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Nutrição Humana simulados

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ATT00004.htm
Aula água.pdf
Nutrição Humana 
Água 
Profa Roberta Caetano 
Centro Universitário Estácio de Sá 
Água 
 A água é um dos principais componentes da maioria dos alimentos. 
 Os alimentos naturais que não foram processados tecnologicamente possuem mais 
de 30% de água, com raras exceções. 
 
Exemplos: 
 Leite 87,5%; 
 Carnes 47-79%; 
 Ovos 73,7%; 
 Frutas e vegetais 75 a 95%. 
 
São exceções: 
 cereais e leguminosas 11-15%. 
 
 Diversas funções importantes são exercidas pela água nos alimentos, influenciando 
suas características físicas e químicas: 
 
Estrutura e Propriedades de H2O 
Maior componente do organismo, mas também pelo papel fundamental que 
desempenha no metabolismo em geral. 
 A proporção de água na constituição dos diferentes órgãos e 
tecidos varia amplamente, desde 3% no esmalte dentário até mais 
de 73% nos músculos estriados e tecido nervoso central. 
 
 
 A água corresponde em média a 60% do peso corporal no homem 
adulto normal com idade entre 18 e 40 anos e varia de acordo 
com sexo, idade e biótipo; proporcionalmente sua quantidade é 
maior na criança, sobretudo até 12 meses de idade, e menor no 
idoso. 
 
 
 A mulher adulta normal tem média 50% de água (ver musculatura 
e composição de água intramuscular), 30% de gordura e 20% de 
outros tecidos. Em princípio, a água corporal varia em relação 
inversa à quantidade de gordura. A Tabela I exemplifica essa 
relação. 
Balanço hídrico: adulto 
Volume diário das secreções do tubo digestivo 
ALTERAÇÕES DO EQUILÍBRIO HÍDRICO E 
ELETROLÍTICO 
 
 
Alterações do equilíbrio hídrico: As alterações 
hidroeletrolíticas iniciam se sempre no compartimento 
extracelular e podem ou não repercutir em alterações do 
intracelular. 
 
 
 
Desidratação 
A desidratação decorre da deficiência de entradas 
e/ou excesso de perdas de água. 
 
 
Pode ser classificada, de acordo com 
a tonicidade do espaço extracelular, 
em isotônica, hipotônica e hipertônica. 
 
 
Causas mais frequentes: 
 Falta de ingestão 
 Perdas extraordinárias pelas vias ordinárias (via pulmonar, 
poliúria, diarréia) 
 Perdas por vias extraordinárias (vômitos, aspiração 
gastrointestinal, íleo adinâmico, fístulas digestivas). 
A desidratação caracteriza se clinicamente por: 
 
 Sede 
 Oligúria 
 Perda de peso 
 Secura da língua 
 Olhos encovados 
 Diminuição da elasticidade da pele 
 Hipotensão postural 
 Taquicardia 
 Pulso fraco 
 Febre 
 Coma 
A desidratação pode levar também à alteração de 
exames laboratoriais, tais como: 
 
 Aumento na taxa de hemoglobina, hematócrito 
 Proteínas totais, uréia, creatinina no sangue 
 Redução da volemia (qde de sangue circulante) 
 Aumento da densidade urinária 
 Aumento da concentração da uréia na urina. 
• Desidratação isotônica 
 
 
As causas relacionam se com a perda não compensada 
de líqüidos isotônicos perdas digestivas agudas 
(vômitos, diarréia, fístulas digestivas), seqüestro 
no terceiro espaço (íleo adinâmico, peritonite, grandes 
áreas de dissecção cirúrgica), paracentese. 
 
 
O quadro clínico inclui os sintomas e sinais da 
desidratação em geral, sobretudo os relacionados à 
diminuição do espaço extracelular (oligúria e em casos 
graves choque hipovolêmico). 
• Desidratação hipotônica 
 
As causas relacionam se com a administração 
insuficiente de água e sobretudo de sais ou à perda 
não compensada maior de sais que de água: perdas 
digestivas crônicas isotônicas (vômitos, diarréia, fístulas). 
• Desidratação hipertônica 
 
As causas mais comuns são a perda de líqüido hipotônico na 
perspiração pulmonar acentuada, sudorese, diabetes, diurese 
osmótica por hiperglicemia e a oferta insuficiente de líqüido 
durante nutrição enteral ou parenteral. 
 
O aumento da tonicidade do compartimento extracelular 
favorece a passagem de água do intracelular para o extracelular, 
com redução do volume e aumento da tonicidade também do 
intracelular (Figura 3); a desidratação hipertônica é também 
chamada de dessecação. 
Superhidratação 
 
Desenvolve se, teoricamente, na vigência de oferta 
exagerada e/ou perda insuficiente de água. Na prática, 
porém, o rim normal e não sujeito à ação hormonal é capaz 
de eliminar o excesso de oferta de água e a superhidratação 
resulta sempre por perda insuficiente. 
 
A superhidratação acompanha-se do aumento da volemia, 
diluição do plasma, com redução relativa das taxas de 
hemácias, de hemoglobina, do hematócrito e de proteínas 
totais no plasma. 
 
Aula carboidratos.pdf
2017
Dietas vegetarianas não têm o mesmo efeito no risco de 
doença coronariana
Dietas vegetarianas não têm o mesmo efeito no risco de doença coronariana
• Depois de duas décadas de acompanhamento de mais de 200.000 adultos, pesquisadores descobriram que a adesão a uma dieta baseada em vegetais, rica em grãos integrais, frutas, vegetais, nozes e 
legumes foi associada a um risco relativo substancialmente menor de doença cardíaca coronariana (DCC), enquanto seguir uma dieta baseada em vegetais, mas com alimentos menos saudáveis como 
grãos refinados e bebidas açucaradas teve um efeito adverso. Os achados foram publicados no Journal of the American College of Cardiology.
• Para entender como as reduções graduais dos alimentos de origem animal afetam a saúde cardiovascular, Satija e colaboradores examinaram dados de questionários semi-quantitativos de frequência 
alimentar incluindo cerca de 133 alimentos, coletados a cada dois a quatro anos, de 73.710 mulheres no Nurses' Health Study (NHS), 92.329 mulheres no NHS2, e 43.259 homens no estudo Health 
Professionals Follow-Up.
• Os dados foram reunidos em 18 grupos alimentares dentro de três grandes categorias (alimentos vegetais saudáveis, alimentos vegetais menos saudáveis, e alimentos de origem animal), e então 
ranqueados em quintis.
• Pontuações positivas foram atribuídas a alimentos vegetais saudáveis (grãos integrais, frutas/vegetais, nozes/legumes, óleos vegetais, chá/café) e pontuações reversas por alimentos vegetais menos 
saudáveis (sucos de fruta, grãos refinados, batatas, bebidas adoçadas, doces/sobremesas) e alimentos de origem animal (gordura animal, sorvete, carne, miscelânea de alimentos de origem animal). As 
pontuações dos grupos foram somadas para criar índices de dieta baseada em vegetais.
• Os índices variaram de uma mediana de 42-44 no menor decil, a uma mediana de 66-68 no maior decil. O consumo de alimentos animais variou de três a quatro porções por dia no menor decil, a cinco 
a seis porções por dia no maior decil.
• Os participantes com as maiores pontuações no índice de dieta de origem vegetal (IDV) e no IDV saudável (IDVs) eram mais velhos, mais ativos, mais magros e com menor probabilidade de fumar do 
que aqueles com menores pontuações. De forma preocupante, os maiores consumidores da IDV não saudáveis (IDVns) eram mais jovens, menos ativos e com maior probabilidade de fumar.
• Ao longo de 4.833.042 pessoas-ano de seguimento, 8631 participantes desenvolveram doença cardíaca coronariana, definida como infarto do miocárdio (IM) não fatal e doença cardíaca coronariana 
fatal.
• Depois de ajuste completo para covariáveis relevantes, a adesão à IDV foi inversamente associada com DCC (hazard ratio, HR = 0,92 comparando extremos; IC de 95%, 0,83-1,01).
• Quando a IDVs e a IDVns foram analisadas separadamente, no entanto, a associação inversa foi consideravelmente mais forte para a IDVs, reduzindo
o risco relativo de DCC em 25% (RR 0,75 
comparando os decis extremos; IC de 95%, 0,68 – 0,83, P < 0,001 para tendência). Ao mesmo tempo, a IDVns foi positivamente associada a um risco relativo 32% maior de doença cardíaca coronariana 
(RR 1,32 comparando os decis extremos; IC de 95%, 1,20 – 1,46, P < 0,001 para tendência).
• As associações da IDVs e IDVns com o risco de doença cardíaca coronariana foram consistentes através das idades, IMCs, história familiar de doença cardíaca coronariana e gênero.
• As associações dos dois índices foram significativamente mais fortes entre os participantes mais ativos em relação aos menos ativos (P para a interação = 0,002 para ambos).
• Para quantificar o benefício da IDVs devido ao menor consumo de carne vermelha, o modelo final foi individualmente ajustado para essa variável, e os resultados não mudaram amplamente (RR 0,93 
para os decis extremos de IDV; IC de 95%, 0,84-1,03).
• "Só porque você é vegetariano ou come mais alimentos de origem vegetal não significa necessariamente que tenha uma dieta saudável. É importante pensar sobre a qualidade dos alimentos que se 
está consumindo; mais grãos integrais do que refinados, mais alimentos inteiros do que sucos – esta é a direção certa a tomar", concluem os autores.
• "Para aquelas pessoas que querem melhorar as próprias dietas, desejam ter uma dieta vegetariana ou vegana mas acham que essa mudança é muito extrema ou que não elas serão capazes de realizar 
essa grande mudança no estilo de vida, essas são boas notícias. Porque mesmo se você reduzir a quantidade de alimentos de origem animal em algumas porções por dia, ainda haverá benefício em 
termos de risco para doença cardíaca coronariana", afirmam.
Saliva
• Mistura de secreções das glândulas salivares maiores e glândulas 
acessórias (mucosas)
Funções da Saliva
• Lubrificação: Mucina, que hidratada forma o muco.
• Ação tamponante: resulta do pH alcalino da saliva.
• Controle da ingestão de água (sede)
• Ação digestiva: α-amilase (quebra do amido)
• MALTOSE (dissacarídeo)
• MALTOTRIOSE (trissacarídeo)
• DEXTRINA (cadeias ramificadas α1-6 glicosídicas de 6 a 9 monômeros de 
glicose)
Absorção de carboidratos na borda em escova
Maltases
Isomaltases
Co-transportador
Difusão 
facilitada
Transportadores de carboidratos
TRANSPORTADORES DE GLICOSE
GLUT 1 – Todos os tecidos
* GLUT 2 – Fígado e células β-pancreática
GLUT 3 – Todas os tecidos
** GLUT 4 - Músculo e tecido adiposo
Dependente de insulina
GLUT 5 – outrostecidos
Reconhecem pequenas quantidades de glicose
* Reconhecem apenas grandes quantidades de glicose
** Reconhecem moderadas quantidades de glicose
Transporte da glicose para 
o interior da célula e seu 
metabolismo
1. Insulina liga-se ao receptor na membrana
2. Ativação da cascata molecular para 
sinalização da abertura da proteína de 
transporte de glicose (glut4)
3. Abertura da proteína glut4, possibilita a 
entrada da glicose na célula
4. Após sua entrada, ocorre o armazenamento 
da glicose na forma de glicogênio no 
músculo esquelético e fígado.
5. A geração de energia, para as atividades 
celulares se dá pelo metabolismo da glicose 
a piruvato
6. Ou então ocorre a transformação e 
deposição da glicose em ácido graxo nas 
células do tecido adiposo.
Resistência à insulina – Obesidade e Diabetes
• Um defeito na translocação de GLUT4 leva à RI (obesidade, diabetes mellitus tipo 2). A 
RI se instala inicialmente no tecido adiposo que produzirá fatores que estimulam essa 
resistência no tecido muscular.
Fatores produzidos por adipócitos:
TNF-α
IL-6
Resistina (diminui a ação da insulina)
Adiponectina (aumentam a ação da 
insulina)
Resistência à insulina – Obesidade e Diabetes
• O controle da RI, por conseguinte 
do diabetes e da obesidade se faz 
pelo aumento da expressão de 
GLUT4, com as seguintes medidas 
comprovadas experimental e 
clinicamente:
– Emagrecimento, prática regular de tividade física, uso de medicamentos 
com Metformina, Restrição de sal, aumento da expressão de genes para 
GLUT4
2017
Associação entre Consumo de Gorduras e Carboidratos, 
Doenças Cardiovasculares e Mortalidade (estudo PURE)
Associations of fats and carbohydrate intake with cardiovascular disease and mortality in 18 
countries from five continents (PURE): a prospective cohort study
Referência:
Dehghan M, Mente A, Zhang X et al. Associations of fats and carbohydrate intake with cardiovascular disease and mortality in 
18 countries from five continents (PURE): a prospective cohort study. The Lancet, ago.2017.
Associação entre Consumo de Gorduras e Carboidratos, Doenças Cardiovasculares e 
Mortalidade (estudo PURE)
• Realizado por pesquisadores canadenses, o estudo PURE reuniu dados alimentares de indivíduos de 18 países com o 
objetivo de avaliar a associação entre o consumo de gorduras (total, saturada e insaturada) e carboidratos com 
mortalidade e eventos cardiovasculares.
• O estudo durou 7,4 anos e avaliou 135.335 indivíduos de 35 a 70 anos, de diferentes níveis socioeconômicos, de maneira 
que a alimentação fosse representativa de toda a população. Todos os participantes responderam às perguntas de 
anamnese clínica, questionário de atividade física (IPAq) e questionário de frequência alimentar validado para o seu país. 
Anualmente, os pesquisadores entravam em contato com os participantes para avaliação dos desfechos clínicos. 
Considerou-se como desfecho primário mortalidade e principais eventos cardiovasculares (doença cardiovascular fatal, 
infarto agudo do miocárdio não fatal, acidente vascular cerebral e insuficiência cardíaca), e como desfechos secundários 
todos infartos do miocárdio, acidente vascular cerebral, mortalidade por doenças cardiovasculares e mortalidade por 
doenças não-cardiovasculares. Os participantes foram divididos em quintis de ingestão alimentar baseado na 
porcentagem de energia proveniente dos nutrientes.
• Durante o estudo 5796 indivíduos morreram e 4784 apresentaram um evento cardiovascular. A análise dos 
macronutrientes indicou que um maior consumo de carboidrato, superior a 60% do consumo energético total, 
principalmente quando supera 70% da energia total, associou-se a maior risco de morte e ocorrência de eventos 
cardiovasculares. Já o consumo de proteína total e gorduras totais e saturadas se correlacionou negativamente ao 
aparecimento das mesmas complicações e desfecho. Os autores comparam os achados da presente pesquisa aos 
achados de estudos envolvendo a dieta Mediterrânea, uma vez que nessa dieta o menor risco de mortalidade e doença 
cardiovascular está relacionado ao elevado consumo de azeite de oliva e castanhas.
• No entanto, os autores assumem algumas limitações do estudo, que não mediu o consumo alimentar absoluto dos 
participantes durante o acompanhamento, tendo realizado essa avaliação apenas no início da pesquisa, sem 
acompanhar as mudanças alimentares que os participantes podem ter sofrido ao longo dos anos. Além disso, os 
pesquisadores não diferenciaram o consumo de carboidratos refinados e integrais e não consideraram o consumo de 
gordura trans.
Associations of fats and carbohydrate intake with cardiovascular disease and 
mortality in 18 countries from five continents (PURE): a prospective cohort study
• Summary
• Background
• The relationship between macronutrients and cardiovascular disease and mortality is controversial. Most available data are from European and 
North American populations where nutrition excess is more likely, so their applicability to other populations
is unclear.
• Methods
• The Prospective Urban Rural Epidemiology (PURE) study is a large, epidemiological cohort study of individuals aged 35–70 years (enrolled between 
Jan 1, 2003, and March 31, 2013) in 18 countries with a median follow-up of 7·4 years (IQR 5·3–9·3). Dietary intake of 135 335 individuals was 
recorded using validated food frequency questionnaires. The primary outcomes were total mortality and major cardiovascular events (fatal 
cardiovascular disease, non-fatal myocardial infarction, stroke, and heart failure). Secondary outcomes were all myocardial infarctions, stroke, 
cardiovascular disease mortality, and non-cardiovascular disease mortality. Participants were categorised into quintiles of nutrient intake 
(carbohydrate, fats, and protein) based on percentage of energy provided by nutrients. We assessed the associations between consumption of 
carbohydrate, total fat, and each type of fat with cardiovascular disease and total mortality. We calculated hazard ratios (HRs) using a multivariable 
Cox frailty model with random intercepts to account for centre clustering.
• Findings
• During follow-up, we documented 5796 deaths and 4784 major cardiovascular disease events. Higher carbohydrate intake was associated with an 
increased risk of total mortality (highest [quintile 5] vslowest quintile [quintile 1] category, HR 1·28 [95% CI 1·12–1·46], ptrend=0·0001) but not with 
the risk of cardiovascular disease or cardiovascular disease mortality. Intake of total fat and each type of fat was associated with lower risk of total 
mortality (quintile 5 vs quintile 1, total fat: HR 0·77 [95% CI 0·67–0·87], ptrend<0·0001; saturated fat, HR 0·86 [0·76–0·99], ptrend=0·0088; 
monounsaturated fat: HR 0·81 [0·71–0·92], ptrend<0·0001; and polyunsaturated fat: HR 0·80 [0·71–0·89], ptrend<0·0001). Higher saturated fat intake 
was associated with lower risk of stroke (quintile 5 vs quintile 1, HR 0·79 [95% CI 0·64–0·98], ptrend=0·0498). Total fat and saturated and unsaturated 
fats were not significantly associated with risk of myocardial infarction or cardiovascular disease mortality.
• Interpretation
• High carbohydrate intake was associated with higher risk of total mortality, whereas total fat and individual types of fat were related to lower total 
mortality. Total fat and types of fat were not associated with cardiovascular disease, myocardial infarction, or cardiovascular disease mortality, 
whereas saturated fat had an inverse association with stroke. Global dietary guidelines should be reconsidered in light of these findings.
Índice Glicêmico
• Proposto pelo Dr. David Jenkins, Universidade de Toronto – Canadá, 1981 
• Representa o efeito sobre a glicemia de uma quantidade fixa de 
carboidrato disponível de um determinado alimento, em relação a um 
alimento-controle, que normalmente é o pão branco ou a glicose, por 
meio da análise da curva glicêmica produzida por 50g de carboidrato 
(disponível) de um alimento teste em relação a curva de 50g de 
carboidrato do alimento padrão (glicose ou pão branco). 
• Atualmente utiliza-se o pão branco por ter resposta fisiológica melhor que 
a da glicose.
Sociedade Brasileira de Diabetes, 2017
Índice Glicêmico
Índice Glicêmico
QUAL A IMPORTÂNCIA DE CONSUMIR 
ALIMENTOS COM BAIXO IG?
• Teoricamente, o que ocorre é que, ao ingerir alimentos com alto IG, o 
organismo libera grandes quantidades de insulina para tentar manter 
os níveis de glicose no sangue dentro de limites normais. Este 
aumento na produção insulínica contribui para menor saciedade após 
as refeições, podendo levar ao consumo excessivo de alimentos, 
contribuindo para desenvolver obesidade e piora do quadro de 
resistência à insulina.
• Em 2003 a Organização Mundial de Saúde, concluiu que alimentos de 
baixo IG, possivelmente diminuem o risco para o desenvolvimento do 
diabetes do tipo 2, devido ao melhor controle na liberação de insulina, 
bem como da obesidade, pelo aumento da saciedade, além de não 
contribuir para consumo excessivo de alimentos na refeição posterior.
• Pelo grande teor de fibras das dietas com baixo IG, sobretudo as solúveis, 
há maior distensão gástrica e consequente elevação da secreção de um 
hormônio intestinal: a colecistoquinina, que por sua vez, induz a sensação 
de saciedade. Essas dietas estimulam a oxidação de gordura em 
detrimento ao carboidrato com consequente redução na deposição de 
gordura de corpo
IG DOS ALIMENTOS
ALIMENTO PADRÃO: PÃO
• IG < 75, são considerados de baixo IG
• IG > 95, são considerados de alto IG
IG DOS ALIMENTOS
ALIMENTO PADRÃO: GLICOSE
• IG ≥ 70 = ALTO
• IG 56 - 69 = MODERADO
• IG < 55 = BAIXO
CARGA GLICÊMICA (CG)
O conceito sobre carga glicêmica (CG) foi proposto, em 1997, pelo Dr. Salmeron, 
pesquisador da Harvard Scholl.
• A carga glicêmica (CG) é um produto do índice glicêmico (IG) e da quantidade de 
carboidrato presente na porção de alimento consumido, comparado com o alimento 
padrão.
• Este marcador mede o impacto glicêmico da dieta, sendo calculado pelo produto do IG do 
alimento pela quantidade de carboidrato, contida na porção consumida do alimento.
• Equação: CG = IG x teor CHO disponível na porção
• Considerando a glicose como controle, os alimentos podem ser classificados em baixa 
carga glicêmica (CG < 10) e alta carga glicêmica (CG > 20).
Cálculo Carga Glicêmica
• Multiplicação do carboidrato do alimento, em gramas, pelo seu IG, dividido por 100 (Liu 
Willett, 2008)
Sampaio et al., 2007
Aula proteínas 2017.pdf
Metabolismo de Proteínas 
Profa Roberta Caetano 
 
 
 
 
 
 
Secreção Gástrica 
 
Secreção Gástrica 
MICROANATOMIA DO ESTÔMAGO: (a) As glândulas gástricas possuem células mucosas, parietais 
e principais. (b) As fendas gástricas são aberturas das glândulas gástricas e dobras da mucosa 
estomacal 
Secreção gástrica 
SECREÇÕES DO ESTÔMAGO: 
Muco: produto glicoproteico encontrado em todo o TGI. Função 
lubrificante e protetora. 
Pepsinogênio: pró-enzima, forma a pepsina 
Fator intrínseco: essencial na absorção de vitamina B
12 
Ácido clorídrico (HCl): desnatura alimentos, ativa o pepsinogênio, 
dissolve ossos, bactericida; 
 
Secreção gástrica: muco 
Secreção gástrica 
As células principais secretam pepsinogênio e as células parietais secretam HCl. O HCl 
converte o pepsinogênio em pepsina. A função da pepsina é digerir parcialmente as proteínas 
da dieta, mas também catalisa o pepsinogênio, produzindo mais pepsina; 
A pepsina é inativada em meio básico, por isso a necessidade da secreção da pró-enzima 
pepsinogênio e do HCl. 
 
 
 
 
 
Secreção gástrica 
célula parietal 
absorção da 
Vitamina B12 
FATOR INTRÍNSECO 
Secretado pelas células 
parietais juntamente 
com o HCl, é 
fundamental para a 
absorção da vitamina 
B12 no íleo. 
 
 
Digestão de proteínas 
 
Digestão de proteínas 
24 
Absorção de aminoácidos (aas) 
25 
Resumo do 
“destino” de aas 
26 
27 
Os átomos de carbono dos aminoácidos 
viram intermediários metabólicos. 
Cetogênicos 
Glicogênicos 
28 
 
 
Nutrição Humana Introdução.pdf
Nutrição Humana
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SÁ
Profa Roberta Caetano
Mestre em Nutrição
Doutoranda em Nutrição
Aula 1
CONTEÚDO:
• Definir nutrição enquanto Ciência e processo biológico;
• Conceituar alimentos e nutrientes;
• Descrever as funções energéticas, plásticas e reguladoras dos nutrientes;
• Abordar os processos de digestão, absorção e transporte de nutrientes.
• Discutir o processo de eliminação de resíduos metabólicos do corpo humano.
• Definir estado nutricional. 
• Explicar que uma ingestão excessiva ou inadequada de nutrientes pode levar a 
modificações do estado nutricional do indivíduo.
Nutrição
• É a ciência que estuda as diversas etapas que um alimento sofre, 
desde a sua introdução no organismo (mastigação) até sua 
eliminação, também relacionando estes fatores a presença ou não de 
consequências maléficas ou benéficas.
Nutrição
• Conceito
• Tecidos alvo
ALIMENTO X NUTRIENTE
ALIMENTAR-SE: Ato voluntário e 
consciente.
NUTRITR-SE: Ato involuntário e 
inconsciente.
Equilíbrio
• Equilíbrio de 
nutrientes 
indispensáveis 
para satisfazer 
as necessidades 
fisiológicas e 
psicológicas de 
um indivíduo
SISTEMA DIGESTÓRIO 
FUNÇÕES:
1. Ingestão
2. Mastigação
3. Digestão
4. Absorção
5. Eliminação de resíduos
Alimentos
Diferentes 
Funções
Estruturas 
Modificadas e 
Especializadas
SISTEMA DIGESTÓRIO
- Servir como barreira física e imunológica, material estranho 
e antígenos consumidos com alimentos ou formados durante 
passagem dos alimentos pelo TGI;
 Estende-se da boca ao ânus (+ ou – 9m de extensão);
 Tempo médio de trânsito de 24 a 72hs;
Vander, Sherman & Luciano, 1997Vander, Sherman & Luciano, 1997
SISTEMA DIGESTÓRIO:
Motilidade, digestão, secreção, absorção e excreção.
SISTEMA DIGESTÓRIO: Principais estruturas
BOCA
Mastigação Visão e cheiro
Glândulas salivares 
Saliva Lisozimas 
Amilase salivar
Lipase lingual Mucina
INÍCIO DIGESTÃO AMIDO
Ação células de defesa (ex.: IgA)
BACTERICIDA
ESÔFAGO
 Extensão: 20 a 25 cm no adulto
 Funções: condução do bolo alimentar até o estômago
 Movimentos peristálticos (musculatura lisa coordenada pelo 
SNA)
ESÔFAGO
Permite a propulsão do alimento 
deglutido para o estômago
ESÔFAGO
ABERTO FECHADO
Esfíncter esofagiano 
inferior mantém-se 
tonicamente contraído 
(fibras colinérgicas)
Esfíncter esofagiano inferior 
relaxa somente quando uma 
onda peristáltica chega
MECANISMO QUE PREVINE O REFLUXO
TUBO DIGESTÓRIO
Secretam enzimasMuco (bicarbonato)

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