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Gestão Ambiental e Recursos Naturais - Módulo B Fase II – 2014 BERTÉ, Rodrigo. Gestão Socioambiental no Brasil Problemas de gestão ambiental geralmente extrapolam a área de atuação de muitos órgãos governamentais, sejam eles ambientais ou não. Isso tem levado historicamente a uma série de deficiências e contradições no conjunto das políticas públicas, que têm exercido forte influência sobre esta problemática. Nos indicadores de sensibilidade da vegetação, os limites de tolerância desta, as alterações ou a interferências desordenadas nas características de seu meio físico são indicados por certas condições: 1. - mudança no padrão fenológico; 2. - taxa de fotossíntese; 3. - produtividade; 4. - estratégia reprodutiva; 5. - aumento da suscetibilidade a doenças; 6. - perdas de estratos; 7. - mudança completa na fisionomia; 8. - mudança na cobertura. A Política Nacional do Meio Ambiente ganhou mais força quando a Constituição Federal de 1988 introduziu um capítulo especifico para tratar do meio ambiente que é: A base que se deve considerar para o surgimento do conceito de meio ambiente é o meio na qual estão inseridos os seres vivos, por exemplo: as florestas, os animais, as bactérias, os fungos, as algas, entre outros. É fundamental constatar as consequências ambientais da utilização dos recursos do planeta pelos seres humanos, via atividades produtivas, que é: A relação entre comunidade biológica e o homem como organismo vivo pode ser definida como a esfera da vida. Onde houver vida, há a biosfera; onde há a biosfera, existe uma integração entre todos os seres que a compõem. Diversas mudanças aconteceram mundialmente em relação à preservação do meio ambiente e dos recursos naturais. Desta forma, novas legislações, desenvolvimento de sistemas de gestão mais eficazes, certificações e preocupação com o meio ambiente, tornaram-se realidade: Os recursos naturais em sentido amplo são bens procedentes da natureza não transformada pelo homem, entre os quais se incluem o ar, a água, a paisagem e a vida selvagem, e que são capazes de satisfazer as necessidades humanas. Segundo Houaiss, Villar e Franco (2001), natureza diz respeito ao conjunto de elementos do mundo natural, como mares, montanhas, árvores e animais. Nessa concepção há um distanciamento entre homem e natureza. Com base nessa afirmação, fica o seguinte questionamento: É possível essa situação? Não é possível. Já partindo do princípio de que o homem integra o meio, o que corresponde a uma nova ordem, essa visão insere a natureza, o homem no meio social e a utilização dos recursos naturais em um mesmo patamar. Diante da complexidade em definirmos meio ambiente, existe a opção em considerar as "relações existentes entre o comportamento dos elementos da natureza (físicos, químicos e biológicos) com o homem (como núcleo familiar) e sociedade (estrutura política social e econômica)" (Hardt; Lopes, 1990). De acordo com Capra (1982) existem duas características que são peculiares ao meio: 1. Na natureza intrinsecamente dinâmica, as relações não são estáticas, rígidas, mas flexíveis e em permanente transformação. 2. As relações simbióticas são mutuamente vantajosas para os parceiros associados, ou seja, animais e plantas desenvolvem-se em uma relação de competição e mútua dependência. Isso explica o fato de, muitas vezes, começarem a aparecer sinais de descontrole se o sistema sofrer perturbações. Nos últimos anos, os municípios brasileiros vêm assumindo um papel cada vez mais efetivo na gestão das políticas públicas, dentre elas a política ambiental. Desde 1981, a Política Nacional de Meio Ambiente (Lei 6.938/81) define o papel do poder local dentro do Sistema Nacional do Meio Ambiente. A Constituição Federal de 1988, por sua vez, transformou o município em ente autônomo da federação e lhe facultou o poder de legislar suplementarmente sobre a política ambiental, em especial sobre questões de interesse local, como a Agenda 21, que é: A Agenda 21 é o plano de ação da Organização das Nações Unidas para o início do século XXI. Em 1992, os países-membros presentes no Rio de Janeiro comprometeram-se em pautar suas políticas econômicas, sociais e ambientais com base no desenvolvimento sustentável, segundo o qual se procura atender ás necessidades das gerações presentes sem comprometer as possibilidades de as gerações futuras também verem atendidas as suas. Embora existam mecanismos de gerenciamento adotados pelas empresas, tais como a gestão integrada, a busca da excelência, o relacionamento com clientes e fornecedores. Portanto, a gestão ambiental não pode ser desvinculada do conceito de sustentabilidade e consequentemente, da Ecoeficiência, que tem as seguintes características: 1. A diminuição do consumo de materiais e de energia nos processos de produção de bens e de serviços; 2. Diminuição da disseminação de matérias tóxicas. 3. O aumento das atividades de reciclagem dos vários tipos de materiais descartados. 4. A maximização do aproveitamento sustentável dos recursos disponibilizados pela natureza; o aumento do tempo de uso dos produtos; a incorporação do fator valor aos bens e serviços. Reserva extrativista é a reforma agrária dos seringueiros. É o reconhecimento das áreas de floresta, ocupadas tradicionalmente por seringueiros e outros extrativistas, como áreas de domínio da união, com usufruto exclusivo dos seringueiros organizados em cooperativas e associações. As reservas extrativistas não serão áreas inviáveis economicamente: garantida a floresta, os seringueiros organizados aumentarão a produtividade, introduzindo inovações tecnológicas adequadas. Além disso, darão continuidade à criação de escolas, postos de saúde e cooperativas geridas por seringueiros. Com base nessas informações, pode-se afirmar que a reserva extrativista não é só a reforma agrária dos seringueiros, mas também uma forma de preservar a natureza, e: É também uma forma de preservação da natureza pelos aspectos que dependem dela, e também como alternativa econômica para Amazônia. O desenvolvimento sustentável tem sido foco de todos os níveis de decisão: governos, empresas e coletividades, mas ainda torna-se de extrema importância conjugar ambiente e homem. Os técnicos ambientalistas dos órgãos públicos convivem com uma série de dificuldades (obstáculos de toda ordem) para agir no cumprimento da legislação ambiental, em resumo: 1. - Falta crônica de condições de trabalho (meios materiais, equipe técnica adequada, recursos financeiros, instalações, acesso às informações técnicas, apoio da chefia etc.). 2. - Ausência pura e simples de vontade política dos governantes para tornar esses órgãos presentes e atuantes na sociedade. O Sisnama é constituído pelos órgãos e entidades da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, bem como pelas fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e pela melhoria da qualidade ambiental, esses órgãos são: 1. O órgão superior – o Conselho de Governo. 2. O órgão consultivo e deliberativo – o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). 3. O órgão central – o Ministério do Meio Ambiente (MMA). 4. Órgãos executores e órgãos seccionais. Se partirmos do princípio de que o homem integra o meio - o que corresponde a uma nova ordem - a visão do biocentrismo, na qual o ser humano e a natureza estão no mesmo nível de interações e de modificações - que a natureza, o homem no meio social e a utilização dos recursos naturais estão em um mesmo patamar.Desta forma, os fatores que interferem e complicam um processo de Gestão Ambiental são: 1. A dificuldade das pessoas para visualizar as causas e consequências relacionadas com a ação humana no meio ambiente. 2. A crença de que os recursos naturais são finitos. 3. A sensação de impotência frente às questões ambientais. Infelizmente nosso planeta é afetado por vários problemas ambientais, muitos deles provocados por diversas ações humanas. Estes problemas afetam a fauna, flora, solo, águas, ar e etc. Os sentidos atribuídos à expressão Problema Ambiental em alto-mar são: 1. Dificuldades: o problema da fiscalização em alto-mar; 2. Carências: o problema da falta de embarcações para fiscalizar em alto- mar; 3. Tarefas práticas: o problema da criação de uma unidade de conservação. O desenrolar da preocupação ambiental, juntamente com a intensificação das problemáticas a ela atreladas, implica modificações no posicionamento das empresas, rumo à incorporação e gestão da dimensão ambiental em seus negócios (Hoffman, 1999), uma vez que as empresas, historicamente consideradas principais responsáveis pela degradação ambiental, necessitam se transformar em agentes de alteração desse quadro (Stead e Stead, 1996). A diferença entre problema ambiental e conflito ambiental pode ser explicada da seguinte forma: Muitos conflitos ambientais envolvem um problema ambiental, mas nem todo problema ambiental envolve um conflito. Um conflito ocorre quando atores sociais tomam consciência de um dano ou risco ao meio ambiente e, assim, mobilizam-se e agem no sentido de interromper ou eliminar o problema ambiental. Existem algumas alternativas metodológicas que buscam a integração entre as diversas disciplinas para a análise e debate das questões ambientais. Estas tentativas caracterizam-se como verdadeiras apostas metodológicas no campo científico. O papel que desempenha a interdisciplinaridade na Gestão Ambiental pode ser descrito da seguinte forma: Abordar a interdisciplinaridade na Gestão Ambiental é fator de tomada de consciência, já que se trata de uma atividade administrativa, que agrega, necessariamente, vários conhecimentos, por meio da contribuição de profissionais de outras esferas que não a da administração. Por sua vez, implica abordar as conexões que se estabelecem em diversas áreas, da tecnologia, das ciências, bem como parâmetros advindos da legislação ambiental. As Zonas de Proteção Ambiental foram concebidas no âmbito do planejamento territorial e urbano, antes da instituição das Unidades de Conservação da Natureza (Lei 9.985/2000 – Lei do SNUC), como um instrumento normativo de orientação do uso e ocupação do solo urbano em áreas ambientalmente frágeis ou aquelas de especial interesse ambiental da municipalidade. Os agentes de influência que se destacam no processo de equilíbrio biogeocenótico (ecossistema) são: 1. As diferenças entre biomas. 2. A influência das flutuações da população. 3. A influência dos consumidores sobre a produção primária. 4. As diferenças entre a ação dos consumidores homeotérmicos e a dos pecilotérmicos. Antigamente as pessoas não se importavam com o consumo excessivo de água, nem com o modo como os produtos eram feitos, muito menos com o efeito da poluição no meio ambiente. Mas, hoje em dia, isso felizmente mudou, e pequenas ações, como separar o lixo para reciclagem e reaproveitar a água da chuva, mostram como o ser humano tem-se preocupado mais com a natureza. As bases que estão estruturadas o que se denominou de ética multidimensional são: 1. Visão sistêmica do meio ambiente; 2. Redirecionamento dos focos econômico, social e político, privilegiando o desenvolvimento sustentável; 3. Novos conceitos científicos; 4. Observação e respeito às inter-relações e interdependências; 5. Menor consumo de recursos naturais; 6. Desenvolvimento de tecnologias adaptadas aos ecossistemas e regiões específicas; 7. Implantação de gestão ambiental participativa e educação ambiental. Existem várias formas de poluição que atualmente ameaçam o planeta terra e a nossa qualidade de vida. Globalmente, mais de dois milhões de pessoas morrem a cada ano de doenças relacionadas com a água. Um dos graves problemas a ser solucionado é o das águas residuais, ou seja: Os esgotos, tanto de origem doméstica como industrial, são, em sua quase totalidade, lançados nas águas dos rios. Grande parte dos municípios e indústrias do país não apresenta solução para esse problema, pois “estações de tratamento de águas residuais” em perfeito funcionamento, devidamente adequadas, não são frequentes; são, por assim dizer, quase utópicas. Enquanto isso, os rios estão sendo mortos (afetados em seu equilíbrio natural) e, com eles, a vida que lhes é própria, com todas suas interligações. Não resta dúvida —e a evidência científica assim o indica— de que a escala crescente e acumulativa das atividades humanas ocasionou um impacto ambiental de caráter mundial (“males públicos globais”) que não se refletem nos mercados mas afetam interesses comuns globais que escapam às perspectivas nacionais. Os indicadores de sensibilidade climática originados pelos danos causados pelo homem podem ser agrupados: Pela sensibilidade aos componentes físicos e sensibilidade em relação à constituição da atmosfera. Como sabemos, o aquecimento global sempre existiu e é super importante, pois sem ele a Terra seria uma bola de gelo. Hoje em dia, sabemos também que o aquecimento global está se agravando, atingindo um grau de aquecimento prejudicial ao planeta. Com relação à análise da sensibilidade de águas interiores, os indicadores dos danos resultantes dos usos antrópicos são: 1. Poluição por salinidade; 2. Poluição tóxica; 3. Poluição orgânica; 4. Poluição por sólidos dissolvidos ou em suspensão. A globalização econômica está produzindo inúmeros efeitos na sustentabilidade ambiental. As interações são tantas e tão complexas que seria demasiado simplista afirmar que se trata de âmbitos contrapostos. Quando se fala em “tamanho de distribuição espacial da população; probabilidade de desastres naturais; número de espécies; estruturas de cadeias alimentares/nível trófico; tempo de existência”, estamos falando de: Indicadores de sensibilidade da fauna. Os impactos ambientais da reestruturação produtiva e tecnológica podem ser diretos ou indiretos. Para compreendê-los é necessário levar em conta que as consequências ambientais da globalização diferem das econômicas, em tempo e espaço. O que ocasiona o impacto ambiental é: Choques de interesses diretos ou indiretos envolvendo o homem e a natureza. Os efeitos tradicionais das atividades primárias, em particular as mudanças no uso do solo, estão se concentrando agora sobre zonas mais frágeis, de tamanho mais reduzido e de maior significação ecológica, já que se trata de ecossistemas críticos para conservar a diversidade biológica nacional, regional ou mundial. Os bioindicadores representam uma ferramenta muito útil nos processos de avaliação ambiental atuam da seguinte forma: Os bioindicadores atuam frente às alterações do meio em que estão inseridos com a modificação de suas atividades vitais normais e/ou de sua composição química e possibilitam tirar conclusões a respeito das condições ambientais. Atualmente o mundo voltou o seu olhar para as questões ambientais, contundo a falta de ferramentas para estipular a qualidade ambiental ainda torna relatórios e pareceres incompletos ou falhos. Para solucionar problemas como estes, os bioindicadores são utilizadoscomo formas para avaliar a qualidade ambiental ou o tamanho do impacto que o meio ambiente vem sofrendo. Em função de suas características, por serem indicativos biológicos, os bioindicadores conseguem: Provar o impacto da poluição sobre um ecossistema; fornecer informações sobre as causas de efeitos observados no ecossistema; demonstrar a distribuição espacial e temporal do impacto; fornecer dados sobre um potencial risco para a flora, a fauna e a população humana. Avaliação de Impacto Ambiental (AIA); Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impactos Ambientais (Rima) são procedimentos regulamentares inseridos no: Processo de estudo de impacto ambiental. Quando se fala em “distribuição, densidade e dinâmica populacional, mapa de localização das aglomerações urbanas e rurais, taxa de crescimento demográfico; aspectos de uso e ocupação do solo e estrutura fundiária (zoneamento); quadro referencial do nível de vida; dados sobre a estrutura produtiva e de serviços; organização social da área de influência”, estamos falando de: Caracterização do meio antrópico. De acordo com a Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) nº 01/86 e a Resolução do Conselho Estadual do Meio Ambiente (CONSEMA) n° 03/08, para qualquer obra ou atividade capaz de causar modificação no meio ambiente deve ser produzido um Estudo de Impacto Ambiental (EIA). No artigo 11 da resolução são definidos critérios éticos e de publicação do relatório do (RIMA). Esse documento deverá registrar: Esse relatório deverá registrar de forma ética os preceitos indicados do RIMA que são: espelhar os levantamentos e análises feitos em relação à área de instalação de um determinado projeto, sua viabilidade e as correções necessárias, bem como as condições ambientais atuais e as futuras, oriundas da instalação de tal projeto, o que poderia significar a recomendação ou não de sua instalação. Um dos fundamentos do Estado brasileiro é a livre iniciativa, isto é, o direito a todos de perseguir uma atividade econômica, de empreender, a fim de assegurar a todos a possibilidade de uma existência digna. Este mesmo Estado também reconhece que a dignidade humana é servida pela existência a um meio ambiente equilibrado. A instalação de qualquer empreendimento ou atividade que possa poluir ou degradar o meio ambiente é uma: É uma obrigação legal que deve anteceder no licenciamento ambiental O modelo atual de desenvolvimento econômico transforma espaços naturais e interfere no meio ambiente, podendo apresentar resultados catastróficos tanto nos ecossistemas quanto na qualidade de vida humana. Portanto, um modelo produtivo que concilie desenvolvimento econômico e proteção ambiental, há muito tempo, tornou-se imperativo. Desta forma estudamos sobre: a. Riscos geológicos = A geologia serve de suporte para importantes estudos como: classificação de riscos ambientais; reconhecimento de riscos e perigos humanos; prevenção de acidentes e riscos. b. Planejamento e ordenação territorial = Intervenção da geologia no ordenamento territorial; zoneamento ambiental; ocupação territorial do ambiente. c. Avaliação de impactos ambientais = Métodos de avaliação de impactos ambientais; diagnósticos e prognósticos ambientais; relatórios de impactos sobre o meio ambiente; estudos de impacto ambiental. d. Determinação de riscos de contaminação de águas subterrâneas = Riscos de contaminação; comportamento dos contaminantes em superfície; classificação de atividades contaminantes. O rápido crescimento da população mundial levou à necessidade de grandes incrementos da produção agropecuária e mineraria, os quais vêm sendo obtidos através da aplicação intensiva de novas tecnologias e pela conquista de novas fronteiras. Contudo, tem-se observado efeitos negativos, principalmente com a degradação dos ecossistemas, até então estáveis e harmônicos. São as características das áreas definidas legalmente como degradadas: Deposições antigas; sítios contaminados; aterros de resíduos; áreas suspeitas de contaminação. O controle dos impactos ambientais causados pelas indústrias, frente às atuais exigências da legislação ambiental, tem forçado uma mudança de atitude por parte dos empresários, no sentido de controlar a poluição, apesar das carências muitas vezes percebidas, na infraestrutura ligada à industrialização, como o alto consumo energético e de água. As seguintes etapas: avaliação inicial, investigações técnicas preliminares, investigações técnicas e analíticas principais, avaliação final da localização correspondem: À avaliação de periculosidade. Algumas atividades geram resíduos sólidos, de diferentes características e quantidades, que precisam ser gerenciados adequadamente. A Lei n.o 12.305/2010 institui a Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PRGS). A responsabilidade da elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) é do: Do gerador de resíduos dos serviços públicos de saneamento, de resíduos industriais, de resíduos de serviços de saúde, de resíduos da construção civil, estabelecimentos comerciais que gerem resíduos perigosos. Mesmo não sendo totalmente satisfatórias, existem iniciativas de gerenciamento e tratamento de resíduos na busca pela redução dos impactos ambientais causados por solos contaminados. Os processos de tratamento de resíduos são: 1. Saneamento de solos contaminados; 2. Desumidificação; 3. Recuperação de solventes; 4. Pirólise; 5. Compostagem e 6. Incineração. Tendo em vista a problematização de aspectos relativos aos escopos econômico, social, ambiental, emergem necessidades de mudança, incluindo a paradigmática, que poderia ser viabilizada através do Desenvolvimento Sustentável, que é trabalhado teoricamente em diversas áreas do conhecimento, de forma isolada. Na implantação de um Sistema de Gestão Ambiental é necessário: Manual da qualidade e meio ambiente; procedimentos; instruções de trabalho; registros. O objetivo da rotulagem ambiental no processo de desenvolvimento sustentável é: Comunicar ao consumidor um aspecto diferencial do produto. Na conjuntura de práticas e ideologias, a política ambiental no Brasil tem se mantido sobre dois pilares: Monitorar, fiscalizar e multar os empreendimentos econômicos que violem a legislação ambiental; impulsionar modificações nos padrões tecnológicos, bem como motivar a sociedade para assumir atividades sustentáveis. Os rótulos ambientais consistem em uma nova ferramenta de mercado, utilizada para alcançar diversos objetivos: Proteger o ambiente, encorajar a inovação ambientalmente saudável na indústria, desenvolver a consciência ambiental dos consumidores. O selo ABNT – Qualidade Ambiental representa um exemplo de rotulagem ambiental de um produto certificado desde a matéria-prima, produção, utilização até o descarte final. Pelo tanto pode-se afirmar que a natureza da rotulagem ambiental é: A natureza da rotulagem é voluntária. A importância dos rótulos ambientais foi consagrada e debatida na: Agenda 21; Rio 92. A gestão ambiental passou por uma profunda modificação: a percepção da inter-relação entre ambiente e sociedade, ou seja, a conservação passou a significar não só a criação de parques e reservas, implicando também um aspecto novo: o crescimento da importância da questão social urbana. Ninguém mais pode fazer do meio ambiente ou da gestão ambiental apenas um uso ou fim, mas deve traduzir-se no binômio gestão socioambiental. Com base nessas informações, as ações que envolvam os movimentossociais e o uso da tecnologia no desenvolvimento sustentável: 1. Aos movimentos sociais cabe o compromisso de combater a pobreza e promover o desenvolvimento socialmente justo e ecologicamente equilibrado, é praticar a justiça ambiental. 2. Os pesquisadores, através dos centros de pesquisa e das universidades, devem produzir o conhecimento e as tecnologias que o desenvolvimento sustentável requer, e desse modo, formar quadros técnicos. Prof. Esp. Emerson Seixas
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