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Lista de exercícios Bioquimica

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Instituto de Ciências da Saúde
	Curso: ____________________
Disciplina: BIOQUÍMICA 
Prof(a): MARISTELA TSUJITA
LISTA DE EXERCÍCIOS: REVISÃO PARA P1
Cite as principais funções dos carboidratos. 
Resposta: Fonte energética- são as fontes primárias de produção de energia sob a forma de ATP. É a principal função dos carboidratos.
 Reserva energética- nos vegetais se apresenta na forma de amido e nos animais na forma de glicogênio.
Síntese- como fonte de átomos de carbono para a síntese de outros compostos celulares.
Como podem ser classificados os carboidratos? 
Resposta: Uma classificação simplificada dos carboidratos, ou glicídios, consiste em dividi-los e três categorias principais: monossacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos.
Monossacarídeos: os mais simples
Os monossacarídeos são carboidratos simples, de formula molecular (CH2O)n, onde n é no mínimo 3 e no máximo 8. São os verdadeiros açucares, solúveis em água e, de modo geral, de sabor adocicado. Os de menor número de átomos de carbono são as trioses (contêm três átomos de carbono). Os biologicamente mais conhecidos são os formados por cinco átomos de carbonos (chamados de pentoses) e os formados por seis átomos de carbono (hexoses).
Oligossacarídeos: nem tão simples, nem tão complexos
Oligossacarídeos são açucares, formados pela união de dois a seis monossacarídeos, geralmente hexoses. O prefixo oligo deriva do grego e quer dizer pouco. Os oligossacarídeos mais importantes são os dissacarídeos.
Açucares formados pela união de duas unidades de monossacarídeos, como, por exemplo, sacarose, lactose e maltose. São solúveis em água e possuem sabor adocicado. Para a formação de um dissacarídeo , ocorre reação entre dois monossacarídeos, havendo liberação de uma molécula de água
Polissacarídeos: os mais complexos
Como o nome sugere (poli é um termo derivado do grego e quer dizer muitos), os polissacarídeos são compostos macromoleculares (moléculas gigantes), formadas pela união de muitos (centenas) monossacarídeos. Os três polissacarídeos mais conhecidos dos seres vivos são amido, glicogênio e celulose.
Ao contrário da glicose, os polissacarídeos dela derivados não possuem sabor doce, nem são solúveis em água.
3)Como podem ser classificados os monossacarídeos em relação ao número de carbonos presentes na molécula? E em relação ao grupo funcional presente na molécula? 
Resposta: De acordo com o número de carbonos os monossacarídeos podem ser classificados em:
3C= triose , 4C= tetrose , 5C= pentose , 6C= hexose, 7C= heptose.
Os monossacarídeos (oses ou açúcares simples) são as unidades básicas dos carboidratos. São constituídos por uma unidade de poliidroxialdeído ou de poliidroxicetona contendo três a nove átomos de carbono, sendo o principal combustível para a maioria dos seres vivos. Os monossacarídeos mais simples são 
as trioses(três átomos de carbono): gliceraldeído e diidroxiacetona.
4)Qual a diferença entre uma cetose e uma aldose? 
Resposta: Uma ALDOSE é um monossacarídeo que apresenta um grupamento aldeído em uma extremidade, por exemplo a glicose. Já a CETOSE é um monossacarídeo que tem um grupo cetona, normalmente no carbono 2, como exemplo temos a frutose.
5) Quais são as duas configurações possíveis para a molécula C6H12O6? Justifique sua resposta.
Resposta: 
6) O que é uma ligação glicosídica? Represente esta ligação. 
Uma ou mais moléculas de monossacarídeos podem ligar-se, constituindo moléculas maiores. Oligossacarídeo é o nome dado à estrutura formada pela associação de 2 a 10 moléculas de monossacarídeos encontram-se unidos formando uma só molécula. Nela, os açúcares combinam-se através de ligações covalentes, que passam a ser chamadas ligações glicosídicas.
7) Diferencie anabolismo de catabolismo e dê um exemplo de precursor e um produto de cada um destes processos. 
Resposta: O CATABOLISMO é a fase degradativa do metabolismo na qual moléculas nutrientes orgânicas (carboidratos, gorduras e proteínas) são convertidas em produtos finais menores e mais simples (ex.: ácido lático, CO2, NH3). As vias catabólicas liberam energia, uma parte da qual é conservada na forma de ATP e de transportadores de elétrons reduzidos (NADH, NADPH e FADH2), a energia restante é liberada na forma de calor.
No ANABOLISMO, também denominado BIOSSÍNTESE, moléculas precursoras pequenas e simples são ligadas formando moléculas maiores e mais complexas, inclusive lipídos, polissacarídios, proteínas e ácidos nucléicos. As reações anabólicas requerem um fornecimento de energia geralmente na forma de potencial de transferência do grupo fosforil do ATP e do poder redutor do NADH, NADPH e FADH2.
8) Quais as principais vias metabólicas de carboidratos? 
 Glicólise 
Ciclo de Krebs 
Cadeia Respiratória 
Glicogênese 
Glicogenólise 
Via das pentoses
9) De onde vem a glicose que irá participar do processo metabólico
Cho
10) Explique a digestão dos carboidratos.
Quando ingeridos, os carboidratos estão sob forma de polissacarídeos e dissacarídeos que necessitam ser hidrolisados (quebrados) em açucares simples para serem absorvidos. A digestão dos carboidratos, assim como de outros nutrientes, inicia-se na boca com a mastigação, que fraciona o alimento e o mistura com a saliva. 
Durante esse processo, a enzima amilase salivar inicia a quebra do carboidrato. Esta enzima sofre inativação no estômago, assim que inicia a liberação de outras enzimas locais..
Dentro do intestino delgado os movimentos peristálticos continuam movendo o quimo ao longo do intestino delgado onde a digestão do carboidrato é finalizada através das secreções pancreática e intestinal.
As enzimas do pâncreas entram no duodeno através de um ducto e contém a amilase pancreática, responsável pela continuidade do processo do desdobramento do amido e da maltose. Já as secreções intestinais contêm três enzimas distintas, as dissacaridases sacarase, lactase e maltase, que atuam sobre os dissacarídeos para render os monossacarídeos glicose, frutose e galactose para absorção. 
11) Como a glicose é transportada para dentro da célula? Fale sobre a importância dos transportadores GLUT.
A insulina liga-se ao receptor na membrana 1, ativando a cascata molecular para sinalização da abertura da proteína de transporte de glicose (glut4) 2; abertura da proteína glut4, possibilita a entrada da glicose na célula 3, após sua entrada na célula ocorre o armazenamento da glicose na forma de glicogênio 4 no músculo esquelético e fígado.  A geração de energia, para as atividades celulares se dá pelo metabolísmo da glicose a piruvato 5 ou, então ocorre a transformação e deposição da glicose em ácido graxo nas células do tecido adiposo.
12) Qual a importância da glicólise? 
Glicolise é o conjunto de reações químicas que permite a conversão da glicose em piruvato.
A glicólise é a via central do catabolismo da glicose e ocorrem no citosol de todas as células humanas. Cada molécula de glicose é convertida em duas moléculas de piruvato, cada uma com três átomos de carbonos em um processo no qual vários átomos de carbono são oxidados. Parte da energia livre liberada da glicose é conservada na forma de ATP e de NADH.
13) Quais as fases da glicólise? Explique. 
1ª Etapa: 
Fosforilação da glucose
 
A primeira etapa da glicólise consiste na fosforilação da glucose, em glucose-6-fosfato, em presença de ATP e do enzima hexoquinase que actua tendo como cofactor, o ião Mg2+
 
 O acoplamento da hidrólise do ATP e da fosforilação da glucose é exergónica e praticamente irreversível:
 
 
 
2ª Etapa: 
Isomerização da glucose
 
Nesta etapa da glicólise, a glucose-6-fosfato é isomerizada em frutose-6-fosfato, assistida pelo enzima glucose-fosfato isomerase.
 
 
 
3ª Etapa: 
Fosforilação da frutose-6-fosfato
 
Na terceira etapa da glicólise, assiste-se a uma segunda reacção de fosforilação, em que é protagonista a frutose-6-fosfato, com intervenção do enzima fosfofrutoquinase, que tem, como cofactor, o ião Mg2+.4ª Etapa: 
Fractura da frutose 1,6 - difosfato em duas trioses
 
Graças à acção de uma aldolase, a frutose-1,6- difosfato é cindida em duas trioses isoméricas: o fosfogliceraldeído e a fosfodihidroxiacetona
 
 
No equilíbrio, apenas cerca de 11% se encontra cindido em trioses. Entre estas, a maioria encontra-se sob a forma de di-hidroxicetona.
 
5ª Etapa:
Oxidação do gliceraldeído-3-fosfato
Esta etapa encerra a única oxidação que ocorre durante a glicólise. Realiza em presença de fosfato inorgânico e é catalisada por uma desidrogenase que tem a NAD+ como cofactor. Durante a etapa, a energia libertada pela oxidação é transferida para a formação de uma nova ligação fosfato, rica em energia.
 
À medida que o fosfogliceraldeído for sendo oxidado, a fosfodihidroxiacetona transformar-se-á em fosfogliceraldeído e será oxidada, por seu turno.
Portanto, por cada uma das molécula de glucose que “entra” no processo de glicólise, ocorrerá a oxidação de duas moléculas de fosfogliceraldeído em ácido difosfoglicérido.
 
 
 
6ª Etapa : 
Hidrólise do ácido difosfoglicérido 
 
Durante esta etapa, a energia libertada pela hidrólise é transferida para a síntese de ATP a partir de ADP e de fosfato inorgânico.
 
 
 
 
Etapa seguintes :
Produção de ácido pirúvico: 
Durante as etapas seguintes, o ácido 3-fosfoglicérico é objecto de diversas reacções e é transformado, por último, em ácido pirúvico. O fenómeno mais significativo é a fosforilação de mais um ADP em ATP
 
14) Escreva detalhadamente quais as reações que ocorrem durante a glicólise. 
Conversão de Glicose em 2 Piruvato
-2ATP+4ATP= 2 ATP 2NADH 2 Pivuvato
15) Qual é a função do ciclo de Krebs no metabolismo? Onde ele está localizado? 
O Ciclo de Krebs é uma via metabólica catabólica, isto é, degrada substratos transferindo sua energia para a célula na forma de ATP. É também conhecido por ciclo do ácido cítrico ou ciclo dos ácidos tricarboxílicos.
O ciclo de krebs ocorre na mitocôndria, sendo a 2º fase do catabolismo da glicose e de outros compostos orgânicos.
Esta localizado na matriz mitocondrial.
16) Descrever a reação de formação de acetil-CoA a partir de piruvato e indicar:
Ele se inicia com o acetil CoA, formado a partir do piruvato (ou ác. pirúvico) resultante da glicólise e com o oxaloacetato que é regenerado na última reação (por isto é chamado de "ciclo"). Ocorre uma condensação entre os dois catalisada pelo enzima citrato sintase, dando origem ao citrato. 
Várias reações enzimáticas ocorrem e, durante o processo, GDP é convertido em GTP, NAD+ e reduzido a NADH, FAD é reduzido a FADH2 e CO2 é liberado. 
Os GTP´s formados fornecem energia para a célula, os NADH e FADH2 são transferidos para a "cadeia de transporte de elétrons" ( ou "respiratória") onde ocorrerá a formação de mais ATP. 
A equação geral do Ciclo de Krebs resume todo o processo: 
Acetil-SCoA + OA + GDP + Pi + 3 NAD+ + FAD --->>> 
OA + 2CO2 + GTP + 3NADH + FADH2 + HSCoA 
Como se pode perceber, o processo é cíclico (regenera o OA e é oxidativo pois o radical acetil é totalmente oxidado a CO2. 
as coenzimas necessárias
FAD
Coenzima A
NAD
ácido lipóico
 b) as vitaminas envolvidas 
tiamina (B1)
riboflavina (B2)
ácido pantotênico (CoA) (B5)
niacina (nicotinamida) (B3)
ácido lipóico
17) Qual a função metabólica das coenzimas reduzidas (NADH e FADH2) 
Através do transporte de Hidrogênio nas reações de oxidação-redução (ou Redox) ocorre o transporte de elétrons, produzindo um gradiente de concentração de prótons, que promove a síntese do ATP (Adenosina Tri-Fosfato).
As reações de transferência de elétrons tem enorme importância biológica, porque são elas as responsáveis pela alta produção de ATP na CADEIA RESPIRATÓRIA.
18) Descreva as etapas da glicólise anaeróbia: alcoólica e láctica. 
A fermentação ocorre no citosol e inicia-se com a glicólise, quando ocorre a quebra de glicose em duas moléculas de piruvato. Percebe-se, portanto, que inicialmente esse processo é semelhante à respiração celular.
O piruvato recebe elétrons H+ provenientes do NADH e transforma-se em ácido láctico, que posteriormente é eliminado pela célula. Ele pode também se transformar em álcool e CO2, que também são posteriormente eliminados. A substância a ser produzida depende do organismo em que o processo ocorre. Quando o piruvato é transformado em ácido láctico, dizemos que ocorreu uma fermentação láctica; mas quando se transforma em álcool, a fermentação é chamada de alcoólica. Tanto na fermentação alcoólica quanto na lática o NADH doa seus elétrons e é convertido em NAD+.
fermentação láctica é comum em células musculares, bactérias, protozoários e fungos, sendo usada para a produção de iogurte, coalhada e queijos. Já a fermentação alcoólica é normalmente realizada por leveduras e bactérias, sendo bastante explorada economicamente pelo homem, principalmente para a fabricação de alimentos como o pão e de bebidas como a cerveja, vinho e destilados.
Piruvato pode seguir 3 caminhos
1)Ser reduzido a Etanol Fermentação alcoólica.
Ser reduzido a Lactato Fermentação Lática
Ser completamente oxidado a CO2e H2O Ciclo do ácido Cítrico
O rendimento da fermentação é bastante pequeno quando comparado ao da respiração celular. Enquanto nesse processo é obtido apenas 2 ATP, na respiração, temos um saldo final de 30 ATP.
19) Qual o saldo final (rendimento líquido), na produção de ATPs pela Via da Glicólise, Ciclo de Krebs e Cadeia transportadora de elétrons, a partir de uma molécula de glicose?
- Glicólise 
São utilizadas 2 moléculas de ATP para ativar o catabolismo da molécula de glicose, porém são formadas 2 moléculas de NADH, 4 ATP e 2 moléculas de piruvato. 
Portanto, o saldo energético somente da cadeia respiratória é de: 
4 ATP + 2 NADH – 2 ATP → 2 ATP + 2 NADH
- Ciclo de Krebs
A partir dessa etapa todo o resultado deve ser dobrado (duplicado), essa consideração é conseqüente do ciclo de Krebs envolvendo cada molécula de piruvato. 
Assim, são formadas 4 moléculas de NADH, 1 de FADH2 e 1 de ATP em cada ciclo. 
2 x (4 NADH + 1 FADH2 + 1 ATP) → 8 NADH + 2 FADH2 + 2 ATP
- Cadeia respiratória 
Etapa de conversão das moléculas de NADH e FADH2 em moléculas de ATP, quando os prótons H+ por difusão são forçados a passar pela proteína sistetase ATP (enzima transmembranar) restituindo ADP em ATP. 
2 NADH da glicólise → 6 ATP 
8 NADH do ciclo de Krebs → 24 ATP            34 ATP
2 FADH2 do ciclo de Krebs → 4 ATP
20) Esquematizar a sequência dos compostos da cadeia de transporte de elétrons. 
21) Onde ocorre a cadeia transportadora de elétrons?
Cadeia respiratória é a etapa da respiração celular que ocorre no interior das mitocôndrias, precisamente em sua membrana interna pregueada. 
Também denominada de cadeia transportadora de elétrons, realiza o transporte de átomos de hidrogênio energizados, ou seja, elétrons, a partir de substâncias aceptoras intermediárias (NAD e FAD) provenientes da glicólise e do ciclo de Krebs.
Essas substâncias carregam os prótons H+ até a membrana interna da mitocôndria, onde são liberados na cadeia respiratória formada por proteínas transmembranares chamadas proteínas transportadoras.
A partir desse ponto são liberados elétrons e o próton é gradativamente processado e armazenado no espaço entre as membranas interna e externa. Onde será forçado a transpor por difusão uma última proteína (sintetase ATP), que gera fluxo capaz de promover energia suficiente para ser absorvida na reação de conversão de ADP (Adenosina Difosfato) em ATP (Adenosina Trifosfato), molécula energética utilizada no metabolismo celular. 
Os eletros resultantes da cadeia respiratória são captados por moléculas de oxigênio, funcionando como aceptores finais de elétrons, produzindo água.
22) Dada a estrutura abaixo responda: 
A qual composto ela se refere?
 nicotinamida adenina dinucleotídeo
Sabe-se que pode ser oxidada/reduzida. Em aponte o grupo químico onde ocorre esses processos.+2 e -+H+
c) Na figura, a molécula está oxidada ou reduzida? 
NADH reduzida
23) (Uespi 2012) Sobre a integração hormonal necessária para equilibrar os níveis de glicose no sangue, observe a figura abaixo e assinale a alternativa correta.
 
a) Alimentos ricos em carboidratos (1) inibem as células alfa (2) a produzirem insulina e estimulam (3) células beta a produzirem glucagon. 
b) A produção de insulina por células beta (4) estimula a glicogenólise no fígado (5). 
c) Alimentos pobres em carboidratos (6) inibem células beta (7) e estimulam células alfa (8) a produzirem glucagon. 
x) A secreção de insulina por células beta (4) estimula a glicogênese, enquanto que a secreção de glucagon por células alfa (9) estimula a glicogenólise. 
e) Por estímulo da insulina (9), alimentos pobres em carboidratos induzem a liberação de glicose na corrente sanguínea pelo fígado (10). 
24) (Ufpb 2011) O glicogênio muscular desempenha papel chave na produção de energia durante a atividade física. Observa-se que jogadores de futebol que iniciam o jogo com concentração baixa de glicogênio muscular percorrem distâncias menores e são mais lentos, em campo, do que os demais jogadores. Para melhorar o desempenho e manter um rendimento satisfatório em campo, esses atletas devem receber uma dieta rica em: 
a) Lipídios 
X Carboidratos 
c) Gorduras 
d) Proteínas 
e) Vitaminas 
 25) (Udesc 2011) Pode-se definir nutrição como o conjunto de processos através dos quais um organismo incorpora as substâncias presentes nos alimentos. Os tipos e as quantidades de alimentos ingeridos por um indivíduo irão compor a sua dieta. Assinale a alternativa correta a respeito dos diferentes nutrientes presentes em uma dieta. 
a) Sais minerais são nutrientes orgânicos capazes de fornecer, aos organismos, elementos importantes como Fe, Ca e P. 
b) Os carboidratos são nutrientes orgânicos que fornecem os aminoácidos que irão constituir os tecidos biológicos. 
c) Em uma dieta equilibrada, as proteínas devem ser ingeridas em grande quantidade, uma vez que se constituem a principal fonte de energia para o Homem. 
d) Os lipídios são considerados nutrientes energéticos e devem ser consumidos com moderação, uma vez que, quando consumidos em excesso, podem se acumular nos tecidos e provocar doenças. 
e) As vitaminas são importantes para o bom funcionamento do corpo, sendo produzidas pelos organismos. 
26) Como acontece a formação da glicose a partir do lactato? 
O ciclo de Cori, ciclo dos Cori ou via glicose-lactato-glicose consiste na conversão da glicose em lactato, produzido em tecidos musculares durante um período de privação de oxigénio, seguida da conversão do lactato em glicose, no fígado.
Para obtenção de energia sob a forma de trifosfato de adenosina (ATP), a glicose é convertida a piruvato através da glicólise. Durante o metabolismo aeróbio normal, o piruvato é então oxidado pelo oxigénio molecular a CO2 e H2O.
Durante um curto período de intenso esforço físico, a distribuição de oxigénio aos tecidos musculares pode não ser suficiente para oxidar totalmente o piruvato. Nestes casos, a glicose é convertida a piruvato e depois a lactato, através da via da fermentação láctica, obtendo os músculos ATP, sem recorrer ao oxigénio.
Este lactato acumula-se no tecido muscular e difunde-se posteriormente para a corrente sanguínea. Quando o esforço físico termina, o lactato é convertido a glicose através da gliconeogénese, no fígado. O indivíduo continua a ter uma respiração acelerada por algum tempo: o O2 extra consumido neste período promove a fosforilação oxidativa no fígado e, consequentemente, uma produção elevada de ATP. O ATP é necessário para a gliconeogénese, formando-se então a glicose a partir do lactato, e esta glicose é transportada de volta aos músculos para armazenamento sob a forma de glicogénio.
27) Explique a formação da glicose a partir dos triglicerídeos. 
Os ácidos graxos livres movem-se através da membrana celular do adipócito e ligam-se à albumina no plasma, que os transportam aos tecidos, onde os ácidos graxos se difundem para as células e são oxidados para obtenção de energia. O cérebro e outros tecidos nervosos, eritrócitos e medula adrenal não utilizam ácidos graxos plasmáticos para obter energia. O glicerol é transportado até o fígado, onde é fosforilado e utilizado novamente.
Oxidação de ácidos graxos
Após ter sido capturado pela célula, o ácido graxo é convertido no derivado CoA pela acil CoA graxa sintetase (tioquinase) no citosol, formando a acil CoA graxa; Há a necessidade de ATP. Uma vez que a b-oxidação ocorre na matriz mitocondrial, o ácido graxo deve ser transportado através da MMI por um transportador específico denominado carnitina. O processo de transporte é denominado lançadeira da carnitina. Um grupo acil é transferido da coenzima A citosólica à carnitina pela carnitina aciltransferase I, formando acilcarnitina, tal enzima está localizada na superfície externa da MMI. O grupo acilcarnitina é transportado através da membrana à matriz, onde é transferido a outra molécula de coenzima A pela carnitina aciltransferase II, na superfície interna da MMI.
O ácido graxo (acil CoA graxa) deve ser transportado através da MMI por um transportador específico denominado carnitina - o processo de transporte é denominado lançadeira da carnitina. A b-oxidação compreende o catabolismo de ácidos graxos saturados, na qual fragmentos de dois carbonos são sucessivamente removidos da extremidade carboxila da acil CoA graxa, produzindo acetil CoA.
Portanto, a b-oxidação consiste em uma sequência de 4 reações que resultam no encurtamento da cadeia de ácidos graxos em cada 2 carbonos, as etapas incluem uma oxidação que produz FADH2, uma hidratação, uma segunda oxidação que produz NADH e uma clivagem tiolítica que libera uma molécula de acetil CoA, a última reação é irreversível.
As enzimas da b-oxidação:
Acil-CoA desidrogenase, Enoil-CoA hidratase, b-hidroxiacil-CoA desidrogenase, Acil-CoA aciltransferase (tiolase).
Produção de energia pela oxidação de ácidos graxos: 
A oxidação de uma molécula de palmitoil CoA
(16C) até CO2 e H2O gera:
8 acetil CoA (cada qual fornece 12 ATP pelo ciclo de Krebs)  96 ATP 7 NADH (cada qual fornece 3 ATP) 21 ATP 7 FADH2 (cada qual fornece 2 ATP) 14 ATP
Saldo final de ATP: 131 ATP, considerando que duas ligações de alta energia são quebradas devido a reação da tioquinase, a energia total é de 129 ATP.
28) Quais as enzimas que agem durante a glicogênese. Explique a reação de cada uma. 5. Como acontece a formação de uma nova molécula de glicogênio? 
O primeiro passo envolve a síntese de glicose-1-fosfato e UTP:
Glicose 1-fosfato + UTP + H2O → UDP-glicose + 2 Pi
Essa reação é catalisada pela UDP-glicose pirofosfatase. Essa reação seria reversível se não fosse pela rápida hidrólise exergônica (o que implica a necessidade de água) do pirofosfato a ortofosfato (catalisada pela pirofosfatase).
Na segunda reação, UDP-glicose é transferida ao grupo hidroxila da cadeia de glicogênio existente, formado uma ligação glicosídica α-1,4. Essa reação é catalisada pela glicogênio sintetase. Essa enzima só consegue promover essa adição se a cadeia contiver no mínimo quatro unidades. Assim, a proteína glicogenina é utilizada como uma "molécula primária". Ligações α-1,6 são criadas pela enzima glycogen branching
A enzima glicogênio sintetase é ativada pela fosfoproteína fosfatase A. Essa enzima é ativada pela insulina.
A glicogênese ocorre inteiramente no citosol e corresponde ao processo de síntese de glicogênio. Para tanto, são necessários um substrato (UDP-glicose), e as enzimas Glicogenina (responsável pela sintese do iniciador), a gliocogênio sintase (responsável pelo alongamento da cadeia) e uma enzima ramificadora (criará ramificações).
O primeiro passo envolve a síntese do iniciador (o 1° UDP-glicose): GLICOGENINA + o 1° UDP-Glicose que o glicogênio vai ter.
A formação da UDP glicose, que é o precursor do glicogênio, ocorreatravés da fosforilação da glicose (as custas de UTP) formando glicose-1-fosfato, unido-se a uma UTP, e quem faz este processo todo é a UDP glicose pirofosforilase. Essa reação é irreversível.
Glicose + UTP + UTP → UDP-glicose + Ppi + UDP.
Na segunda reação, a glicogênio sintase entra e ação alongando entre 8 e 11 resíduos a cadeia e após se afasta, interrompendo a glicogenese. Essa enzima só consegue promover essa adição se a cadeia contiver no mínimo quatro unidades (ligações 1-4). Assim, a proteína glicogenina é utilizada como uma "molécula primária".
Por fim, a enzima ramificadorass acelera a síntese e a degradação do glicogênio e cria extremidades livres com maior solubilidade (metabolização) e também cria novos sítios para alongação (sintase) e degradação (fosforilase). Ela transfere blocos de 5 à 8 resíduos, rompendo uma cadeia já formada, criando uma nova extremidade ligando o carbono1-6.
29) Qual a enzima responsável pelas ramificações da molécula de glicogênio? Como ela age? 
São as enzimas ramificadoras aceleram a síntese e a degradação do glicogênios e cria extremidades livres com mais solubilidade e também cria novos sítios para alongação e degradação fosforilase. 
Ela transfere blocos de 5 à 8 resíduos, rompendo uma cadeia já formada, criando uma nova extremidade ligando o carbono1-6.
Após a ação da glicogênio sintase, a enzima ramificadora (Glicosil 4→ 6 transferase) quebra a ligação α 1→ 4 e, em seguida, coloca a cadeia glicosídica em uma posição acima da estrutura do glicogênio e forma uma ligação α 1→ 6, ramificando a estrutura. Depois disso, a Glicogênio sintase continua aumentando a cadeia e esse processo ocorre várias vezes até que a estimulação da insulina termine.
30) Descreva as reações da glicogenólise e quais as enzimas responsáveis por cada reação. 
A glicogenólise consiste na conversão de glicogênio em glicose, realizada no fígado, geralmente entre as refeições. Este processo é estimulado quando os níveis de açúcar do sangue caem muito. Nesta situação, o hormônio glucagon é liberado pelo pâncreas para estimular o processo e reabastecer, assim, o estoque de glicose no sangue. Três reações são responsáveis por essa conversão. Na primeira delas, cada resíduo de glicose clivada a partir do glicogênio reage com o íon fosfato, para originar glicose-1-fosfato. Esta reação é catalisada pela enzima glicogênio fosforilase. Na segunda reação, catalisada pela enzima fosfoglicomutase, a glicose-1-fosfato é transformada em glicose-6-fosfato. Finalmente, na terceira reação, a glicose-6-fosfato é hidrolisada, originando a glicose.
31) Explique a regulação da glicogênese e da glicogenólise. 
Glicogênese insulina em resposta aos altos níveis de glicose
Glicogenolise Glucagon e estimulado quando os níveis de açúcar caem muito.
32) Qual a função da via das pentoses-fosfato? 
Permite a combustão total da glicose em uma série de reações independentes do ciclo de Krebs;
 
 Serve como fonte de pentoses para a síntese dos ácidos nucleicos;
 
Formar o NADPH extramitocondrial necessário para a síntese dos lipídeos
 
Converter hexoses em pentoses
  Degradação oxidativa de pentoses pela conversão a hexoses, que podem entrar para a via glicolítica.
 
As reações da via do fosfogluconato ou das pentoses fosfato, ocorre no citoplasma, de onde as enzimas foram extraídas e purificadas
33) Descreva as reações da fase oxidativa da via das pentoses-fosfato 
A fase oxidativa é a fase em que a glicose-6-fosfato sofre desidrogenação e descarboxilação para dar origem a um 6-fosfogliconato, catalisada pela enzima glicose-6-fosfato desidrogenase, uma enzima dependente de NADP+, e um segundo passo é catalisado pela 6-fosfogliconato desidrogenase, que também é dependente de NADP+, para formar NADPH e a cetopentose ribulose-5-fosfato
34) Descreva as reações da fase regenerativa da via das pentoses-fosfato. 
35) Quais as vias metabólicas que a glicose pode seguir, após ser convertida em glicose-6fosfato, dentro do citoplasma?

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