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RESPOSTAS DOS CASOS CONCRETOS de Direito Processual Penal I DO 1 AO 13 2017.2

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Planos de aula de Direito Processual Penal I 
Plano de aula 1 
A) Não, pois o simples não comparecimento de Plininho não materializa o dolo de 
causar o tipo penal em questão, mas sim o uso do direito ao silencio, direito 
esse fundamental, garantido pela nossa CRFB/88. 
 
B) Também não pode, pois do mesmo modo se aplica o direito fundamental ao 
silencio, da não autoincriminação. 
 
Plano de aula 2 
Jorginho tem como direitos garantidos pela CRFB/88, o direito a assistência de 
advogado, contatar familiar, ... 
Portanto, destaque-se que processo penal sem defesa é processo 
absolutamente nulo, pois fere o princípio do devido processo legal, fundamental em 
nosso sistema processual acusatório. 
 
Plano de aula 3 
 Não, pois nos termos constitucionais, é vetado o anonimato. E antes de se 
instaurar o Inquérito Policial, deve-se proceder a investigação para apurar a 
veracidade do ocorrido. Art. 5º, IV, CRFB/88 e Art. 5º, §3º, CPP. 
 
Plano de aula 4 
 Com a criação das centrais de inquérito policial, atendendo ao comando 
constitucional de que é incumbência do MP a promoção da Ação Penal, e sendo o MP 
o destinatário da justa causa penal e o responsável por deflagrar o processo por força 
da CRFB/88, não cabe mais remanescer o encaminhamento dos autos da investigação 
à autoridade judiciária. 
 
 
 
 
Plano de aula 5 
 A doutrina e jurisprudência apresentam divergência de entendimento. 
De acordo com a tese majoritária, a qual respalda a súmula 524, só existe 
arquivamento expresso, ou seja, cabe aditamento a qualquer momento 
no processo. 
Todavia, seguindo a tese minoritária que admite o arquivamento 
implícito, tal aditamento só é cabível diante de nova prova substancial. 
Tese incompatível com a sumula 524 do STF. 
 
Plano de aula 6 
 Não, por força do princípio da obrigatoriedade da ação penal publica (art. 24, 
CPP e Art. 16 da Lei 11.340/06 com interpretação da ADIN 4424) 
 
Plano de aula 7 
A) A legitimidade AD CAUSAM (para agir em juízo, capacidade para ser parte, 
condição da ação) é da própria Paula, e a legitimidade AD PROCESSUM (é o 
pressuposto processual, que é a capacidade de estar em juízo) é do seu 
assistente, pois, sendo menor, relativamente incapaz, deverá ser assistida por 
seu ascendente ou representante legal. 
 
B) A emancipação é um instituto de direito civil, apenas gerando efeitos nessa 
espera. Portanto, não a torna capaz perante o direito penal, razão pela qual ela 
precisara de assistência para estar em juízo. 
 
C) Exclusiva, pois se torna absolutamente capaz aos 18 anos de idade. 
 
Plano de aula 8 
 O juízo competente é o da justiça federal comum. E o oferecimento da 
Denúncia deverá ser feito pelo procurador da república. Já que a origem das verbas 
pertence ao erário Federal, de acordo com o art. 109, VI, CRFB/88, os crimes políticos 
praticados em detrimento de bens, serviços ou interesse da União, serão julgados na 
Justiça Comum Federal. Como o Prefeito (no caso em questão Ex-Prefeito) não tem 
mais a prerrogativa da função, já que não tem mais a função à época do acontecido. 
 
Plano de aula 9 
A) O Juízo competente é o Tribunal de Justiça ao qual o Juiz está vinculado, por ter 
prerrogativa de função, Art. 78, III c/c 96, III ambos da CRFB/88. 
 
B) Nesse caso, tratando de hipótese de exceção, haverá a separação de processos. 
O juiz no tribunal de justiça ao qual está vinculado (artigo 96, III, CRFB/88), por 
possuir prerrogativa de função, e o secretário será julgado no Tribunal do Júri 
por determinação do artigo 5º, XXXVIII, CRFB/88 
 
Plano de aula 10 
A) Ambos, pois temos conexão envolvendo o homicídio com ocultação de cadáver 
e continência entre Deoclécio e Pezão. 
 
B) Sim, por força do inciso I do artigo 78 do CPP, tudo será julgado pelo Tribunal 
do Júri. 
 
C) Tribunal do Júri do local em que foi praticado o crime. 
 
Plano de aula 11 
 Dentro de uma primeira análise, não assiste razão à defesa uma vez que a 
hipótese caracterizou a ocorrência de flagrante delito em vista a materialização de 
vários núcleos do tipo (guardar, trazer consigo). Por outro lado, houve uma diligência 
que determinou uma busca e apreensão, só que por autoridade incompetente, e sob 
esta ótica estaremos diante de uma prova ilícita. 
 OBS.: A autoridade policial estava à espreita, não houve preparação (flagrante 
preparado) e a substância entorpecente estava armazenada no local na qual se deu a 
busca. Dessa perspectiva, houve o flagrante, e não a busca e apreensão, há de se 
considerar que flagrante é diferente de busca e apreensão (a busca e apreensão deve 
ocorrer até as 18h e deve ser autorizada por autoridade judicial e não policial. Já o 
flagrante não tem horário determinado, e só pesa as circunstâncias). No caso em 
questão parece ter havido flagrante, mas há problemas na forma da sua condução, 
logo suas provas poderão ser contaminadas pela ilicitude do ocorrido, pois estaria 
violando os preceitos constitucionais. 
Plano de aula 12 
 Cumpre esclarecer que nos termos constitucionais se estabelece que a ordem 
judicial só pode ser cumprida durante o dia. A prisão temporária tem o prazo de cinco 
dias prorrogáveis por mais cinco dias no caso de crime comum. Não cabe prisão 
temporária para o crime de descaminho, portanto é prisão ilegal, cabendo 
relaxamento. Só se fala em liberdade provisória quando se está diante de uma prisão 
em flagrante lícita, porém desnecessária. 
 
Plano de aula 13 
 Não, pois a vedação à liberdade provisória, de forma genérica, é interpretação 
inconstitucional, a base para a concessão do instituto é aferir se estão presentes, ou 
não, os pressupostos do artigo 312 do CPP. O argumento de que tais crimes são 
inafiançáveis não prevalece diante de uma interpretação constitucional à luz dos 
princípios da presunção de inocência e do devido processo legal, até porque o que a 
referida lei vedou foi a fiança e não a concessão de liberdade provisória.

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