por isso a professora grita várias vezes, ameaça, para manter a ordem na sala. Porém sempre afirmando que acredita no potencial de cada um. Os alunos são comunicativos, com algumas exceções. 
Mesmo diante de várias dificuldades, percebi durante o período em que permaneci na escola acompanhando o trabalho da professora Adalva de Sousa Alves, em salas do 1 e 2° Ano do Ensino Médio no período matutino, pude interagir com a direção, professores, funcionários e alunos, sendo desde o início até o fim de minha permanência bem acolhido e atendido com presteza por toda comunidade escolar. Em sala de aula pude participar ativamente no auxílio aos alunos, procurando sempre colaborar no processo ensino-aprendizagem, usando e tendo como referência o interacionismo e o respeito à autonomia de cada um. Pude perceber que as mudanças que tem ocorrido no contexto social e escolar, são significativas e se a escola não acompanhar essas mudanças não será capaz de oferecer um ensino de qualidade aos mesmos. 
Percebi que os professores tem procurado alternativas a fim de chamar a atenção dos alunos (pois infelizmente a indisciplina é muito alta), para a melhoria do ensino e a construção do conhecimento, valendo-se também do diálogo e parceria com os mesmos, provocando-os ao questionamento, instigando-os ao espírito crítico e fazendo-os enxergarem que fazem parte de uma sociedade, e que, portanto são cidadãos. Notei que o Ensino de História tem o valor imensurável na construção da cidadania e que seu papel vai além dos muros da escola. O Estágio II foi uma o oportunidade de formação contínua, momento ativo e de atualização pedagógica, onde me confrontei com a realidade, agregando valores na minha formação docente, objetivando o crescimento pessoal e profissional. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao observar os comportamentos em sala de aula, em como no interior do colégio, comparei com minha época de estudante. Pude constatar a imensa interatividade que os alunos têm entre si e com os professores bem como dos professores entre si. As redes sociais e telefones celulares, permitem uma interação e uma comunicação muito difícil antes, o que pode beneficiar muito no aspecto pedagógico, visto que a troca de informações é muito mais rápida, dinâmica e talvez, até mais eficiente. Ao contrário do que muitos pregam o fato de terem essa interação virtual, não impede nem atrapalha a interação física-presencial.
4 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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V. Raíses siciolinguísticas do analfabetismo no Brasil. Acolhendo a alfabetização 
nos países de língua portuguesa, v. 04, p.215-234, 2008b. 
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa-21ª Edição- São Paulo. Editora Paz e Terra, 2002. 
ALVES, Nilda. Sobre as razões da pesquisa nos/dos/com os cotidianos. In: GARCIA, Regina Leite (org.). Diálogos cotidianos. Petrópolis, RJ: DP et Alii; Rio de Janeiro: FAPERJ, 2010. p. 67-82. 
Rockwell, E. (1986). Etnografia e teoria na pesquisa educacional. In J. Ezpeleta & E. Rockwell, Pesquisa participante. São Paulo: Cortez. 
ALVES, N.; GARCIA, R. (Orgs.). O sentido da escola. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. 
DEMO, Pedro. Pesquisa e Construção de conhecimento: metodologia científica 
no caminho de Habernas. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2000, 125 p. 
SACRISTÁN, J. G.; PÉREZ GÓMEZ, A.I.; Compreender e transformar o ensino. Artmed, 1998 
LEFEBVRE, Henri; GUTERMAN, Norbert. La Conscience Mystifieé. Paris: Gallimard, 1936. 
KOSIK, Karel. La Crise des temps modernes. Paris: Les Éditions de la passion, 2003 
BOSI, A. Educação: as pessoas e as coisas. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 10.2.1996. 
Castoriadis, C. (1982). A instituição imaginária da sociedade. (Guy Renaud, trad.). Rio de Janeiro: Paz e Terra.
ANEXOS
LOGOMARCA
FACHADA
RECEPÇÃO
BIBLIOTECA
SALA DE AULA
QUADRA DA ESCOLA NO PERÍODO DE INTERCLASSE
PROJETO DA ESCOLA – LEVAR ALGUNS ALUNOS PRA NASA